Seus Olhos

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Em seus
olhos...
Encontrei
o
Brilho
que Faltava
para Iluminar
a
Minha Vida.

E quando vou embora seus olhos castanhos choram e mostram sua alma.

Treine seus olhos para capturar a história que seu cérebro quer contar

O racismo começa pelos ouvidos e não pelos olhos.
Seus olhos nunca saberão o que veem se os seus ouvidos jamais escutaram.
É mais fácil um cego ser racista do que um surdo.
Tudo o que vemos pode ser natural, até os ouvidos nos confundir

Olhos

Olhos perfeitos!
Olhos marejados, fixados...
Olhos! Que lindo são seus olhos!
Vejo tua alma
O quanto és linda
Feche teus olhos
Agora... Abra seus olhos!
E veja com seus olhos

'' Seus olhos revelam aquilo que seus lábios não falam''

Quando eu olho para você, os seus lábios estão brilhando mel e seus olhos são estrelinhas.

" Alguém verá no fundo dos seus olhos, o mundo e um caminho para a felicidade ...

Lembro como se fosse ontem, seus olhos sobre os meus
Uma montanha russa feita com os erros de Deus

Em uma das noites seus olhos brilharam como estrelinhas para mim e desde entao estou vendo um céu só meu.

gostas de sangue espalhadas pelos seus olhos,
são infindáveis no terror do meu ser,
nos templos escuros e sinuosos,
por dentro das barreiras que queimam fogo da alma.

As garota que brincam com fogo devem lembrar que fumaça entra nos seus olhos.

Obscuro

“Soltaram os corvos
Meu tempo chegou,
Ao fim....

Vejo seus olhos flamejantes
Chamando-me para a escuridão
Eles sussurram, ”junte-se a nós”

Em noites sem descanso
Eu caminhei só.
Sementes foram deixadas,
A visão que foi plantada
Já me mostra o sangue
Escorrendo nas calhas

Todos os meus dias de sol
Voltaram-se para a escuridão.”

Uma cama de capim, um travesseiro macio verde
Deite sua cabeça, e feche seus olhos sonolentos
E quando novamente eles abrirem, o sol vai nascer.
Aqui é seguro, aqui é quente
Aqui as margaridas te guardam de todo mal
Aqui seus sonhos são doces e o amanhã os fará verdadeiros
Aqui é o lugar onde eu te amo.

Seus olhos transportam segredos, que desisti de descobrir, hoje eu vivo o instante, com coisas mostradas por ti.
Não quero sua vida, muito menos seu amor, eu quero aquele mistério, que você não revelou. Quero o beijo rasgado, quero virar do avesso, quero sua mão com maldades... Sem culpas nem endereços.
Não quero que me entendas, nem quero te decifrar, quero o aqui e agora... Quem sabe na mesa de jantar?
Mostre-me seus utensílios, eu darei os ingredientes, traga-me a adrenalina que vivemos no asfalto quente.
Não preciso que estejas bem, nem que estejas mau, só preciso de você, deixe o nosso "estar" pro final.
Fique por meia hora, fique o tempo que quiser, apenas queira ficar, comigo e com meu jeito de ser.
O ciclo vicioso é perigoso, mas foi o perigo que nos uniu, que coloquem a camisa de força, somos dois loucos e um covil.
Não gosto de vincular músicas, mas essa me lembra você, mesmo que não siguemos a risca... "Amor, eu te proíbo de não me querer."

Você se apaixona por uma pessoa pelos detalhes. Pela sua gentileza. Seus olhos. O sorriso. O fato dele conseguir arrancar o mais sincero sorriso quando você mais precisa, sem nenhum esforço.

Nos seus olhos, cantava a tristeza de alguém que fora destinado a coisas melhores.

Se a minha amada um longo olhar me desse
Dos seus olhos que ferem como espadas,
Eu domaria o mar que se enfurece
E escalaria as nuvens rendilhadas.

Se ela deixasse, extático e suspenso
Tomar-lhe as mãos mignonnes e aquecê-las,
Eu com um sopro enorme, um sopro imenso
Apagaria o lume das estrelas.

Se aquela que amo mais que a luz do dia,
Me aniquilasse os males taciturnos,
O brilho dos meus olhos venceria
O clarão dos relâmpagos noturnos.

Se ela quisesse amar, no azul do espaço,
Casando as suas penas com as minhas,
Eu desfaria o Sol como desfaço
As bolas de sabão das criancinhas.

Se a Laura dos meus loucos desvarios
Fosse menos soberba e menos fria,
Eu pararia o curso aos grandes rios
E a terra sob os pés abalaria.

Se aquela por quem já não tenho risos
Me concedesse apenas dois abraços,
Eu subiria aos róseos paraísos
E a Lua afogaria nos meus braços.

Se ela ouvisse os meus cantos moribundos
E os lamentos das cítaras estranhas,
Eu ergueria os vales mais profundos
E abateria as sólidas montanhas.

E se aquela visão da fantasia
Me estreitasse ao peito alvo como arminho,
Eu nunca, nunca mais me sentaria
As mesas espelhentas do Martinho.

Seu sorriso me faz sorrir ... Seus olhos tímidos, me encantam. Ser feliz, só se for com você. Não quero te perder ... não posso te perder.
- Wallysson Rodrigues

Saga Nordestina
Da vida do meu pai pouco sei.
Mas pelos seus olhos pude ver toda alegria e tristeza
e sobre essas contarei.

Por disputas de terras nos anos trinta,
mais uma família brasileira seria extinta.

De linhagem pequena devastada pela saga nordestina
Os Melo se foram em uma chacina,
Ficando para a vida, somente o menino e a menina.

Criado com mais uma dúzia de outra família, fez do sonho sua rotina.
Já que a realidade era perversa e até ali a vida lhe foi cretina.

Não posso imaginar que vida foi aquela,
Mas sei o cenário, pois tudo se passou em Pernambuco,
Exatamente em Casa Amarela.

Mas homem de fé não desanima,
É o que reza a lenda e conto em rima.

Para servir a sua pátria mãe gentil
Aos 18, rumo a uma nova vida partiu.

O recomeçar veio divino, em uma ilha de esplendida beleza,
Mais que uma nova vida, amigos encontrou na fortaleza.

Foi soldado onde não havia guerra,
Serviu ao Brasil
no maior paraíso já visto na terra.

Em Noronha, entre peixes e tartarugas viveu
Foi tão feliz que até das mazelas da infância esqueceu.

No quartel era soldado,
na igreja era fiel,
nos bares para um brinde esperado
e as noites acabavam no bordel.

De pesca e Futebol ele gostava
Mas segundo minha mãe, ofício nunca aprendeu.
Ele dizia que na Ilha tinha tanta coisa boa
Que apesar de passar anos, o tempo não deu.

Ainda na casa dos 20 percebeu,
que na sua porta, uma nova prova bateu
Para febre amarela, os cabelos e amigos perdeu
e mais uma vez quase morreu.

Queria uma nova chance
Precisava de um novo sonho que estivesse ao seu alcance

Tomou uma atitude que julgou vitoriosa,
Trocou o canto das sereias
Pelo mito da cidade Maravilhosa.

Das sereias e seus encantos já sabia de defender
Das dificuldades de um emigrante na cidade grande,
teve que aprender.

Procurava trabalho e uma vida boa sob o sol da Guanabara
Alegria até encontrou, mas a felicidade foi o preço cobrado por Iara.

Na estiva trabalhou e sob o sol suava
Pelo dinheiro pouco que ganhava
Para a pinga até que dava,
E para nada mais sobrava.

Voltar não era opção,
tinha que seguir em frente,
trabalhando para comprar o pão,
assim conheceu muita gente.

Se foi certo ou errado, não cabe a mim julgar
Um pouco dele vive em mim, no meu modo de sonhar

Do jeito dele me amou,
não há o como duvidar
Se foi real tudo o que se passou,
não tenho como provar

Um repente fraco sobre a vida de gente forte
Que mostra que para sobreviver à saga Nordestina,
precisa ter mais que força, precisa ter sorte.

Para fazer valer a sua estrada e deixar uma história,
Mesmo que seja após a sua morte.

Como disse, se tudo é verdade não tenho certeza.
Mas isso não tira da história a sua beleza

Pois não fala do sonho de um homem
e sim da saga de um povo e da sua grandeza.