Singular
Tenho a mulher mais linda, incrível e extraordinária do mundo como namorada. Ela é de fato singular pelo que é. Se olhar para sua incrível beleza, a singularidade dela é visível por se tratar da mulher mais linda que poderia existir, indo além de todos os padrões. Mas é que, na real, eu queria ser um espelho para que ela pudesse ver o reflexo da majestosa beleza que ela é.
Julgo possuir a combinação mais singular de qualidades perfeitamente adequadas para me tornar, eminentemente, uma descobridora das realidades ocultas da natureza.
O próprio Filho se humilhou diante do Pai para chegar ao Trono da Sua graça de modo singular e obediente.
O adultério é o verdadeiro, puro, singular sentimento de amor do ser humano frente à ganância, mesquinharia do capitalismo.
Primeiro: EU sou humano; sofro, erro, rio, acerto! Segundo: Eu sou eu; e como SINGULAR, tenho uma personalidade PRÓPRIA.
Estágio:
Substantivo masculino singular.
É aquele período depressivo e inevitável que assemelha-se a TPM.
Se fosse pra ser normal/igual, eu nem teria nascido. Sou uma galáxia improvável, estranha, singular.
Deus é singular, autêntico e alegria ao mesmo tempo, porém o público é que está assustado demais para sorrir.
A democracia da Praia
Rio de Janeiro como sempre singular e com suas praias também singulares. Caminhar em nossas “Praiaslândias” nem tão democráticas é quase uma aventura popular, ou melhor cultura popular, e deve ser por isso que garantimos mais de 90% de lotação em quase todos os Hotéis neste Reveillon.
Começando pelo Leme, encontramos a “Familialândia”, área charmosa e só para famílias locais. Seguindo por Copacabana em direção a Ipanema é uma “Misturalândia” que só, desde “Negritudelândia”, passando por “Putalândia” e terminando em “Vovôlândia”. Mas, apesar de “Misturalândia” – Copacabana tem tradição e uma beleza que só a princesinha do mar, seu calçadão e quem sabe Drummond ali sentado pode traduzir em poesia.
Continuando a caminhada, o que é o Arpoador?? Um território e visual abençoado por Deus e invadido pela “Farofolândia” - famílias de todos os bares populares e nem tanto, levam seus alimentos mais do que perecíveis para saborear nos arredores do metro quadrado mais caro da cidade. Colorimos nossa caminhada por Ipanema chegando na “Gaylândia”, epidemia materializada nos corpos mais definidos do planeta, muito pedigree, estilo, idiomas, raças e mais de 1% do PIB gasto em estética! Saindo da área colorida, encontramos a maresia e entramos na “Maconholândia”; posto 9 lotado até o Coqueirão de “bichos grilos” e estilos mais que “sangue bom” que curtem o momento e mais nada. Agora, nossa caminhada é invadida atleticamente pela “Futebolândia”, “Futevoleilândia”, “Frescobolândia”, “Voleilândia”, “Corridolândia” até chegar na “Pirralholândia” juvenil que vai até o Country Clube, ou melhor a “Playboylândia” da Zona Sul, onde um gordinho brando e feliz jamais pode pensar em ir!
Atravessamos o canal, ou a “Cocôlândia” e chegamos ao Leblon para Manoel Carlos nenhum botar defeito! Encontramos a “Bohemialândia” dos coroas mais sarados, queimados e atléticos bem sucedidos ou não da Zona Sul e perfumamos nossa caminhada de Giovanna Baby, Gap Kids, Zara Kids, Ralph Lauren Kids na “Babylândia” e terminamos o percurso pelo Leblon nas colunas sociais do irreverente colunista Zózimo Barroso... quer burguesia melhor?
Mas, se você ainda não se cansou e aguenta fazer quase uma meia maratona: deixamos a Zona Sul, seguimos pela Niemeyer, ou “Favelolândia” que possui a vista mais privilegiada e nobre da cidade, passamos por São Conrado, a “Passegemlândia” mais micada, perigosa e linda, até sorrir, porque estamos na Barra, a “Emergentelândia” mais bairrista e charmosa de todas as “Lândias”.
A praia Barra tem todo um toque, energia e pôr do sol especial enfeitada por ventos e pela “Wakebordlândia” que tanto nos encanta logo alí no ponto do saudoso Pepê. Por alí também, encontramos a “Pitboylândia” e “Tchuchucalândia” área patrocinada pelas melhores academias do Rio, onde intelectual não tem vez e muito menos espaço! Logo em seguida temos o agradável ambiente com showzinho para a “Familialândia” da barra que habita o Jardim Oceânico, aqueles prédios charmosos de varandão de dar inveja. Seguindo pela extensa orla e “Beverly Hillslândia” dos apartamentos dos mais novos famosos; encontramos de tudo, para todos os gostos e protetores solar até chegamos a Reserva - invadida por lixo nada perecível e pela “Paraíbalândia” com toda a sua tradição e regionalidade, principalmente aos domingos.
Continuamos em clima de proteção ambiental, geração saúde e ondas de tirar o fôlego de qualquer um, e chegamos finalmente a Prainha - a “Surfelândia” mais concorrida, badalada e deliciosa de todo o Rio de Janeiro, onde carro algum consegue estacionar após o meio dia! Haja fôlego!
Depois dessa caminhada toda ou meia maratona pelas praias do Rio de Janeiro, você ainda acredita que praia é um lugar democrático? Já ouvi muito isso por aí... Se é ou não, não sei, o que sei é que: Viva as diferenças!
Se alguém se identifica com que escrevo não me interessa, o sentimento é singular, guarde-o onde os homens não o ache.
Mulher
Mulher, tão frágil e tão forte,
Mulher, de flores e de aço,
Mulher, tão singular e tão plural
Mulher que luta
Mulher que vibra
Mulher que chora
Mulher que canta
Mulher que ama...
Mulher que ama!
Desilusão
Morro não de amor, mas por amar, que quando conjugado na terceira pessoa do singular em seu passado mais pleno, faz corroer dentro de minha'lma um ácido que não é comum, de nomenclatura formada por um prefixo unido ao que minha mente viu sozinha, desilusão, ele acomete a um apodrecimento no coração, que faz sangrar nos olhos um torniquete constante e voraz o mais límpido sentimento, o amor.
Seus cachos são uma obra-prima jamais vista,
Que olhares contemplam por sua beleza singular.
Eu me atrevo a dizer:
Eles rivalizam com o pôr do sol mais belo,
Com a maré mais serena e calma.
Seu sorriso, ah, seu sorriso,
É um reflexo da beleza de uma cachoeira.
Sua estrutura corporal, ouso dizer,
É mais bela que qualquer ponto turístico,
Como os Lençóis Maranhenses, única e esplêndida.
Seus olhos, tão lindos, brilhar mais que a constelações de estrelas.
Sua boca, comparo à cereja vermelha e doce,
Que desejo apreciar.
Mas não desejo amar apenas sua aparência,
Quero sua alma, pois almas gêmeas,
Mesmo com o passar dos anos,
Permanecem ligadas, eternas amantes de uma paixão.
Ah, fulano! É tão cruel
você evitando minha presença...
Teria sido menos doloroso
que tivesse enfiado uma faca
entre os átrios e ventrículos
do meu coração.
minha vaidade, meu pecado
qual deveria ser repudiado, meu amor,
você é um paradigma pra minha alma,
mas é uma tentação devastadora
para a matéria fragilizada.