Seus Devaneios
Se eu adormecer
Por favor, não me acorde.
Deixe eu viver meus devaneios,
Não me roube o direito de sonhar
Deixe que a minha loucura
Viva,
Não me condenes
Só os loucos, amam loucamente.
Quero tudo
Frio na barriga
Mãos gelando
Arrepios,
Falando
Devaneios,
Rolando,
Vontade,
Desejo,
Músicas,
No ar.
Devaneios
Não consigo me concentrar
Minha mente corre sem freios
Já não sei mais oque é real
Ou puro devaneio
Aves de rapina voam sobre mim
Olhando-me como alimento
Parece um pesadelo sem fim
Engulo o choro, e lamento
Percorro do inferno ao céu
Meus medos, e anelos
Provando do mel e do fel
Em um universo paralelo
Porém, meu maior receio
É perder-me de vez
Nesses devaneios.
"Juntinho de Ti"
Delicia...
Você me inspira casa vez mais.
Me perco nos devaneios.
Em delírios e pensamentos.
A rima não sai.
O pensar não vai.
E alto o teu nome clamo.
E tudo o que ouço... é eu te amo.
E essas palavras ecoam,
Em meu quarto.
Enquanto o meu coração e mi'alma voam.
Para bem juntinho de ti.
(Vieira)
Engraçado me encontrar aqui , depois de tantos devaneios , entendi que a vida não gira em torno do coração - e sim da razão.
Não vou sufocar meus desejos, nem deixar de viver meus devaneios por não fazer parte da sua história. A mim não importa o que o destino escreveu, sonhar me faz viver !
"Eu gostaria de começar dizendo que estou apaixonado...
Mas é pior..."
.
Devaneios de um amor platônico
Amor de Devaneios
O teu olhar de sol me queima se me olhas
A tua boca de mar me traga se me beijas
As tuas mãos se transformam em amarras
De amor, quando me prendes se desejas
Servir-te de mim entre suspiros e desmaios
E elevar-me à condição acima da humana
Etérea de Arcanjo. Rendo-me se teus ensaios
Orientam-me pra tua performance soberana
De rei. De sabedor de coisas divinas, preciosas
Que fazem o corpo desmanchar-se em chamas.
Desintegro-me com as tuas carícias saborosas
E renasço como fênix das cinzas e entranhas.
Que de amor tu sabes contar vários segredos
E eu bebo nesta fonte sem pudor e sem receios
Descerro pra ti todos os véus dos meus medos
E vivo eternamente assim, por ti, em devaneios.
Ontem, dormi com febre
Queimando em devaneios
Com calafrios de adolescência
Sonhando que tudo seria já
Hoje, acordei são
Apagando-me em realidade
Com traços insistentes de maturidade
Com a amarga certeza de que hoje ainda não é amanhã
Devaneios de Menina...
Eu nasci para amar,
e ser amada,com a
mesma intensidade
que eu amo!
Mas,estou à pensar
se está valendo a
pena sofrer e ansiar
por alguém que
por muitas vezes,nem
me ouve,me critica e
me deixa sempre triste...
Começo a me sentir,
um nada,que não
valho à pena,e o medo
de cair em depressão
já faz com que eu desista
de um sentimento
tão puro,tão terno,tão divino!
Devaneios de uma
menina sincera,que apenas
quer amar e ser amada...
Meu coração triste está,por
pensar que por
tanto tempo me doei,
à alguém que nem atenção
me dá,enquanto eu
com poemas e versos
singelos,vivo
para lhe acarinhar,mas
valor ele não dá...
Será que ele outro
alguém está à amar?
Enquanto eu seguirei
tentando,poiso
amor é sentimento
que me faz respirar..."
Tatiane Oliveira-28.07.2014-14:05 hrs-
JOGADA AO VENTO
E na minha loucura me perdi
Dos meus próprios devaneios
Transformando-os em esperanças vazias
De quem já não pensa em nada
Foram-se as quimeras
E os sonhos da imaginação
Sobrou o vazio de uma mente oca
Sem mais nenhuma expectativa
Num solo estéril
Semeei a podridão
De grãos infecundos
Jogados ao léu
A frieza do nada me envolve
E nada mais faz sentido
Homens e mulheres
Crianças e velhos
Só o vazio me preenche
De um nada sem importância
O que será ou o que virá
Não faz mais diferença
De bom, dentro de mim
Resta pouco ou quase nada
Os sonhos fundiram-se aos pesadelos
E as noites aos dias
O bem e o mal são tão efêmeros
Como a vida e a morte
E essa maldita dualidade
Me faz ser quem não sou
Talvez amanhã eu esteja eufórica
E escreva palavras bonitas
Talvez amanhã eu nem acorde
E durma o meu sono derradeiro
Na minha loucura me perdi
E por que cargas d'águas não consigo
Preencher esse vazio que restou
E fez de mim...nada
(Nane-14/05/2015)
Eu adoro flagrar-me em devaneios... É como volitar ou seja, caminhar a meia altura sem tocar os pés no chão de tanta leveza trazida pelo mais intimo de minha alma onde a única coisa que sinto precisar, é a de permanecer assim o maior tempo possível... É quando dou total razão ao coração, e busco escrever não apenas belas palavras, mas sobretudo sinceras e é também quando minha fé está voltada exclusivamente nas coisas que quero, que realmente desejo e que elevam-me a ponto de conseguir volitar, como estou volitando agora pois o que manifesta em mim, é pura e tão somente amor.
Ao findar do dia
Ideias permeiam
Muitas maravilhas
Excentricidade em devaneios
Colóquio ao ouvido
Verdades... Mentiras...
Que importa?
Percepção mais que aguçada
Transeunte velejante
Onde palavras são desenhos
E os desejos concretos
Permeiam por um dia
Um instante decidido
E como diz o poeta:
“Que não seja imortal, posto que é chama.
Mas que seja infinito enquanto dure.”
Um dia... Ainda que a eternidade de um instante!
Mediante as circunstâncias dos fatos atuais, seria melhor antes viver em devaneios a sofrer por Inverdades.
Devaneios
“Estes dias estive pensando em como seria o mundo se todos nós vivêssemos em uma só sintonia, todos em paz vivendo felizes, sem guerras, conflitos ou até mesmo discursões, seria um só ritmo batendo em todos os corações. As armas seriam substituídas por flores, nas ruas haveria festas todos os dias ao invés de brigas, as pessoas se abraçariam, trocariam sorrisos e viveriam felizes. Mas isso infelizmente foi apenas devaneio que tive em meio ao caos exorbitante.”
Doce pura morte...
Pelo porque?minha doce amada...
Esquecida entre meus devaneios...
Julgo meu amor com devoção,
No apse da nostalgia sinto sua presença,
Num altar de sonhos busco entre o tempo...
A devastação torna se purpura,
Diante o que foi minha vida.
Deste amor infinito seria tudo... Mas,
Que valor tem se o amor?
Floresce em cada flor que toca,
Sob a perdição da alma te amo...
Em cada entardecer e amanhecer,
Mesmo neste apogeu que declaro meu coração,
Meu único amor para sempre.
Estou
A ouvir devaneios
A falar sinceridades
Já não tenho
A infinita devoção
De um ídolo, um herói
Foi tudo perdido
Em cinco minutos de palavras
Entre trovões e lágrimas
Perdi minha identidade
Meu refúgio
Nem ao menos minha fé resta
Um vazio
A sensação de não pertencer a lugar algum
Preenche
A certeza de que nada será perdoado
Mágoas infinitas
Alfinetam a minha alma
Memórias
De um passado que só existiu pra mim
Pura ilusão
Nebulosa em meus sonhos
Criei um presente
Imaginei um futuro
Sem alicerces, sem estrutura
E a primeira trinca tudo foi ao chão
Mas não há como juntar os pedaços
Ele está lá
Fechado em seu mundo
Escondido atrás da montanhas da religião
Onde orar não é oração
Nos limites da deficiência e do egoísmo
Egoísmo de sentimentos, egoísmo de consideração
Deficiência dos sentidos
Escolheram quando não deviam escolher
Cavaram um abismo
E a cada dia a distância aumenta
Longe, longe, longe...