Sinceridade de um Homem para uma Mulher
Menino estrangeiro
Uma senhora sábia dizia
"O coração de um homem
é uma terra onde os
estrangeiros não pisam".
Então como saberei os segredos
deste homem, se há rumores por
toda cidade e nada se sabe?
Olhe para ele...
Que sorriso macio!
Dizem por ai
que esta evidente esta paixão
Olhe para sua cara!
Que menino bobo...
Tudo bem, é verdade
eu sei; E nem sei como evitar
esse encanto quando eu ouço
pelos cantos o seu canto.
às vezes, viro gente e quero colo e proteção. Mas as pessoas sempre me lembram com as suas atitudes que eu não sou uma forma humana e não é por aí
"(...) o homem se define no mundo objetivo não somente em pensamento, senão com todos os sentidos (...).
(...). não só os cinco sentidos, mas os sentidos espirituais (amor, vontade...)".
Enquanto o evangelho diz para o homem que o pecado prejudica a sua comunhão com Deus, o mundo cria métodos para que o homem continue pecando sem prejudicar a si mesmo.
O menino invisível passou e ninguém viu
O menino invisível falou e ninguém ouviu
O menino invisível sentiu e ninguém notou
O menino então errou
"Olha que menino paspalho!"
Só é notado quando faz papel de otário
A superioridade do animal sobre o homem está, entre outras coisas, na discrição com que sofre.
Eu não entendo isso..
Deus salva o homem, mas o homem se perde quando quer?
Isso deixa Deus numa situação de inferioridade...
O amor não é outra coisa, senão o próprio Homem. Somos feitos de amor e é com ele que nos manifestamos, que revelamos a nossa identidade e a nossa realidade.
Quem inventou que homem não chora, deve ter tido um pai que batia na mãe... e quando bateu no filho, disse a ele que homem não chora.
Porque homem, que é Homem... sabe que a emoção de cada sorriso, se encontra na lágrima que rega com Luz do coração.
Só vai aprender o significado da vida, o homem que souber que o humano vem antes do ser não apenas no dicionário.
Primeiro Coro de Antígona
Muitas são as coisas estranhas, nada, porém, há de mais estranho do que o homem.
Parte sobre as espumas da préia-mar no meio da tempestade do inverno sulino
e cruza as montanhas de vagas, que abrem abismos de raiva.
Extenua a infatigabilidade indestrutível da mais sublime das deusas, a Terra,
revolvendo-a ano após ano, arrastando com cavalos para lá e para cá os arados.
Sempre astuto, o homem enreda o bando dos pássaros em revoada
e caça os animais da selva e os agitados moradores do mar.
Com astúcia domina o animal, que pernoita e anda pelos montes,
subjuga o dorso de ásperas crinas do corsel
e põe o jugo das cangas de madeiras ao touro não domesticado.
A si mesmo encontrou tanto no soar da palavra e na compreensão,
que, com a rapidez do vento, tudo abarca, como no denodo, com que domina as cidades.
Igualmente pensou, como escapar aos dardos do clima bem como às inclemências do frio.
Pondo-se a caminho em toda parte, desprovido de experiência e em aporia, chega ele ao Nada.
A morte é a única agressão, de que não se pode defender por nenhuma fuga,
embora consiga esquivar-se habilmente às penas da enfermidade.
Garboso muito embora, porque domina, mais do que o esperado, a habilidade inventiva,
cai muitas vezes até na perversidade, outras saem-lhe bem nobres empresas.
Por entre as leis da terra e con-juntura ex-conjurada pelos deuses anda ele. Ao sobrepujar o lugar, o perde, a audácia o faz favorecer o não-ser contra o ser.
Aquele, que põe isso em obras, não se torne familiar de min há lareira
Nem tão pouco o meu saber compartilhe comigo o seu desvairar-se.
(Primeiro Coro de Antígona, peça teatral de autoria de Sófocles (v.332-275) IN: HEIDEGGER, Martin. Introdução à Metafísica. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1969, p.170-171)
Só o bárbaro e o imbecil,
possuem tamanha ignorância para dizer,
que o calçado é mais importante
que o pé do homem,
e as vestes de couro de carneiro
são mais nobres que tua pele.