Sim nós dois

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⁠Contar ou não contar? Essa é uma das questões mais importantes na vida de um soropositivo. Desde o momento em que recebi o diagnóstico, passei horas e horas pensando nisso. Contar para a família, para os rolinhos casuais ou para os namoradinhos mais sérios? Cada situação é diferente e exige uma abordagem diferente.
No caso da família, senti que era minha obrigação contar, afinal, eles são as pessoas mais próximas e que poderiam me dar o suporte necessário. Contar para amigos e rolinhos casuais foi um pouco mais complicado, porque não queria que a minha sorologia me definisse. Afinal, sou muito mais do que o vírus que tenho no corpo.
Já em relacionamentos mais sérios, a decisão de contar se torna ainda mais delicada. Não apenas pelo medo da rejeição, mas também pela falta de conhecimento que ainda existe sobre a doença e como ela é transmitida. No entanto, acredito que a honestidade é sempre a melhor opção.
Mas é importante lembrar que existe uma lei que protege a privacidade do soropositivo. É o chamado sigilo sorológico, que garante o direito de não revelar a sorologia em situações como entrevistas de emprego ou acesso a serviços de saúde. Devemos preservar a nossa imagem e os nossos direitos.
Em resumo, contar ou não contar é uma escolha pessoal e não há uma resposta única e certa. O importante é se sentir confortável com a decisão e saber que, no final das contas, somos muito mais do que a nossa sorologia.

Inserida por positivosim

⁠Realizar o diagnóstico precoce do HIV é essencial para um tratamento adequado e uma melhor qualidade de vida. Falo por experiência própria, pois tive a sorte de realizar o teste a tempo e iniciar o tratamento rapidamente. Por isso, não subestime a importância de fazer o teste regularmente e cuidar da sua saúde. E você, já fez o seu teste hoje?

Inserida por positivosim

⁠Muitas vezes, quando passamos por um momento difícil, tendemos a nos isolar do mundo e focar apenas em nós mesmos. Eu passei por isso quando recebi meu diagnóstico e me preocupei em cuidar de mim, evitar o preconceito e o julgamento alheio. Mas essa escolha me levou à introversão, ao ponto de me tornar uma pessoa solitária. Durante esse tempo, outras pessoas também passavam por dificuldades e, infelizmente, eu não fui capaz de estar presente para elas. Fui egoísta e falhei nesse ponto.
A ironia da vida é que a mesma ação que me curou, acabou gerando outro problema: a solidão. Aprendi que, mesmo cuidando de mim, não posso me esquecer da importância de estender a mão ao próximo, de estar presente e disponível para as pessoas que precisam de mim. A solidão é uma dor que pode ser evitada se cultivarmos relações saudáveis e verdadeiras.
Por isso, meu conselho é: cuide de si mesmo, mas não esqueça da importância de cuidar do outro também. Não cometa o mesmo erro que eu e esteja sempre disposto a ajudar aqueles que precisam. Às vezes, um simples gesto de atenção e carinho pode fazer toda a diferença na vida de alguém.

Inserida por positivosim

⁠Não é segredo para ninguém que o HIV traz consigo uma carga emocional muito grande. Receber um diagnóstico positivo pode ser um choque, e a partir daí, começamos uma jornada de cuidados com a saúde que nos acompanhará para o resto da vida. Mas mesmo diante desse cenário, podemos escolher como lidar com o vírus.
Eu escolhi me libertar dele, torná-lo apenas uma pequena parte da minha vida. Não vou negar que foi difícil, foram muitos anos de medo e incerteza, mas hoje eu posso dizer que superei o HIV. Ele não me define, não me limita, não me representa.
Muitas vezes, colocamos toda a nossa energia no combate ao vírus, e acabamos esquecendo de viver a vida como gostaríamos. Mas o fato é que, apesar do vírus, podemos continuar tendo uma vida plena e feliz. É importante lembrar que, mesmo que a cura ainda não seja uma realidade para todos, podemos sim controlar o vírus através do tratamento e da prevenção. E acima de tudo, podemos nos cuidar para nós mesmos, não para o vírus.
Eu escolhi não permitir que o HIV dite as regras da minha vida. Em vez disso, concentro minha energia em cuidar de mim, em ser feliz e viver plenamente. E isso é possível para todos nós. Claro, cada um tem sua própria jornada e suas próprias escolhas a fazer, mas espero que minha experiência possa motivar outros soropositivos a escolherem o mesmo caminho.
A mensagem que quero deixar é: cuide-se, tome os medicamentos, use preservativos e faça exames regularmente. Mas acima de tudo, não se permita ser definido pelo HIV. Lembre-se de que você é muito mais do que o vírus e que é possível levar uma vida plena e feliz, mesmo diante desse desafio.

Inserida por positivosim

⁠Descobrir que se tem HIV pode ser um choque para qualquer pessoa. É como se o chão sumisse debaixo dos nossos pés e a vida, como a conhecíamos, deixasse de existir. Mas, para mim, foi ainda mais difícil, porque eu sempre me considerei uma pessoa bonita, tanto por dentro quanto por fora. E quando recebi o diagnóstico, senti como se estivesse em uma balança, tentando equilibrar todas as minhas qualidades com a minha condição sorológica.
No começo, confesso que o peso do vírus parecia muito grande e me sentia desvalorizado. Mas com o tempo, fui percebendo que minhas qualidades estavam cada vez mais fortes e pesadas. Comecei a enxergar que ser soropositivo não era uma sentença de morte e que podia ter uma vida plena e feliz. Comecei a me cuidar de uma maneira geral, a alimentação, o sono, a prática de atividades físicas e até mesmo a saúde mental.
Foi um trabalho árduo, mas o resultado foi incrível. Hoje, me sinto ainda mais bonito, tanto por dentro quanto por fora. Descobri que a beleza vai muito além da aparência física e que a positividade e a felicidade são coisas que emanam de dentro de nós.
Se você acabou de receber um diagnóstico positivo para HIV, saiba que é normal sentir medo e incerteza. Mas não deixe que o vírus tire o brilho das suas qualidades. Não deixe que o peso da condição sorológica seja maior do que as suas qualidades e não desista de se cuidar. Com o tempo, você também descobrirá que pode ser ainda mais bonito e forte do que nunca imaginou.

Inserida por positivosim

⁠Descobrir que tenho o HIV foi como estar em uma balança, em um lado estavam todas as minhas qualidades e no outro, o peso do diagnóstico positivo. Por um tempo, a balança ficou instável, oscilando entre altos e baixos, entre a sensação de equilíbrio e o medo do vírus ser pesado o suficiente para anular minhas qualidades. Eu sabia que ainda era a mesma pessoa, mas a presença do HIV criou um sentimento de desequilíbrio. Com muito trabalho e esforço, consegui recuperar o equilíbrio e minha balança passou a ser preenchida principalmente pelas minhas qualidades, deixando o vírus em segundo plano.
Conseguir superar o peso do diagnóstico e recuperar o equilíbrio não foi fácil, mas foi possível. Hoje, minhas qualidades são tão pesadas que o HIV é apenas um detalhe em minha vida. Se você está passando por essa mesma situação, saiba que é possível recuperar o equilíbrio e ter uma vida plena e feliz. Foque nas suas qualidades, nos seus pontos fortes e encontre a força para lidar com o HIV. Não deixe que o vírus defina quem você é, mas sim, use suas qualidades para definir o vírus como apenas mais um desafio a ser superado.

Inserida por positivosim

⁠Assim como na natureza, em nossas vidas, precisamos encontrar um equilíbrio entre as nossas qualidades e os obstáculos que enfrentamos. O HIV pode ser um desses obstáculos, mas não pode ser o único fator a definir quem somos. Devemos cuidar de nossas flores, regá-las com amor, confiança e autoestima, para que elas floresçam mesmo em meio às ervas daninhas.
É claro que essa tarefa não é fácil, requer esforço, dedicação e muitas vezes ajuda de outras pessoas e recursos disponíveis. Mas, assim como na natureza, quando cuidamos do nosso jardim com carinho e perseverança, as flores acabam por superar as ervas daninhas e a beleza do jardim se torna ainda mais evidente.

Inserida por positivosim

⁠Infelizmente, ainda vivemos em uma sociedade que estigmatiza e discrimina as pessoas que convivem com o HIV. Muitas vezes, a ignorância e o medo da transmissão fazem com que as pessoas ajam de forma preconceituosa e discriminatória.
É muito triste quando uma pessoa em quem confiamos se afasta de nós simplesmente por termos o vírus. É uma sensação de exclusão, de não pertencimento, que pode causar um grande impacto emocional em quem já carrega consigo a carga da condição sorológica.
No entanto, é importante lembrar que nem todas as pessoas são assim. Existem pessoas que são empáticas, acolhedoras e capazes de entender que o HIV não define uma pessoa e que a transmissão é muito mais difícil do que se imagina. São essas pessoas que devemos valorizar em nossas vidas, aquelas que nos apoiam e nos amam sem julgamentos.
E se por acaso encontrarmos pessoas que agem de forma preconceituosa, é importante lembrar que a ignorância é uma escolha e que não podemos controlar as atitudes dos outros. O que podemos controlar é a nossa própria atitude, e escolher não permitir que a ignorância dos outros nos afete.
Em vez de buscar validação e aceitação dos outros, é importante aprender a se amar e se aceitar como somos. É preciso encontrar força em nós mesmos para superar as dificuldades e seguir em frente. E se precisarmos de apoio, é importante buscar ajuda em grupos de apoio, terapia ou em amigos e familiares que nos amam incondicionalmente.
O importante é lembrar que somos muito mais do que nossa condição sorológica e que merecemos amor, respeito e dignidade, independentemente do que os outros pensam ou dizem.

Inserida por positivosim


Compartilhar informações pessoais, especialmente sobre nossa saúde, pode ser uma experiência difícil e desconfortável. Eu aprendi isso da pior forma quando um colega me questionou sobre os boatos de que eu era soropositivo. Com sinceridade, eu confirmei a verdade, mas a reação dessa pessoa foi totalmente inesperada. Ela se afastou de mim e demonstrou um claro desconforto, como se eu fosse contagioso. Depois dessa experiência, eu percebi que compartilhar informações pessoais pode ser um erro, especialmente quando a pessoa do outro lado não é confiável ou não tem interesse genuíno em nos ajudar.
Então, meu conselho para o leitor é: seja seletivo ao compartilhar informações pessoais, especialmente sobre sua saúde. Pense duas vezes antes de revelar algo que pode ser usado contra você. Procure pessoas que você confie e que possam oferecer apoio, não julgamento ou fofoca. E acima de tudo, não permita que o estigma ou o medo da rejeição o impeçam de buscar o tratamento e o cuidado de que precisa. O seu bem-estar vem em primeiro lugar e ninguém tem o direito de julgá-lo ou tratá-lo mal por causa da sua condição de saúde.

Inserida por positivosim

É tão facil, mas tão facil falar ..que ate papagaio fala ..
Agir é onde se separa as pessoas integras de meros " papagaios"
o resultado todo mundo quer / pagar o preço pouquissimos .
- ASSUMA SUA RESPONSABILIDADE-

Inserida por 2nd_edy

Nós costumávamos nos apoiar. Mas infelizmente, não posso mais contar com ela.

Inserida por pensador

Só a insignificância nos permite viver. Sem ela já o doido em que nós prega, tinha tomado conta do mundo. A insignificância comprime uma força desabalada.

A nossa razão torna-nos por vezes tão infelizes como as nossas paixões; e pode dizer-se do homem, quando isso acontece com ele, que é um doente envenenado pelo próprio médico.

É um grande erro especularmos acerca da tolice dos tolos e um erro ainda maior fiarmo-nos na inteligência dos inteligentes. Eles afastam-se uma vez por dia da sua natureza.

Esta é a vantagem / dos solteiros de má fama como nós: / aquilo que os outros devem dividir todos os dias, / sob escassez e preocupação, com a mulher e os filhos, / nós podemos desfrutar em abundância com um amigo / no momento oportuno.

A experiência nunca volta para nós a face que estamos à espera.

Amor é deus de paz; nós amantes, veneramos a paz; / para mim, particularmente, bastam as guerras com a minha mulher.

O aborrecimento tira-nos tudo, até a coragem de nos matarmos.

O encanto da novidade e os velhos hábitos, por mais que uma coisa se oponha à outra, impede-nos igualmente de ver os defeitos dos nossos amigos.

Nós não sabemos quem realmente somos até que possamos ver o que somos capazes de fazer.