Silêncio
Tenho me cansado com facilidade. As coisas tornam-se um grande fardo pesado que carrego em silêncio.
Mas tenho sido paciente com a vida, talvez ela seja paciente comigo também.
O silêncio social, após a pandemia, em face à perdas de valores morais, sociais, profissionais e espirituais, será um rara oportunidade para buscar o seu crescimento acadêmico e espiritual, quando todos se encontram em casa para alavancar suas vidas.
JESUS NÃO PERDE TEMPO COM NADA
... MAS Jesus não responde a quem não ouve a sua voz
Os quatro versículos a seguir são a resposta silenciosa de Jesus, introduzidos cada um por uma conjunção adversativa, ou seja, refletindo o sentido de oposição àqueles que o acusavam injustamente porque ele sabia o que havia naqueles corações pérfidos.
“Mas Jesus ficou calado e não respondeu nada”(Mc 14:61).
“Porém ele nada respondia” (Mc 15:3).
“Mas Jesus nada mais respondeu” (Mc 15:5).
“Mas Jesus não lhe deu resposta” (Jo 19:9).
De nada adiantaria Jesus responder àqueles homens, pois eles já tinham premeditado tudo para providenciar a sua condenação; qualquer resposta que Jesus desse, não faria nenhuma diferença para eles.
Sabendo que as perguntas que faziam eram apenas por mera questão de formalidade, dolosamente, sem nenhuma intenção de o absolver, Jesus jamais compactuaria com seus atos de injustiça.
Quem não é da verdade não quer ouvir a voz de Jesus. Por isso, Jesus nunca deu pérolas a porcos e nos ensinou a fazer o mesmo (Mt 7:6) visto que pisam nas suas palavras e depois o atacam e o despedaçam. Portanto, não adianta falar a verdade de Jesus para quem não quer ouvir. É mera perda de tempo com a “casa rebelde”.
Mas, Porém, Todavia, Contudo, Entretanto, No entanto, Não obstante,
“Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz” (Jo 18:37d).
Uma pergunta que merece resposta:
— Quem é da verdade?
— Jesus o sabe!!!
Silêncio amigo.
Inebriante silêncio,
Silêncio saliente que mexe com meu íntimo,
Certos momentos dos meus dias
Apenas você tem a senha e a chave,
Criptografia de última geração,
Feito brasa queima adentro sem eu perceber,
Tão eficaz,
Que as vezes fico até com saudades quando não está comigo,
Delírioa que me fazem fechar a boca,
Perturbação que me deixa mudo,
Amigo meu nas piores tribulações,
És mesmo absoluto,
Aperta-me o peito machucado,
Trazendo-me a cura,
Único que tem o total acesso em minh'alma,
Único que é capaz de me dar paz,
Silêncio que ilumina,
Silêncio que determina,
Silêncio que não pede licença e se sente dono de mim,
Uma brisa que afaga,
Um sentido que abranda minhas veias,
Elas dilatam e retraem em milésimos de segundos ao mesmo tempo,
Silêncio parceiro,
Sem pedido meu,
Quando abro meus olhos,
Já dominou esse Poeta que é todo seu....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
O MEU SILÊNCIO
O silêncio ecoa no pensamento
Inflama sem dó o sentimento
Voa nas lágrimas perdidas
Adormece num grito constante
Gravados em instantes sentidos
Por todos aqueles que amam
Sem dúvida o sentido silêncio.
“Sou amiga do silêncio, companheira da solidão,
Caminho repleta de sonhos,
Negando dor e ilusão.
Escolho viver mil vidas a ser única nessa imensidão.”
Silêncios inexprimíveis
Eu escrevi silêncios inexprimíveis...
eu gritei, te sacudi, tua cabeça bati...
tudo isso só por amor a ti.
Tu te fizeste silêncio
e não me ouviste,
minha dor não sentiste
e partiste...
e me partiste.
Onde andas tu
hoje em dia?
O silêncio ainda é tua companhia?
Os gritos ecoam
desde aquele dia...
Se tu nunca tivesses sido
eu ainda saberia o que um dia foi alegria?
Quando ele disse que "era melhor ser dono do silêncio do que escravo da palavra", mal sabia ele que o silêncio também escraviza, enquanto a palavra extravasa...
Hoje descobri que o tempo que antes era rápido ao seu lado se tornou uma eternidade no seu silêncio
Queria falar com os olhos sem mim afogar nas palavras, mas enquanto meus olhos salivam, minha boca lacrimeja gotas de minha alma.
Quando você constrói e solidifica o silêncio as pessoas não sabem mais o que atacar. Tem pessoas que não merecem ouvir nem a sua voz, suas palavras se tornaram um verdadeiro insulto, basta oferecer-lhes o que elas desejam, o vazio ensurdecedor do seu silêncio.