Seres Humanos
Nada é mais tacanho do que o chauvinismo ou o ódio racial. Para mim todos os seres humanos são iguais; há idiotas em toda parte e tenho o mesmo desprezo por todos. Nada de preconceitos mesquinhos!
Os seres humanos são mentalmente fracos. Quando pensamos com nossas emoções, não conseguimos encontrar respostas racionalmente e isso ultrapassa o limite de nossas capacidades.
No geral, os seres humanos querem ser bons, mas não bons demais e não o tempo todo.
Quem crê que a educação cria novos seres humanos o faz para disfarçar seu cotidiano ordinário, é uma mentira contada a si mesmo todo dia.
A constante dos seres humanos é a burrice. Para um gênio há dez milhões de imbecis.
Somos seres humanos como os demais, com diversas visões políticas e ideológicas. Eu, por exemplo, entre esquerda e direita, continuo sendo preta.
Os seres humanos são engraçados, porque fogem das pessoas que so querem trazer os sorrisos para ir atraz dos que so querem trazer as lagrimas
“Na Natureza Selvagem”
Todos os seres humanos são motivados a fazer coisas inusitadas, quase, senão sempre tem que haver um motivo racional. Na história real de Christopher McCandless, protagonista do drama interpretado por Emile Hirsch em “Na Natureza Selvagem”, suas motivações vão além de um livro que o possa influenciar, como por exemplo: “O apanhador no campo de centeio” (1951) de J.D. Salinger que conta a história de um adolescente que ao ser expulso da escola pega o trem para Nova York antes que seus pais fiquem sabendo da notícia; ou do lendário “Pé na estrada” de Jack Kerouac (1951) que influenciou uma juventude inconformada a sair de casa em busca cada qual de um novo significado para a vida da forma que cada um bem entende.
Com Christopher pode-se dizer que foi um pouco diferente, sobretudo no que se refere às motivações que o levaram a ser um “extremista” como ele mesmo se declara. Antes de se lançar em um ambiente inóspito ao homem solitário, sua sabedoria e revolução espiritual estavam bastante avançadas como é mostrada nessa obra cinematográfica que Sean Penn adaptou do livro de Jonh Krakauer que, aliás, leva o mesmo título.
Após concluir seu ensino superior em 1990 aos 21 anos, Christopher doa toda sua poupança (24 mil dólares) para um instituto de caridade. Parte então para uma aventura vivendo à margem desta sociedade de faz de conta considerada civilizada. Pegando caronas ou viajando clandestinamente em trens de carga. Christopher renega todos os “valores” sociais consumistas, abandona a superficialidade da ideia de estar sempre se ocupando em ter cada vez mais movidos pela ganância. Seus valores familiares também não são mais acessados, o pai, a mãe e a irmã nunca mais o viria novamente.
Na medida em que se relaciona com as pessoas em seu caminho sua perspectiva de mundo vai se configurando e, sendo esta uma via de mão dupla, as pessoas também vão se modificando e principalmente revendo seus valores.
Ansioso por liberdade total, desapegado à regras o jovem adota para si outro nome, agora seu nome é Alexander Supertramp (super-andarilho). Apesar de viver sem rumo, sem dinheiro, apenas sua mochila com diários, livros e algumas roupas, vivendo do que se encontra pela frente, Christopher tem um objetivo: chegar ao Alasca e quando lá chegar, viver o mais intensamente possível sendo, ele mesmo, total parte da natureza selvagem.
Portanto, depois de 2 anos se aventurando e indo ao norte dos Estados Unidos, Christopher chega ao Alasca e pretende viver da terra por um tempo. Compra um livro sobre a fauna local para se orientar. Encontra um ônibus abandonado, provavelmente por uma equipe de biólogos pesquisadores, este é o já lendário “Ônibus Mágico”.
A paixão pela vida selvagem caiu como uma luva para justificar sua fuga de uma sociedade que para ele é mais hostil do que viver como mendigo. Em sua mochila, além dos diários, as obras literárias de Jack London, Leon Tolstoy e Henry David Thoreau que carregavam, tiveram grande influência sobre McCandless. Não se tratava de uma nobre missão, apenas de viver sozinho no Alasca, reconfortado com o que a natureza pudesse lhe proporcionar.
Contudo, perto do centésimo dia no ônibus mágico a fome passa a ser latente e cruel. Os desdobramentos dessa história real nos levam a reflexão sobre a condição humana da vida ativa. A ação do homem e o suprimento de suas necessidades de fato mora na relação com outros homens, outros seres humanos ou é possível viver solitário? Finalmente ele próprio conclui sabiamente que “a felicidade só é real se compartilhada”.
Existe prazer nas matas densas
Existe êxtase na costa deserta
Existe convivência sem que haja
Intromissão no mar profundo e
Música em seu ruído
Ao homem não o amo pouco
Porém, muito a natureza...
As borboletas sofrem uma metamorfose para evoluir suas mudanças. Assim somos nós; os seres humanos. Necessitamos de lutas com sofrimentos, algumas dores, para que em nossas vidas sinta está transformação.
Nós, seres humanos, parecemos ser criaturas em busca de significados que tiveram o infortúnio de serem lançadas num mundo destituído de significado intrínseco. Uma das nossas maiores tarefas é inventar um significado consistente o bastante para sustenta a vida e executar a difícil manobra de negar nossa autoria pessoal desse significado. Assim sendo, concluímos, pelo contrário, que essa coisa esta "ai fora" esperando por nos. Nossa procura incessante por sistemas substanciais de significados frequentemente nos lança em crises de significado.
Como seres humanos, estamos suscetíveis a confundir o sem precedentes com o improvável. Em nossa experiência cotidiana, se algo nunca ocorreu antes, assumimos que não vai acontecer no futuro, mas as exceções podem nos matar e a mudança climática é uma dessas exceções.
A imaginação não se torna grande, até que os seres humanos, se tiverem a coragem e a força, a usem para criar.
“Um Cego, "vê" com os olhos da Alma,
O que certos seres humanos,
Com perfeita capacidade visual,
Não alcançam,
Nem com óculos 3 dimensões!”
Enquanto seres humanos, o nosso trabalho nessa vida é ajudar as pessoas a perceber o quão raros e valiosos todos nós realmente somos, que cada um de nós tem algo que mais ninguém tem - nem vai ter - algo interior que é original em todos os tempos. O nosso trabalho é encorajar cada um a descobrir essa originalidade e a encontrar formas de desenvolver a sua expressão.
Às vezes me questiono! Porque os seres humanos são tão materialistas e burros? Se a vida é tão curta, pra ser desperdiçada!
Se não podemos levar nada quando morrermos... Porque insistimos em ficar sempre atrás do dinheiro? Já que podemos morrer amanhã mesmo! E sobre nossa parte sentimental... Por que ao invés de procurar ter uma vida agradável com alguém agradável, preferimos nos envolver com canalhas/piriguetes que sabemos que vai nos fazer sofrer, mas mesmo assim insistimos na burrice? Por quê?
Não tenho a resposta, mas queria saber!