Silhueta
Ės tu
Criatura Divina!
Luz
Estrela guia!
Sua silhueta
A obra de arte
Da minha visão
Do meu tato
Já foi
Hoje a saudade
Meu pranto
Do pensamento
Não sai
O resplendor
Do teu sorriso
Que traz o meu
À memória
Dos bons tempos ido
É sempre
A inspiração
O bater
Desse coração
O suspirar
Essa enorme paixão
O toque
A pele
O cheiro
O teu calor
O consolo
Para toda dor
Não me controlo
A mente não para
Essa vontade
Não me importa
Esconder
Pois tu
A razão do meu viver
DESPEDIDA
Cai no horizonte uma estrela, a sombra da lua, a silhueta curvilínea dançando uma música triste. Já não era você rabiscada em uma tela, num movimento apaixonado de um pintor, criando sua obra de amor. Canta essa musica ao soluçar do poeta, um cortejo de versos inacabados, todos do futuro para o passado, será a dor pela frente. Grita a noite nublada sob protestos dos enamorados, chora o viúvo sua bela amada, mendiga um único beijo, um único abraço, já vai longe a fantasia imaginada, singra o peito como sangue caindo sobre a terra. Seria o quarto vazio do filho desaparecido, a despedida da mãe que se foi para sempre? Qual dor se compara a solidão, mesmo diante do espelho? Se na própria imagem o nada é seu amigo companheiro, tens a morte como divida não paga, e o horror da infeliz condição, o palhaço chora por não fazer sorrir.
A silhueta humana , como posso dizer quão apreciável és , aquelas características , aqueles traços , aquela desenvoltura que ah em cada mulher . Sabe aquelas coisinhas que você repugna e chama de "estrias"? te digo , são linhas de expressão , são caminhos para a felicidade , são escamas que toda sereia se permitem ter , são poemas que só poetas de verdade se permitem ler
Um raio de sol passou entre as árvores e envolveu sua silhueta com um brilho radiante. Como a água cintilava sob a luz do dol, quase parecia que ele tinha asas
MAÇANETA
Como gostaria que tudo fosse real
Que não fosse apenas silhueta
no meio da densa neblina
E sua mão girasse a maçaneta
e me surpreendesse a retina
Como quero que tudo seja real
Que não seja apenas miragem
que ao me aproximar, desapareça
Mas oásis em minha viagem
que depois da partida, permaneça
Mas não basta exigir que tu existas
não quero que o coração me pregue peça
Por todo lado encontro pistas
que te revelam sem que eu peça
De repente, ouço um barulho
Rumores que vêm do além
É como ver por trás do embrulho
o presente que ali tem
Que bom que não é sonho
Tua existência me apraz
e o que agora me proponho
é conhecer-te mais e mais
eu cairia do chão
em quase breve olhar
à respeito de sua silhueta
treme meu corpo
regela os meus sonhos
inunda a minha alma.
Angel
Na silhueta do teu corpo frágil...
Construí meu castelo de desejos lúdicos...
E no desfilar do teu andar harmônico...
Não contive a manifestação do meu corpo físico!
Tua voz maviosa adentrou minha mente...
Como se fosse cântico de anjos múltiplos...
Tuas mãos carinhosas afagaram meu corpo...
Que respondeu prontamente ao chamado implícito!
O prazer vem como avalanche...
Que meu corpo insiste em querer conter...
Mas tudo que sei é que você somente...
Feliz em meus braços quer adormecer!!!
Ah , como é bom amar...
Fazer parte de seus anseios...
Alimentar teus desejos...
Ah como é bom te amar!!!
Canto
Uma aparente luz, entrando pela fresta.
Trazendo sentimentos tão conhecidos.
Silhueta crescendo, a sombra que resta.
Eu decorando, nesses dias encolhidos.
E em nostalgia sonolenta, eu me refaço.
Em sombras, formando brisas repentinas.
Tudo vejo, simplesmente, então te abraço.
Cálidas urbanas, formando tuas esquinas.
Tão imenso, assim quando atravessou.
Linda ponte, do destino intransponível.
Penso ser assim, o sentimento marcou.
Alegria, porção em mim, tão indivisível.
Esse canto retoca minha doce solidão.
Chama crepitante, bruxuleante á revelia.
Soltando uma voz silenciosa no coração.
Conhecido som, o pensamento silencia.
Ao olhar no horizonte vejo a silhueta de uma montanha desenhada ao fundo de um azul obliterado. Não tão distante, há uma ribanceira familiar, cada pedra deslocada deixa uma fissura grifada na terra úmida. Em meu interior cada dissabor representa uma rocha, o aclive das montanhas desmoronam ao ponto de sufocar qualquer frescor proveniente de serenidade. As fissuras perturbam o sono mais profundo, desperto sem saber o motivo de tudo ser tão desarranjado nessa existência. Mas a verdade é que cicatrizes são vestígios da clivagem do meu íntimo.
Você nasceu em meus sonhos,
Brilhou como estrela
— um raio de luz!
Nem mesmo a silhueta de um anjo
Ou os encantos do arco-íris
Podem traduzir a magia
Dessa doce e louca paixão.
Por você, já morri mil vezes,
Mas sempre do pó renasci,
Pois a ternura de seu olhar
Me faz voltar à vida.
Na impossibilidade desse amor,
Construí minha fantasia:
O desejo de a encontrar
É a obsessão que me conduz
À vontade de a amar!
Minhas mãos deslizam pelo seu corpo, viajo na sua silhueta;
Quando toco na sua boca, meu sangue ferve nas veias.
Nas profundezas obscuras de seus olhos
Eu gravei sua silhueta
O quão longe o mundo vai nos levar??
Era o que falávamos em nossos dias juntos...
Amo-me tanto, que presenteei-me com teu sorriso;
Amo-me tanto, que presenteei-me com tua silhueta;
Amo-me tanto, que presenteei-me com tua constância;
Amo-me tanto, que presenteei-me com a constelação dos teus olhos;
Amo-me tanto, que tanto amo-te.
Desvendar – te a mulher.
Percorro em deslizantes carícias
Teu perfil -silhueta, em noite da grande lua
Deitados em lençóis de perfeitas ondulações
Bordados com brilhos abissais, em cenário de prata.
Momento -silêncio de música etérea
Escuto o perfeito encanto do teu desejo.
É pequeno, suave e tímido, o toque de teus pés
Num acolher que me faz sentir que me queres teu.
Percorres ainda em pequenos delírios
Em desejo ardente de ser mulher
Buscando meus segredos desvendar
Sem abrir a guarda, de teus contidos recatos.
Se refazem sabores dos perdidos inícios
Nos lençóis já em dobras menores
Onde os corpos já desnudos se bordam entre si
Na busca do que se torna apenas outro ensaio.
Desejos contidos pelas velhas lembranças,
Se revelam num súbito desfazer de algumas carícias
E no inquieto e incontido sentir-se mulher
Ainda escondes o desvendar – te inteira.
Sufocas em beijos teus sussurros de esperado prazer,
Que no mais perfeito entrelaçar de nossos corpos,
Te retesas e te entregas no mais doce e perfeito delírio,
Quando enfim te fazes mulher naquele que é teu homem.
Jaak Bosmans 04-06-09
Vi uma silhueta
Não sei se desse planeta
Gritei, chamei
Fugiu
Me deixou de novo só
Entre as sombras
Por onde andei
SILHUETAS DAS MARÉS
Poderia comparar uma simples silhueta de uma onda a uma estrofe?
Uma composição de versos que se inicia a cada ciclo de onda,
Com intensidade diferente que se harmonizam no ciclo final.
A poesia é formada utilizando nossa marés internas, que se formam nas nossas mentes.
Que muitas das vezes são expressadas na escrita ou até mesmo em canções.
Elas vêm e vão da mesma forma que uma onda é formada.
Elas vêm e vão!
A meia luz
Sua sombra em silhueta
Seu perfil em perfeito alinho
Curvas e caminhos
Mostram rotas no ninho
Uma Ninfa na cama
Loucura deŕrama
A moça, a dama e o vinho
Me descompassam e enebriam
Uma brinca e sorri
A outra invade e dilacera
A taça vermelha em chamas
Incendeia desejo no beijo
E euforia no encanto
Aos sintomas desse veneno
Queria estar imune
A meia luz confunde
O desejo, o pecado e seus braços.