Silêncio
Quando morrermos, a presença da Divindade será uma eternidade de silêncio absoluto e de escuridão pacifica, então, se quiseres viver até chegar esse momento, viva.
Meu silêncio é um grito de socorro
Minhas lágrimas são solidão
Meus sonhos são feitos de espinhos
Minha realidade é só escuridão.
Me tornei folha ao vento,
sem rumo e sem destino.
Que desatino - de homem a menino
No endereço de todos os perdidos:
Avenida dos Desesperados,
número zero à esquerda.
Só o tempo consegue escrever com o texto chamado silêncio, só o silêncio consegue formar um livro chamado verdade, a ser revelado no mais profundo do teu coração
Renovações:
São necessárias, mas o respeito ao livre direito de escolha
é fundamental, toda e qualquer tentativa de cercear este, sera evitado
com dialogo, e as forças e/ou energias positivas se concentram para que
o mal que nos acomete hoje oriundo de escolhas erradas, seja banido da
sociedade.
Ideias retrogradas e narcisistas, teve sua evolução por vosso erro, mas a
tempo para corrigir e sermos novamente o centro, como bem disse
aquele, que na falta de motivação e incentivo, sejas o silêncio seu
maior triunfo.
Falar ou calar, eis a questão!
Muitas vezes, a gente fica pensando que foi medroso ou covarde porque não respondeu alguma coisa. Houve uma ocasião em que Jesus nada respondeu baseado na sua sabedoria:
“Jesus, porém, guardava silêncio. Nada respondeu. E nem uma palavra lhe respondeu. Ele não abriu a sua boca.” (Mt 26:63; 27:12,13; Is 53:7).
Nem sempre responder é a melhor alternativa. Às vezes, manter-se calado é sinal de sabedoria. Como também, às vezes, falar com coragem e autoridade é sinal de sabedoria. Como saber o correto no momento apropriado: falar ou calar?
Às vezes, não respondemos a algumas pessoas baseados na sabedoria que Deus nos dá, mas nem sempre é assim. Às vezes, podemos não responder por medo, por insegurança ou por qualquer outro motivo que acaba revelando uma fraqueza nossa.
Contudo, nem sempre esse medo ou insegurança tem um caráter negativo, pois muitas vezes o medo funciona como uma forma de precaução contra um mal maior. O medo pode prevenir que algo maior que o próprio medo aconteça. Por exemplo, uma pessoa arrogante pode apresentar seus dotes e qualificações para “se mostrar”, para “aparecer”, cheia de soberba, quando você também tem dotes e qualificações para mostrar, mas prefere ficar calado  por uma questão de insegurança qualquer.
Porém, esse medo acabou protegendo você de se tornar igual àquele arrogante, por querer disputar com ele as suas qualidades e o seus dotes, e nisso abundariam em seu coração sentimentos de presunção, de orgulho, de vaidade que só serviriam para te colocar no mesmo nível de soberba do seu interlocutor.
E, sabendo interpretar o medo, nem sempre ele é maléfico. Em muitas circunstâncias, o medo é benéfico porque previne contra um mal maior. Esse entendimento só é possível mediante a sabedoria dada por Deus. No exemplo de Jesus, no entanto, quando ele se calou diante das autoridades, ele o fez com sabedoria pelo conhecimento dos seus propósitos, e não por medo.
E mostrar as próprias qualificações nem sempre reflete arrogância, mas dependendo das circunstâncias se faz necessário, contanto que não seja pautado na arrogância de querer ser melhor que o outro; apenas mostrar os próprios dotes, sem qualquer intenção indigna, não é nenhum demérito. Afinal, prezamos por ser pessoas qualificadas justamente para sermos dignos diante da sociedade.
Lembremos de Eclesiastes 3:7b que nos ensina: “(Há) tempo de estar calado, e tempo de falar”.
Obrigada, Senhor, por proteger e guardar aqueles que te ouvem.
Queres saber de onde venho?
-
Pergunte ao vento, às árvores
O deserto as constelações,
o silêncio das madrugadas,
as palavras pequenas
o campo e os montes,
pergunte as estradas,
as estrelas, o céu
os instrumentos de corda,
o verso e a prosa,
venho de longe,
venho do chão,
peregrino.
.
Trechos pinçados de uma mente silenciosamente barulhenta:
Introspecção, maravilhosa artimanha de voltar-se para si e extrair dali o melhor que podemos nos dar. Seria o ápice de felicidade, caso as barreiras do silêncio não se confudissem com umas das companheiras mais constantes da minha jornada.
Oh, ansiedade, por que teimas em invadir pensamentos, brincar com o silêncio e torná-lo insuportável?
Quem dera pudesse domar o descompassado e tortuoso barulho que fazes dentro de mim. Talvez a vida fosse mais leve, talvez, nem tudo tão dolorido... quem sabe um dia você se esconda no fundo do baú dos sentimentos, para que enfim eu possa experimentar a alegria de um silêncio repleto de paz.
lutamos nossas guerras internas em silêncio, longe dos holofotes e de forma solitária.
recorremos unilateralmente ao onipresente em nossas orações regadas por lágrimas; aonde refletimos o que é real, o que somos de verdade, e contra o que lutamos.
dentro disso, durante o caminho podemos perceber algo determinante: vivemos para dar sentido a tudo aquilo que nos conhece durante nossa breve passagem aqui.
vivemos pra vencer um inimigo comum; nós mesmos.
quanto ao resto...bom, possuem apenas um recorte sobre a sua vida, e até ousam achar que sabem algo sobre você.
mas a verdade...é que não sabem nada, nem nós mesmos.
Só Deus sabe!
Insônia
Chegam-se as horas… E todos vão repousar, dormir!
Eu, mais uma vez, fico no meu existir.
Aqui sozinha com o universo, e meu mundo paralelo,
transformando pensamentos em versos. Sem nenhum mistério!
No TIC-TAC das horas, o silêncio se apodera, trazendo átona, tramas… Enredos!
Passados, segredos.
Uma noite de insônia, é como se aprisionar numa gaiola e dar liberdade a velhas histórias!
— Coração a latejar
aumenta a frequência, revivendo coisas de outrora.
— Se pega a murmurar!
— Sofre ao relembrar!
E aqui acordada, faço
companhia ao meu notório desalento.
Ele descansa, apenas descansa. Nunca dorme!
— Monotonia.
— Nostalgia.
Dor silenciosa, que não acalma!
Vive impregnada na alma.
Sofrimentos por castelos arruinados
Do que foi vivido. Sonhado!
— Sofrido!
— Perdido!
Através da janela, fico em sentinela.
Contemplando o infinito.
Nesse silêncio de repouso.
— Ah, silêncio…
Silêncio, onde tudo parece adormecido!
Rosely Meirelles
🌹
AUSÊNCIA
anoitece como se as estrelas caíssem
e os relâmpagos se apagassem sem trovões
como se nas veias me corresse ácido
e tudo se perdesse nos meus olhos
nem o brilho cristalizado pelo desejo
nem a angelical imobilidade dos lábios entreabertos
ou a memória das mãos no corpo
protegem da insónia e atenuam a ausência
apenas tento o sono depois de gritar o teu nome
sobressalto ou inquietação
tortura de pensar
silêncio
silêncio
angústia
De repente, não mais que de repente um enorme e triste silêncio se fez entre a gente. E este mesmo silêncio invadiu todo o nosso lar... E então de repente, não mais que de repente a gente já não conseguiu mais se olhar. E o silêncio se fez tanto entre nós que eu já nem me lembro mais como é a tua voz. De repente, não mais que de repente parece que tudo fica assim tão sem graça,o sol triste e pálido desaparece, o dia escurece, a hora torna-se lenta e não passa... E a solidão vem e nos abraça.... De repente, não mais que de repente... Um silêncio enorme e sem fim parece querer gritar dentro de você e dentro de mim. E de repente, não mais que de repente nos tornamos duas pessoas sozinhas que ainda moram juntas na mesma casa. . E o silêncio e a solidão é tão presente que de repente, não mais que de repente parece que surge um abismo entre a gente!... De repente, não mais que de repente... percebemos quase sem querer que somos apenas dois anjos perdidos e sem asas com vontade de voar... Então de repente, não mais que de repente o silêncio se quebra entre a gente e começamos a falar coisas absurdas e em tons diferentes até que cada um vai para o seu lugar ! ... E de repente, não mais que de repente sabemos que infelizmente já não existe mais amor entre a gente... Mas quem sabe de repente, não mais que de repente um dia o amor possa renascer entre a gente e então felizes poderemos nos reencontrar?!... Quem sabe de repente?!...
De repente, não mais que de repente um enorme e triste silêncio se fez entre a gente. E este mesmo silêncio invadiu todo o nosso lar... E então de repente, não mais que de repente a gente já não conseguiu mais se olhar. E o silêncio se fez tanto entre nós que eu já nem me lembro mais como é a tua voz. De repente, não mais que de repente ...
De repente, não mais que de repente... Um silêncio enorme e sem fim parece querer gritar dentro de você e dentro de mim. E de repente, não mais que de repente nos tornamos duas pessoas sozinhas que ainda moram juntas na mesma casa... E o silêncio e a solidão é tão presente que de repente, não mais que de repente parece que surge um abismo entre a gente!... De repente, não mais que de repente... percebemos quase sem querer que somos apenas dois anjos perdidos e sem asas com vontade de voar...