Seria Cômico se não fosse Trágico
Um homem sábio pode considerar a vida uma comédia, uma tragédia ou uma farsa, e ainda assim gozá-la.
A vida é uma tragédia quando vista de perto, mas uma comédia quando vista de longe.
Que sorte têm os atores! Cabe a eles escolher se querem participar de uma tragédia ou de uma comédia, se querem sofrer ou regozijar-se, rir ou derramar lágrimas; isto não acontece na vida real. Quase todos os homens e mulheres são forçados a desempenhar papéis pelos quais não têm a menos propensão. O mundo é um palco, mas os papéis foram mal distribuídos.
Um apaixonado pode cair no cômico tão bem como no trágico, porque, em ambos os casos, está nas mãos do gênio da espécie, que o domina ao ponto de o arrancar a si próprio; os seus atos não estão em proporção com o seu caráter.
Fazia drama como ninguém. Um dia era pura tragédia, no outro só comédia. E assim vivemos nosso amor de verão.
Seria muito trágico se não fosse extremamente cômico!
Não me diga que você sente muito, nem que você se importa com alguma coisa que esteja um milímetro longe do seu umbigo, porque eu te conheço.
Você gosta, e pior que gostar... você usufrui de tudo o que eu te devoto, você goza de toda a minha dor pra se sentir poderoso e especial, você provoca o melhor e o pior de mim porque sabe que é uma das únicas pessoas que consegue ter os dois sem que eu me esforce.
Você é covarde!
Covarde porque não toma a atitude de me deixar em paz. Não, é bem mais legal ficar me procurando e me torturando, e me fazendo demonstrar cada centímetro desse amor maluco que por alguma razão completamente indefinida eu sinto por você.
Engraçado, engraçado até que ponto as pessoas chegam pra satisfazerem seu ego, elas deixam de lado o respeito pelo ser humano, pisam nas cabeças alheias, e tudo isso pra se sentirem bem.
Não se sinta orgulhoso, você é só mais um na estatística... estatística daqueles que estão na fila pra colherem o que plantaram.
Deus sabe que eu tento. Eu te ofereço o meu melhor, eu te dou o meu sorriso pra você sorrir, eu viro o mundo do avesso atrás daquilo que você quer, e você faz o quê? Você ri, me esnoba, e fala horrores quando lhe é conveniente... talvez seja essa a palavra... CONVENIÊNCIA! Você é totalmente conveniente aos seus caprichos, não dá um ponto sem nó, tudo pra me manter por perto, tudo pra alimentar a minha ilusão de um dia você voltar pra mim.
E mais uma vez, você é covarde!
Eu te pergunto, onde está a pessoa pela qual eu me apaixonei? Alguém sabe onde o tal querido foi parar, porque na boa, não pode ser você!
Onde está a pessoa que me dava colo, carinho, secava meu pranto e dizia que nunca me deixaria? Onde foi parar?
Eu nem sei mais quem você é, porque aquele querido de antes, jamais suportaria me ver sofrer, e esse de hoje, aproveita, pinta o sete, se esbalda em todo o amor não recíproco que eu o devoto, me dando em troca sua covardia.
Claro que é covardia, porque você me liga quase todos os dias, e dá corda pra todos os meu caprichos, e faz tudo o que eu peço, e ainda é tão previsível como as novelas da Globo, porque você gosta de alimentar todos esses sentimentos em mim. É bom, gostoso, te dá prazer... acho que a mim também daria... ver um alguém que você julga como qualquer rastejando em busca da sua atenção. É poder se sentir o Zeus do pedaço, o Gianechinni do momento, a espécie em extinção, é assim que você se sente ao meu lado. E eu? Eu me sinto a criança pobre olhando o brinquedo caro, a escravinha zulu que só aparece no fundo, o palhaço na festa de gala, eu me sinto algo, porque alguém já teria mudado de postura. Mas eu não, eu continuo lá, tenho que te culpar? Não! Tenho que culpar a mim mesma por esquecer que ser feliz não tem nada a ver com injustiça e dor. Mas eu sou a que vai deitar no chão pro senhorzinho passar por cima e não sujar os pés. Vai, toma na sua cara então, sofra, chore, problema seu. É assim que você e mais meio mundo pensa, a respeito dos idiotas amantes como eu.
E eu faço o quê? Corro atrás de tudo o que você quer, te dou toda a atenção do mundo, tiro de mim pra te dar, maravilha! Mas aí não dá certo e eu mudo de tática...
Aí eu tento me afastar mas você não deixa, eu fico quieta mas você puxa assunto, eu vou pra um lado e você vai pro mesmo lado, eu desligo o celular e você surge no msn, eu me abstenho das palavras e você me provoca. MUDO DE PAÍS ENTÃO?
Mudo de vida? De corpo? De modos? Deixo de acreditar em tudo que eu acreditei a vida toda porque você não me dá saídas, você não me alivia, não me dá sossego! E quando não está por perto, sou eu quem fico me torturando com tudo o que você falou e fez.
Bacana! Aí eu saio o final de semana inteirinho, e me mantenho não tão sóbria pra esquecer da sua existência na face da Terra... aí sabe o que eu sou? ERRADA!
Aí eu saio com qualquer um, e sou a pessoa mais fria do mundo, e sabe o que eu sou mais uma vez? ERRADA!
Aí eu fico em casa, e tudo o que eu sei fazer é ficar brava, comendo ou lembrando de você, e sabe o que eu sou só para não variar? ERRADA!
Aí eu tento estudar e fico vendo as lições que fizemos juntos, ou não entendo sobre aquele exercício que você fez com a maior facilidade e penso em te perguntar depois e claro que eu sou ERRADA!
Sou errada se amo, errada se odeio, errada se te deixo de lado, errada se sigo meu coração. Olha, manda assinar o óbito, porque então não tem jeito.
No final das contas, sobra eu contra eu mesma, perdendo o sono, a fome e ganhando rugas no rosto.
Enquanto você deita e dorme tranquilo.
Dorme tranquilo? Será?
Porque o tempo... aaah, o tempo dá tempo a tudo, e coloca tudo no lugar.
E o que é seu, tá bordado a ouro!
Meu amor, minha vida, meu Ken da 25 de março, eu te digo a mesma frase há um ano... eu não desejo o mal pra você, eu desejo que você tenha tudo aquilo que você merece, e isso, não cabe a mim julgar.
Mas o tempo vai dizer, o destino há de ser e quem viver verá!
Ouvi dizer que toda tragédia na vida é uma comédia se vista de longe. Isso significa que temos que viver como se estivéssemos nos vendo de longe.
A vida é uma comédia para aquele que pensa, uma tragédia para aquele que sente, e uma vitória para aquele que crê
Seria cômico se não fosse trágico. A gente ri dos nossos próprios erros. Ri da nossa besteira, da nossa incompetência de aceitar a calmaria da vida e continuar insistentemente fazendo besteiras. A gente vê nas músicas menos obvias toda a nossa história e compartilha isso pra não sufocar dentro de cada tom suave delas. Compartilha as dores como se fossem histórias de quinta série, tão natural. Só que a gente ri tanto do nosso mesmo sofrimento, que quando percebe ele, dói. O silêncio da madrugada rasga toda a paz e o amor morno, esquenta, ferve tanto que falta explodir e lagrima pouca é besteira. E a gente continua a rir, e todo mundo crer em nossa felicidade plena, sem (des)amor e uma aparente felicidade unificada a goles a mais de cerveja. E a verdade está muito além dos olhos, porque da nossa alma, do nosso coração, nós sabemos e é um lugar onde não é qualquer um que pode alcançar.
“Seria cômico se não fosse trágico."
A gente quebra a cara, daí diz que nunca mais vai acontecer de novo. Nunca mais vamos nos entregar, nunca mais vamos acreditar, nunca mais vamos sofrer, nunca mais vamos esperar, nunca mais vão nos fazer de besta, nunca mais, nunca mais nunca mais....
O tempo passa e olha você ali outra vez, fazendo tudo que nunca mais você faria e sofrendo como antes.
Aquela ferida, mal cicatrizada, foi aberta novamente e para essa dor não existe analgésico que resolva. O jeito é ficar quietinha, esperando a dor passar e seguir acreditando que isso nunca mais vai acontecer de novo.
Se não fosse cômico seria trágico, uma santa com tantos fiéis querendo atenção de um céu que termina com três pontos. Os fiéis a veem de baixo, ainda não conheceram a luminosidade do céu que de lá do alto pode ver os riscados em sua capa. Hoje em dia santo, essa fogueira não queima dor. Eu tentei evitar, tentei recuar, mas cada vez que eu fujo eu me aproximo mais. E é assim, tentando subir nesse altar que tento compreender se o céu que me anseiava agora não sente mais minha falta, se as estrelas que eram minhas companheiras estão ofuscando meu brilho, se faltam colunas ou ainda não subi os três degraus. Não sei se foi o tempo ou a necessidade, mas se for pra dar ausência justifique com a verdade. Eu não parei, não desisti, ainda me restam duas armas, duas entradas.
A importância da Comunicação na Emergência.
Seria Cômico se não fosse Trágico!
Quantas vezes, nós profissionais do APH (Atendimento Pré-Hospitalar) paramos para refletir sobre o Valor de uma Vida e a importância do nosso trabalho?
Não adianta possuirmos uma rede de recursos logísticos adequados ao atendimento às emergências com um tempo resposta exemplar, se não realizarmos o básico: fazer uma AVALIAÇÃO adequada e ter uma COMUNICAÇÃO efetiva, que são primordiais em qualquer ocorrência.
Porém essas falhas primárias nos destinam ao fracasso, devido o desperdício e excesso de recursos acionados, fragilizando todo um Sistema e principalmente colocando em risco assistencial o paciente crítico que aguarda o Socorro.
Reflitam!
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