Seus Devaneios
DEVANEIOS
As vezes me sinto qual caixa preta a cirandar
Boiando sobre as águas do mar num vai e vem.
As ondas e os ventos dão o tom do seu bailar;
Espumas brancas misturam-se no azul do além.
Na vastidão dos oceanos, espalham-se um olhar,
Nele contido, estão meus projetos dourados
Acalantados pelo fresco da brisa a me soprar,
Mesmo que sejam projetos ainda não realizados.
Neste cofre hermeticamente fechado, estou eu
Que no vôo dos devaneios também sou um viajor,
Sou um cúmplice da informação que o tempo deu,
Há mistérios nela contidos; não há decifrador.
Ali esta minha história, muito pouco revelada;
Falo da vida, do gosto, das preferências aqui,
Mas ela não diz tudo, passamos nesta caminhada
Levando frases guardadas, que mesmo eu não li.
Minha estória é semelhante a muitas, nunca igual a
alguma.
Devaneios
“Estes dias estive pensando em como seria o mundo se todos nós vivêssemos em uma só sintonia, todos em paz vivendo felizes, sem guerras, conflitos ou até mesmo discursões, seria um só ritmo batendo em todos os corações. As armas seriam substituídas por flores, nas ruas haveria festas todos os dias ao invés de brigas, as pessoas se abraçariam, trocariam sorrisos e viveriam felizes. Mas isso infelizmente foi apenas devaneio que tive em meio ao caos exorbitante.”
JOGADA AO VENTO
E na minha loucura me perdi
Dos meus próprios devaneios
Transformando-os em esperanças vazias
De quem já não pensa em nada
Foram-se as quimeras
E os sonhos da imaginação
Sobrou o vazio de uma mente oca
Sem mais nenhuma expectativa
Num solo estéril
Semeei a podridão
De grãos infecundos
Jogados ao léu
A frieza do nada me envolve
E nada mais faz sentido
Homens e mulheres
Crianças e velhos
Só o vazio me preenche
De um nada sem importância
O que será ou o que virá
Não faz mais diferença
De bom, dentro de mim
Resta pouco ou quase nada
Os sonhos fundiram-se aos pesadelos
E as noites aos dias
O bem e o mal são tão efêmeros
Como a vida e a morte
E essa maldita dualidade
Me faz ser quem não sou
Talvez amanhã eu esteja eufórica
E escreva palavras bonitas
Talvez amanhã eu nem acorde
E durma o meu sono derradeiro
Na minha loucura me perdi
E por que cargas d'águas não consigo
Preencher esse vazio que restou
E fez de mim...nada
(Nane-14/05/2015)
Eu adoro flagrar-me em devaneios... É como volitar ou seja, caminhar a meia altura sem tocar os pés no chão de tanta leveza trazida pelo mais intimo de minha alma onde a única coisa que sinto precisar, é a de permanecer assim o maior tempo possível... É quando dou total razão ao coração, e busco escrever não apenas belas palavras, mas sobretudo sinceras e é também quando minha fé está voltada exclusivamente nas coisas que quero, que realmente desejo e que elevam-me a ponto de conseguir volitar, como estou volitando agora pois o que manifesta em mim, é pura e tão somente amor.
Ao findar do dia
Ideias permeiam
Muitas maravilhas
Excentricidade em devaneios
Colóquio ao ouvido
Verdades... Mentiras...
Que importa?
Percepção mais que aguçada
Transeunte velejante
Onde palavras são desenhos
E os desejos concretos
Permeiam por um dia
Um instante decidido
E como diz o poeta:
“Que não seja imortal, posto que é chama.
Mas que seja infinito enquanto dure.”
Um dia... Ainda que a eternidade de um instante!
Mediante as circunstâncias dos fatos atuais, seria melhor antes viver em devaneios a sofrer por Inverdades.
Devaneios de Menina...
Eu nasci para amar,
e ser amada,com a
mesma intensidade
que eu amo!
Mas,estou à pensar
se está valendo a
pena sofrer e ansiar
por alguém que
por muitas vezes,nem
me ouve,me critica e
me deixa sempre triste...
Começo a me sentir,
um nada,que não
valho à pena,e o medo
de cair em depressão
já faz com que eu desista
de um sentimento
tão puro,tão terno,tão divino!
Devaneios de uma
menina sincera,que apenas
quer amar e ser amada...
Meu coração triste está,por
pensar que por
tanto tempo me doei,
à alguém que nem atenção
me dá,enquanto eu
com poemas e versos
singelos,vivo
para lhe acarinhar,mas
valor ele não dá...
Será que ele outro
alguém está à amar?
Enquanto eu seguirei
tentando,poiso
amor é sentimento
que me faz respirar..."
Tatiane Oliveira-28.07.2014-14:05 hrs-
Sinta-se flor como eu e juntos vamos perfumar o mundo.
O mundo de sonhos, ilusões, devaneios...paixões !
O mundo dos loucos, dos tortos, dos acertos e desacertos
Vamos nos embriagar com o cheiro dos amados, amantes e enamorados
Vamos perfumar nossos desejos, nossas vontades...
Até nos perder nos cheiros !
"Doce melodia ao bater de assas da noite
perdida entre utopias e devaneios
Alma dançante, flauteado ritmado
Em pleno silenciamento de bocas
resplandece de repente teu sorriso
Já não se pode respirar, frente a ti
já não se pode respirar sem ti
Cabeça funciona pouco
coração trabalha dobrado
Quero estar ao teu lado
sob embalos compassados e lençóis amassados
Minta-me a verdade, preciso entrar neste passo
Mesmo quando não acontece, acontesse
mesmo quando não se tem, se tem demais
Sentimento florescente, sem a chuva morre
E logo ouve-se o chorar dos violinos, e então silêncio
Quando se acaba a música, se acaba o amor"
Mais de mim...
Cometi tantos devaneios nessa minha vida, tenho andado erroneamente
Sou impecável quando quero, mas quando realmente preciso ser eu me desespero.
Já quis prender o mundo em minhas pernas, quis abraçá-lo, mesmo com os braços curtos e cansados.
Já fui amiga protetora, mãe leoa, filha dedicada, namorada (im)perfeita, braço direito, funcionária do mês. Quis guardar aqueles que amo em minha redoma de vidro, fiz justiça com as próprias mãos.
Fiz-me de cega para não encarar, forte para não chorar, menti para não fazer sofrer, omiti para não machucar, ataquei para defender, me escondi para não mostrar, fingi que não doeu.
Quis acertar e só errei, tornei-me egoísta e não vi, me perdi e não notei.
Percebi a gravidade quando tentei voltar e não consegui, senti um vazio que doía fundo, mas não era fome. ERA AUSÊNCIA.
reconheça quem tu és, saiba mais sobre ti, em consequência não se deixará levar por devaneios nem por falsos elogios
Loucuras e devaneios: acreditei que tentar te fazer sorrir te faria bem , quanta ilusão...me magoei, me maltratei, me fiz chorar mais uma vez !
Não há futuro ou ventura sem devaneios, sendo “devaneios” compreendido como a extensão e abertura da nossa psique onde conseguimos reinventar o mundo por meio da arte, dos sonhos, do inconsciente e da espiritualidade, para a invenção permanente do EU.
Que nós ao assumirmos a nossa capacidade destrutiva possamos recriar novas formas de amor, novas formas de amar, novas formas de viver e nos doar sem dó.