Shakespeare sobre o Amor

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Se amor é cego, nunca acerta o alvo.

Amor não é amor,
se quando encontra obstáculos se altera,
ou se vacila no mínimo temor.
Amor é um marco eterno, dominante,
que encara a tempestade com bravura;
É astro que norteia a vela errante,
cujo valor se ignora lá na altura.
Amor não teme o tempo, muito embora,
seu alfange não poupa a mocidade;
Amor não se transforma de hora em hora,
antes se afirma para a eternidade.

Se não te lembram as menores tolices que o amor te levou a fazer, é que jamais amaste.

Ouvir com os olhos faz parte das sutilezas do amor.

A longa distância apenas serve para unir o nosso amor.
A saudade serve para me dar
a absoluta certeza de que ficaremos para sempre unidos...

Foi curto.
Tal como o amor das mulheres.
(Hamlet)

Duvide do brilho das estrelas.
Duvide do perfume de uma flor.
Mas nunca duvide de um amor.

O amor é suspiros e lágrimas, fé e fervidão, fantasia, paixões e desejos; adoração, aceitação e reverência; pureza, aflição e obediência.

No entanto, para dizer a verdade, hoje em dia a razão e o amor quase não andam juntos.

Amor que é amor não se transforma
porém durante o tempo se dilata!
Se isso for um erro ou meu engano
for provado, eu jamais terei escrito
ou alguém terá amado!

William Shakespeare

Nota: Trecho do soneto 116.

O amor procura o amor como o estudante que para a escola corre:num instante.Mas,ao se afastar dele,o amor parece que se transforma em colegial refece.

"O amor procura o amor assim como os meninos fogem dos livros escolares..." (Romeu e Julieta)

Que à união de espíritos puros
eu não aceite impedimentos.
Não é amor o amor
que muda quando mudanças encontra,
ou se curva a quem quer extingui-lo.
Oh, não! O amor é um marco eterno
que inabalável enfrenta as tormentas.
É a estrela de todo barco errante,
de brilho certo, mas valor inestimável.
O amor não é joguete do tempo, embora
ao envelhecer os lábios nos entorte.
O amor não muda conforme o dia e a hora,
mas chega inalterado até o fim dos tempos.
Se me provarem que isto está errado,
então nunca escrevi
nem ninguém jamais amou.

O amor é plantado e com carinho cultivado.

Em tempo algum teve um tranqüilo curso o verdadeiro amor.

O amor não é amor quando a ele se misturam preocupações estranhas ao seu puro objetivo.

Contudo, o amor é cego, e os namorados nunca vêem as tolices impagáveis que eles próprios praticam, porque, se vissem, até mesmo o amor ficaria enrubescido.

Não amam os que não mostram seu amor.

Pobre aquele amor que se é descrito e
que pode se medir.

A verdade é que não te amo com meus olhos que descobrem em ti mil defeitos, mas com meu coração, que ama o que os olhos desprezam.

William Shakespeare

Nota: Trecho do Soneto 141.