Seus Devaneios
Mistérios
Mistérios da vida,
Devaneios da minha ilusão poética.
Natureza ousada!
Que geme nos corações apaixonados.
Aquecem almas e vagueiam nas emoções.
Mistérios que emergem Poemas.
Frases que machucam e curam temáticos problemas.
E causan prazer até em escrever.
Poesias do amor e da vida,
Versos de dores que nos deixam a deriva.
Cordas que soam acordes
Nas melancólicas melodias.
Tudo isso é sonho, é ilusão.
Tudo é vivido e pelo tempo é banido.
Inspirações inexplicáveis,
Complicadas até para os poetas entenderem.
Evidências claras e neutras;
Confusas são as sementes que brotam até fora do solo.
Solo este, que a gente pisa e senta.
Nessas misteriosas linhas que vou tecendo,
Sou um mero aprendiz,
Que nem sabe o que pensa e diz......
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Estamos nos ciclos viciosos dos devaneios.
Os mesmos sentimentos que classificamos de "Sonhos" esses estados que nos impedem de evoluir!
Entendamos de uma vez por todas. Somos apenas bactérias em formato bípede testando essa armadura classificada de humana.
Nos devaneios vejo tanta verdade que ao acordar me deparo com incertezas profundas. O sonho pode ser mais real que a vida.
Devaneios
Olhe pro céu agora
O céu nitidamente azul
O sol brilha la fora
É outono e as aves já foram pro sul
E eu não ligo se faz frio ou calor
Subitamente me pego
Alegremente me entrego
Infelizmente me apego
E sempre sozinho curo minha dor
Eu quero estar perto
Perto de quem me faz sorrir
Estar de amor coberto
Também fazer retribuir
Dias sim , abastecido de amor
Dias não , vazio e com dor
Os devaneios dos meus pensamentos e ideias são como uma criança hiperativa que não sabe a hora de parar.
Os barulhos são divertidos , são tempestades , são alivio, são refugio, são declínio, são ascensão, são diluvio , são sonhos , são sim e também não.
Na busca pelo amor eu me perco, em devaneios, sonhos e esperanças, sinto a alma pulsar, o coração arder, e a solidão apertar, como uma lança.
Procuro nos olhos do outro a cumplicidade, a ternura, o afeto, a felicidade, mas muitas vezes só encontro desilusão, e me pergunto se há, afinal, alguma solução. Certa vez encontrei quem abracei e senti a força das minhas emoções, mas não era eu o sonho que desejavas, nem a ilusão que procuravas.
Ah, como seria bom encontrar alguém, que me amasse como sou, sem pudores, que me aceitasse com todas as minhas dores,
O amor é uma sorte, o talvez da escassez, quem sabe um dia vai bater em minha porta e me preencher de vez.
No silêncio profundo da noite, onde tudo é mistério e sombra, minha alma de perde em devaneios, e meus pensamentos de desdobram.
Na profundidade do meu ser, sinto o universo inteiro.
Sou um oceano a transbordar, e não sei se quero ou se espero.
As palavras escapam de mim, como pássaros livres no ar. E eu me perco nesse labirinto, sem saber como voltar.
Mas é nessa imensidão de mim que encontro a minha verdade. E percebo que a vida é assim, uma busca sem fim, sem idade.
Eu sou o que sou, sem definição, sou a soma do que vivi.
Mesmo que a vida seja escuridão, é preciso olhar além do que se vê. A beleza está nas coisas simples, que as vezes não sabemos ver. É preciso olhar com os olhos da alma para verdadeiramente viver.
E hoje eu escrevo essa poesia, com a alma cheia de você.
Prefiro a desilusão rápida e conclusiva, aos devaneios inocentes e dispersivos. Gosto quando é minha amiga, que estando a caminho, se adianta, evitando marcas mais profundas.
A ilusão nos adoece, a desilusão nos salva, nos desperta. Se tiver de vir que chegue bem depressa.
Todas as realizações, todos os sonhos concretizados, preliminarmente, germinam dos devaneios de nossas mentes.
Me vi perdido
Apenas um anseio
Num turbilhão
Sem devaneios
Tão claro e certo
Quanto o amor
Num deserto
Na névoa dos meus devaneios soturnos, sou o eco vazio dos risos noturnos. Marionete, sim, fui um dia, em gestos incertos, mas agora sou tempestade, em meus próprios desertos.
Rebeldia com causa, na alma se entrelaça, ergo meu ser, em desafio ao absurdo, não temo sofrer. Na escuridão profunda, vou além do plano. Sou o vazio, a negação encarnada, em meio ao caos, minha alma desolada. A marionete que um dia se libertou, do controle do destino, enfim se encontrou, despertou, se revoltou, é meu dedo do meio erguiado para o gepeto.
Leviatã indomável, grito corrosivo, nas profudenzas do meu ser. Anos passam, e ainda persigo. Nos mares da existência, desprezo os levianos, que ousem me deter.
Eu vou alcançar o lugar que almejo, mesmo que isso me leve anos. Você pensa que me matou, mas só me causaram leves danos.
Minha busca é insaciável, implacável, ferido, mas não derrotado. Eu sou como a cena do Thor chegando em Wakanda. Então, leve-me a Thanos. Na suposta arrogância insana, que venham os desafios, eu vou e mostro que sou a própria chama, pois sou imparável. Anos podem passar, mas eu persistirei, na busca incansável pelo que desejei. Alcançarei meu destino, a despeito do que inclusive pensei. Desafiando a esperança, dançando na dor, pensaram que eu sucumbia, que desvanecia, enquanto a cada dia só florescia. Aprendi com meu fardo, sou libertado, não estava rendido, dos escombros, renascido.
Pensaram que eu tombava, que estava condenado, mas apenas feriram a superfície.
Na escuridão do abismo encontrei meu refúgio, onde o mundo treme e outros temem entrar, é lá que encontro minha verdade. Onde outros não ousam eu vagueio, minha liberdade floresce, enquanto outros se perdem, minha alma engrandece. Assim como Harry, no sussurro das cobras, nas estranhezas do mundo, encontro minhas obras.
A liberdade reside onde outros não ousam pisar, eu escolhi o caminho da serpente, foi no abismo que encontrei a força para criar.
Explorador dos sonhos, viajante multidimensional.
Sou um nômade dos devaneios, atravessando o mar de possibilidades.
O tempo?
O Tempo não é meu companheiro, tampouco meu inimigo.
Escolhi uma jornada solitária. Sigo meu caminho sem o abraço do destino.
INTENÇÃO
Naquele sentido pensativo e abandonado
Onde trago devaneios tão cheios de sede
instantes de tédio, enquanto se despede
o pôr do sol, só tenho, saudades ao lado
Com o pensamento num canto da parede
Crio ilusões, entrançadas tal um bordado
No silêncio do anoitecer por cá no cerrado
Ó tormento lavrado, que emoções impede
Dá-me um soneto cheio de cor e quimera
Junto, entre flores, arrebatado sentimento
Em um cenário de sentimental primavera
E, ainda carregado, não sensação pouca
Se o suspiro leva, que seja um momento
Quero poética que rime com beijo na boca
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
22 julho de 2023, 19’31” - cerrado goiano
Nos devaneios das nossas ilusões projetamos os nossos desejos, nossas ambições. O universo que tem o poder que Deus nosso criador lhe deu, forma ondas magnéticas para conseguirmos as realizações dos nossos ensejos. Sempre temos uma resposta, provavelmente não exatamente o que pedimos agora, tenham certeza se o pedido, a imagem projetada for do bem, coisas boas chegarão, Deus sabe o melhor para cada um de nós. Pai, peço que, dirija os nossos caminhos, nos abençoando como sempre. Gratidão, senhor hoje e eternamente. Amém!
Devaneios
Eu não queria ser tão intenso
Mas sou
Eu não queria se afastar
Mas sinto que devo
Eu não queria ligar
Mas me ligo
Eu não queria sentir
Mas sinto
Eu não queria surta
Mas eu surto
Eu não queria criar sentimento
Mas criei
Eu não queria me apegar
Mas me apaguei
Eu não queria deixar ir
Mas não posso pedir para ficar
Eu não queria sentir saudade
Mas faz falta
Eu não queria ir embora
Mas não sei se é melhor ficar
Eu não queria que fosse assim nossa despedida
Mas sei que para ti foi melhor coisa dita
Eu não queria que tudo mudasse
Mas não conseguiria mentir
Eu não queria ter sido sincero
Mas tinha que contar que uma hora eu ir partir
Eu não queria que reagisse tão frio
Mas no seu lugar também seria
Eu não queria me apaixonar
Mas me apaixonei nos seus detalhes
Eu não queria me cativar
Mas me cativei ao seu olhar
Eu não queria dizer adeus
Mas sei que não será um até logo
Eu não queria novamente me reconstruir
Mas sei que nada poderei fazer aqui
Eu não queria ficar sem lhe dar tchau
Mas sei que um tchau pode ser até logo
Eu não queria deixá-lo só
Mas não deixa mais me aproximar
Eu não queria a solidão
Mas ambos persistiram que não mudaram
Eu não queria seguir sua opinião
Mas embora irei seguir com o coração na mão
Eu não queria soltar seu abraço
Mas sabia que nos não podia ter mais laços
Eu não queria ser tão louco
Mas o mundo não é feito para poucos
Eu não queria !Eu não queria !Eu não queria!
Mas tudo que eu não queria é realmente que chega-se ao fim...
só me funciono por completo quando sentada nas asas da lua, me debruço sozinha em meus devaneios e me vejo um novo ser em cada utopia.
DEVANEIOS
Quem me dera
Da rosa o verso.
Do verso a trova.
De trova em trova
Uma boa prosa.
Quem me dera poeta, escritor, trovador.
Quem me dera
Da prosa a canção.
Canção de rosa toda prosa
Em verso e trova.
Poesia transbordando, arte em ebulição.
Quem me dera a inspiração.
Valéria R. F. Leão