Seus Devaneios
Eu desço dessa solidão
Espalho coisas sobre
Um Chão de Giz
Há meros devaneios tolos
A me torturar
Fotografias recortadas
Em jornais de folhas
Amiúde!
" Devaneios turvos afligem a circunstância do meu ser;
Afogo-me em desalento, solstícios na órbita do calvário me desalinham...
Voluptuosas vozes vazam pelas arestas do caminho perdido;
Incorporo diante dos meus olhos o ópio solene...
Deveras ser dita na incerteza ou não "
Minha mente é um universo infinito e meus devaneios são a unica saída desse mundo no minimo estranho.
Atos e devaneios, é assim que vem sendo descrito meu pulsar, meu querer. É assim que vem sendo visto o fato de eu querer tentar, ainda sim tento. Tu sabes que no fundo não existe nada além daqui, a natureza pede que faças a tua parte e deixe tua contribuição para os supra-seres. Agora, aqueles que medíocres são, se contentam com palavras vazias e que parecem deter de todo o entendimento. Alguém já reportou a eles que comodismo ficou para os tolos?
DEVANEIOS FRIOS
Entrego-me a devaneios frios!
Tão sombrios...
Turbilhão de paixão e ódio
E em espaços vazios,
A dor sentida desta solidão!
Queria eu estar vestida de ouro
E, no entanto, estou aqui tão só!
E ter você agora, meu maior tesouro,
Do que ter meu sonho
Se transformado em pó!
Você fez com que eu me perdesse. Me perdesse em pensamentos, devaneios, palavras, sentimentos, dores, sorrisos, lembranças de você...
Nada mais justo que, depois de tanto fazer com que eu me perdesse você me ajudasse a me reencontrar ao seu lado não é?
Posso sentir que você também se sente perdida. Afinal, aprendi com o tempo que sem amor estamos todos perdidos. Perdidos todo dia, sem uma razão, e que por mais que haja felicidade em várias outras coisas da vida, nenhuma felicidade é maior que a do amor.
Eu estou triste. E só você pode me tirar essa tristeza
Devaneios de uma universitária
Embora eu resida longe da minha família há alguns anos, dedico as minhas férias da faculdade a eles. A essas pessoas que me ajudam e me amam tanto. Guardo esses dias para relembrar, passear, visitar e me encontrar criança, novamente.
A volta das férias é um momento complicado. Apesar de já estar acostumada em conviver com a distância da família e dos amigos, acabo por sofrer um pouco com o retorno. A mudança de realidade choca um pouco. Não se tem o pai e a mãe me mimando todos os dias e nem o meu irmão incomodando. A vida de universitária longe da família vem à tona e com ela todas as responsabilidades que me são exigidas.
Porém, essa data também se torna um marco. O momento de enfrentar os meus medos e anseios, de eu continuar a sonhar e a lutar pelos meus objetivos, de crescer e de me fazer adulta. Por isso, ela se torna tão especial e tão complicada ao mesmo tempo.
A volta das férias também carrega consigo o cheiro do fim do verão, o ritmo do Carnaval, a ânsia do outono por aparecer, a lágrima de partida das pessoas que vão buscar oportunidades em novas terras, a certeza e a esperança de um ano letivo cheio de novidades, o brilho no olhar das crianças que adentram a vida escolar, o novo suspiro do trabalhador que retorna aos seus serviços.
Tantas cores, sabores e sensações diferentes que esse momento nos oferece nos mostram o quanto não importa nossa idade, nossa cor, nosso trabalho ou nosso estudo, o que a gente vive e o que a gente sente é muito maior do que aquilo que a gente tem e das diferenças que a gente enfrenta.
Cada vez que alguém escrever sobre a volta das férias significa que há mais crianças nas escolas e jovens nas universidades. Assim, uma nova página da história começa para o Brasil e para cada um de nós.
Oh, amor
Vem que eu ainda te espero.
"Não demores, nem faças devaneios
Me lembre, amor..Me lembre.
Ás vezes sou imatura e te procuro demais
Ás vezes quero te esquecer.
Mas, me treme, amor...
Me treme saber
Que posso ter aminésia....
De te querer."
OUTRA ESTAÇÃO II
Devaneios e anseios
Um tonto que ainda crê
Que houve aquele amor
O louco por você
Um beijo na beira da noite
Ribeira do rio do caos
Quase enlouqueci no açoite
Do vento nas velas das naus
A firmeza ao declarar seu sentimento
Repetidas vezes a confirmação
Por que sua mão em minha nuca?
Porque é mesmo tudo ilusão!
É, é tudo exatamente assim
Pra chegar, brilhar e ferir
Arvorei-me a amar e paguei
O preço de sozinho seguir.
14-Mar de devaneios
Em momentos de devaneios sombrios
Tenho navegado pelo mar da incompreensão
Na vã tentativa da fuga de meus apelos por ti
Bailando com a morte a cada ato dos nossos desencontros.
Não por opção, mas pelo fardo,
Da absurda arte do suplício.
É incrível que,
Mesmo com você ofuscando as estrelas com seu brilho
Eu ainda continue nas trevas do seu descaso.
Como em tempos idos, existe a chance
De navegarmos por águas tranqüilas
Sob a luz de uma lua em festa
E de estrelas trocando de cores, pela felicidade tua.
Basta você segurar minha mão
E confiar nesses meus sentimentos
Que insistem em lhe proteger de falsas promessas.
E sorrindo, venha me alimentar de vida com seus beijos.
Meus caminhos reencontrados na luz do teu brilho
Minha vida devolvida no calor do teu corpo
Súplicas de quero mais você...Te amo.
Cadê o herói que vem nos salvar de situações já corrompidas, sensações oprimidas por devaneios de xerifes que por tempos conduzem nossas vidas?
Da primeira vez que te olhei.
Da primeira vez que te olhei
em devaneios infinitos me perdi
tentei acordar, desisti.
Tudo da primeira vez que te olhei.
O sol resplandecia em sua face
justamente da primeira vez que te olhei
Por vários dias me perguntei
se tua beleza tratava-se de miragem.
Da primeira vez que te olhei
Desejos insanos, ardentes, incoerentes
tomaram espaço nessa minha pobre mente
em um minuto, nunca tanto sonhei
Ah! Da primeira vez que te olhei
pude ainda sua voz ouvir
nos "olha lá" é "fróids" me perdi
Tudo da primeira vez que te olhei.
Nesses estranhos devaneios diários,
Que tenho em todos os horários,
Acabo olhando pro nada.
E na frente dos meus olhos surge uma escada,
Vinda de uma inexplicável estrada...
Não sem como chego a essa estrada...
Só sei que o caminho dela é calmo,
E seguindo devagar de palmo a palmo,
Passo por cidades frias e caladas.
Então chego numa gélida porta,
Que parece ser o fim dessa paisagem morta.
E ao passar pelo portal tenho uma surpresa,
Estou numa paisagem amplamente acesa.
Cheguei ao perfeito lugar para descansar,
Lugar em que em sonhos venho relaxar,
Mas belo que qualquer paisagem,
Que meus olhos tiveram em vida passagem.
Só que com um grande solavanco,
Percebo que cochilo num de ônibus banco.
E sorrio, por estar a ver navios...
Pois ainda estou muito distante dessa paz,
O único lugar que eternamente me satisfaz.
Em meio a devaneios a vida se constroi
Com sonhos e visões que não se distroem
Mas com verdades explicitas que sempre nos roem.
Não quero entrar em longos devaneios, e nem romancear demais, acabando por desenvolver aqueles sintomas tradicionais de quem acha que deve fazer um telefonema, mas não lembra direito do rosto da pessoa com quem quer falar. Muito porque sou um ás em colocar rostos fictícios em corpos de pessoas reais, em repassar na lembrança imagens violentas de um amor inventado, e sempre acabo vivendo todo o romance e sua sequência de fatos dentro da minha cabeça, sem conseguir ver que lá fora tudo ocorre como num desastre em decomposição.
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