Singular
Todas as outras pessoas enxergam o mundo de uma forma singular, baseado também em suas experiências de vida boas ou ruins, que podem ser transformadas em forças ou fraquezas. Por isso do grande poder da diversidade. Aprendemos com a visão do outro e ensinamos sobre a nossa. (Livro "Mentalidade Empreendedora")
Por vez com certeza conheci o amor, experimentei o amor, amor é sentimento singular, incomum, inexplicável, só quem sente sabe, entendi, é sentimento puro que acontece sem nem percebermos aí descobrimos que os anteriores não eram de fato amor. Sentimento nobre que aperta, assola o peito que parece simplesmente não caber ali. Porém nem sempre ficamos com esse amor que durante tanto tempo almejávamos encontrar, alcançar, pior do que não encontrar o AMOR DA NOSSA VIDA é não poder tê-lo. Porém desejo que algum dia cada um encontre esse amor, pois é um sentimento belo e incomparável.
Minha teoria: a pessoa que fala sempre em primeira pessoa do singular pretende se destacar perante a terceira pessoa do plural, mas daí cai no ridículo e logo vira assunto entre todas as segundas pessoas do plural. Invariavelmente.
O azul desse olhar
É só um mero detalhe singular
que eu pude perceber ao te ver
Algumas qualidades eu posso descrever
Inteligente, engraçado, boa pinta e esforçado
É todo alto astral, alegre, e sem igual
Brincalhão até falando sério, um baralho cheio de mistérios
A sua beleza exterior, é só um pontinho comparada ao seu interior
tem alguns defeitos, assim como qualquer um
E esse teu sorriso colgate, contagia mais de um.
Aurora
Aurora singular refugia-se na mata sombria
Em meio a flores mortas, apenas nela a luz cintila
O sol relutante neste lugar negou-se renascer
Sabia que era meu dever aparecer
Que mal tem fugir da escuridão?
Verdade profunda ali habitava
Coração em meu peito gritava
Porém era meu o dever de aparecer
Oh, Aurora, fique aí!
Me dê mais uma chance
E te alcançarei
Se nesta mata ainda há vida
Ressurgirá comigo em teu canto
Lamentável quando se aliena no discurso do outro, ficando então afastado de sua singular essência humana como tal.
Eu elogio e admiro a arte de cada um, eu elogio pessoas de uma forma singular, e isso confunde muitas mentes... descanse por favor, eu não entro na vida de ninguém com intenções, conheça-me primeiro antes de criar expectativas.
O Reino de Deus é singular, isto é, um mesmo Reino composto
por pobres, ricos, negros, brancos, homens e mulheres, todos
governados pelo mesmo Deus.
uma rosa para uma flor
tal beleza é singular
num momento espetacular,
num sonho será,
realmente uma ilusão que me apaixonei,
de fato ardo pensamento,
tardio amor que espero somente a morte
num lindo bailado de fúria e gloria,
seria tudo ponto final.
mas... sois imagem no paraíso,
ou um demônio assombra meus pesadelos,
então divulgo sentimentos pois que desejo,
entre dia e a noite nos braços da solidão,
te vejo no clamor do destino sou sem amor,
pura virtude que desconheço,
sonso teor do vazio o ainda o tenho,
fulgor desprendido amor eterno...
compaixão de momento...
fruto de reguei com tanto amor...
o deserto avançou nas vozes vazias
que tanto desejei...
por assim o querer desvendou o Armagedom,
purpura em meros momentos que lhe quis amar.
sob o som do devaneio se delicia num instante
num repente a sinto e no outro a desejo....
cala me em silencio no algoz displicente,
atenho por um instante, nunca será o bastante
pois então é isso o fim do prologo de uma paixão paranoica
viver por viver até a morte os separe...
os diga o que seria perfeito num amor que tão somente amar...
no desespero a morte seria uma desculpa para deixar de ti amar...
Quis viajar de corpo inteiro
Conhecer cada segundo
Do que é ser no singular
Olhos atentos nas esquinas
E as feridas desse mundo
Me ensinaram a rezar
Lua.
Oh! Lua reluzente de brilho singular linda cheia como não há!...
Bela e formosa convidativa ao amor para os amantes da noite com o seu brilho de luar...
Junto das estrelas nesse seu céu azul anil imponente, majestosa e impossível não amar...
A noite com o seu brilho sempre a olhar as nuvens vigiarem a beleza ímpar igual não há...
Sempre majestosa seja minguante, nova ou cheia sempre crescente lá está...
Lua feiticeira escarlate traz a noite a festejar...
Licia Madeira
Eu sempre achei ela linda, com seu jeitinho de morena brejeira, de uma beleza singular. Mas vive às voltas com suas máscaras de argila e pepino. Aí eu paro e penso, para que mexer numa obra perfeita que Deus criou? E olha que ele caprichou quando te desenhou.
SONETO SINGULAR
Não te amo desalinhado como se é o cerrado
tal folhas emurchecidas libertas na sequidão
te amo como o árido clama água, na exaustão
sequiosamente, entre o limite e o estar saciado
O meu amor por ti, está além de ser paixão
dentro de si, é a força do entardecer rubrado
do sertão, se pondo no horizonte enamorado
dando aroma a memória, e fogo na imaginação
Te amo como o vento pelo torto galhado
livre assovia nas forquilhas uma canção
te amo por te amar, pois é de meu agrado
Se não fosse assim, não teria outra forma não
pois, pra te faço este sulcado soneto versado
tão para ti, se tocá-lo, sentirás a vazão da emoção
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Junho de 2016
Cerrado goiano
Eu não sei como é que eu fui me apaixonar
Por uma pessoa assim tão singular
Que nunca somou em nada e todo mundo me avisava
FLOR DO PAJEÚ
Pelo aroma que dela é singular,
Seu olor a aparta das demais;
Não se acham na flora tons iguais
Ao cenário que orna o seu pomar.
Quando a seca voraz lhe intimida
E o porvir lhe parece duvidoso,
Vem na aurora orvalho dadivoso,
Recompor os pedaços de sua vida.
O seu cheiro veloz se irradia,
Suscitando no bardo poesia;
E ele fica de estro, inebriado.
Se algum dia perece a bela flor,
Nas narinas lhe sopra o criador,
Pra que o vate viande inspirado.
Se o amor é um verbo comece conjugando na primeira pessoa do singular, e depois acrescente o meu nome.
Minas Gerais e um tesouro singular de valor incalculável guardado no coração de todos os filhos, desta pátria amada mineira.
A ESPERANÇA É A ÚLTIMA QUE CORRE!
Vesti meu terno de domingo singular;
Botei perfume de alfazema pra agradar;
Corei meu rosto de cobiça de encontrá-la;
Saí de casa com meu passo de esperança;
Cheguei bem cedo na pracinha sem tardança;
Sentei num banco do jardim para esperá-la;
"Tem que ser hoje! Vou dar fim ao meu anseio!"
Colhi três ramos de determinada flor;
Lembrei palavras pra dizer com muito amor;
Provi meu peito do frescor daquele instante;
Cantei poemas e canções por distração;
Contei estrelas no horizonte em oração;
Sorri pra lua, com prazer no meu semblante.
"É só esperar pra ser feliz! Verá! Verá!"
Traguei fumaça de cigarro como um louco;
Senti pontadas de suspeita pouco a pouco;
Cruzei as mãos, adivinhando a má verdade;
Baixei meus olhos carregados de certeza;
Desfiz meu peito com soluços de tristeza;
Deixei cair três ramos murchos de saudade.
"Ela não veio! Santo Deus. . . ela não veio!"
Sequei meu rosto amolecido pelo pejo;
Ergui meu vulto fatigado de desejo;
Rumei meus passos no retorno à solidão;
Despi meu corpo umedecido da garoa;
Deitei meus sonhos num colchão largado à toa;
Dormi com a dor do desengano, da ilusão.
"Ela virá! Sei que amanhã ela virá!. . ."
Só escrevo quando estou perdido.
Naprocura do furo.
Próximo da borda para ser puxado pela singularidade.