Serenidade

⁠Mantenha o controle sobre suas emoções e não deixe que os acontecimentos cotidianos te abalem.

⁠Ô mar de tranquilidade

Tempestades.... ninguém está livre delas. Não importa em que lugar do mundo você esteja, elas vão pegar você.... com maior ou com menor intensidade... elas chegarão.

E o trabalho da tempestade é sacudir, derrubar, quebrar, arrebentar, estilhaçar... de modo mais ou menos violento (sim, sim... percebi o duplo sentido).

Beleza, agora que você já sabe que tempestades virão, que não importa onde você esteja, elas vão dar o ar de sua graça, vai fazer o quê?

Ventos fortes, trovoadas, relâmpagos, raios, chuvisco, chuva, chuvarada.... tempestades.

Vai começar a se preocupar, é claro!

É claro que não.... de nada vai adiantar qualquer preocupação. nenhuma preocupação do mundo tem o poder de barrar uma tempestade, de evitar catástrofes, calamidades...

Então.... se preocupa não...

Raciocina comigo: algumas muitas tempestades já chegaram até onde você está.... não é verdade? É.... claro que é. E você morreu afogado? Você derreteu como um boneco de açúcar? Não... é claro que não.

Você enfrentou, suportou.... até se descabelou (muito vento, né?). Mas, agora, está aí de pé e não está de cabelo em pé, não é? Está penteadinho, penteadinho... todo arrumadinho.

Pronto pra outra.... claro... porque outra, e outra, e outra... virão... e seus cabelos arrepiarão.

Mas passa....

Ô mar de tranquilidade... serenidade... calmaria todo o dia....

Quer um porto seguro?
Não livre das tempestades (Ele não garantiu isso não)... mas vai segurar sua mão.... se você quiser... aí tempestades, sim.... mas sem preocupação.

Ô vida boa.... num barquinho a navegar... seguro que seguro pra sempre vai estar.

⁠A minha frente de batalha pode não ser coincidente com a de outrem, ou nem sequer ter a mesma interpretação, mas é a minha. E eu escolhi chamá-la de serenidade.

⁠Pense: Os rios Negro e Solimões quando se encontram, por uns quilômetros, mantêm suas identidades mas, bem lá na frente, acabam por misturarem as suas águas e, ainda assim, continuam sendo rio.
Nós, enquanto sociedade, precisamos aprender a sermos também como os rios.

⁠⁠Amor em tempos de Morte

Me inspiro na musica em que eu ouço
Nessa noite calma eu me sento no sofá
Uma Taça de vinho eu bebendo
Me inspirando e conversando
Já estou em outro mundo

Em meu mundo sem sentido
Mas tem sentido
Momento em eu me perco
Na melodia das notas do coração
Conversando eu senti

Que talvez eu tenha alguma inspiração
No Momento em que eu ouvir sua voz
E a Musica tocando
Eu senti o que iria escrever
Em cada Palavras

Eu senti o que posso dizer
Nesses momentos escuros
Ainda há luz no fim do túnel
E com essas palavras
Posso seguir na noite

Imaginar caminhando pela estrada
Sem destino
Até encontrar a paz
Em um paraíso qualquer
Em um mundo qualquer

⁠Plenitude

solidão não há mais
se o silêncio
mal já não faz

DUELO

Minha meta pra hoje
eu até prevejo
é a mesma de sempre:
não criar confusão
comigo mesmo

⁠GET UP!

o pensamento
é leve

eleve
o pensamento

⁠Certa vez, em um restaurante, na Bienal do Livro, eu e uma pessoa que me acompanhava procurávamos um lugar para sentar e comer. Havia mesas para quatro lugares, no entanto, nem todas as cadeiras estavam ocupadas, mas em todas as mesas tinha alguém. Uma senhora, sentada em uma dessas mesas, acompanhada de um menino, nos ofereceu para sentarmos nos outros dois lugares restantes. Parecia uma senhora muito boa, do bem, devido a forma como nos tratou, e também como tratava o menininho, que parecia ser filho, neto, ou apenas uma criança que ela estava cuidando. Enquanto almoçávamos pudemos ver a paciência e carinho com que ela cuidava dele e respondia suas perguntas. A serenidade dela fazia com que o clima fosse muito leve, dava para morar tranquilamente naquele momento. Depois que o menino terminou de comer, ela se levantou com ele, se despediu de nós da forma mais leve possível, falou para ele se despedir também, e se retirou. Não sei explicar direito, mas a forma como ela nos tratou ao nos permitir sentar na mesma mesa, a sensação sentida por esse gesto gentil foi tão boa, que deu vontade de fazer a mesma coisa com outras duas pessoas que aparecessem procurando mesa também, assim como nós no início. A sensação foi tão boa, que eu queria que as pessoas também sentissem o mesmo que a senhora nos fez sentir. O exemplo é a melhor forma de ensinar e de aprender. O exemplo nos faz ser o melhor aluno, e parece também fazer com que alguém seja o melhor professor.

⁠A CAMINHADA

Depois de muitos anos de vida absolutamente tranquila, numa dessas noites de gala, tipo, vendo um filme na TV e degustando alguns petiscos, pouca coisa, tipo o que vier pela frente. De repente senti sede e levantei da poltrona, na verdade tentei levantar, engraçado, parecia que minhas juntas, nervos, sei lá o que mais estavam todos travados. Que vergonha, eu, que sempre arrotei um papo incrível de ser forte como um touro, saúde de ferro e mais ainda, bah, estava parecendo um touro mesmo, gordo e confinado à espera do abate.
Minha mente começou a lembrar de médicos que diziam: acima do peso, (nem tanto assim), fumante, sedentário: fórmula suicida e fatal, mais, pensei, comecei a ver uma cova funda e aberta esperando por mim, toda gulosa, me dizendo, vem, vem, como se eu eu fosse um prato bem cobiçado e apetitoso, (não pra seu bico, miserável, pode esperar sentada, de pé vai cansar).
Não tenho particularmente tanto medo da morte, visualizei meu velório, pessoas chegando, filhos, filhas, netos, sobrinhos, irmãos, amigos,inimigos, conhecidos em geral, enfim........ meu consolo é saber que depois de morto todo mundo vira santo.
Oh, como ele era bonito, tão bonzinho,tão querido, um santo, um santo, repete o coro; ainda mais que meu primeiro apelido foi “Amado”, pra Santo Amado, falta só um pouquinho, mas me horroriza pensar em deixar uma criança sem pai, sim, tenho um filho pequeno, (benção do meu outono), na verdade tenho 07 filhos, as más línguas dizem que posso ter mais por ai, (como tem gente maldosa nesse mundo, Meu Deus), e dez netos, a porteira depois que abre não para de passar, deve ter mais pra vir e não quero deixar nenhum deles ainda.
Não, não sou tão bom nisso de fazer filhos, embora adore que pensem assim, houve um tempo que se uma vizinha ficasse grávida todo mundo me olhava desconfiado, esse mundo esta cheio de calunia e maldade mesmo. Claro que, sempre achei que se é para ter alguma atividade física, he,he, essa é perfeita, ainda mais quando une ardor, paixão e amor, bem, isso é outro papo, voltemos a (outras)atividades físicas, os médicos diziam, jogue bola, nade, caminhe.
FAÇA alguma coisa, ai, ai, e eu selecionava mentalmente por eliminação, jogar bola? não vai dar, nadar como? vou é afundar na hora, (não sou tão gordo, NÃO), só tenho um pouquinho de excesso de peso, bem, restou a caminhada, mas como se já caminho bastante?, afinal, vou ao banheiro um monte de vezes, a cozinha mais ainda, ah, esse sim é um passeio incrível, fantástico, chegar a cozinha após uma extenuante caminhada, (vinte ou trinta passos), abrir a geladeira. Oh, Deus, que paisagens maravilhosas, doces, compotas, bolos e mais, mais, que delicia, isso que é vida......mas eu a estou perdendo, opa,opa, opa.
OK, OK, vou caminhar, vou, vou.... ai meu Deus, bem, decidi, vou e fui mesmo, que tristeza, isso é caminhada?, na verdade me lembro de me arrastar, quase cair, a força da gravidade é incrível mesmo, o corpo todo travado e dolorido, que que é isso, minha gente? que que é isso?, e a noite então, parecia que tinha dado volta ao mundo, lutado com mil guerreiros para salvar minha princesa, não podia sentar porque os nervos estavam encavalados, (é assim mesmo que fala?), não podia deitar, nada... os pés, ai, meus pezinhos, (44), estavam cheios de bolhas, como se diz lá no norte de Minas, OH, dóóóóóóóóó.
Mas enfim, fui, fui mesmo, sou valente, guerreiro, herói indomável, bonito, charmoso, etc, etc (menos, menos, vão dizer as pessoas invejosas), bem, voltando a caminhada de novo, o primeiro passo é com certeza o mais difícil mas, existem momentos na vida que é preciso, sob pena de morrermos todo dia um pouquinho, sacudir a poeira e o mofo, quebrar correntes para realmente VIVER, sentir o sangue correr célere nas veias, aspirar o ar sofregamente, afinal li uma vez que as águias tem um momento em que ou morrem ou se renovam, pô, meu , se UMA águia, rara e especial, (infelizmente a grande maioria morre mesmo por covardia, sei lá), tem essa coragem e determinação, no mínimo eu tenho que fazer igual, afinal na escala da criação, nós, humanos somos os "inteligentes", dominadores da terra, ah,verdade, queremos dominar também o espaço.
......A continuar assim, essa minha caminhada ainda vai render um livro, um livro? Tá, tá, que seja um conto, ou vá lá, que seja uma mensagem para um filho, neto, bisneto, pra quem for..., que um dia face a algum problema, ( á vida é feita deles), pense, pô, meu o velho, (cade o respeito, seu mal educado), até que tinha coragem. DECIDIU caminhar, gordo daquele jeito, era igual a uma jamanta, (pra quem não sabe os caminhões mais antigos, grandões,pesadões, eram chamados assim), e tudo enfrentou para realizar e concretizar sua decisão, bonito, hem?, já vai ter valido a pena meu esforço.
Como eu ia dizendo, que coisa, começo a falar uma coisa, vou pra outra, e ainda pra outra, devo ser um perdido mesmo, alias, já me chamaram assim em tempos passados, rsss. Então, de novo, como já disse antes, tomei a decisão de caminhar todos os dias e tenho procurado cumprir esse objetivo todos os dias, fácil, não, o pessoal aqui da minha terra quando quer dar um arroto de valentia fala assim: “dou um boi pra não entrar numa briga e mil pra não sair”.
Todas as vezes que ouvi isso na minha vida, tremi de excitação e respeito, caramba, dar mil bois pra não sair de uma briga, pensava cheio de inveja e admiração, o cara é poderoso mesmo. Puxa vida, euzinho, depois de uma longa vida, (nem tanto assim), no máximo hoje com muita valentia, eu poderia falar dou um frango pra não entrar numa briga e vai, coragem, dois frangos pra não sair, será que exagerei? Apesar que acho mesmo uma estupidez ficar arrotando papo, tem é que fazer e não falar.
Caramba, parece que sai do assunto mais uma vez, mas que coisa, desculpem, desculpem, como é fácil ficar pedindo desculpas, não? Aprontamos, aprontamos, ah, foi por imaturidade, sei lá, depois, “desculpe”, pronto, num passe de mágica tudo se resolve, mas que coisa, sai da linha de novo, linha? Mas era pra ser pelo menos uma mensagem, mas com certeza ainda vai ser, com certeza.
Bem, então, ontem não pude caminhar, amanheceu chovendo, (aqui quando começa a chover, chove num dia e...no outro também), chovendo? nada, era tempestade mesmo e eu fiquei todo encolhido na minha poltrona, quietinho, o tempo todo me xingando, que covardia, meu, ter medo de água, isso porque na bíblia, (sim, leio sim, de vez em quando). Diz lá, que eu li, “nascerás da água e do espírito”, isso mesmo? Bem, acho que sim se não for me desculpem, já estou aprendendo a arte das desculpas, sou bom aluno, um dia aprendo, ainda que fique velho tentando, velho pra mim é após cem anos, viu, seus xeretas? He, He, He, por enquanto sou só um pouquinho usado.
Mas que droga, já estou ficando irritado com isso, quero falar da minha caminhada mas as vezes meu pensamento é mais rápido que minha vontade, bem, estou na terra de domar touro bravo, não vou dominar meu pensamento? Esperem pra ver... ontem amanheceu chovendo e não pude caminhar, então DECIDI caminhar todos os dias nem que chova canivete, (oh, Deus, nem tanto, nem tanto). Mas esta decidido e quem me conhece, sabe que quando me decido não volto atrás, posso demorar pra decidir, depois já era, bem, daí fiz uma prece silenciosa.
Oh, Senhor, mande chuva sim, que a chuva é uma benção da natureza a essa terra tão castigada, mas será que daria para mandar antes ou depois da minha caminhada? POR FAVOR, rogo e imploro, (não é o mesmo?), minha professora de português diria que é redundância, (achei que era palavrão na primeira vez que ouvi) Fui logo olhando se ela era redondinha lá atrás, (sem maldade), não era, era toda magrinha, cabelos longos, linda de morrer, acho que foi meu primeiro “amor”, suspiro, ai, ai e mais um ai de reserva.
Antes que me esqueça, também decidi, (quantas decisões), vou começar a falar que resolvi, pensei, sei lá, que seja enfim, quero escrever sobre minha caminhada. Facilidades, ainda não vi nenhuma, quanto as dificuldades, sim, é o que há, daí alguém sugeriu que eu fizesse um BLOG, caramba, soôu como GLOG, pensei, será que esse trem é pra beber? Sou mineiro não, mas minha querida Minas gerais está tão perto que deve ser contagioso, né? Bem, quanto ao tal blog, tive vergonha de perguntar, eu e a tecnologia ainda não estamos tão chegados e interligados, tipo o mais antigo e o mais novo, capice?.
Depois pesquiso lá no Google, oh, nome, cada nome... ainda mato esses caras que ficam complicando a vida da gente mas a vida é assim, tem gente que adora complicar, e se é pra complicar pra que simplificar? Então, depois descobri que esse tal de blog é tipo um registro diário na internet, tem de tudo nesse mundo, bem, mas na verdade eu que sempre tive o desejo de ser poeta, escritor, oh, sonho, quanta pretensão. Meu Deus perdoa esse pobre coitado, vou escrever um blog, vou pensar no caso...vá esperando, bem, sei lá, até pode ser que sim, afinal quero evoluir, já estou até aprendendo a pedir desculpas toda hora, e por falar nisso me desculpem de novo.
Então na noite antes do outro dia, (finalmente), choveu, choveu e eu pensei, obrigado meu Deus, vai chover tanto a noite que na hora que caminho, no alvorecer do primeiro raio de sol, o céu indo do escuro para o claro, avermelhando e alaranjando toda a paisagem, lindo, nossa, até me emociono, faz lembrar até de Jesus que transformou a água em vinho, se pudéssemos fazer o mesmo em nossas vidas, hem? Bem, então...amanheceu, amanheceu? Aonde?, cadê o raio de sol? Esta nublado, chovendo tudo que podia chover com um ventinho indo pro gelado, pô, e agora? Eu, com minha decisão tão assentada e tomada, com todo meu papo de poder chover até canivete, ai, ai, temos mesmo que pensar melhor pra decidir, depois voltar atrás é muito triste.
E agora, José? o povo fala assim e eu nunca soube, será que era o pai de Jesus? Acho que nunca vou saber, o que sei com certeza é isso, esta chovendo desse jeito e eu preciso caminhar agora, esse é meu horário, o que gosto, o que quero, parece até uma conspiração de tudo para que eu não atinja meu objetivo. Ah, mas deixe estar, acho que não me conhecem não, ergui a cabeça, ergui não, abaixei, por causa da chuva e sai desafiando os elementos, não sou valente?Sou, não sou? Sou, sou, mas, ai, ai, essa água esta gelada, mas eu digo, falo que só gosto da água bem gelada mesmo, vamos nessa.
Ora, pensando bem, vou é aproveitar e ainda economizo a água do banho lá de casa fora a energia, afinal a moda é economizar, reciclar, he,he. Sou ecológico desde criancinha ainda mais se economizo com isso, (dinero na bolso, mais melhor), assim falava meu querido pai, quanta saudade da sua sabedoria, ....... de tudo, lembro de você e uma lágrima teima em querer rolar na minha face, não deixo por vergonha mas ela derrama no meu coração.
Fui caminhando e cerca de cem metros depois estava perfeitamente integrado na paisagem, (mas que paisagem?), todo molhadinho, estava chovendo em mim, dentro de mim, através de mim, e eu fui em frente, tocando em frente, me arrastando.
Tentando ainda por reflexo me esconder da chuva, de que jeito?, eu já era a chuva inteira ainda mais que depois de andar um tãntão, parecia uma eternidade, uns mil quilômetros no mínimo. Havia agora também a transpiração, o suor que se misturou com a chuva, bem, tudo é água mesmo, pois que se misture, beleza, estou chegando, nem acredito, cheguei, parecia um pintinho,(filhote da galinha, viu?).
O outro, "aquele", bem,(agora fiquei até com vergonha), não é tão inho assim, he,he, mas voltando ao que interessa, eu inteiro, inteirinho, todo molhado, todo molhadinho, oh, dooooooooooooó, mas venci, venci, grato, Deus, por tudo, pela chuva, por tudo, grato de verdade, bem que dizem que seu fardo é leve, deve ser porque à frente das dificuldades quando queremos realmente ou até quando decidimos não mais querer, de ti vem a ajuda e a força, obrigado, obrigado, obrigado.

⁠"Porque fazer da esperança um aporte de fé nas coisas que estimamos, mas não se tem?
Porque a essência da vida é a mudança, e todas as coisas que hoje nos passam ao largo, nada obsta que no amanhã perpassem por si."

⁠Às vezes, o silêncio é a melhor resposta, pois permite que as palavras não ditas falem por si mesmas, revelando a sabedoria contida na serenidade.
Moabe Teles

⁠A alma, uma partícula divina, encontra sua plenitude ao seguir os princípios de Deus, sua configuração padrão original. O afastamento desses princípios resulta em uma sensação de vazio em diversos momentos.

⁠No horizonte distante, onde o sol se desfaz,
O mar sussurra segredos, ecoando a paz.
Ouço a melodia das águas,
Canção que acalma,
Trazendo consigo a serenidade,
Doce e calma.
Os pensamentos então se diluem no horizonte,
Liquefazendo as mazelas,
Refletindo a paz,
E um sorriso suave, que se desvela.
Olhar conectado na vastidão do oceano,
Onde a mente se faz poesia,
Consegue minha alma, no mar, encontrar,
Sua plena harmonia.

⁠Vivemos correndo atrás do tempo como se ele fosse nos esperar. Acabamos percebendo que o tempo está relacionado com a nossa vontade de seguir com serenidade e calma.

⁠Sintonia com a natureza, minha essência.
Compaixão e compreensão aprendi a ter.
Contentamento é o que sinto em minha existência.
Na serenidade encontrei a felicidade.

Sobre o papel, minhas verdades se revelam, onde o silêncio se quebra e revela. Nas entrelinhas, ecoa o que não falei, um desabafo, um suspiro que libertei. Escrevo para transmutar o peso do não dito, para que meus pensamentos encontrem seu abrigo. No dançar das letras, encontro a serenidade, e o peso que me aflige, encontro a liberdade. Palavras se entrelaçam, formando versos, neste espaço, onde meus anseios são imersos. Na escrita, um bálsamo para a mente inquieta, onde cada frase é uma oração secreta."

⁠" A paciência se conquistada desafia o mundo. "

⁠A ROSA E SEUS ASPECTOS.
Da Rosa que hora morta
deitada sobre a cova em mistério
Ninguém pode furtar-lhe a arte do ser belo
Mas antes que vire pó ao próprio berço do cemitério
Pranteio ali o poema ereto
E como tudo desfalece
Também faz o mesmo a lágrima que lhe desce
Encontram-se neste momento
Divinos polens de grandes espectros
A renderem graças
Pelos campos, jardins, bosques ou praças
À beleza da rosa e aos seus aspectos.

⁠A entropia naturalmente nos conduz da infância à velhice. Todavia, a maturidade só é alcançada perante a ascensão da serenidade.