Seus Devaneios
PRECISO DO TEU AMOR
Traz o teu calor
Para minha vida...
Ainda prefiro os devaneios
Desse amor conturbado,
As dores da partida...
À insensatez de uma vida
Monótona, regrada.
E sem os teus abraços,
Teus afagos na alma,
Eu não vivo... Sou nada!
(Do livro 100 Folhas de Amor")
Pobre de meus devaneios,
Impuros, insanos, alheios.
E por estrelas de anseios,
Guardados num céu de receios.
Donde quer que andes,
Pensamentos errantes,
Foge em busca do que antes,
Já fora prazer, hoje instantes.
Pobre de meus devaneios,
Doces, tristes desejos,
De teu tato, olhares e beijos,
Que corroem meu ser por inteiro.
Devaneios de uma mulher.
Um cheiro, um afago: coisas que sonho e quero. Calor que sinto, ondas de frios me invadem, estradas de sonhos percorrem minhas veias, pulsam do lado esquerdo, parte que te escondo. Um cafuné para acalmar meus medos, um abraço para acariciar minha alma; devaneios de uma mulher !
(Devaneios que Fazem Sentido […])
A noite pede licença quando chega a tarde
A tarde dá licença quando chega a noite
Já é d'manhã bem cedinho quando a noite d'sperta
E os sonhos são constatados quando a noite abre os olhos e vê a luz do sol
__
O mesmo poema, agora em versão espanhola:
(Ensueños que Tienen Sentido [...])
Las excusas de la noche a la hora tardía
La excusa de la tarde cuando llega la noche
Es muy temprano en la mañana, cuando la noche en vela
Y los sueños se registran cuando la noche abre los ojos y ve la luz del sol
Foi assim, tão de repente, quase sem perceber nos entregamos aos devaneios, nos sonhos...a porta se abriu, e olho no olho nos demos...sem toque, sem palavras, só o silêncio foi testemunha de nós.
Devaneios de mulher
Entre o céu e o inferno, lá vem Teresa, correndo ela salta, dá rodopios no ar, corre solta, abre as asas a voar.
Antes mesmo de aterrissar, vê Osvaldo... Corre louca, Pula a cerca, tropeça no vento, empurra a gaivota, cria chifres se põe a cantar:
‘’Osvaldo quando te vejo troco o céu por um desejo’’...
Nasce então os devaneios de mulher.
ESPERANÇA
Sonhava de olhos abertos sem saber o que esperar,
em devaneios me perguntava se vida ia melhorar,
olhos perdidos no horizonte em busca de uma resposta,
na esperança de que a vida não venha me virar as costas!
A esperança pode ser mãe, mas também pode ser madrasta,
quem não tem não acha abrigo numa borrasca,
nesta busca desesperada pensamos no criador,
esperamos que nunca nos falte e reconheça nosso valor!
Seguimos pela vida cheios de indagações e poucas respostas,
no arfã de achar uma um sentido para a própria esperança,
se a vida tem um sentido e um plano para todos nós,
a esperança é tua, é minha é de vós!
Nas minhas teses malucas, nos meus devaneios e textos rabiscados de sentimentos e contradições próprias do meu desconforto monumental com o ser humano, nunca acreditei que somos 2,3,4 pessoas numa só. Aquilo que outros afirmam: “OUTRA PESSOA”. Serve como poesia e música, mas não serve como realidade física. É uma crítica e autocrítica. Se eu aceitasse que somos muitos, poderia sim compreender porque tantos fogem da culpa, pois teria a grande desfaçatez de jogar a culpa no meu outro “eu”. Como não aceito, o julgamento, cabe a mim decidir de que forma poderia ter tomado essa ou aquela decisão.
Prefiro ser uma total desconhecida envaidecida por meus devaneios e tomada de meus anseios do que viver na mentira da estabilidade mental constantemente apontada pelo insípido sistema.
Sinta-se flor como eu e juntos vamos perfumar o mundo.
O mundo de sonhos, ilusões, devaneios...paixões !
O mundo dos loucos, dos tortos, dos acertos e desacertos
Vamos nos embriagar com o cheiro dos amados, amantes e enamorados
Vamos perfumar nossos desejos, nossas vontades...
Até nos perder nos cheiros !
Você tem feito parte dos meus devaneios mais loucos.
E tudo isso porque você nunca foi meu de verdade...
E é por isso que te terei para sempre em meus sonhos...
Renunciei aos devaneios do amor e agora dedico-me à busca pela prosperidade, relegando o resto à insignificância. Finalmente, despertei para a verdade da vida.
Embriago-me
tanto com vinho
quanto com café.
Entro em devaneios
em busca dos fins,
razão que justifique
ambos os meios.
É a poesia que sempre
me salva, nela encontro
abrigo. Não importa se bebo água,
ou tomo vinho,
ou se como as sobras
do pão dormido
Em teus desejos me encontro e realizo os mais libidinosos sentimentos em devaneios.
Não há frustrações e nem decepções... Sou realizado ao teu lado e com a força de nossos sentimentos a felicidade nos encontrará.
Tua voz singela canta a trova com a doçura que possui, traz-me o regozijo e tenho mais certeza a cada segundo... Que te amo mais e mais.
Nos devaneios que já tive em minha existência, minha vida era como um jardim florido, com um pequeno chafariz, rodeado de pessoas que emitiam amor. Hoje não tenho mais essa percepção, ou o mundo ficou um lugar pior para viver, ou eu só enxergo o preto e branco!