Sermão do Casamento
O problema do casamento são as diferenças de expectativas: a mulher acha que o homem vai mudar após o casamento, e ele não muda. Já o homem acha que a mulher não vai mudar após o casamento, e ela muda...
Elas gostam do que é raro, do que não é comum nos dias de hoje. Elas pensam em casamento e preferem namorar em casa. Pensam que a pessoa certa está no mesmo lugar que elas, atrás dos mesmo objetivos
A vida é como um casamento instável; Está repleta de algazarras, desordem, perturbação, melancolia, tristezas, dores, máguas, dolência, lástimas, ressentimentos, atribulações e descontentamentos. Mas existe a perspectiva de que , as alegrias, a julibilidade, os prazeres, e as clemências, apaziguem e destituam muitos dos problemas já exisentes.
CAUSU DU CASAMENTO QUE DEU XABÚ
(Poeta Caipirinha)
O Caipirinha ia se casá cum a sinhá Mariquinha, tava tudo já prontu pra modi o casóru aconticê, mais dispois de uns disincontro a Mariquinha sumiu, disaparecêu seim dexá notícia e pista arguma!
Intão, o Caipirinha qui não é homi di ficá sozinhu, logu cunheceu a sinha Nininha, por ela si apaxonô e marcaru casamentu nas festa junina nas vespera de São Juão!
Tava tudo prontu e arrumadu. Tavão lá o cumpadi Juão Netu e as sinhás Craudeti, Tânha Voigt, Jô Tauil, Tânha Cardosu, Cunceição Lemus e a mãe do padre Jorge, sinhá Stella, que veiu cum procuração pramodi casá iêu mais Nininha.
Intão, quanu fui pro currá, pramodi tirá água du juelhu, chegô o cumpadi Zéduscorrêiu cum carta da sinhá Mariquinha dizênu que tava prenha di iêu e isperânu um Joquinha prus mêis di agostu.
Num pudi mais casá. Saí di fininhu pra modi se arresorvê os pobrema e fui pra minha roça, dexânu Nininha prantada no artá, isperanu pra mais iêu se casá. Ficaru tu lá isperânu, inté a madrugada chegá.
Na semana seguinte fômu iêu mais Mariquinha pra modi fazê o tár do DNA, pois nóis num se alembrava di nada, muitu quentão e vinhu na cabeça, nóis se perdêmu dus aconticido que se passáru na festa da cumadri Tonha.
Intão cum as nova tecnologia fizeru tirá sangui do Joquinha que tava di sete mêis, tudo apertadu nas barriga taméim apertada da Mariquinha. Tiraru sangui meu mais Mariquinha e num sei o que a tár da cumadi Honestina, aquéia que os homi dava tudo insima tava fazênu lá taméim ...
Passáru os tempo e fômu pegá os resurtado.
Resurtado: Positivu... sô pai do minino mêmu!
Intão fômu sentá e conversá cum o cumpadi Camargu, pai da Mariquinha.
... continua
- Bão cumpadi Camargu?... Bão taméim!... Possu me entrá?
- Acabe di entrá cabra, sente e vâmu cunversá mais iêu... Tome uma branquinha pra modi isquentá as palavra!
- Num bebu em serviçu, cumpadi!
- Ara!... Ocê num vêiu a serviçu homi!... Ocê veiu é pidi a mão da minha fia em casamentu e já tá dada!... E num tem vorta, num quero minha fia carreganu mininu nas costa sortêra não vici!... Prefiru ela viúva de ocê!... E ocê? O que acha cabra!?
- Uái!... Já que as proposta são essa e num tenhu braganha ... o jeitu é casá!... Num quero vê o Joquinha órfão di pai não!
- Pois é!... Intão vô chamá a Mariquinha pra ocêis se arresorvê cum as data que quero pra já!... E sem festa!... Num quero o povo falanu da minha fía casânu buchuda, prenha não!
Então o cumpadi Camargu mandô chamá a Mariquinha e nois se arresorvemu casá no sábadu, em casa mêmu e era só mandá chamá o dotô iscrivão du Cartório e pronto.
Mas a Mariquinha veio também cum otra situação ... que me dexô isquisitu ...
- Caipirinha, ocê num se alembra nadinha du quê aconticeu?
- Num se alembru di nada, Mariquinha!... Só se alembro que nóis tava lá nas páia de mío nu paiol, iêu, ocê mais a sinha Honestina!
- Pois ói homi, safadu!... Ocê bulinô cum nóis duas vici!... Emprenhou iêu mais a cumadi Honestina!... Ela proveitô e feiz taméim o tár do exame de DNA e ocê é pai do Zequinha taméim!
-Zequinha?!... Iêeeeeeu!
- Ocê memu, cão disgramentu!... Que emprenhô duas no mesmu dia!
- Iêuuuuuuuu!!
- Ocê sim!... Agora é que as coisa vão ficá preta pru seu ladu vici!... Ocê vai casá cum eu e ela vai morá mais nóis!... Ô cá!... Ô lá na sua roça!... Mais casá, casá só mais iêu!... Já tá tudo se acombinadu... Iêu mais cumadi Honestina já se acertamu e ela só qué que ocê cuide dela e du fiu di ocêis, num qué casá nem brigá!... Intão, o que você arresorve!
... continua
Ocêis já tão tudo cas combinação ajeitada?
- Já, cabra safadu!
- Uái, num tenhu iscapatória!... Vâmu tudo pra minha roça que cuido do Joquinha e do Zequinha ... Vai sê inté bão uma dupra caipira na famía!... oquinha da viola e Zequinha da sanfona ...
Intão foi isso que aconticeu... Num se alembro de nada, Mas que devi di tê sido bão, ah!... Isso devi!
.
Agora tenhu que cuidá das muié, que pro mêis us mininu tão paridu ...
Nininha me adescurpe, mais num tive comu casá mais ocê!
Pessoá, me adescurpe taméim, promodi dexá ocêis tudo isperanu e procuranu iêu!
Inté, intão!... Que a vida vai sê difíci cum duas muié em casa, tudu prenha, isperânu dois mininu pru méis que veim!
Mais vô a vida levânu, chorânu cum a viola e puxânu o fole da sanfona. Insaianu as música pra fazê mininu drumi e duas muié pra dá conta.
Agora ansim, preciso das gemada du cumpadi Juão Netu, dos ovo de pata e da garrafada du cumpadi Jorge LInhaça.
Inté, intão!... Mais meu amô du coração, tá na morena do meu sertão! Nininha num fique triste. Vô dá um jeitu di casá mais ocê um dia!
Um abraçu du cumpadi Caipirinha, que si metêu numa confusão!!! To num matu seim cachorru, cheiu di onça pintada e parda!
O casamento é uma instituição falida que sobrevive à custa de posses, bens materiais ou, em alguns casos, filhos. O amor, o respeito e a cumplicidade são relegados ao segundo plano
Casamento?
Pensei em ti, como antídoto de solidão.
Me convida para dançar,
Eu pego tua mão e já não somos um – mas vários sonhos reunidos.
E flutuamos duma nota a outra de melodia, e nossos pés já não tocam mais o chão.
Sinto o perfume das madressilvas,
das rosas desabrochando vida –
pingando cores no borrado que vejo passar por mim quando rodopio em seus braços.
Meu buquê?
No meu abraço
Enlaço-te de uma ponta a outra.
Mordisca minha boca nesta cama tão imensa!
A festa já acabou,
A minha trança se desfez e o que anseio é uma noite carregada de suor e suspiro – sou sua de vez.
Sim, casamento.
Invisível aos olhos
Vinte anos de casamento. E, parece que eles haviam chegado ao tão famoso ponto em que o matrimônio significa pouco, diante da rotina. Dia após dia, vendo os mesmos rostos, tendo as mesmas conversas e não conversando sobre os mesmos tabus. Na verdade, o cardápio variava. Mas era só isso.
De um lado, uma mulher que dedicara toda sua juventude a preocupar-se com a satisfação (em todos os aspectos) de um homem, o qual julgava seu eterno amor. De outro, um homem que dedicara toda sua juventude ao trabalho; para não deixar que faltasse o que quer que fosse para a mulher, a qual julgava seu eterno amor.
Pois bem, o “tão famoso ponto em que o matrimônio significa pouco, diante da rotina” estava ali, presente exatamente no espaço que os separava cada vez mais: o tempo. Dizem que com o tempo as pessoas amadurecem e aprendem a ver a vida por outro ângulo. Mas, será mesmo assim, ao pé da letra? A verdade é que não é assim, sempre.
Com o passar do tempo também podemos infantilizar-nos: podemos começar a achar que qualquer coisa é motivo para briga, que determinados tipos de roupa vão nos deixar parecendo ‘velhos’. Mas, e se nós formos velhos? Com o amadurecimento deixamos a preocupação com a “embalagem” para os jovens. E passamos a nos preocupar com a “aparência”. E não é tudo a mesma coisa?
Com o passar do tempo (o tal espaço) ela foi percebendo que, caso se esforçasse muito, ainda assim não conseguiria lembrar quando ele lhe havia demonstrado afeto após o segundo ano de casamento. “São dezoito anos sem carinho” pensou.
Enquanto trabalhava ele pensava em quão ingrata era ela, por não reconhecer todos esses anos de esforços que lhes foram dedicados. “Tantos anos e nenhum agradecimento, afinal” pensou ele.
Mas do que nenhum dos dois se dava conta é de que havia carinho e havia agradecimento em toda a parte. Em cada cômodo do apartamento: na cozinha o almoço feito com muito carinho para agradecer o esforço dele, fazendo com que repusesse as energias para em seguida fazer mais um esforço; no quarto um mural de fotos e ingressos de shows aos quais foram juntos, para mostrá-la que lembrava aqueles momentos com carinho; na sala, uma bíblia aberta em Cantares 8:7 “As muitas águas não poderiam apagar este amor, nem os rios afogá-lo; ainda que alguém desse toda a fazenda de sua casa por este amor, certamente a desprezariam” e uma foto do casamento. Agradecimento e carinho.
Como num despertar, após um dia de trabalho ele chega em casa e vê que na mesa de centro havia um pote de doce de leite (seu preferido). E, em seguida, prepara o jantar. Ao vê-lo cozinhando, meio desajeitado, ela percebe que aquela era a forma que ele tinha de dar afeto. O mesmo ele pensou ao ver o doce: aquela era a forma que ela havia encontrado para lhe agradecer.
A maturidade havia, enfim, chegado.
Diria então Saint- Exupéry: “Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos.”
Casamento?
Não, Não quero me casar. Por quê? Exatamente por que te amo.
Como assim? Simples. Não quero me prender a promessas vãs, quero continuar ser eu mesmo, e que você meu amor, continue ser a mesma. Amo-te e sempre vou te amar. Mas, não é o casamento que faz o amor, e sim o amor que faz o casamento. Jamais quero fazer algo por impulso, e principalmente estragar o que é bom. Não estou fugindo de absolutamente de nada. Só não vejo necessidade alguma para provar nosso amor de testemunhas e registro em cartório com data e hora marcada.
Daí vem com o roteiro em baixo do braço o mesmo ritual cerimonial de sempre. Única coisa que muda são os personagens. Poucos verdadeiramente poucos são os apaixonados, a grande maioria forçados a este chamado por muitos do “cerimonial do amor”. Depois de toda essa cena, quando saem realmente de cena, aí sim vem a tão espera lua de mel, alias, nem tão esperada assim, pois o mel já foi há muito tempo ou estou aqui dizendo alguma mentira? É lógico que toda regra tem sua exceção, mas nos dias atuais, digo sem medo de errar que são poucos.
E mesmo com todas essas evidencias comprovadas insistir com o casamento e suas tradições?
São louváveis aqueles que verdadeiramente seguem sem nenhuma exceção toda essa tradição.
Não sou contra o casamento, pelo contrario, sou a favor do verdadeiro amor. Por isso acho que o casamento não é esta fantasia que fazem por ai, depois vem o bicho papão chamado realidade caem na real enxergam a verdade e se separam. Casamento para mim meu amor, é aquele que pode sim correr riscos, percas, idas e voltas sem fim. Mas no final o que predomina não é aquele que esta lá registrado por homens impondo as suas condições, condutas morais que raramente seguem na sociedade, e por isso mesmo a cada dia que passa se mostra falho este sistema implantado, não pelo casamento em si, e sim pelo que fazem dele, parecer sem sentido algum. Por isso meu amor, sou adepto a união sim, mas aquela união verdadeira. Não um registro de papel e uma peça teatral sem fim, que vai dizer tudo que sinto por você enfim, o amor é aquele que antes mesmo do homem registrar no papel a prova desse amor, alguém maior do que todas as criaturas em sua visão privilegiada há muito tempo o registro. E talvez por falta deste registro, que o homem duvide desse amor, e por fim, faz como sempre fez as coisas a sua maneira que pensa ser a mais correta. E como todos nós já sabemos nem sempre termina com o final feliz. É lógico como disse antes, toda regra tem sua exceção.
Por isso digo e volto a dizer que já estamos meu amor unidos ha tempos e por tamanho amor, casados de papel passado. E o melhor de tudo, pelo senhor, registrado e confirmado.
Amo-te, e por esses motivos que contigo não vou me casar. Por já estarmos casados, mesmo você não acreditando.
Cuidado, Casamento não são apenas duas alianças , chega nem perto disso, é muito diferente do que você pensa, são dois mundos que se unem , duas cabeças distintas que precisam entrar em uma só opinião, uma escolha errada hoje pode fazer com que todos os seus planos possa ir de agua a baixo, não se iluda por aparência, nem por poucas palavras, conheça , se aproxime, der um abraço, procure entender, e enfim quando tiveres a certeza do que queres, vá em frente, agora lembre-se coloque Deus sempre em 1° lugar em tudo, que tudo na sua vida irá dar certo, durante o caminho muitas provas surgiram mais fé em Deus , se ele tiver em 1° ele resolverar os problemas, mais enfim, namore, noive e case, mais lembre-se as escolhas do presente alteraram seu futuro, e se não der certo tenha certeza de uma coisa valeu a pena tentar, pois experiências fazem parte da vida, nunca se desvalorize, pois sempre terá alguém a tua espera, se caiu , junte o que se espalhou e recomece e enfim seras feliz, um dia todos nós seremos felizes, mais colheremos aquilo que plantarmos hoje.
Casamento não é brincadeira, não é conto de fadas e não se resume a um dia de festas. Casamento é uma escolha realizada por duas pessoas, que se amam e estão dispostas a aceitar o compromisso de se cuidar, se amar, se tolerar e respeitar.
Não existe magia no casamento, não existe princesa ou principe, então não se iluda com essa idéia...
Na vida real existem apenas pessoas comuns, com virtudes e defeitos, a procura de alguém que possa aceita-las como são, sem a ilusão de querer encontrar perfeição!
Se a vida são 3 dias, ao menos que calhem na despedida de solteiro(a), no casamento e na lua de mel!
Não existe mulher nem homem bom para o casamento, mais sim fazemos uma boa relação para um bom casamento.
Ninguém jamais foi a um casamento, ninguém jamais esteve lá senão o próprio casal. E eu não falo da cerimônia, daquele evento efêmero onde as pessoas se beijam e se abraçam. Onde todos os convidados se acotovelam, cochicham e resmungam alguma coisa. Não é dessa festa tradicional (em que a noiva se fantasia de fada virgem e o noivo se apresenta mais desengonçado que um pinguim de geladeira) que falo... Afinal, isso não é casamento, muito diferente disso, desse glamour florido, casamento é tudo o que vem logo depois.
Sem querer enrolar muito quem se deu ao trabalho de ler até aqui, penso que ninguém – nem mesmo os padrinhos – esteve por lá quando as luzes se apagaram, quer por motivos ‘sacanas’ ou pelo simples fato do casal não ter grana para pagar a conta de luz.
Ninguém jamais conseguiu contar as lágrimas de um choro abafado no travesseiro, ninguém jamais viu a rotina atravessar os dias ou a dúvida varar a madrugada. Não havia ninguém ouvindo as batidas do coração da mulher quando se sentia segura, e nem para se lembrar do sorriso bobo do homem quando ele se sentia abraçado sem que fosse tocado.
Eu poderia tentar escrever várias laudas a respeito daquilo que ninguém viu, ouviu e nem pode imaginar... Mas eu também nunca fui a um casamento de verdade, ninguém jamais esteve lá.
No casamento fazemos juramentos, já na morte fazemos nada. Faça tudo o que puder pela sua esposa porque ela é um tesouro de Deus aqui na Terra. Preserve-a, cuide, afague e não desista dela só pelo fato de ter errado em alguma fase da vida conjugal.
Cheios de contentamento
Estamos, Senhor amado,
Porque é o casamento
Um Teu bom mandado.
Aos noivos dá proteção,
Concedendo o Teu amor,
Para eles em união,
Viverem p'ra Teu louvor.
Faze viverem guardados
Na Tua santa doutrina
E só andarem guiados
Por Tua mão divina.
Confirma esta aliança,
Nós Te pedimos ainda,
Enchendo-os da esperança
Da Tua santa vinda.
Tá cansado do casamento? Quer se separar? Casou-se pensando que seu casamento seria uma eterna lua de mel? Se alguém te disse que seria, saiba que não te enganou, fez pior: Enganou a si. Na hora do casório juramos amor e fidelidade, estar juntos na alegria e na tristeza... Mas na prática, muitos traem e na hora da doença muitos abandonam aquele (a) que jurou amor e fidelidade. Isso não significa dizer que não vale a pena casar. Claro que vale desde que um casal não confunda "O que causa atração com o que sustenta uma relação". Se assim fizer e souber respeitar as diferenças individuais um do outro, dificilmente um casamento estará condenado ao fracasso.