Sertão

Cerca de 811 frases e pensamentos: Sertão


DAQUI!

Sou filho desse sertão
que o lampião ilumina
sou do arado do chão
onde a semente germina
sou cria da região
sou da nação nordestina.

Inserida por GVM

O vaqueiro lá no sertão
Come muito macarrão
Com arroz e feijão,
Junto do seu alazão.

Inserida por Assisnetolibano

⁠EU SOU LÁ DO SERTÃO

Eu sou de uma terra
Que o povo padece
E por meio de prece
Consegue alcançar.
Filho do vaqueiro
Sem chão, sem dinheiro
Esse povo é guerreiro
Não para de lutar.

Não venha dizer
Que de onde eu sou
Só tem terra seca
Fome e solidão.
Pois na minha terra
Tem praia, tem serra
Tem verde, tem mato
Tem mar e sertão.

Não nego meu nome
Não nego meu sangue
E nem com a fome
Calo minha voz.
Da terra de Bráulio,
José de Alencar,
Iracema, beira mar
Rachel de Queiroz.

Terra estremecida
Terra sofrida
Mas terra querida
De se viver.
Sou a voz da Maria,
José, Antônio, Luzia
A voz dos grandes sábios
Que não sabem ler.

Minha terra sofrida
Terra de Patativa
De gente sabida
Como uma nação.
Se me perguntar
De onde eu sou,
Digo sim "sinhô"
Sou lá do sertão.

Inserida por Odjalmaribeiro

⁠Nordeste de tudo tem
do sertão a beira mar
de fora o turista vem
se apaixona e quer ficar
se um não te quer bem
um milhão quer te amar.

Inserida por GVM




Quem ama este nordeste? É eu e tú.
Quem sabe um dia floresça a seca do meu sertão,
Onde apenas quem tem dinheiro, tem água pra plantação.

A beleza é feita por Eu e Tú, Que mesmo só tendo o verde que vem do mandacaru, transborda um a beleza Que ganha do Norte e Sul.

Sou caboclo esquecido, por governantes abandono, mas feliz eu sempre fui, coisa quem ninguém tem me tirado.

A felicidade vem do simples jeito de ser, de ser um nordestino arretado, jeito bom de viver.

Ainda tem quem crítica, tudo que á em mim, e ainda sinto saudades da minha princesa Mimi.

Não é a minha sobrinha, nem mesmo parente de Sangue, mas tenho saudades dela, isso em mim é constante.

Inserida por antonio_pedro_sdm

⁠Menina,
no meu sertão o sol é você!

Inserida por PedroGoncalvesDias

O sertanejo se alegra, com a chuva no Sertão. Madruga logo cedinho, levando consigo seu gibão. Vai pra roça, no sustento de seu pão.

Inserida por WILAMYCARNEIRO

O sertanejo é homem valente. Faz milagre no Sertão. Cria sua família, com amor e retidão.

Inserida por WILAMYCARNEIRO

⁠... A minha visão não é mais a mesma de quando eu estava no Sertão!

Inserida por sergio_f_januario

Viver no sertão é andar a pé com os pés no chão.

Inserida por marianapenides

"O Poeta falou Que o Sertão é do Tamanho do Mundo. logo é cabe no meu Coração, pois o mesmo é do tamanho do universo, não tem fronteiras, não tem limites não..."

Inserida por VicenteJolvino

⁠No sertão de nossa vida,
Uma chama pode arder,
É a amizade querida,
Que nos faz tanto crescer.

Não precisa ser pra sempre,
Nem promessa imortal,
Mas enquanto ela estiver,
Seja forte, sem igual.

Amigo é como um farol,
Noite escura, a brilhar,
Mesmo que o tempo passe,
Sua luz vai nos guiar.

Se um dia for embora,
Lágrimas podem cair,
Mas o que foi vivido,
Jamais vai se extinguir.

Na lembrança vai ficar,
Como um verso de cordel,
A amizade é uma estrela,
Que nos leva ao céu.

Que seja infinita então,
Enquanto durar a chama,
Pois o valor de um amigo,
Nunca se apaga na alma.

Inserida por matheushruiz

Meu sertão

Quando no sertão cai a chuva rega as plantações
Quem cedo madruga colhe emoções

Na varanda tomo um café e fumo um cigarro
Enquanto observo a brisa embaçar os vidros do meu carro

Escuto o canto dos pássaros no pé de goiabeira, e as cigarras melodicas no pé de serigueira

Quando no sertão chega a seca racha os solos e seca as águas
E as enxadas ja não cultivam mãos calejadas

Na varanda, descontente substituí os cafés por aguardente
E a brisa fresca pelo sol quente

No pasto seco vejo as vacas magras
E no terreiro urubus famintos devoram uma carcaça de cabra

Quando no sertão cai a chuva rega a emoção
Quem cedo madruga colhe a plantação

Inserida por VandsonF

Um chamado João

João era fabulista?
fabuloso?
fábula?
Sertão místico disparando
no exílio da linguagem comum?
Projetava na gravatinha
a quinta face das coisas,
inenarrável narrada?
Um estranho chamado João
para disfarçar, para farçar
o que não ousamos compreender?
Tinha pastos, buritis plantados
no apartamento?
no peito?
Vegetal ele era ou passarinho
sob a robusta ossatura com pinta
de boi risonho?
Era um teatro
e todos os artistas
no mesmo papel,
ciranda multívoca?
João era tudo?
tudo escondido, florindo
como flor é flor, mesmo não semeada?
Mapa com acidentes
deslizando para fora, falando?
Guardava rios no bolso,
cada qual com a cor de suas águas?
sem misturar, sem conflitar?
E de cada gota redigia nome,
curva, fim,
e no destinado geral
seu fado era saber
para contar sem desnudar
o que não deve ser desnudado
e por isso se veste de véus novos?
Mágico sem apetrechos,
civilmente mágico, apelador
de precípites prodígios acudindo
a chamado geral?
Embaixador do reino
que há por trás dos reinos,
dos poderes, das
supostas fórmulas
de abracadabra, sésamo?
Reino cercado
não de muros, chaves, códigos,
mas o reino-reino?
Por que João sorria
se lhe perguntavam
que mistério é esse?
E propondo desenhos figurava
menos a resposta que
outra questão ao perguntante?
Tinha parte com... (não sei
o nome) ou ele mesmo era
a parte de gente
servindo de ponte
entre o sub e o sobre
que se arcabuzeiam
de antes do princípio,
que se entrelaçam
para melhor guerra,
para maior festa?
Ficamos sem saber o que era João
e se João existiu
de se pegar.

Carlos Drummond de Andrade
Correio da Manhã, 22 nov. 1967 (homenagem póstuma a João Guimarães Rosa).
Inserida por marcosarmuzel

⁠No sertão do Ceará, Aurora é o lugar,
Onde nasceu Afonso, a brilhar no céu a estrelar.
Com setenta e seis anos, vida de sabedoria,
Professor e mestre, com sua luz, guia nossa via.
Nas veredas do sertão, no sítio Tipi ele nasceu,
Com simplicidade e amor, no coração cresceu.
Hoje em Santo André, São Paulo, ele mora a sorrir,
A vida é uma estrada longa, e ele não cansa de seguir.
No treinamento de gerentes, é um mestre sem igual,
Com sua experiência e sabedoria, brilha como cristal.
Afonso Cesário de Sousa, com seu jeito afável e bonito,
Neste dia especial, receba nosso abraço mais infinito.
Setenta e seis anos de histórias a apontar,
De aprendizados e vitórias a celebrar.
Que a vida continue a sorrir em seu falar,
E que muitas alegrias venham a ti chegar.
Neste cordel de parabéns, com amor e prontidão,
Desejamos a Afonso toda felicitação.
Que seus dias sejam cheios de paz e emoção,
Feliz aniversário, mestre, com todo nosso coração!

Inserida por MauricioCCantelli

⁠No sertão do Ceará, Aurora viu o sol nascer, E entre campos verdes, um mestre a florescer. Afonso Cesário, o nome a brilhar com louvor, Hoje completa 76 anos de sabedoria e amor.
Nas veredas do conhecimento, ele sempre trilhou, E aos jovens gerentes, seu saber entregou. Com maestria e paciência, ele os ensinou a liderar, Guiando-os pelo caminho do sucesso a trilhar.
Mestre Afonso, com sua voz empostada e serena, Fez a educação a sua grande arena. E nas salas de aula, sua luz a brilhar, Iluminou gerentes, fez o saber prosperar.
Comemoramos hoje, com alegria e fervor, Sete décadas e meia de um grande professor. Que a vida lhe sorria, que a saúde continue forte, E que continue a brilhar, como uma estrela do norte.
Parabéns, Afonso Cesário, mestre de grande estimativa, Neste dia especial, que sua jornada culmina. Que o tempo siga, com vitórias a tecer, E que cada aniversário seja motivo de renascer.
Nossos votos de felicidade, com toda gratidão, Pelo legado que deixou em cada coração. Que a vida lhe traga ainda mais inspiração, E que siga iluminando novas gerações, com dedicação!
Assim, comemoramos seu aniversário com fervor, Afonso Cesário de Sousa, mestre com tanto valor. Completando 76 anos, sua luz a resplandecer, No coração do Ceará, um mestre a florescer.

Inserida por MauricioCCantelli

⁠Ah Dr. Cuma me dói
Arrescordá meu passado
Meu sertão de chão rachado
Pela seca arrinitente
Fica tudo diferente
No tempo da sequidão
É fôia seca no chão
Casa veia abandonada
Vacamorrendo atolada
Na lama do cacimbão

Inserida por Onildo_Barbosa

No centro do sertão, o que é doideira às vezes pode ser a razão mais certa e de mais juízo!

Guimarães Rosa
Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.
Inserida por pensador

Sertão é isto: o senhor empurra para trás, mas de repente ele volta a rodear o senhor dos lados. Sertão é quando menos se espera.

Guimarães Rosa
Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.
Inserida por pensador

Sertão é o sozinho.

Guimarães Rosa
Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.
Inserida por pensador