Silêncio
Eu converso comigo o tempo todo. Talvez por isso precise tanto do silêncio oportuno. Pra me ouvir, e às vezes me calar.
ENTRE MINHAS ASPAS
O silêncio
escala entre minhas aspas.
No meu eu,
embala o desconforto itálico
das vozes interiores
que não se calam em mim.
Na frequencia, sem sequencia,
das emoções
o que sou e o que quero se confundem.
E assim, muitas vezes,
nesse meu interno labirinto,
o silêncio é, por certo,
um grito do que sinto.
O silêncio nos deixa a dúvida,preferia as palavras mais duras,seria melhor ouvi-las e ter certeza de algo,ter um rumo á seguir,do que esperar por silêncio.
" as vezes no silencio da noite eu fico imaginando nós dois eu fico então sonhando acardada no ontem no agora e no depois! Poque me machucas de forma tão brusca, como tau pessoa que não tem coração e sim uma pedra, vc mesmo diz que não tem coração mais eu sempre acreditei que vc tinha sim coração, porem enganei-me totalmente ao pensar desta forma, vc que tamto me queria agora vem como um ladrão na noite e me apunhala pelas costas, como eu pude ser tão igenua ao ponto de imaginar que este namoro seria para sempre, mais como ele mesmo disse o pra sempre, sempre acaba, e o nosso pra sempre já acacou, partir do momento que ele mentiu para mim, o meu coração ficou quebrantado, por mais que eu não queira acreditar que ele teve a capacidade de me enganar sei que tudo isso é a pura verdade.
Por dias irei sofrer não sei o tempo serto na realidade, mas espero que todo o sofrimento tenha alguma lição para ensinar-me. Mais a vida é uma lição dentro de um livro e o meu livro acabou de ganhar mais uma historia, pensando bem eu queria que tudo foce diferente, que ele fosee do mesmo universo que eu mais isso é totalmente impossivel para ele, pois ele crer em coisas do submundo. Isso se submoundo existir. Quanta diferença há entre duas pessoa pra começar eu sou avangelica ele é atel eu sou fisica ele é filosofo, sou meiga e sencivel ele é brusco é inuinorante com muitas pessoa, sou um amanteigua derretida ele jamais chora na frente de ninguem."
como pode dua pessoa tão diferentes namorarem, isso é quase surreal, alias e surreal.Noentanto acontecel, no inicio era brincadeira agora virou um caso serio.
Quando não se tem nada a dizer simplesmente não diga nada, pois o silencio é o bem mais preciso quando lhe falta palavras.
E diante do tão aconchegante e tranquilo silêncio, volto a ouvir, novamente, aqueles sussurros, que de leve, invadem o meu intimo. Transformando assim, aquilo que nem eu mesma pude identificar a sua real serventia, em pequenas ruínas de existência.
Com os olhos fechados tento ver o que eu apenas posso sentir através das escuras e sombrias pálpebras. Que me transportam para algum lugar entre a multidão. E através do nada em meu interior, por descuido, encontro o tudo.
Ao abrir os olhos, percebo que aquele sussurro era, de fato, o seu sussurro. Aclamando o meu nome em meio à tão tumultuada e confusa, multidão de vozes gritantes.
Tento mais vezes lhe encontrar, porém, os meus olhos não veem nada além da escuridão e do silencio. Me movo de lugar, saio para fora, cheiro o seu perfume em meu travesseiro. Mas nada. Ele sumiu, foi embora e eu nem pude responder o seu aclamo.
Me sinto uma fracassada, procurando a morte a cada segundo, a cada passo...
Dias se passam e horas também, e então, como se fosse a última vez que pudera sentir meus cílios se movendo, fecho meus olhos. Deixando para trás tudo que me fazia feliz e levando apenas memórias incrustadas em minha mente, com uma leve brisa de tristeza envolvendo meu corpo.
Saio perambulando em caminhos distantes, como se eu não existisse. O tempo não passa. Não encontro nada, além da duvida. A tão cruel e dolorosa dúvida.
Sento-me no chão, pouso meus braços sobre minhas pernas, tento dar vida às lágrimas. Mas elas não surgem, trazendo de volta apenas o pânico do silêncio. Do tão aconchegante e tranquilo silêncio.
Sem sentir nada, além da tristeza, fecho novamente meus olhos, como se eles fossem uma passagem para o infinito. E outra vez do nada em meu interior, no mais profundo descuido, encontro o tudo.
A sua voz doce e macia sussurrando em minha mente. Levitando-me no azul do céu, tão claro como a cor de seus olhos... Tudo estava perfeito, mas era necessário voltar a mim mesma.
Ao abrir novamente meus olhos, fecho-os no mesmo instante.
O suor invisível percorre meu corpo...
Será que ele realmente voltou para me buscar?
Não. Ele não voltou. Eu que fui até ele. Deixando tudo e todos para trás, até mesmo minha vida. A tão longa e passageira vida.
Penso, logo escrevo.
Mato, logo recordo.
Choro, logo sofro.
Ando, logo caio.
Fico em silêncio, logo fico só.
Procuro, logo acho.
Amo, logo vivo.
Sonho, logo realizo.
Desencanto
No silêncio da noite
Traz lembranças tuas
Sinto pena do meu coração
Ele atrevido, maluco
Enfeitou-se com todo amor
Encantou-se em teu vento ligeiro
enamorou-se em teus grãos dispersos
E tu com poucas palavras
Levou embora o seu sonho
E com ele o teu tu que era o seu encanto
De um conto cheiro
De pequenos rastros de amar
Do meu coração
Sandra Mello flor
Um lugar pra chamar de seu, as vezes é tudo o que mais precisamos. Sou amante do silêncio por mais ensurdecedor que pareça ser, no mais ser considerado estranho para os outros, por gostar da solidão, não se atentam que todos ficaremos literalmente sós, aguardando sabe lá Deus de que forma ou onde a última ordem de destino, não há diálogo mais sincero do que com si mesmo, o silêncio sempre tem respostas, o silêncio sempre é sincero.
No meu silêncio há uma mente inquieta, ruídos encaixotados e ali se encontra todas as verdades, poucos conseguem
enxergar além das minhas bagunças.
"Respeito o teu silêncio, e como sinal de respeito, ofereço te igualmente o meu...
Que tenhas a capacidade de o entender...
... Tal como eu, entendo o teu..."
"Se meu silêncio te ofende, imagine se eu proferisse a você, as mesmas palavras aos quais direciona para mim."
Amai a solidão e o silêncio porque favorecem a concentração, condição essencial para o trabalho sério. Para compreender e cultivar a verdade, é imprescindível desligar-se da multidão, fugir das conversas fúteis, das ocasiões de dissipações e da perda de tempo.