Seu Corpo
Poesia no Corpo
.
Queria escrever no teu corpo
A poesia que brota do meu coração
Coração que pulsa, poesia e sentimento
Num ritmo perfeito, feito a tua respiração
.
Queria escrever
Cada verso
Nas estrofes do teu corpo a ser descoberto
Dos fios dos cabelo ao dedão do pé
Tu é pura poesia
A ser escrita
A ser lida
.
O teu corpo nu
Seria folha em branco
Com curvas, nuances, texturas e sabores
Para com os dedos ou a boca
A sós
A poesia mais pura ser escrita
.
Queria escrever
Em você
A história de nós dois
Onde o poeta encontra em ti
O verdadeiro amor
.
~ Henrique Ferreira - @dullcesilencio
© Todos os direitos reservados
Teu corpo é um templo onde deveras perdoar
Os pecados da minha insanidade de amar
De amar-te, e se tais delitos merecerem condenação
Meu amor, peço-te que me mate pelos prazeres da paixão.
Sentir tua boca na minha tua língua na minha boca teu corpo colado com o meu corpo tua pele na minha pele teus olhos nos meus olhos minha mão te tocando a tua mão mi tocado desejo ardente corpos quente respiração ofegante coração acelerado amor compartilhado
MEU AMOR (2)
Amor, teu olhar belo e teu corpo macio
Abraçando minha vontade de amar
Fazendo o sol mergulhar em um rio
E afogando estrelas em um grande mar
Amor, um longo beijo com gosto
Que desejei tanto e consegui lhe dar
E com minhas mãos roçando lhe o rosto
E os corpos unidos numa sede de amar
Amor, a sinceridade e a compreensão
O meu carinho e teu sorriso tão lindo
Que conquistou um coração
Amor, uma lágrima que é só minha
Provando te meu amor infindo
Mostrando te que não viverás sozinha
ORIGINAL ESCRITO EM 16/08/1991
Mulher!
Nas curvas do teu corpo
Eu perco o meu olhar
Fico imaginando ondas
Ondas que gostaria surfar.
E C.
Arrepios
Pele quente
São teus olhos que sinto
Pulsar do teu corpo
Ferve minhas veias
Aquece alma
Lateja
Nas minhas curvas
Porta entre aberta
Músicas
Segredos !
22/01/2020
nudez
teu corpo nu entregou segredos que eu jamais poderia desvendar sozinho, trouxe traços e trouxe curvas que eu jamais teria a audácia de reproduzir. E a palavra jamais deixou de existir aos poucos, esboçando linha tênue do apagar. No fim da noite eu me sentava sozinho na varanda e o frio me acertava com um bocado de força, minha pele que já é teimosa se arrepiava contra vontade. Te esperava adormecer e voltava para a cama, tendo a liberdade para dizer palavras perigosas.
Eu te amo.
Ao acordar o vazio me fazia companhia. Se não fosse pelos lençóis do lado direito da cama estarem bagunçados, nem existiriam vestígios que esteve ali. O dia passava correndo em lentidão, afazeres lotavam minha cabeça e no fundo eu esperava que fosse assim com você também. Eu sabia, mas não queria aceitar esse fato. O Sol se pôs e as batidas na porta se tornaram frenéticas. O seu corpo artístico estava em minha frente e não demoraria muito para repetirmos todo nosso eventual processo.
Tocar. Arfar. Perder a cabeça. Chegar ao ápice.
E fizemos. Fizemos isso por tanto tempo que não consigo me lembrar o quanto. Às oito você chegava e trazia como bagagem apenas os assuntos chatos de alguém que ousou cruzar com você, ou até mesmo sobre 'eles. E às oito e meia eu já perdia a paciência e usava do meu plano secreto para ter você por pelo menos poucos instantes. Segundos que me levavam ao céu, êxtase momentâneo que eu pagaria fortunas para tê-lo sempre.
Eu paguei o meu corpo por ele.
Eu paguei minhas noites, meus sorrisos, meus sonhos para o futuro, minhas madrugadas. Eu paguei o equivalente ao infinito por um mísero pedaço de Lua. O pior. Eu paguei meu amor sufocante e minha esperança. Não foi o suficiente.
A primeira "oito horas" veio, mas você não. A segunda, a terceira, a quarta, a quinta e enfim uma ligação. "Está livre essa noite?" Eu sempre estava livre para ele, todas as noites. "Não. Vou a uma festa." Talvez eu pudesse me tornar algum ator. "Amanhã temos que conversar." Desligou em seguida, sem ao menos eu ter chance de perguntar. O tom feliz da voz dele, o vislumbre que me contaria sobre a descoberta do paraíso e me levaria para lá.
Mentira.
Diferente das rotinas tardias, era meio dia. Não tinha apetite e ele também não. Sempre funcionou assim. A queda foi brusca e quando me vi estava no inferno do meu quarto a pintar meu rosto de lágrimas ferventes. Como poderia alguém, qual eu depositei tantos sentimentos bons, me empurrar sem receios para esse fim de mundo chamado solidão?
Com o peito aberto e feridas doloridas por todo meu ser, eu ainda conseguia amar.
A prova foi quando meu gato arranhou a porta da sala às três da manhã, indicando sua chegada nostálgica. Embrulhado em tanta dor, eu cuidei. Prometi que enquanto eu vivesse o sentimento seria duradouro e de fato é. Estou escrevendo sobre ti, expondo novamente meu lado doentio d'alma. Desejaria vingança mais tarde? Incapaz. Deu-me seu embrulho e de surpresa achei a parte ruim de relembrar.
O dia que você verdadeiramente partiu. Levou todas as suas vestes e furacão de casa. Mas que merda foi a calmaria naquele instante. Nunca tive paz, sempre a almejei, agora que gostava de confusão ela me veio.
Agora vejo que te mostrei casa, criei-te lar e aconchego em meus braços, bem-queres em meus beijos. Meu coração serviu de hotel pra quem não quer ficar e fazer morar.
Alcancei a sua nudez estampada de superficialidade e usando toda a verdade eu a adorei. Serviu então para que me despisse de pele e encarasse alma nua, beijasse cada canto meu, lavasse os ferimentos e me livrasse dos rastros de sangue seco.
Você se foi, porém deixou algo aqui.
Nudez perversa e tentadora de realidade.
Vou escrever doces versos e poemas em sua pele...
Derramar pétalas de cerejeira sobre teu corpo para te acariciar...
Fiz um balanço do tempo que um dia se foi embora, sobre a nostalgia do suor que embalou o teu corpo no sono do meu amor, dooei parte do meu coração ao teu profundo suspiro.
Se invadir o teu corpo em nome do amor, deixai-me ser o teu inquilino, mas, nunca me tornes o proprietário dos compartimentos da tua paixão, para que, em dias de desalentos, possa seguir um caminho que nos torne felizes.
Abraço
Abraço o profundo abismo do teu corpo.
Deitada pões a cabeça sobre meu peito,
e eu em um ligeiro movimento antes de me
beijares , com uma das mãos colocada em
qualquer parte tua, sinto dele o calor,
a maciez e o perfume que tem.
Estamos mais intimamente ligados um com
o outro, o carinho em seu cabelo, o beijo
em tua face, outro mais demorado na boca.
Então como em um sonho, no precipício caio
e beijo teu corpo inteiro , sinto que estremeces
começas a me apertar , tua mão procura o
meu corpo, nos achamos em outro beijo.
As línguas se juntam nossos corpos se unem.
Junto a ti fico, me prendes com os braços,
e as bocas unidas ali permanecem na troca de
um beijo longo até que , nossos corpos sentem
que deles é tirado a seiva, de um lindo ato de
amor trocado
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista. (Aclac)
Membro Honorário da A.L.B/ São José do Rio Preto - SP
Membro Honorário da A.L.B/ Votuporanga - SP
Membro da U.B.E
Te amei ao luar! (trecho)
... Amamos sim
na noite sozinhos
marcas na areia teu corpo só luz
ontem as estrelas nos viu
ontem vivemos nosso mundo meu bem.
Te amei ao luar! ...
Fragilidade
Na casca dura que cobre teu corpo
Tão frágil te vi hoje,
Como menino assustado
Que não tem para onde ir.
A dúvida pairou em você
E quem você é
Ficou perdido no seu ser.
Visita
Em teu corpo passeio.
Visito todos os lugares
possíveis que eu amo
tanto, e me acho melhor.
Gosto quando te sinto
estremecer, ouço o teu
coração a palpitar.
O teu corpo quente fica,
a pele macia permanece.
Sei que ali me esperas,
e a tua vontade só cresce.
Ali me esqueço do mundo,
e permaneço, até que peças
que eu saia.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras. R/J
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E.