Seus Devaneios
DEVANEIOS PARA SALVAR O PLANETA
Marcial Salaverry
Nosso querido Planeta Terra está sendo de tal maneira maltratado pelos homens, que começa ser preciso fazer alguma coisa para evitar uma catástrofe total e definitiva, são esses os devaneios de uns quantos sonhadores que antevendo o pode acontecer, tem um desejo de pelo menos tentar consertar as coisas, com um sonho utópico de convencer a todos de que é possível mudar tudo para salvar nosso planeta.
Para tanto, é preciso repensar muita coisa e reavaliar atitudes, que possam colocar um paradeiro nesse estado de coisas, pois a grande verdade, é que estamos judiando por demais de nosso pobre Planeta Terra, e se algo não for feito para mudar tais atitudes, certamente os resultados a serem colhidos não serão nada bons...
É tanta coisa que podemos acreditar que a Terra ainda vive só de teimosa que é.
Aquecimento global, poluição do ar, e das águas, buracos na camada de ozonio, experiencias nucleares, queimadas das florestas, extinção de muitos e muitos espécimes de nossa fauna e flora, e sei lá mais o que.
Não é atoa que de vez em quando a Natureza se rebela e reage com terremotos, tsunamis, vulcões, enchentes.
Vamos esperar que o inevitável aconteça, e que nosso Amigão tenha que começar tudo de novo?
Se isso acontecer, cabe um pedido para Ele, que use barro de melhor qualidade, para ver se faz homens melhores.
Oremos, pois...
O HOMEM QUE TANTO AMO
O homem que tanto amo
Desperta em mim
Muitos devaneios
Toca o meu coração
E mexe com os meus anseios
Suas mãos passeiam
Em minha nuca
Acaricia o meu pescoço
Descendo até os meus seios
Me cobre de beijos
Aumentando os meus desejos
E na hora do amor
Ele faz de mim o que quer
Explode como granada
No meu corpo de mulher
AMO-TE TANTO
Amo-te tanto
Que me fere o olhar
Que me provoca devaneios
Que me sufoca os movimentos
Que os suspiros me excitam
Que me provoca arrepios
Que o teu corpo é o meu refúgio
Que me leva a loucura
Que me tolhe os movimentos
Que a minha alma se torna escrava
Que me leva ao inferno
E no céu me coloca
Amo-te tanto que navego
Pelos meus alucinados pensamentos
E deixou-me viajar
Pelas paredes do meu sonho.
Um pouco de meus devaneios:
Eu tenho uma linha de pensamento bem particular, pois tenho uma visão de mundo diferenciada, algo que às vezes até pode chocar alguns professores e pensadores de plantão, não concordo com tudo imediatamente, eu tenho desconfiança até do que é óbvio, preciso de calma para me adaptar a ideia natural, pois o natural é sempre o que eu entendo... Cada um de nós pode criar uma realidade diferenciada, pois cada entendimento e visão de mundo se torna particularmente único!
ROTEIROS
Em meus devaneios
Vou rasgar os roteiros da peça escrita pra mim
Mudarei todas as falas
Sentarei em outro banco de praça
Mudarei de calçada
Vestirei outra cor
Hoje vou desligar a TV pra assistir as estrelas
Deitarei do outro lado da cama
Adormecerei com o sol
Vou passear com a lua
Hoje deixarei a rotina
Virarei do avesso
Conhecerei outra de mim.
Não sou nada que escrevo
E muito menos o que falo
Devaneios misturados a confusão
Mentiras ofuscadas
É salutar a ilusão desenfreada
Da realidade pungida?
Saber aceitar mesmo que acoberta
Aquece mas ao mesmo tempo esfria?
A vida, embora difícil
Nos prega obstáculos
Dolorido para os frágeis
Instigador para os animados
Conformar o que se usufrui
Vislumbrar o certo
Compreender que a incerteza
É a premissa do honesto
A grandiosidade do pensamento
É a tolerância, a empatia
Fechar os olhos, quando necessário
A falsidade, arrogância e a imperícia
Devaneios da tarde
O teto é meu limite
Meu limite é onde eu quiser
E se não quiser
Não o farei de mim
A vida é meu fardo
A morte minha lembrança
Hoje será passado
E o amanhã dúvida
Luz e trevas são minha sina
O Vazio minha esperança
Tudo e nada passam
Procurando saber o que
As flores já não nascem
Mortos continuam vivos
E eu escrevo sem palavras
Sem saber o que escrever
DEVANEIOS
_Prossigo inabalado, corro mais que o vento
Segure-se Pessereirinho compus pra ti essa poesia
Coloque-me de novo em teu leito castelo reluzente
Coloque-me em tua mama Ò Raìnha
Foque-se no solo Pessereirinho não perca À Fè
No final tudo melhorará
Pule de pé e abrace seu destino Pessereirinho
Coloque-ce no seu lugar, abrace À Morte.
Não consiste em decapitar cabeças ou de lembranças nostálgicas
Nem em isto.
Permitirás te lembrar Pessereirinho
Dos tempos de raizes profundas e gostosas
Relembre seu passado com deslumbre
Porém isto
Não te trarás redenção
Droga Pessereirinho, caiu de novo
_Prossigo segurando, não quero que ela caia, meu lindo Pessereirinho.
Nos meus devaneios, arranho teu corpo, deixo marcas... Assanho tua pele, nos meus devaneios, devagar...te toco, te marco...Autografo tua alma !
Uma pessoa que invade imensamente toda a tara aguçada que me faz em devaneios ir à Marte para cantar e em seguida dançar na Lua toda desnuda, é capaz de conquistar a minha intrínseca e conscientemente alma apaixonada.
Doces devaneios...
Sou um ser comum...
Apaixonada por um ser encantado ...
Que em breves noites se perde,
nos encantos de uma louca paixão...
Sou esse ser comum...
Que mergulha em ondas de estrelas...
E nas madrugadas tem a pele tocada
pelo fogo de um dragão...
aquela que no amanhecer sonha acordada ...
sentido-se arder num pensamento repentino...
Sou aquele ser comum...
Que amanheceu Abraçada na dúvida ..
Arquitetando entre sonhos de pétalas
e plumas outro voo alucinante ...
Nas asas de uma fera indomada...
Sou mais um ser comum...
Perdida em lábios ardentes ...que se acolhe
nesses momentos ...Colhi flores nos desejos
e se fere nos espinhos da emoção...
Sou esse ser comum...
Que se esconde na loucura da minha razão ...
E se coloca no abismo do teu olhar...
Que saío do meu mundo comum ...
E deixo seu estranho amor me reinventar...
A poesia nos põe o pensamento nas nuvens,
vem os versos, devaneios a mil por hora,
muitos não entendem essa arte. Na verdade é válvula de escape para o poeta que se não a traduzir sufocará sem demora.
Devaneios
Você não imagina o tamanho do amor que sinto por você. Nunca senti algo tão grande e verdadeiro. Quando olho nos seus olhos eu vejo a lua no seu olhar, e o seu sorriso? É a minha própria felicidade, a sua boca é a minha perdição, ninguém tem o poder que você tem sobre mim. Você é o meu vício a luz que brilha na minha escuridão, viver sem você? É algo que não tem sentido, você sem mim é ruim, mas eu sem você não existo e ter você ao meu lado é preciso. Quando não te vejo penso em você a todo momento, e quando estou ao seu lado não consigo pensar em nada que não seja uma forma de te fazer feliz, te mostrar que amor pode vencer todos os obstáculos da vida. Você é a minha certeza, a minha razão, o motivo pelo qual eu sou feliz em meio a tantas tristezas. Talvez você nunca saiba de todas essas coisas, talvez o destino nos separe, e apesar de não ser o que desejo, serei feliz, se você estiver feliz. A sua felicidade é a minha felicidade. O meu amor é verdadeiro, é puro, algo que não consigo controlar. É inevitável não te amar. O tempo está passando, as coisas estão mudando, menos o meu sentimento, pois ele sempre estará guardado aqui dentro, esperando a hora certa pra te dizer, ou talvez você morra sem saber, que eu te amei, que eu te amo e que eu sempre te amarei.
O silêncio, às vezes esconde um grito;
Os devaneios escondem uma explosão de negativas emoções;
Os sorrisos, muitas dores...
Outras vezes, as gargalhadas são lamentos, pedidos de socorro.
Se é contraditório, por vergonha.
Se é interpretado no engano.
Celebra-se algumas coisas,
Noutras se está desabando...
Fortes em poucas coisas,
Fracos na maioria.
Falantes no que não convém,
Calados no bem...
Entendendo tudo, não sabendo de nada.
Prometendo o mundo,
Tendo as mãos vazias.
Embriagado sem beber,
Engasgado sem nada na garganta...
Tendo a certeza de tudo,
Morrendo na dúvida.
Vivendo, sobrevivendo...
Respirando.
Régis L. Meireles
Devaneios altruístas de uma mente abstrata.
Sem forma exata, sem motivo, sem noção. A mente divaga, sorrateira, por um fio, o limite entre o sentimento e a razão.
Estimas que pareciam seletas, muito bem escolhidas, agora já não são.
Ao passo que a vida, outrora divertida, toma rumo invertido num simpósio de emoção.
Ah, quem dera as escolhas feitas refletissem por completo a intenção do coração. Todavia fugindo ao controle, o que foi estabelecido passa a ser compreendido como um erro, sem retratação.
Alma pesando, corpo sentindo, beira até a solidão. Embora esteja cercado, por amigos verdadeiros, de carinho e atenção.
Medidas tomadas sem sapiência, abandono de raciocínio. O que se pensava ser sim, na verdade era não. O que se pensava ser luz, era treva. O que se via como claro, escuridão.
Mas, na vida se ensina que na beira do abismo o próximo passo a ser dado é em outra direção. Muda-se o sentido, e o que estava agredindo já não encontra ocasião.
Somente aquele que é forte encontra um norte em meio à provação. Diferente do ignorante que permanece, infame, seguindo o mesmo trilho que vai levar-lhe a um destino de medo e deterioração. Agora, já não se lança à sorte, o que na verdade é morte, tristeza e desolação.
A mente compreende, elabora e sintetiza uma definição. Passos mais curtos, dados com cautela. Que projetam, elucidam e determinam a tomada de decisão.
O passado serve de aprendizado e o futuro começa a ser determinado. Com a esperança de que, daqui para frente, não sofra a mente: Elucidada contra sofismas, quebrando paradigmas e estabelecendo a condução.
Xis
Não me perdi numa ilusão. Perdi-me
Na incoerência, entre os devaneios
E no poço sem razão encontrei-os
Débeis, onde a cortesia os oprime
E num inconsequente e fatal crime
Duma imaginação, tive sonhos feios
Onde a inspiração de olhares cheios
Da mesmice, deixou de ser sublime
Mas há tempo no bem, compreenda
Não só os que se tem, - os fugitivos
Os da fé do amor que não nos infama
São tais como o andejar de uma lenda
A alma terá sempre os homens vivos
No afeto, ardentes como uma chama
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro de 2018, 14
Cerrado goiano
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