Singularidade
Cada um de nós leva em si a singularidade de ser único em cada momento, e eterno em cada sentimento. Pois viver ou ter vivido, é poder chegar no fim da vida sorrindo como quem acaba de nascer.
Um caminho muito seguro para o amor começa em se perceber como uma singularidade dentre milhões de pessoas, levando em consideração apenas questões que dizem respeito ao que você realmente procura e que portanto não será a inveja do outro pelo que possui que comprovará sua felicidade, mas sim a total satisfação compartilhada por duas pessoas que na verdade é a única coisa que interessou desde o começo: você e ele(a).
Hoje então, digo adeus aos sonhos de solidão. Aos dias de singularidade as palavras tortas ditas em vão.
Vivo subitamente no paradoxo que são estes labios. E deixe-me viver.Sim deixe-me viver.
A mulher desempenha um papel impar. A singularidade de ser mulher, mãe, companheira e amiga traz o estigma do ser humano que sofreu e, ainda sofre, o paradigma da submissão e da discriminação. Vítima da imposição “modelista” e “não verdadeira” da real essência do potencial feminino e de suas habilidades e competências, que são e estão inerentes tanto no homem como na mulher.
A evolução prestigia a multiplicidade sobre a singularidade, pois, o todo costuma ser maior que a soma das suas partes.
As diferenças valorizam a singularidade entre as pessoas onde não há espaço para falhas e defeitos pois afinal, não somos perfeitos. Queremos encontrar afinidades nas incompatibilidades impostas pela sociedade que me torna tão diferente de você e mesmo assim somos unidos.
Quem anda de cabeça baixa, não vê o brilho do sol...
A singularidade da lua...
Não vê a elegância da natureza, depois de um dia de chuva.
A estripulia da criança desembaraçada, almejando um sorvete caramelado.
O voo alto do pássaro desesperado, em busca do sonho desigualado.
Quem anda de cabeça baixa, não vê a desenvoltura das folhas numa árvore cossecante.
Não sente a fulminante dor de um olhar flutuante... e desvia o gazeio da andorinha.
Quem anda de cabeça baixa, não sente o deslocamento do vento e o áspero passar do tempo...
“Apenas”
Amar...
...como se isto fosse inocentemente uma singularidade, uma divida com os sentimentos, garboso encontro da flor com o espinheiro.
Beijar...
...como se isto fosse singelo, não ardoroso, outras vezes vergonhoso, exatamente isto, o desejo declamado, indeciso, fogo sempre vivo.
Chorar...
...como se isto fosse plausível, honestamente a lágrima caída é um desperdício, é a poesia lírica de um suplício.
Desejar...
...como se isto fosse satisfatório, chamar sem vozes, árduo esculpir de pedras maciças, viajar sozinho, abraçar um retrato longínquo.
Esquecer...
...como se isto fosse melodioso, sangue insistente, dores freqüentes, impenitente, um segredo desbriado, alegria deixada de lado; amor diferente.
Toda essas babozeiras humanas, vêm simultaneamente à singularidade vir sendo chamada de amor próprio, quando é egoísmo e narcisismo marchetado.
Quero toda a singularidade de um amor bonito, não precisa ser de cinema não. Basta sua mão na minha, os programas de sempre, os mesmos filmes da tv, o olho no olho e um abraço apertado. Queria alguns minutos, palavras bonitas e você ao meu lado ouvindo o coração bater acelerado, nossos corpos à menor distância possível, lado a lado. E não precisar dizer mais nada, basta chegar sem avisar, me pegar de surpresa e dizer o de sempre, já estarei satisfeita.
Cada pessoa é única. É justamente essa singularidade que diferencia cada um de nós. E, ao mesmo tempo, conecta todos. Incrível a diversidade humana, as ideias e os pensamentos de cada mente. A pluralidade do ser humano pode gerar riquezas inestimáveis. Para isso, respeito com o outro.
Estratégia são escolhas destinadas a afirmar e fortalecer a nossa singularidade, a mobilizar-nos e a motivar-nos para a nossa transformação e desenvolvimento.
É a singularidade que nos torna especiais, cada qual com sua maneira de ser, viver e amar. As particularidades, excentricidades, somos todos semelhantes, mas não iguais. Nossas experiências vem de acordo com aquilo que precisamos aprender e ensinar. Encontramos exatamente aqueles que precisamos, atraímos o que desejamos e o que nos é útil de alguma forma, naquele dado momento.
Como posso eu não te amar?
Com sua singularidade e esse teu modo de me fazer sorrir?
Como posso eu não te amar?
Se mesmo com toda sua marra e conhecimento eu me vejo dentro dos teus olhos
Poderei eu um dia te ter nos meus braços?
A razão diz que não!
A lógica julga incoerente
A ética argumenta que talvez
Mas o amor diz que ele pode tudo.
Ó tempo... porque fazes isso comigo?
Porque me deixas entregues ao destino
Não me pode responder uma simples pergunta?
Ou o único caminho para o conhecimento é a dor?