Seus Devaneios
Devaneios
Tudo é ilusão, passageiro!
Você pensa que está ali, protegido
pelo amor de outrem, por alguém.
Mas aí você percebe, por derradeiro,
Que está só, só você e mais ninguém.
Só eu posso me perdoar.
Somente eu a me amar.
Sem crítica ou cobrança.
Eu, nesta solitária dança,
De viver, de respirar, de estar.
"Perfume. Veneno. Doce. Devaneios.
São tantas voltas por mim mesma,
que, quando paro, acho graça,
até da pedra que encontrou vidraça."
Carmen Eugenio
DEVANEIOS
_Prossigo inabalado, corro mais que o vento
Segure-se Pessereirinho compus pra ti essa poesia
Coloque-me de novo em teu leito castelo reluzente
Coloque-me em tua mama Ò Raìnha
Foque-se no solo Pessereirinho não perca À Fè
No final tudo melhorará
Pule de pé e abrace seu destino Pessereirinho
Coloque-ce no seu lugar, abrace À Morte.
Não consiste em decapitar cabeças ou de lembranças nostálgicas
Nem em isto.
Permitirás te lembrar Pessereirinho
Dos tempos de raizes profundas e gostosas
Relembre seu passado com deslumbre
Porém isto
Não te trarás redenção
Droga Pessereirinho, caiu de novo
_Prossigo segurando, não quero que ela caia, meu lindo Pessereirinho.
Nos meus devaneios, arranho teu corpo, deixo marcas... Assanho tua pele, nos meus devaneios, devagar...te toco, te marco...Autografo tua alma !
Doce pura morte...
Pelo porque?minha doce amada...
Esquecida entre meus devaneios...
Julgo meu amor com devoção,
No apse da nostalgia sinto sua presença,
Num altar de sonhos busco entre o tempo...
A devastação torna se purpura,
Diante o que foi minha vida.
Deste amor infinito seria tudo... Mas,
Que valor tem se o amor?
Floresce em cada flor que toca,
Sob a perdição da alma te amo...
Em cada entardecer e amanhecer,
Mesmo neste apogeu que declaro meu coração,
Meu único amor para sempre.
Não adianta devaneios politiqueiros, só é possível pensar em movimentos para uma inclusão social nacional quando já se tem uma forte identidade dentro da pluralidade.
Meus devaneios
Quisera o homem tivesse a dimensão da importância da ciência. Que não negligenciasse àqueles que, depois do Eterno, podem nos salvar com o conhecimento científico...
Como será divinal o dia em que àqueles que estão no comando da nação tomarem consciência e olharem para nossos jovens de forma responsável...
Valorizando e investindo de forma robusta nesses admiráveis seres de suma importância para o desenvolvimento de nossa pátria. Que buscam continuamente sem medir esforços o conhecimento.
Ah, quão belo dia esse que meus olhos esperam alcançar, a nossa pátria conduzida por homens de valores irrepreensíveis, sinceros, éticos, serenos e humanitários.
A sociedade vivendo sem pavor, sabendo que seu país é amigo inseparável da sabedoria e da igualdade social, a educação garantida a todos seres de forma concreta.
Quisera eu ter a chance de meus olhos contemplar esse sonho talvez insano para realidade atual em que vive meus pés...
Minha alma viaja em busca de consolo para minha amada nação brasileira.
Meu coração se alegra na possibilidade de um novo futuro de Esperança.
Depois da tempestade acalmada, um horizonte de humanismo seja estabelecido nesse universo que estamos imersos...
Autora:Simone Lelis
24/03/2020
Devaneios de mulher
Entre o céu e o inferno, lá vem Teresa, correndo ela salta, dá rodopios no ar, corre solta, abre as asas a voar.
Antes mesmo de aterrissar, vê Osvaldo... Corre louca, Pula a cerca, tropeça no vento, empurra a gaivota, cria chifres se põe a cantar:
‘’Osvaldo quando te vejo troco o céu por um desejo’’...
Nasce então os devaneios de mulher.
Um amor platônico, intangível, acalaenta a imaginação. A mente o nutre com devaneios, enquanto o mantém vivo em cada fragmento de reminiscência, como uma melodia que ecoa perenemente, ainda que seja uma quimera.
O que devo fazer? Perder me em uma maldita vida sem razão ou motivo, ou me entregar aos devaneios fugazes? A duvida é uma roleta russa, ela pode ter ou não a bala que tornara sua mente o caos do fim.
Nesses estranhos devaneios diários,
Que tenho em todos os horários,
Acabo olhando pro nada.
E na frente dos meus olhos surge uma escada,
Vinda de uma inexplicável estrada...
Não sem como chego a essa estrada...
Só sei que o caminho dela é calmo,
E seguindo devagar de palmo a palmo,
Passo por cidades frias e caladas.
Então chego numa gélida porta,
Que parece ser o fim dessa paisagem morta.
E ao passar pelo portal tenho uma surpresa,
Estou numa paisagem amplamente acesa.
Cheguei ao perfeito lugar para descansar,
Lugar em que em sonhos venho relaxar,
Mas belo que qualquer paisagem,
Que meus olhos tiveram em vida passagem.
Só que com um grande solavanco,
Percebo que cochilo num de ônibus banco.
E sorrio, por estar a ver navios...
Pois ainda estou muito distante dessa paz,
O único lugar que eternamente me satisfaz.
Mulher em teu doce beijo
Há tanto enlevo,
Tantos devaneios.
Este jeito amoroso
E sincero
De tocar o meu rosto
E despentear o meu cabelo,
Deixa-me entregue
Aos teus encantos
E não há dor ou tristeza
A privar-me deste instante.
Amada, por ti
Enfrento qualquer conflito,
Sou teu herói e o bandido
Que te rouba os carinhos.
Lacunas
O que deu nos meus desejos? estão fora de si!
As vezes devaneios, as vezes delírios...
Solidão, lacunas, lacunas, apenas lugar vazio, lacunas, lacunas,
penso eu, espaço teu, nunca ocupastes, o encaixe...
o portal da alma, os olhos, decaí e choram, falta brio, falta cor, falta um amor....
dividir sorrisos as vezes é preciso...encontrar o caminho da cumplicidade, e as vezes paro e me rendo a eterna sensação de solidão, noites sem luar, céu sem estrelas, dia sem sol, cessa o canto dos pássaros, alma sensível e sozinha...quanto espaço, nuances, sem compreensão, sem toque, sem alento, tempestades de sonhos, corrida com o tempo, briga com o vento, espaços e espaços...dias que não chegam, noites que não passam...
By,
Elizaete
Os últimos devaneios não me caberiam assim tão épicos líricos. A cada gota que me faço, desfaço-me em migalhas, aquelas quais espalhei pelo chão para saber o caminho de volta a casa, regressar não vem ao caso. De cretinices em cretinices aquelas quais diluo-me em prazeres impudicos fodidos e mentirosos de outrem, encontro-me cheia de más intenções e discursos vazios - a felicidade cheira a shampoo barato. Chamaria plenitude se vago não fosse o emaranhar das línguas de mesmo sabor e textura - sabe, não há atrito. Desconfio que só ele ame minhas insanidades e as aprove e desfrute como se fossem saborosas feito mel. - Não me julgues assim, não podes desejar-me tão apaixonada. - Estive a pensar nisso “minhas últimas utopias ainda me batem forte a cara” e quando menos percebi, estava a criar peixe nos olhos. Recordo que enquanto dormia eu desenhava palavras de amor invisíveis no corpo dele. Eu o tocava naquele espaço grandioso que era meu futuro na constelação de pintas de seu ombro. Mas ele não entendia os meus signos. E de repente eu não me basto, há tempos nos despedimos sem tom de fim. Faz alguma diferença eu tentar explicar? Preciso de mim, dele, de nós, não sei, preciso. De nós, aquele nós que nunca foi a gente. Eu, então, faço-me inverno, declaro-me Sibéria.
Acho que um dia eu irei descobrir que me perdi entre meus devaneios e ilusões e mesmo assim fui capaz de levar a vida como se eterna fosse.
DEVANEIOS FRIOS
Entrego-me a devaneios frios!
Tão sombrios...
Turbilhão de paixão e ódio
E em espaços vazios,
A dor sentida desta solidão!
Queria eu estar vestida de ouro
E, no entanto, estou aqui tão só!
E ter você agora, meu maior tesouro,
Do que ter meu sonho
Se transformado em pó!