Sertão
Fonte do sertão!
A cacimba é uma cultura
que tem na nossa região
tem a água limpa e pura
que brota em nosso chão
é a fonte da agricultura
que alimenta a plantação.
O sertão nordestino era como um colírio para os meus olhos, sempre pronto alimentar a minha alma. O povo humilde e sempre bem disposto, que a fim da tarde se sentavam nas esplanadas dos bares para beberem e rirem das suas vidas tão sofridas.
NO SERTÃO!
No sertão a vida é dura
mas é cheia de beleza
é fértil na agricultura
e de tudo tem na mesa
aqui é o berço da cultura
e no pote a água pura
tem sabor de natureza.
NAQUELE TEMPO.
Lá no sertão nordestino
brincava de se esconder
na igreja tocava o sino
na escola ia aprender
hoje sigo o meu destino
mas o tempo de menino
eu jamais vou esquecer.
SERTÃO!
No meu sertão irrigado
de tudo brota no chão
tomate tem de bocado
coentro, alface e agrião
cebola tem no roçado
e tudo vai pro mercado
em troca Deus dá o pão.
No sertão.
Cada planta em seu canteiro
no arado deste chão
os apetrechos no celeiro
e a lenha no fogão
como é bom sentir o cheiro
dos orvalhos do sertão.
Vaqueiro.
Saga de um povo guerreiro
pelas brenhas do sertão
a vida de um vaqueiro
é mais lazer que profissão
por não existir dinheiro
que mova o seu coração.
NORDESTE.
Do sertão ao litoral
do agricultor ao vaqueiro
da cultura regional
da pesca e do fazendeiro
fale bem ou fale mal
o nordeste é essencial
na vida do brasileiro.
GARANTIA DE VIDA!
Aqui é pouco o que tenho
neste sertão nordestino
na roça ou no engenho
lutando desde menino
o chão é seco e ferrenho
mas no trabalho o empenho
garante o nosso destino.
PORTO SECO!
No sertão a seca assola
arde a pele e fere o peito
vive a beira da degola
ainda sofre preconceito
sem saúde e sem escola
não precisa de esmola
mas carece de respeito.
Quando volto pra voce, me sinto como se fosse a chuva voltando ao sertão,com o peito retumbando carregado de emoção.
Quando chove tem verde no sertão, tem lama no chão. A água enche o barreiro e os olhos do guerreiro que trabalha na plantação.
Bem dentro da escuridão,
uma luz, um livro ardia.
Nas lonjuras do Sertão,
um jovem poeta lia.
(Estrelas, constelações,
relinchando fantasias.)
MIGRANTE TRISTE
Eu deixei a minha terra,
Minha mãe e o meu sertão.
Vim parar nesta cidade,
Em busca de felicidade,
Que loucura, que ilusão.
Fui mais um migrante triste,
Afebrantado de ambição.
Retirante amargurado,
Coração aquebrantado,
Sem amor e sem paixão.
Minha mãe, deixei magoada,
Triste, só, abandonada,
Quanta dor no coração.
Qualquer dia mãe eu volto,
Pra poder lhe abraçar,
E ganhar teu aconchego,
No seu colo de ninar.
Vida, vida!
Casa simples no sertão
é gostoso de viver
ouvir o canto do azulão
ir na roça pra colher
ter a certeza da razão
e sentir no coração
um bom dia amanhecer.
C é princesa
É doce como uma chuva de caju em pleno sertão
Linda como o orvalho que cai delicadamente nas pétalas de rosas onde se encontrar os necta mais puro
C é sol e calor chuva e sertão
Seus lábios são lua que toca o mar em pleno esplendor,
É chuva de verão que não quer passar
É fogo é terra é água é mar
De todos os sonhos vc é o melhor de sonhar