Sentir a Natureza
meu jardim interior
floriu e sorriu
através dos meu lábios
e me encantou
com as flores que eram do amor
que eu sentia por mim
antes havia me trazido uma rosa
que muito me espetou
era só coroa de espinhos
que rodeava minha cabeça dura
e desta vez acho que teve dó
agora são perfumadas
coloridas
delicadas margaridas
ah! que maravilha
sou muito privilegiada
pelo amor do Senhor!!!
a chave do meu coracao
encontra-se
na semente
que vc não semeou
que por consequência
não brotou
não floresceu
e nem frutificou
o ar não purificou
a natureza
não embelezou
o perfume
não cheirou
e o amor
não nasceu
parte de mim
morreu
sem que alguém
me notasse
perdeu-se
no infinito
do jardim
de Deus!!!
Já imaginou alguém tirar você da sua família, tirar-te do seu lar, impedir você de sair, colocar-te dentro de um lugar apertado.
Pois é, milhões de pássaros são tirados das suas famílias, dos seus lares, impedidos de voar livres pelo mundo, e são colocados dentro de uma gaiola onde ficam observando os outros pássaros voando livremente.
tenho um (a)mar dentro de mim
um oceano de lágrimas
um mar de problemas
um rio de lamúrias
um riacho de tristezas
um lago de incertezas
uma lagoa de imperfeições
uma represa de ilusões
uma cachoeira de bençãos
um poço de desejos
um rego de felicidade
um fio de alegria
um copo de fé
e uma xícara de amor
e eu acho que a vida
se baseia em proporções
mais precisamente
nestas proporções!!!
a minha tatuagem é na alma
e reflete na flor da pele
escrevo um delicado poema
que nem de longe me descreve
alguém me lê
e não me entende
e se me vê
talvez me sub-entende
e se sabe o que sinto
então me compreende
é só me decifrar
com meus dilemas
com meus problemas
com minhas rimas
da louca poesia
a me encantar
é a flor que me pintam
do meu jardim interior
plantada no meu coracao
com seus espinhos cravados
dentro de mim
dentro do meu corpo são
dentro do mais profundo eu
que não demora a florescer
cresce em meus cabelos
desabrocham em meu peito
feito o amanhecer do sol!!!
Eu vi um homem matar um animal
Eu vi um homem matar um rio
Eu vi um homem matar uma árvore
Eu vi um homem matar outro homem.
Eu vi um povo ir a luta
Eu vi um povo nas sombras
Eu vi um povo destruir um reino
Eu vi um povo exterminar outro povo.
Hoje, vai triste, encolhido no leito,
Enfermo, infectado, sem salvação
Desce calado – perdida canção
Traz sua cruz carregada no peito.
A imobilidade da luz
Agora do mesmo jeito que os fiz, desfazer-los-ei. Morrem uns para existir outros. Às vezes, o tédio ou falta de perspectiva me faz deletar em massa. Assim eu era. Sei que podia parecer algo cruel deletar a existência de “alguém”, (espero que entenda) não fazia isso por que queria ou por que gostava, simplesmente porque era preciso.
A vida foi, a princípio, uma ideia que me surgiu em um momento de tédio; Eu não esperava tanto; simplesmente me surpreendi! Quando tive a primeira ideia da criação, estava passando por um momento conflituoso, tinha me entediado com tantos projetos monótonos e acabei destruindo o meu último projeto que era uma esfera consideravelmente grande de energia branca, e foi aí que tive a ideia de algo mais interessante: resolvi criar uma galáxia invés de constelações e centros sugantes. Mesmo assim, vi que aquilo não passava de uma ampliação dos meus projetos anteriores. Então, fui a pasárgada refletir; estava muito exausto e nenhuma ideia boa ainda me exsurgia. Após algumas consideráveis eternidades, vislumbrei algo que seguia um fluxo próprio e fugia da monotonia; algo que era regido por uma regra geral. Era a gênese da vida. Assim sendo, foi nesse momento que me debrucei em um projeto magnificente: A Criação. Remodelei os destroços da esfera de outrora, criei a natureza e os animais. Com o pulsar das gerações e o dardejar dos milênios, sucumbi ao ver o grande equívoco da criação: foi a pior monotonia que já vivera; antes pelo menos eu podia ter eternidades para outras coisas, entretanto, daí em diante, tive que tutelar esse projeto. Nesse momento, tive muito trabalho, deletando e renovando existências que no fundo seguem uma lógica continua de perpetuação. Isso tudo me dava calafrios em gastar algumas das minhas eternidades nesse fastidioso trabalho. Sei que para infinitas eternidades que tenho, algumas não iriam me fazer diferença. Entretanto, isso me fustigava lentamente e me causava uma monotonia cruel. Foi então que decidi criar uma vida que se destacasse. Por tentativa e erro, comecei por macacos, depois sapos, aliens, e por fim, sapiens. Já estava com as mãos doloridas de tanto misturar. Com o tempo acabei gostando dessa criatura. Pensei, que talvez deveria misturar dois deles. E assim ficou: Sapiens Sapiens. No final do processo, só restou uma criatura, e assim, intitulei-o de Anão. Ah não, não era esse nome; lembrei: Adão. E assim o foi. A criatura a cada “secundos” demonstrava destreza, sabedoria e, assim, me alegrava. Certa vez, resolvi criar o Destino para cuidar da vida e da morte. Com tempo livre, ocupei-me em outros projetos, e acabei deixando a minha criação em segundo plano. E de supetão quando estava no cinturão de Orion, uma ideia catucou a minha mente, sugerindo-me a criação de uma companheira para a criatura. Estava sem tempo para visitar frequentemente a minha criação, e por isso, resolvi dá a luz à ideia. Só que quando fui criá-la, tinha esquecido da fórmula. Misturei sapo, macaco, peixe e acabei criando uma mistura de sapiens com peixes; vi que não estava legal para uma companheira. Chamei-a de sereia para não ser desprezada. E sem obter sucesso, resolvi arrancar uma costela do Adão, e assim, formei uma companheira; intitulei-a de Eva . Vi com o tempo que ambos estavam felizes. Mas isso não me agradava nem um pouco. Felicidade é monótono e monotonia me causava incômodo. Então coloquei uma arvore com frutos afrodisíacos para testar a resiliência de ambos. Eles passaram um tempo se contendo em comer os frutos; foi então que decidi colocar uma serpente para atentá-los. A serpente fez um ótimo trabalho. Ainda me recordo da retórica da serpente que usou para ludibriar Eva:
—Estes frutos têm poderes especiais, por que não comes um?
—Porque fui proibida; estes frutos não fazem bem.
—Não seja tola, se o criador colocou uma árvore desta no paraíso, é claro que foi para vocês. Ele devidamente está testando a inteligência de vocês. E desta forma, ele quer que vocês ultrapassem as restrições e façam a diferença.
—hum, talvez tenhas razão
—É claro que tenho; sou fruto do criador!. venha aqui; Tome este fruto, este é seu; partilhe-o com Adão.
E assim, Eva levou o fruto, e Adão, ingenuamente, comeu o fruto de Eva e não percebeu que caíra na tentação da serpente. Dessa forma, acabei vendo a fragilidade dessas criaturas; vi que estavam muito longe da minha sapiência. E nessa lógica, vi que eles jamais iriam chegar perto dos meus Arcanjos. Com efeito, condenei-os a lei do Destino. E assim ao Destino declarei:
—Estarás incumbido de ceifar a vida deles, toda vez que chegar a hora. Eles terão o fado de nascer, crescer, procriar e morrer. Eles não mais viverão uma eternidade. Vão sentir a dor carnal. sofrerão com os temores e seguirão a Lei Natural.
Depois me ausentei e deixei-o regendo a criação.
Após algumas finitas eternidades, resolvi visitar a criação. Senti um verdadeiro abalo ao ver aonde a minha criação chegara. As criaturas de outrora não mais seguiam a Lei Natural. Criaram a sua própria lei. O Destino estava cada vez mais com problemas. As criaturas estavam dominando cada vez mais a inteligência. Estavam adiando o veredicto do Destino. Guerras, miséria, contrastes, tecnologia, temor, destruição, estavam caracterizando a criação. Aquilo de fato não era monótono, era extremamente inconstante. Talvez a minha ânsia pela fuga da constância tenha a impulsionado à Evolução. Não os via mais como uma criação. Via-os como uma transmutação. E destarte, resolvi me ausentar novamente e esperar mais algumas eternidades para ver até onde eles irão chegar...
"Somos almas fracas, rodeadas de coisas que pensamos nos tornar fortes. E essas coisas nos tornam cada vez mais inumanos; até o ponto de que o muro está tão alto que não vemos mais aquilo que verdadeiramente somos. Fraqueza é o que nos torna humanos, por que tentamos extingui-la?"
O controle populacional não deve apenas estar alinhavado com o uso equilibrado dos recursos naturais, mas também veiculado com as condições de promoção de uma vida digna aos seres humanos que se pensa em gerar.
Amo quem me trata como se cultiva uma flor;
Com cuidado, admiração, sutileza e amor.
Nara Nubia Alencar Queiroz
@narinha.164
Aquele dia cinza, com nuvens cinzas cobrindo o sol. Aquele vento gelado batendo em nosso rosto. Nosso nariz vermelho e gelado enquanto caminhamos com as mãos nos bolsos. Aquela preguiça pra levantar de manhã, e quando levantamos sentimos aquele chão geladinho, aquele chá e/ou chocolate quente na caneca. As folhas das árvores todas caindo no chão. Aí aí.....
Ah outono.... Aaahhh inverno ❤🌫🌫🌬🍁🍂🍂🍃🍃
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