Sertão

Cerca de 836 frases e pensamentos: Sertão

⁠Eu nasci e me criei, nas terras do sertão
com sol e chuva trabalhei, no cabo do enxadão
tenho muitos calos secos, na palmas das minhas mãos
os meus pés estão rachados por causa da poeira quente do sertão.


Conhecia a história de Lampião, contada pelo o meu a vô,
Lampião, foi cruel no sertão, muita gente ele matou,
se vingou dos fazendeiros, roubou Joias e dinheiro, matou coronel e doutor,
na cidade de Itiúba, Lampião tentou mais não entrou,
a cidade é protegida, dos dois lados tem serras, até parece uma avenida, tem uma entrada e uma saída até parece trincheira de guerra,
Lampião jurou, Itiúba abelha dourada eu não tenho medo de ferrão, por isso me chamo Lampião, nas minhas andanças, um dia você dança,
pode acreditar que vou voltar para me vigar, doto ouro que você tiver eu vou levar.

FORÇA E FÉ.

Ser do sertão é ser forte
é ter o mato na veia
é não falar mal da sorte
mesmo se a coisa tá feia
é não ter medo da morte
é ter Jesus no suporte
sem invejar vida alheia

Inserida por GVM

CHUVA NA HORTA!

Quando chove no sertão
a semente se aflora
nasce broto em cada grão
o pé cresce sem escora
e na mesa do cidadão
volta o queijo e nasce pão
e o cuscuz feito na hora.

Inserida por GVM

⁠URANDI
Urandi é uma terra rica:
Reses, água e produção!
Afresco da natureza,
Nosso oásis do Sertão!
De sina para o progresso,
Instiga brio e projeção!

⁠OÁSIS DO SERTÃO

Urandi, oásis do Sertão,
Bem na divisa com Minas;
Tem indústria e irrigação
Com suas águas cristalinas.
Teve a primeira prefeita
E minério nas colinas.

⁠O VALE DOS ENGENHOS

Urandi com muitos rios
é o Oásis do Sertão.
Imagina tudo preservado,
antes da depredação.

Tinha água o ano todo,
podia fazer irrigação.
Faziam muitos açudes
pra molhar a plantação.

O rio Raiz era o mais forte,
molhava muita roça de cana;
movia até engenho de ferro,
uma das maiores fontes de grana.

Eram muitos engenhos
rodando ao longo do rio.
No tempo da moagem
podia estar quente ou estar frio.

Quando os bois puxavam
o engenho rodava;
jorrando garapa
quando a cana esmagava.

Tinha muitos alambiques
de cachaça de qualidade.
Tinha muitos acidentes
mutilando com fatalidade.

Produzia também rapadura
e mel com total perfeição;
além do tijolo e da puxa,
tinha o bagaço pra criação.

O rio agora está seco,
não tem mais plantação.
Do engenho pode ter ruína;
o que resta é só a recordação.

⁠O RIO RAIZ

Esse presente da natureza
Que nos deu em pleno Sertão,
Jorra água milagrosamente
E só pede em troca preservação.

O rio Raiz é a nossa maior riqueza
E sua nascente é na serra dos Gerais.
Ele Jorra a melhor água do mundo
Pra matar a sede do homem e animais.

Irriga lavoura e abastece a cidade.
Ele á a razão da nossa existência,
Mas o urandiense não agradece
E maltrata por não ter consciência.

Sua força moveu engenho,
Roda-d’água também moveu,
Fez monjolo funcionar
E a lagoa de Urandi encheu.

Serviu água pra maria fumaça,
Gerou energia elétrica.
Urandi foi pioneiro
Em instalação de hidrelétrica.

A energia era fraca;
Não tinha tecnologia,
Mas dava pra iluminar,
Só não era igual hoje em dia.

⁠ Por aqui andou Virgulino
carregando sua patente
o carcará cantava o hino
no sertão de terra quente
entre a seca e o destino
terá sempre um nordestino
com a missão de ser valente.

Inserida por GVM

Esperança é como chuva no sertão: sempre que ela chega floresce tudo na gente.

Inserida por ednafrigato

"Do Brasil

Composição: Vander Lee

Falar do Brasil sem ouvir o sertão
É como estar cego em pleno clarão
Olhar o Brasil e não ver o sertão
É como negar o queijo com a faca na mão
Esse gigante em movimento
Movido a tijolo e cimento
Precisa de arroz com feijão
Que tenha comida na mesa
Que agradeça sempre a grandeza
De cada pedaço de pão
Agradeça a Clemente
Que leva a semente
Em seu embornal
Zezé e o penoso balé
De pisar no cacau
Maria que amanhece o dia
Lá no milharal
Joana que ama na cama do canavial
João que carrega
A esperança em seu caminhão
Pra capital
Lembrar do Brasil sem pensar no sertão
É como negar o alicerce de uma construção
Amar o Brasil sem louvar o sertão
É dar o tiro no escuro
Errar no futuro
Da nossa nação
Esse gigante em movimento
Movido a tijolo e cimento
Precisa de arroz com feijão
Que tenha comida na mesa
Que agradeça sempre a grandeza
De cada pedaço de pão
Agradeça a Tião
Que conduz a boiada do pasto ao brotão
Quitéria que colhe miséria
Quando não chove no chão
Pereira que grita na feira
O valor do pregão
Zé coco, viola, rabeca, folia e canção
Zé coco, viola, rabeca, folia e canção
Amar o Brasil é fazer
Do sertão a capital...

Inserida por izael7

Com a beleza de uma flor
Que cresce nesse chão
Sertania é a princesa
E o seu trono é o sertão

Cidadezinha pacata, onde o comércio fecha para o dono ir almoçar
E sempre quando morre alguém, o carro passa na rua pro velório anunciar

Refrão

Quando se anda pelas ruas, não se vê ninguém com pressa
E o povo ainda se encontra, em praças, velório, nas novenas e nas rezas

Refrão

Se você não acreditou, que venha logo ver
No coração de Sertânia cabe a mim e a você
No coração de Sertânia cabe a mim e a você

Refrão

No coração de Sertânia cabe a mim e a você
No coração de Sertânia cabe a mim e a você

Inserida por heldercruzh

Sertânia, a flor do sertão

Com a singularidade e a beleza de uma flor que cresce no meio do sertão
Sertânia é mãe de um povo forte e guerreiro que com suor no rosto consegue o seu pão

Cidadezinha pacata onde o comércio fecha para o dono almoçar
E sempre quando morre alguém o carro de som passa para anunciar

Nas ruas não se vê ninguém com pressa
E o local de encontro do povo ainda são as praças, os velórios e as rezas

Para você que não acredita, que venha ver
No coração do Nordeste existe uma cidadezinha linda para você conhecer

Inserida por heldercruzh

A seca no sertão.
A vida do sertanejo
É um misto de sonho e desejo em cada coração
Do berço ao túmulo, a ferida que amargura é a sua vida dura a cada passo do dia no sertão.
No Nordeste brasileiro, a vida do sertanejo é embalada pelo enredo de viver uma vida sem medo diante da seca do sertão.
Sua fé em nosso Senhor o faz suportar a seca e o calor que lhe trazem morte e dor, devido à falta de água que lhe angustia a alma em uma vida de horror.

Inserida por fernando_sylon_roy

PARTIDA!

A chuva quase não vem
a água tá pouca e rara
o sertão foi um harém
hoje parece um Saara
já vou embora também
sem ajuda de ninguém
não conheço dor que sara.

Inserida por GVM

Moro em Pedra Redonda
Município de São João
Sitío querido do meu sertão
Meu pedacinho de chão

Lá tem muita história para contar
Pelos habitantes que passam por lá
Em 2017 completou 100 anos
Tendo como uma pedra o seu patrimônio

Inserida por fabiamariasousasouto

LÍMPIDAS.

A nordestina é diferente
do sertão ou do agreste
no sotaque tem oxente
e a renda quando se veste
brilha como água corrente
tem a pureza da nascente
das riquezas do Nordeste.

Inserida por GVM

O clima está alterado,e o sertão de seca e sol,como nunca:Tem lugares com pessoas desabrigadas pelas fortes chuvas.Planeta terra.

Inserida por Cacio01

Cordel: a seca...
um Apocalipse no sertão

O agricultor sofre demais
Com a seca no sertão
Essa dura realidade
É de partir o coração

A seca ta acabando tudo
E todo ano é assim
Sai esturricando o verde
Parecendo não ter fim

É grande a minha tristeza
Quando eu olho pro sertão
Vendo a chuva tão distante
E o sol rachando o chão

Aí eu me ajoelho e rezo
Pra Jesus nos ajudar
E lhe peço humildemente
Que mande chuva para cá

Pois o meu gado está morrendo
E eu não sei o que fazer
Minhas cabras e bacourinhos
Eu vendi pra não morrer

Na varanda lá de casa
Ainda me lembro com tristeza
Do roçado e os pés de frutas
Destruídos pela seca

Antigamente a gente tinha
Os nossos porcos no chiqueiro
Na lavoura era fartura
Tinhamos até um galinheiro

Das nossas vacas vinham o leite
Pra fazer queijo e coalhada
Manteiga da terra e escaldado
Além do doce e a nata

No nosso plantio tinha batata
Melancia e melão
Macaxeira e milho verde
Jerimum e o feijão

Lá na horta tinha tomate
Batatinha e cenoura
coentro e berinjela
Pimentão, alho e cebola

Nas noites de lua cheia
A gente sempre ia caçar
Voltávamos com uma fartura
De peba, mocó e préa

A gente criava Guiné
Patos, jumentos e uns touros
Ovelhas, cabritos de raça
Uns 4 cachorros e 1 poldo

E nas noites de São João
Comíamos milho e beju
Tapioca molhada no coco
Canjica, pamonha e angú

Essas lembranças do passado
Eu recordo com emoção
Da felicidade que um dia
Eu vivi no meu sertão

Esse sertão já foi motivo
De muita felicidade
Hoje tudo se acabou-se
Só restou mesmo a saudade

Ainda recordo com alegria
os bons tempos de abundância
A chuva caindo no chão
Nos enchendo de esperança

Só que aqui no meu sertão
Onde tudo era fartura
Não se ver mas mata verde
É só tristeza e amargura

Morreram todos os pés de frutas
Os de manga, os de caju
De acerola e às bananeiras
As laranjeiras e os de embu

A seca é tão devastadora
Que os peixes morreram tudo
Tucunaré e a tilapia
Não escapou nem o cascudo

Essa seca é muito árdua
Que eu nunca vi ser tão cruel
Às abelhas foram embora
E acabou com nosso mel

Às plantações se acabaram
Com a seca repentina
No sertão não sobrou nada
Nem mesmo o galo de campina

Os pardais foram embora
Em busca de sobrevivência
Arribaçãm pegou o beco
E o urubu pediu clemência

Não existe mas açudes
Nem barreiros e nem cacimbas
A falta de chuva é grande
Que o verde virou caatinga

O plantio de algodão
Ficaram secos e não tem mais
Nenhum pezinho de palmatória
Para dar aos animais

Essa seca tão cruel
Está tirando a alegria
E os sonhos do sertanejo
Que trabalha noite e dia

Toda manhã quando eu acordo
Eu não sei como dizer
a minha esposa e a meus filhos
Que não tem mas o que comer

Viver dessa maneira
Me corta o coração
Essa seca desgraçada
Tá acabando com o sertão

Eu imploro ao meu jesus
Um homem santo e salvador
Que ajude o sertão
Que a seca esturricou

Pois o sertão está sem água
Sem trabalho e sem comer
O sertanejo ta abandonado
E a tendência é morrer

Mas o sertanejo é teimoso
E tem muita fé no coração
Ele morre de fome e sede
Mas não abandona o sertão

Mas logo logo, a chuva chega
E eu sei que ela vai
Acabar com o sofrimento
Do sertanejo e dos animais

E quando a chuva aqui chegar
Eu vou ter que conseguir
Começar tudo de novo
E o meu sertão reconstruir.

Inserida por Robinhopoeta

DESTINO.

Água pouca quase nada
e o sertão sofre calado
toda semente plantada
já não rende um trocado
nessa seca desvairada
cada porta que é fechada
mais um destino é selado.

Inserida por GVM

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