Seus Devaneios
Devaneios Noturnos I
Deitada.
Olhando a escuridão do meu teto branco.
O vento frio que entra pela janela.
E afogo – me no mar de cobertor.
Fecho os olhos.
Não durmo.
Apenas penso.
A nuvem que esconde a lua que tenta brilhar.
É a mesma que esconde a minha dor.
A estrela que acaba de apagar.
É a mesma que se apaga em meu olhar.
O sorriso que já não existe.
É aquele que você levou.
Não peço que me devolva.
Apenas guarde o que restou.
O rancor de seu coração.
É maior que o amor que sentiu.
Embora seja justo.
Perdoe-me! Mas nem tudo é o que ouviu.
Fiquei no esquecimento.
Ou na parte ruim de sua vida.
Resta – me seguir.
Ou terá outra saída?!
Caso ainda lembre.
Amei-te eternamente.
Cumpri minha promessa.
Guardei o que ainda me resta.
O caminho é um só, então pare, pense e siga. Nada de devaneios, a nirvana vai te levar ao êxtase do seu ser e te mostrar que tudo não é nada mas de onde você pode chegar. A dor gerada pela ilusória e tola tentativa de não sentir dor, não será nada perto do que você terá de enfrentar, e enfrentará de cabeça erguida e espada na mão. Ao mundo apenas uma resposta para quando você se ver sem saída. Você sempre será o que você é e sempre haverá saída. Não existe tentativas e sim fatos a serem consumados, não há amor onde não a piedade e o mundo não é mas um lugar piedoso. Faça do que for preciso e honroso,mas, lute ! Fariam o mesmo ou pior com você, porem, nunca por você.
Devaneios De Um Jovem Ébrio
Salve Napoleão das letras
Que nas suas noites de loucura
Entre leitos de amor e tavernas
Por vezes sonhou com a sepultura.
Da tua mão macilenta
Nasceram os mais belos versos
É a tua benção me Lord
É só isso que te peço.
Não me esqueça quando
Em toda a sua glória e esplendor
Nos braços da eternidade for sonhar
Lembre-se deste poeta que por ti só tem amor.
Bardo inglês de luz e treva
Ajuda-me a libertar
Dessa simbólica estaca de tortura
Para mais uma vez ter o direito de sonhar.
Nos devaneios noturnos;
Você sempre aparece;
Hora te Amo
Hora te Odeio;
As vezes gostaria apenas, que me deixasse em paz;
Mas você é cruel, aproveita das minhas fraquezas;
Dá duros golpes, nos piores momentos;
Um dia…
Aprendo a melhor maneira de conviver com você;
Brincaremos de gato e rato durante as madrugadas;
Hora escapo;
Hora sou pego;
Enquanto isso…
Os dias irão passando, e a vida seguirá seu curso normal.
Loucuras, sim cometo-as todos os dias e noites.
Devaneios, sim cometo-os todos os dias e noites.
Pensamentos loucos, insanos, sim tenho-os todos os dias e noites.
Continuo convivendo com meus erros e acertos, convivendo com meus anjos e demônios. Atravessando solitário, meus desertos. Más com muita FÉ no criador!
Loucura é nem tentar. Nem os maiores devaneios morrem desse jeito. É como cortar as asas dos sonhos sem nem ao menos as testar. Se for assim, você vai morrer sabendo que até poderia fazer aquilo, mas o medo da altura te impediu. Tolo, é a própria altura que precisa empurrar pro pulo. Falta querer, perder o medo e se jogar.
Vai que voa?
Devaneios
Sinta a minha respiração,ela é tão fria quanto a sua voz e suas atitudes, me deixam perturbada, enlouquecida, à procura da saída mais próxima para o paraíso.
Você é meu inferno, preciso de uma salvação, seu perfume me afunda na mais profunda escuridão, não há luz, apenas a sua presença fúnebre me perseguindo dia e noite até minha respiração ficar cada vez mais rápida e eu perder a noção do que é tempo, espaço e até mesmo de quem eu sou.
Preciso de uma salvação, mais só tenho você, agora já não sei o que fazer estou perdida em meio a realidades e devaneios já não sei mais o que fazer, agora estou totalmente domada pelo desespero, enquanto vejo você escorrer pelos os meus dedos.
Você tem feito parte dos meus devaneios mais loucos.
E tudo isso porque você nunca foi meu de verdade...
E é por isso que te terei para sempre em meus sonhos...
É nos devaneios da saudade de um amor que nunca tive
que corro pro papel ou teclado e rabisco meus delírios
de fêmea apaixonada.
Me perco na escuridão e me imagino em um sonho,esses devaneios me reduzem a pura e difícil existencia
Não se assustem com os meus textos, a grande maioria são fruto dos meus maiores devaneios e piores verdades. Ou seriam melhores verdades? Enfim, seja como for, não se assustem. No máximo, tome-os pra você. Pode ser que algum aí se encaixe perfeitamente na sua vida. Ou até possa estar falando de você. Mas, no mais, não se assuste. Aqui estou, apenas eu, sem máscaras.
Sem devaneios vou observando a roda gigante, roda roda dona bela, pois o que seria da vida se esse mundo não desse voltas.
CASUAL
A fidelidade jurada foi carnal.
Traio-te sem me por pecador.
Devaneios não causam mal.
Aventuro mais nego amor.
Pois se desejo, sou desejado.
Excetuando as trapalhadas
Não amo, nem sou amado.
Letais vivências das madrugadas.
Outro deleite bem casual.
Mero acaso, nada proposital.
Fitamos o perverso a procurar.
Seguimos indiferentes na condição
É carne, nunca será pão.
Não é amor, é um simples amar.
As universidades deveriam ser produtoras de devaneios. O conhecimento só faz sentido quando é vivenciado; quem entende e não o apreende, não é diferente de quem não aprende. As grandes obras foram produzidas por meio das alucinações vivenciadas, quem apreendeu, é porque sofreu da mesma situação. Toda descoberta é motivo de sofrimento, não é motivo de graça. Por isso as grandes criações são sempre encontradas na tristeza e na solidão. Que não é o mesmo que infelicidade.
Puxei o fio do tempo
desde o início,
nele recordei, teci devaneios,
vi onde pintei quadros, sóis e luas,
sempre buscando saber o fim
Estiquei também o pensamento,
imaginei caminhos não trilhados
o tempo sorriu para mim,
mostrou quem é mais forte
deixou vislumbrar o que não tinha percebido,
que pensava ser sonho,
mas num clarão real
vi que você, a seu modo,
sempre esteve,
nesse fio do tempo
ao meu lado...
odeio
os devaneios de mim
mesma...
me trair em atitudes,
me cegar,
fingir
não ser,
tolerar,
questões,
indagações....
odeio
noites mal dormidas,
as vezes
mal
vividas,
ver tremer a mão na
fotografia,
questionar o inquestionável,
ser amável,
dócil...
agressiva,
passiva...
odeio
olhar pra mim mesma,
me decifrar,
configurar,
o pensar imaturo,
o sonhar
inseguro...
o pensamento
impuro;
quem
fui....
quem serei....
eis-me
aqui.
perdida
em devaneios,
enlouquecida de pensar em
vão ...
tristeza e solidão
invadem,
dilaceram e
deixam faltar o ar
ouço
a voz de
dor
e lamúrias de almas
perdidas ...
perdidas como a
minha
sozinhas como a
tua...
dor,
que doi sem fim
ardente
dor que queima por
dentro,
será que nunca irás
me deixar ?
perpétua a tristeza,
solidão
minha companheira
minha alma,
ó triste
alma...
choras por ti,
que vais
só
até então ....
o
que deu nos meus
desejos?
estão fora de
si!
as vezes devaneios,
as vezes
delírios...
solidão, lacunas,
lacunas,
apenas lugar vazio,
lacunas,
penso
eu,
espaço teu,
nunca ocupastes,
o encaixe...
o portal da alma,
os olhos,
decaí
e choram,
falta
brio,
falta cor,
falta
um amor....