Sigo para o Alvo
Nós passamos muito tempo escondendo nossa identidade. Não permitimos que vejam a pessoa que queremos ser. É até difícil lembrar que houve uma época em que tínhamos o desejo de mostrar ao mundo quem somos de verdade.
Eu me impressiono com o que somos capazes de fazer para nos esconder do mundo. Talvez porque não queiramos que as pessoas saibam como são importantes para nós. O que é engraçado, porque a verdade é que faríamos qualquer coisa por elas. Vencemos grandes distâncias, arriscamos nossas vidas, até enfrentamos monstros. Mas eu entendo que é assustador admitir que precisamos dos outros. Alguns podem ver isso como fraqueza, um empecilho. Afinal, existe algo mais doloroso do que perder alguém que amamos? Ou pior… descobrir que alguém que você ama te abandonou? Deve ser por isso que pensamos que precisamos nos esconder e nos proteger. Então, nós usamos máscaras. Não é difícil entender o porquê. O difícil é perceber que, às vezes, a máscara é quem somos de verdade.
No segundo que ela abriu seus olhos e olhou pra mim, eu soube. Ela seria a minha morte... ou ela seria aquela que finalmente me traria de volta à vida.
Assim como os sapatos, os velhos amigos são sempre mais confortáveis do que os novos.
O treinador é um pai. O treinador é um mentor. E ele tem um grande poder na vida do atleta.
(John du Pont)
Nada abala a minha fé
Desde sempre é assim que é
Na luta na rua nos corres sempre pronto
Sigo firme na trilha voando ou a pé.
Graças a Deus eu creio em Deus!
Assim, quando alguma coisa dá errado eu olho para o alto e digo: foi a vontade de Deus. E sigo em paz.
A lágrima é o que traduz o mais puro sentimento da alma, trazendo com sigo toda carga emocional de um indivíduo.
Tinha nove anos quando morri a primeira vez, aquele dia bucólico sagrado cheio de misericórdia e cinzas
Quando a vida me deu o primeiro apagão e um berro me trouxe de volta, mas não voltei a mesma, alguns pedaços ficaram lá no meu mundinho inocente
Jogaram fora as minhas bonecas e aquele vestido de bolinhas que eu amava, a correnteza do rio levou muito mais que coisinhas bobas de menina
Ainda acordo nas madrugadas morrendo afogada, palato amargo da bile e o nariz entupido
corro lá fora procurando meu vestido no varal, e lá encontro as bonecas penduradas com água até o pescoço
o gosto de cinzeiro e ressaca, a boca branca de magnésia
Ar insalubre com cheiro de morte, rançoso e amoníaco
Sigo morrendo sucessivamente, lavando feridas com absinto, na tentação de salvá-las me negligencio
Eu nunca mais serei a mesma
Não sei em que momento eu me perdi
Mas quando caiu a ficha
Me encontrei desnorteado
E sem saber onde ir
Eu tenho que me achar
Mas não sei por onde começar
Não sei como procurar
Não sei quanto tempo vou durar
Noites em claro me confundem
Me deixam sonolento e calado
Dias longos de mais
Noites frias de mais
Sei que não sou o único
E fingir que estou bem é mais fácil
Fingir que tudo vai bem é o que todos fazem
Então sigo com os meus problemas e você com os seus