Silêncio e o Tempo
O AMOR E A VIDA
Houve se um tempo que tudo não
passava de um enorme nada.
Um grande Silêncio na imensa
escuridão.
Como se tudo estivesse desligado e de fato
estava mesmo.
Ai então, num belo dia o amor resolveu que era chegado
a hora de sair por ali mesmo, Próximo de sua morada,
E ele não foi muito longe, e se deparou de frente
com a vida.
Naquele momento não deu pra negar, eles foram
feito um para o outro.
O amor sempre foi um cara firme e preciso na
suas decisões.
E já á vida sempre foi na dela, cultivando o gosto
gostoso de viver.
Só que naquele momento um novo universo começou a surgir,
e não demorou muito para os dois ficarem juntinhos.
Com o passar do tempo o universo foi se transformando cada
vez mais rápido.
E o amor e a vida não via a hora da alegria chegar com
toda a sua luz para aquela união.
E assim passou dias, e noites até chegar o grande momento tão esperado
que os dois aguardavam e já não aguentavam mais de tanta ansiedade.
Então no dia dezesseis de agosto de mil novecentos e oitenta e um (1981)
no domingo ás dezoito horas e vinte minutos (18:20) nasceu a alegria.
E a partir da-li tudo mudaria, pois o amor e a vida juntos andaria
na companhia da alegria.
E já se passaram trinta e três (33) anos, trezentos e noventa e seis (396) meses e mil
e quinhentos e sessenta (1560) semanas, doze mil e quarenta e cinco (12.045) dias
de existência da alegria aqui no planeta terra.
Desde então nunca mais a vida e o amor e a alegria
se separarão.
Sempre juntos em um só caminho em uma
O que sei de solidão...
Palavras não ditas
O Tempo se esvai...
Saiba o silencio Fala
Lágrimas vem e vai
Um soluço cala a voz
E não sufoca a paixão
O coração sabe tudo
Que sei de solidão...
Faço coisas sem sentido
No meu porto de ilusão
Te procurando me invento
Tento enganar meu coração
Cada instante eu vivo
Te refaço no meu desejo
Você sorri me olhando
anima meu desespero...
Por ter você em mim
Exausta me apaixonei
Por tantos planetas em ti
Todos com meu beijo batizei ..
.
Hoje me perco neles
Tentando me convencer
Estrelas são para o céu
Ainda que viva por te querer
Faz tanto tempo que eu não escrevo nada
E de tanto nadar nesse teu silêncio
É que eu acabei ficando sem voz
E quando tu me deixa
Eu fico no chão
Só faltando o caixão
Para pouca paixão entre nós
Ho! Tenha compaixão
De minha paixão
@cicerolaurindotextos_
Que o tempo cure, que o silêncio fale, que o milagre aconteça, que a lágrima regue, que a semente germine.
Que o amor prevaleça.
Não existe coisa mais bela que o silêncio.
Falando menos se tem tempo de fazer muito mais.
Cada um tem sua maneira de encontrar a Paz.
O silêncio neurodegenerativo lento é sofrimento,mal que acomete alguns com o tempo, mas o silêncio nosso, pelo qual vamos partindo de alguém também é sofrer...Todo silêncio na verdade tende á um sofrível gritar mudo. Se não for perante o silêncio gritante da natureza, do uivo do vento e dos lobos sobre as montanhas, do piar das águias no ar, será sempre devastador é uma forma de experimentar o sabor amargo da morte.
Às vezes a melhor coisa a se fazer e dar um tempo, ficar em silêncio que as coisas voltem cada uma para seu lugar.
O passado é uma música.
O passado é o silêncio.
O passado é o tempo.
O passado é um sentimento.
O passado é uma história.
O passado é uma memória.
O passado é o som de fora.
O passado é o movimento.
O passado é o lamento.
O passado é uma gaita.
O passado é o professor.
O passado é uma flor.
O passado é um retrato.
O passado é a saudade,
que bate no peito e virá
amor.
BN 1996, BRUNA ALMEIDA
15/02/2019
O tempo e o silencio são resposta de tudo ,pois eles podem ser os melhores amigos para mostrar resposta de tudo quando se tem Fé no seu Orixá, e seus guias espirituais.
Momentos de silêncio, um carinho encontrado nessas raras passagens de tempo. Quando elas acontecem, percebo que é o momento de encerrar muitas coisas, absorvendo os ritmos naturais da vida. O ruído da natureza. O outono vem vindo e sinto que preciso descascar as camadas de peso que impedem meu caminhar. Em vez de querer voltar pra dentro, hibernar, um senso de renovação e abertura está florescendo, um anseio por mudança.
Mudança, palavra que excita a pronúncia. Grande, pequena, me põem em desalinho na ponta da agulha da caixinha de música. Eu nunca fugi para longe das mudanças, mesmo com ossos congelados, os braços sempre estiveram abertos.
Se eu estou com medo de alguma coisa? Arrependimento? Dar um salto de fé cega e não saber onde vou cair me assusta muito menos do que o potencial de um arrependimento. Jogar pelo seguro? Não, obrigada, a vida é inteiramente muito curta.
Então, esses momentos de silêncio são pura clareza para minha alma. Reflexões e devaneios amarrados com o fio das lembranças, um desdobramentos dos desejos de ser.
E, como se abrisse os portões do jardim, e ocupasse meus espaços com perfume, a novidade se instala em mim.
Há tempos contemplo seu tempo
de enigmático silêncio,
sorriso calado, cansado,
mal afinada canção,
acolho-a em meu pensamento,
as vezes ouço sua prece, sua dor,
quando esta voz chegando mansa
se instala em mim fazendo ecos,
murmurando sempre,
porém sem revelar,
se é meu de verdade
esse canto, que me encanta,
em suaves acordes de amor
O autor precisa do silêncio porque a sua mente grita o tempo todo. Portanto, a solidão que tanto atormenta as pessoas, para nós é um alento.
O silêncio de quem não é silencioso, pode demonstrar falta de tempo.
Faça silêncio e entenderá o silêncio do outro.
DENTRO DO MEU SILÊNCIO
Há momentos em que o olhar se perde no tempo
buscando explicação e entendimento
para preencher o vazio no peito.
Debruçada na sacada
aprecio o sol cor de laranja no horizonte,
o céu pintado com largas pinceladas coloridas
e uma brisa leve se formando.
Tudo tão perfeito, magnífico,
no entanto, até no espaço
havia solidão,
um silêncio profundo
que o sentia como se fosse
um último habitante da terra.
Fugindo à emoção que esses pensamentos povoam
tentei aquietar o coração
observando atentamente
o sol que ainda oferecia um pouco de luz.
Não demorou muito, já era noite,
o ar ficou imediatamente frio,
um manto de estrelas brilhou no escuro céu.
Procurei por uma estrela cadente,
nela existisse talvez uma resposta!?!...
Mas, a saudade invadiu-me,
o som do vento batia forte na vidraça
o frio me abraçou,
Dentro do peito o vazio e calafrio
começou a desenhar lembranças,
cobri-me com uma leve manta,
lágrimas faziam um percurso no rosto
deixando nos lábios o gosto do sal.
... Recolhi-me dentro do meu silêncio e adormeci.