Sentimentos de Filósofos
Minha paz, seja ela em todos os sentidos: sentimento único, incomparável e quem me leva a muitos outros bons sentimentos.
Quando as emoções põe em prova a nossa fé, lembre-se "Mas não ficarei sozinho, porque o Pai está comigo". Jo 16:32
O Sono e o Tempo: em suas dimensões...
O sono coexiste em duas dimensões: existe no desejo corporal de descanso e no tédio da abnegação. O primordial é o congênito, é a necessidade natural do indivíduo. Porém, o secundário é um estado de consciência. Deparando-se em determinada ocorrência na escola, diversas vezes você já há de ter dito que adormeceria ao chegar em casa, em virtude da circunstância de supostamente estar com muito sono. Pois bem, é extremamente faltoso declamar coisas provocadas por sensações momentâneas ou sentimentos extremos. Palavras ditas por intermédio destas coisas somente ostentam que, no caso, o sono era unicamente uma saída para o tédio, e não realmente uma necessidade corporal do instante. Devido a isso, que ao sair da escola e chegar a casa, o sono (muitas vezes) simplesmente desaparece. Isto ocorre justamente em consequência do desaparecimento do tédio. Assim igualmente, se equivale aos demais casos em que (o tédio) implica-se em consequências homogêneas. Em contingência de estarmos impossibilitados de dormir, ou por o lugar ser inapropriado, ou por não ser lícito; qualquer distração envolvente fará com que, ou o sono diminua, ou "adormeça".
O tempo, da mesma maneira, funciona deste modo, e também em correlação ao tédio. Algo que minha mente jamais irá engolir e digerir são o fato de, por exemplo, sessenta minutos quaisquer do dia durar menos ou mais que outros sessenta minutos ANÁLOGOS. Ou ainda, sessenta minutos durar menos que trinta. Como eu já disse outrora, não é novidade para ninguém dizer que o tédio "desacelera" o tempo, e o entretenimento, o oposto. Enfim, tenho uma perspectiva no que concerne a isto, perspectiva esta que supõe que instantes deste entretenimento são como se estivéssemos dormindo, mas não somente dormindo, e sim dormindo confortavelmente; e momentos tediosos, consequentemente, como se estivéssemos dormindo desconfortavelmente. Não é à toa que uma noite bem dormida passa rapidamente, e uma noite mal dormida, vagarosamente. Noite mal dormida nesse contexto (e, talvez, em outros) seria aquela na qual acordamos em diversos momentos, naturalmente. Mas agora reflitam: não há alguma correspondência assustadora? Desde que tenho consciência de ser eu, este é um assunto que muito me inquieta, e estou ciente de que não é um assunto proveitoso (mas talvez possa ser), mas é indiscutível que é um assunto muito interessante. O tempo existe tal como é, mas são mínimos os momentos, em nossas mentes, em que este apresenta tal exatidão. A única forma de este apresentar-se idêntico em todos os seus momentos é permanecer olhando para o relógio. Este é o real tempo do tempo. Porém, seria no mínimo muito tedioso, e ninguém jamais teria vocação e vontade para isto. O tempo é real em sua essência, mas nossas mentes o fazem oscilar de acordo com nossas sensações e sentimentos.
Cada vez mais eu controlo o que eu falo e o que eu escuto. Desta forma, preservo meu ser e meus sentimentos, respectivamente.
A fotografia parece ser a única forma, até o momento, de se poder congelar o tempo. A fotografia registra um momento que nunca mais vai ser o mesmo, nem o lugar, e nem as pessoas que aparecem nela. O tempo muda, o lugar muda, as pessoas mudam, nunca mais aquele momento será o mesmo, e uma forma de acessá-lo é através da foto, que, sem ela, não seria possível de se lembrar com riqueza de detalhes como as coisas eram, e melhor, poder lembrar e comparar com o momento atual. A escrita também é uma forma de se congelar o tempo, mas enquanto o tempo na fotografia é congelado externamente, na escrita, como também em outras artes, se pode registrar o momento de forma interna. Aquilo que se sentiu e se registrou pode ser acessado a qualquer momento, e é possível também acessar o sentimento da época, que sem a escrita registrada não seria possível nem acessar de forma correspondente a da realidade daquele tempo, e também nem seria possível comparar com sentimentos e pensamentos atuais da pessoa em questão.
O que leva a imaginação a entender a impossibilidade da razão nos corações dos que amam é a possibilidade desta deixar de existir.
Hoje serei poeta...
Serei poeta nos meus olhos,
porque, no olhar, vejo minha inspiração
e reflito meu coração.
Dádiva
As minhas asas deixei,
por entre as árvores passei...
Em todos os oceanos nadei...
Por sobre as pedras voei...
Meu segredo não saberei,
não sei ao certo se sou anjo,
ou humano...
Se sou poeta ou anônimo,
se sei, ou não sei...
Se são conceitos ou liberdade para novos sonhos.
Mas se lhe digo que te amo, acredite...
Se estou contigo, confie...
Se sou presente, é porque sua presença me fascina...
Se inventei, eu inventei novamente...
Não estou aqui para ser fraco ou forte ...
Quero ser real na não-realidade...
Ser desejo por não existir, e por existir você desejar...
Por sobre as flores lembrei...
Lembrei de você... Novamente, eu lembrei de você...
Se aqui estou, é porque na alvorada conquistei a minha dádiva.
Decidi por não ter asas, para permanecer aqui e poder te amar...
Os dias eu vencerei...
E os meus segredos contigo, dividirei.
Desejo inventar algo maior que "eu te amo"... Mas eu não consigo encontrar nada que possa expressar o tamanho do meu amor.
Não estrague a oportunidade de ter o que você sempre quis se deixando influenciar pela combinação de medo e ego.
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