Seus Devaneios
Nos sonhos e devaneios, procuro buscar-te, sinto teu cheiro suave, vejo você nos mínimos detalhes, estou enamorada,ainda sem conhecer-te(o que se chama fé).
Vamos eloquentes beber a vida
E rimar a própria sorte
Vamos destribuir devaneios
E capturar esferas
Vamos mergulhar no infinito
E desvendar sonhos
Vamos publicar o proibido
E caçoar dos sentimentos alheios
Vamos determinar o passado
E esquecer o futuro
Vamos contar traições
E somar instintos
Vamos embrulhar poesias
E pendurar sapatos
Vamos assassinar o óbvio
E enterrar nuvens
Vamos repetir erros
E contar com o acaso.
Devaneios...
Tive um sonho tão bonito, sonhei que você sonhava comigo, não um sonho em que estavas dormindo, mas em que estavas acordado, e nesse sonho bonito você se encantava comigo, e me querias completa, me querias perceira, pra vida inteira... e foi um sonho comprido onde sonhando comigo você também desejava que eu sonhasse contigo, também desejasse contigo estar como querias comigo ficar...
E este sonho bonito estendeu-se sobre a minha noite me mostrando o caminho onde os nossos sonhos se encontravam e nós já não sonhávamos sozinhos... e juntos, bem juntinhos sonhavávamos o sonho um do outro e assim o sonho tornava-se ainda mais bonito... e olhando na mesma direção você segurava a minha mão e seguíamos não sei se no meu sonho ou no teu, mas sei que pedi pra Deus me deixar sonhando...
Estórias
Meus devaneios são reais...em mim
Histórias que eu conto...e vivo
Independente de ser estória
São minhas...em mim
Não há nelas mentiras
Só muita imaginação
De quem não tem uma história
E faz a sua própria estória
São devaneios que me fazem viver
E ser feliz com o meu jeito...de ser
Não diga que são mentiras
São apenas verdades minhas
Eu sou discípula de Clarice
E sonho acordada com uma realidade
Que eu mesma criei pra mim
Não sou mentirosa
Apenas sonhadora incorrigível
E faço dos meus sonhos histórias
Nascidas de uma estória
Que eu conto e acredito
Ser real...ainda que só em mim
ILUSÃO
Nos caminhos retos e curvos desta vida,
onde os devaneios se espairam no ar,
onde enganos de sonhos de rosas o mar,
onde o nu despido de uma noite nascida...
Reflete-se sem calma a ilusão rasteira,
como cobra altiva a espreitar a vítima,
no desdobrar de uma paixão certeira,
no arrepiar de uma dor íntima.
Cego dos olhos da mente consciente,
Pardo nos olhos da fronte cismado,
Crente no viso de um ar latente.
Soluços esvairados e buço calado,
Tristeza mórbida de um de repente,
Fosso vazio de um precipício ao lado.
“Posso ter meus erros, meus devaneios, minhas loucuras, meu orgulho e o fato de saber que estou errada e não voltar atrás. Não me entenda como imatura, se bem que há de restar em pouco até o fim da vida.
Me entenda como sou, como penso, até então não irei mudar. Talvez, quando houver o pouco do que restará…e quero que veja, quero que você esteja.”
Devaneios em uma sala de aula
Em papos nerds eu me perco,
porque não tenho cabeça para isso.
O sol irradia forte pela janela
mas mesmo assim, eu me arrepio.
A bagunça
A cantoria
A gritaria
Tudo isso é um caos
em minha mente.
Um caos agindo
como trilha sonora.
Enquanto a melhor parte
da minha mente
vai-se embora...
O sol entra.
O vento venta.
Nem termino uma ideia,
eu me perco
eu me arrepio
eu me arrepio
eu me arrepio...
E assobio aquela música
que quero cantar
para você.
São apenas devaneios? Será?
Não, é certo que já partimos de uma mesma raiz.
Éramos nós, os dois em um apenas.
Coração esvaziou de tanto devaneios. Chegou um momento em que o coração e cérebro entraram em conflito.
Tempo
O tempo cumpre sua lei
A lei que me aprisiona
O tempo que me crava devaneios.
O tempo escassa minha alegria
Fico sem razão.
Sou a ilusão encarnada.
Tempo que cumpre
A missão da ilusão.
Tempo que cumpre em mim
A ilusão predita em minha mente.
Tempo.Ilusão da sina.
Embriago-me
tanto com vinho
quanto com café.
Entro em devaneios
em busca dos fins,
razão que justifique
ambos os meios.
É a poesia que sempre
me salva, nela encontro
abrigo. Não importa se bebo água,
ou tomo vinho,
ou se como as sobras
do pão dormido
Na busca pelo amor eu me perco, em devaneios, sonhos e esperanças, sinto a alma pulsar, o coração arder, e a solidão apertar, como uma lança.
Procuro nos olhos do outro a cumplicidade, a ternura, o afeto, a felicidade, mas muitas vezes só encontro desilusão, e me pergunto se há, afinal, alguma solução. Certa vez encontrei quem abracei e senti a força das minhas emoções, mas não era eu o sonho que desejavas, nem a ilusão que procuravas.
Ah, como seria bom encontrar alguém, que me amasse como sou, sem pudores, que me aceitasse com todas as minhas dores,
O amor é uma sorte, o talvez da escassez, quem sabe um dia vai bater em minha porta e me preencher de vez.
A pandemia me proporcionou um inusitado autoencontro. Em meio a devaneios criativos, encontrei sentido e também dúvidas, mas acima de tudo descobri uma nova e evoluída versão de mim.
As 2:10 meus devaneios me consomem, já me procurei em outros lugares, outros bares, outros abraço, se me reencontra-mes diga-me que preciso de mim.
Os passarinhos são os meus mensageiros nos dias chuvosos; sempre, levam missivas dos meus devaneios... e tem "um codinome" nos seus bicos.
Nos devaneios das nossas ilusões projetamos os nossos desejos, nossas ambições. O universo que tem o poder que Deus nosso criador lhe deu, forma ondas magnéticas para conseguirmos as realizações dos nossos ensejos. Sempre temos uma resposta, provavelmente não exatamente o que pedimos agora, tenham certeza se o pedido, a imagem projetada for do bem, coisas boas chegarão, Deus sabe o melhor para cada um de nós. Pai, peço que, dirija os nossos caminhos, nos abençoando como sempre. Gratidão, senhor hoje e eternamente. Amém!