Seus Lábios, Seus Olhos e Seus Cabelos
HELENA
Helena é linda!
Não tem olhos azuis nem cabelos encaracolados, mas tem porte de modelo. Alta, magra, elegante, encanta com simplicidade como pouca mulheres que conheço.
Mas Helena é muito mais que isso. É bela porque é doce, amável, sincera além de ter um coração de ouro e um caráter irretocável.
Helena sabe demais sobre as coisas da vida, principalmente as mais nebulosas. Suave, me alerta, me ensina a não atentar, muitas vezes contra mim mesma. Tudo com seu jeito bem-humorado de ser. Tranqüila e otimista sempre, sabe de utopia e solidão. Pés no chão, fantasia não é com ela. Não fala da vida alheia, olha as pessoas pelo lado melhor. Solidária a ponto de deixar a gente meio sem jeito.
Helena é assim. É linda porque se chama Helena como a de Tróia, como as de Manoel Carlos e como tantas que povoam o imaginário da gente. Todas as Helenas são assim, cantadas em prosa e verso e pelos homens também.
A que conheço tem sobre si as nuvens, ama o mar e o vento que ele traz.
Hoje sou um pouco dela e ela um pouco minha. Aprendemos juntas uma parte importante da lição que Deus nos dá para fazermos em casa. Perto dela fiquei mais forte, mais segura e menos sozinha. Nela posso confiar, contar meus sonhos mais secretos e falar de namorados, como se tivéssemos quinze anos. Assim ficou combinado, mesmo que nunca tenhamos dito isso uma a outra.
O coração tem muitos canais onde se escondem muitos segredos. Com Helena segurando minha mão encontrei a saída de meus becos disfarçados. Com ela não preciso me fingir de inteligente nem parecer tola. Posso ser eu mesma, reclamar do vento que ela adora, pedir que abaixe o volume da televisão, reclamar que ela esbarrou na saleira e que salgou a comida. Ela não vai se importar. Vai me chamar de chata e dar uma boa risada.
Lúcida o tempo todo, sabe o suficiente para manter-se tranqüila e isso faz uma enorme diferença.
Quando voltei para minha terra não me despedi de Helena.
Nunca vou me despedir dessa amada-amiga. Trouxe Helena comigo e comigo ficará para sempre. Lembro dela todos os dias com saudade e gratidão por tudo que, mesmo estando longe, ainda faz por mim.
Mas confesso meu amor incondicional por Helena e quando estou sozinha sinto uma vontade imensa de conversar com ela, até porque só ela consegue me fazer ouvir
De manhã
E antes que abrisse meus olhos
senti o cheiro dos seus cabelos
senti seu braço segurando meu corpo
ouvi seu coração
e sorri...
Eu sempre amei sua alegria disfarçada.
Seus olhos mornos,sua pele fria,seus cabelos claros,suas mãos vazias,suas coxas quentes,seus beijos ardentes,suas taças de vinhos,suas unhas vermelhas,suas lentes ,seus pés molhados ou seco...Eu amei todo detalhe em você.
Eu cheguei ao topo do amor;
A História de Sofia
Certo dia, uma menina de olhos verdes e cabelos castanhos e lisos como seda que se chamava Sofia, foi brincar de esconde-esconde com sua amiga em uma floresta perto de sua casa.
Sofia ficou encostada em uma árvore, com os olhos fechados e contou até 20, e depois foi procurar sua amiga.
Olhou em cima de troncos de árvores, em buracos, atrás das árvores e até em lagos, mas nada achou. Onde poderia estar sua amiga?
Então ela decidiu entrar em uma casinha que ficava do outro lado de um laguinho.
A casinha era bem empoeirada, alguns ratos corriam por lá. Um fogão velho, uma mesinha, duas cadeiras, quatro janelas e três armários na parede.
A menina abriu o primeiro armário, e dentro dele um pote com moedas de ouro reluzentes estavam dentro dele, ela pegou o pote e colocou dentro de uma bolsa jogada em um canto da parede.
Sofia ainda procurava por sua amiga. Resolveu abrir o segundo armário, lá havia uma chave verde com formato de quadrado.
Abriu o terceiro, nele tinha uma caixa, uma caneta e um papel.
A caixa estava trancada com chave, então leu o papel, nele estava escrito:
Quem achar esta folha tem sorte, muita sorte!
Siga as instruções:
Pegue o pote de ouro e leve até um tronco
em forma de arco, coloque-o debaixo do arco.
Em seguida Pegue a caneta e faça uma estrela
no verso do papel.
Com a chave abra a caixa e uma grande surpresa
lhe aguarda!
Sofia começou a seguir as instruções, como acharia o tal arco?
Bem, quando ela saiu havia uma trilha de patas de cachorro, que estavam no chão ao lado da casinha, parecia que tinha um cachorro espionando ela, pois o rastro estava debaixo de uma janela.
Ela foi seguindo, quando a trilha acabou, ela parou olhou para a esquerda e para a direita, nada viu, de repente! Ouviu latidos vindos da direção de um sítio, ela foi seguindo o som do latido do cachorro. Quando chegou em um sítio com um casarão enorme e umas vacas e cavalos em um pasto, ela foi se aproximando, chegou na porta
do casarão antigo, que parecia não ter ninguém morando lá, e bateu na porta, toc!toc!toc! Uma voz respondeu:
-Quem é?
-Sou eu, Sofia.
-O que veio fazer aqui?
-Ouvi latidos de um cachorro vindos dessa direção.
-Aqui não tem nenhum cachorro, só vacas e cavalos.
-Mas eu ouvi, e tinha um rastro de patas de cachorro nessa direção!
-Aqui não tem nada! Vai em bora!
-Não! Eu não vou até achar o cachorro!
-Fora daqui!
-Está bem! Eu vou então.
-Já vai tarde! Não volte mais aqui. Nunca!
Sofia insistiu, mas não adiantou, decidiu que iria continuar no sítio, só que na direção oposta.
Ela não desistiu e foi até o pasto, onde cavalos e vacas pastavam.
Foi andando no meio dos cavalos e vacas, conseguiu sair do meio de tanto bicho, foi até um celeiro, o celeiro estava vazio, não totalmente vazio. Havia Sofia e também duas vaquinhas dormindo. A sua esquerda tinha um bloco de capim e uma coisa felpuda como uma vassoura, Sofia se abaixou para pegar e um cachorro pulou de trás do capim. Ela disse:
-Finalmente encontrei você!
-Levei um susto e tanto, mas porque será que você estava
me espionando?
O cachorro se levantou de um monte de palha e respondeu a menina:
-Bem, você também não é nada educada, sai por aí puxando a
cauda dos outros?
-Ah! Você fala? Cachorro não fala!
-Sim, eu falo, e não estava espionando você, estava vigiando você.
-Porque estava me vigiando?
-Sem mim você não acha um tal tronco em forma de arco
e sua amiga.
-Você sabe onde ela e o arco estão?
-Sim, mas vai ter que me alcançar para acha-los.
-Como assim te alcançar?
-Corre!
O cão saiu correndo, e Sofia foi atrás. O cachorro entrou na floresta, mas em uma parte diferente daquela pequena floresta, Sofia nunca tinha visto aquela parte da floresta.
Poderia ser lá que sua amiga e o arco estariam? - Se perguntou Sofia.
-Chegamos - Disse o cão.
-Onde estamos?
-Na parte interna da floresta.
-Como assim parte interna?
-O lado ''mágico'' da floresta.
-Cão, onde está minha amiga e o arco?
-Cão não. Eu tenho nome, meu nome é Rufos, e o seu?
-O meu é Sofia.
-Prazer Rufos.
-Olhe lá seu arco.
O arco estava do outro lado de um rio bem largo. Onde jacarés nadavam.
-Rufos! Olha o tamanho desse rio cheio de jacarés!
-Jacaré é o de menos, o de mais é como vamos atravessar.
-Que tal uma canoa?
-Acho melhor um barco.
-Como vamos fazer um barco?
-Fácil! É só pegar aquele barquinho na beira do rio.
Mas quando Sofia foi puxar o barco um jacaré enorme pulou e tentou pegar ela, no mesmo instante Rufos abocanhou o jacaré bem na cabeça, e o jacaré saiu correndo direto para a água. Rufos disse:
-Eu não disse, estou sempre te vigiando.
-Obrigada!
-De nada, agora escute, assim que colocar o pote de ouro debaixo do arco, você se afasta e pega o papel e a caneta, no verso do papel você desenha uma estrela de quatro pontas, embaixo você escreve S.
Em cima da estrela você escreve N. Na esquerda escreve L na direita O.
-Porque fazer isso?
-Para que volte para casa.
-Mas minha casa é logo ali.
-Não, assim que entrou na floresta, você saiu do seu mundo, você está em um mundo mágico. Como aquele homem do casarão do sítio, ele é um duende e mora lá, foi ele que fez o pote de ouro as instruções e a caixa.
-O que tem na caixa afinal?
-Uma surpresa para quem achasse. Sua amiga voltou para seu mundo, pois ela foi se esconder na casa do duende, o duende não é mal ele só não gosta de intrusos em nosso mundo, então a mandou para casa.
-Ela não se lembra de que nós estávamos brincando de
esconde-esconde?
-Não mais.
-Bom, mas como passamos pelo rio?
-Muito fácil! É só pegar o pote de ouro, uma moeda dele
quando esfregada na mão faz a pessoa ter velocidade.
-É só esfregar na mão e pegar os remos, que vamos voar!
E Sofia e Rufos pegaram os remos e contaram até três, passaram voando pelos jacarés.
Chegaram do outro lado e Sofia colocou o pote de ouro debaixo do arco, em seguida ela pegou a caneta e fez uma estrela no verso do papel de instruções.
-Agora Sofia você coloca o papel com a estrela virada para o lado de baixo.-Disse Rufos.
Uma luz brilhante saiu do arco e um portal de volta para a casa de Sofia se abriu.
-Abra a caixa Sofia.
Ela abriu a caixa e um presente estava lá. Um livro.
-Rufos um livro.
-Um livro com um portal para você voltar para cá quando quiser. Mas aqui não estará em forma de floresta, mas em forma de cidade. Você vai adorar!
-Obrigada Rufos. Eu vou te ver novamente, ou não?
-Sim, vai sim.
-Então lá vou eu, até um dia.
-Vou continuar te vigiando!
-Tchau!
Sofia ganhou um presente:Um amigo!
Menina de Juquiá de olhos lindos, cabelos negros às vezes cor de mel, guria doce e malcriada, simples e amada... Linda menina de Juquiá roubou meu coração e não mais devolveu. Ó Juquiá sou grato por dar-me a mais linda mulher pra amar!
“Olhos, sorriso e cabelos o que acha? Concordo com você, nessa mesma ordem, o que tem de mais lindo em você. Transparente eu? Isso é porque você não sabe o que seus olhos andam me contando.”
Girassol
Cabelos da cor de girassol,
Olhos radiantes como sol,
Nariz levemente empinado
Boca, sorriso enluarado,
Corpo perfeito, esculpido,
Tudo isso me tira o completo juízo.
Você com esses cabelos negros como uma noite sem luar, esses olhos amendoados e esse sorriso tímido me fazem sonhar 💕.
Cabelos Desarrumados...
Vejo, com olhos ainda dúbios
O desejo e a gratidão do perigo,
Deste olhar certo em minha direção.
Sorri observando seu conturbado
Tentar de seu esoterismo, até hilário,
Adivinhar o que estaria por acontecer.
Foi neste beijo na chuva
Que sua boca ficou muda,
E meu coração redeu-se sem pudor.
Desculpem-me aos apreciadores da beleza comercial,
Mas uma mulher com cabelos molhados
E desarrumados é tudo de mais sensual.
Jorge Jacinto da Silva Junior
Ela tem a pele morena cor de amêndoa, cabelos cacheados de uma tonalidade mais escura, tem os olhos amendoados, olhar exuberante, sorriso encantador, uma boca que quando está com um sorriso nos lábios é a coisa mais linda do mundo, ela é um amor de pessoa.
Seu corpo curvilíneo, com marcas de um amor tão puro e verdadeiro, marcas essas que ela tanto tem vergonha de mostrar; sua autoestima nunca está presente, é insegura e temerosa; vive a se olhar no espelho tentando admirar a beleza que ela não enxerga e finge que não existe dentro de você.
De uma alma encantadora, tenta sempre encontrar nas pessoas o que falta em você, não sabendo ela que tem mais do que poderia imaginar; ela é assim, vive se escondendo por não se aceitar, não aceita o corpo que tem; que para muitos ela é um espetáculo de mulher.
Aonde foi parar o seu amor próprio? Aonde foi parar a sua autoestima? Ela admite que sempre se sentiu assim, sempre se sentiu a mais feia entre todas as meninas, a mais fora de forma, sempre admitiu que todos os olhares que tinha era de nojo e de horror; hoje ela se fechou mais ainda pra sua aparência, de pele cuidada, cheirosa, mais sempre demonstra que não sabe se arrumar. Ela sabe do poder que tem quando solta esses cabelos lindos cacheados, ela sabe o poder que tem sobre o seu rebolado, mas ela prefere esconder para si.
Ela é um espetáculo de mulher, bonita, inteligente, encantadora, exuberante, bela, esplendorosa e uma pessoa de muito amor; mais ela não acredita que ela possa ter tudo isso, pois sempre estar a se rebaixar e se ferir. Ela é tudo de bom, só não acredita.... Mostre a ela o poder e a beleza que ela tem, quem sabe assim ela não se veja também!
FIOS DOURADOS
Morar na mansidão dos teus
olhos.
ter em meu rosto e mãos, o
sol destes teus cabelos.
Deitar o rosto em teus
seios.
Sentir tuas mãos sobre mim.
Viver, te vendo e ouvindo
a todo minuto.
A cada momento de leve sentir
esses lábios, nos meus lábios,
bem de leve, bem devagar, pousar,
bem..assim
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras RJ
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
O vento nos cabelos, olhos fechados, Transporta-nos a um lugar de paz, Onde a alma dança, leve e desatada, E o mundo se aquieta, enfim em paz.
Amo o seu jeitinho maravilhoso, seus olhos, seus cabelos, seu rosto, sua delicadeza, eu acordo e penso em você, durmo pensando em você e sonho com você, meu coração é seu e somente seu meu amor
Teus olhos era como chamas mulher.
Teus cabelos era como a "Floresta da Amazônia.
Teu sorriso deslumbrante quanto as ""Estrelas mulher.
Teu corpo é esculpido em "Violoncelo mulher.
Teus lábios, meu Deus que lábios...
Teus olhares de predadora capturaram a mim
E eu nunca desejei tanto ser capturado."
Olhos do amanhecer
Olho pela janela e vejo ondas de ouro.
Mas não era o mar, eram seus cabelos loiros.
Olho para o mar e vejo um reflexo cristalino,
mas não era o sol, era o seu sorriso.
Olho para o sol, mas não vejo nada,
você abre os olhos e cessa a madrugada.
O sol era seu olhar que todo dia me acordava,
e mais uma tarde me abandonava.
Naquela madrugada garoava e por mais uma noite me perguntava,
será se um dia a luz e a escuridão se encontrava?.
Olhos refletindo o rio, corrente profunda
Tu és Manaus, cabelos, pele morena
ardente, perigosa, nas noites tempestuosas
Há quem te ame, há quem te odeie apaixonadamente.
Na praia dourada, ao pôr do sol tão belo,
Encontrei teus olhos, garota de cabelos de anelo.
O mar, testemunha dos amores e paixão,
Sussurra segredos, uma doce canção.
Loira como os raios do sol a brilhar,
Teu encanto, garota, não posso negar.
Teu sorriso é como o sol beijando o mar,
Ilumina a minha alma, me faz suspirar.
Seria melhor a gente se afastar? Eu diria, mas não é isso que quero acreditar.
O que seria isso então, eu diria. Amores de verão.
E porquê não fazer disso uma bela canção?
Prometo cantá-la por toda nossa geração.
O menino branquinho perfeito,
Cabelos de ouro, olhos de céu,
Sorriso de anjo, coração puro,
Um raio de sol, em um mundo azul.
Seu riso é música, seu olhar é luz,
Seu abraço é calor, sua presença é vida,
Ele brilha como uma estrela,
E ilumina o caminho, com sua essência.
Seus passos são leves, sua voz é doce,
Seu coração é cheio de amor e paz,
Ele é um presente, um tesouro raro,
Um menino branquinho, perfeito e puro.
Seus olhos brilham como estrelas,
Seu sorriso é um raio de sol,
Ele é um anjo, enviado do céu,
Para iluminar o mundo, com seu amor.
O menino branquinho perfeito,
É um sonho que se tornou realidade,
Um milagre que aconteceu,
Um presente de Deus, para a humanidade.
Que seu coração permaneça puro,
Que seu sorriso nunca se apague,
Que sua luz continue a brilhar,
E ilumine o caminho, para todos nós.
Que você seja sempre feliz,
Menino branquinho perfeito,
E que seu amor e luz,
Sejam um farol, no mar da vida.
IVAN GUEDES BLACK JÚNIOR
Nayara
Menina mulher, De cabelos dourados
e olhos azuis como as manhas de verão,
não joga palavras fora com qualquer um
tem que ser algo diferente,
algo não comum pra chamar sua atenção.
para fazer versos, tive você como inspiração
na esperaça de que assim você me note
e possa ver além do que mostra a visão
olhar oque vem de dentro do coração.
Agora sem saber oque acontecera
esperando ficarei, apreencivo,impaciente
e cheio de esperança, guardo teu olhar,
teu soriso e tua simplicidade na lembrança.
Sendo assim como desfeiche desse poema
eu vou te pedir que guarde esse gesto de
demostração, de um cara que está disposto
a quase tudo pra cativar sua atenção.