Sentido
Soltar das mãos
As mudanças em relação ao sentido da vida muitas vezes causam uma insegurança, dor e medo; seja mudança no sentido natural da vida, a morte, ou seja, a mudança no sentido da vida familiar.
Quando se percebe que os filhos já caminham sozinhos, e que nossas orientações muitas vezes são desnecessárias, isso nos faz sentir uma sensação de vazio. Talvez porque não tenhamos praticado direito, o desapego.
Soltar das mãos é deixar ir, mas isso pode nos deixar com uma sensação esquisita, uma sensação de impotência, mas que se faz necessária.
E quando a vida apresenta um espelho diante de nós, nos causa um descontrole, uma dor, que nos leva a uma profunda reflexão.
E quando retornamos dessa reflexão percebemos que a vida é isso mesmo:
Que em toda chegada existe uma partida;
Que em toda união existe uma separação;
Que em todo crescimento existe um desprendimento;
Que em cada sorriso há uma lágrima;
Que em cada aprovação há uma desaprovação;
Que em cada sucesso há uma perda.
Enfim viver, gera mudanças.
Abandonar uma argumentação sem sentido não é sinal de fraqueza, é sinal de sensatez. A inteligência tem seus limites, mas a estupidez não.
O paraíso ao teu lado
Foi um amor desperdiçado
Não faz sentido acreditar
Nessa ilusão
Então fala que não
Eu me sento e vejo vídeos. Faço anotações. É aí que a inspiração surge – o momento que dá sentido à minha profissão. O instante em que tenho certeza de que consegui. De que sei como vencer. É o momento em que meu trabalho se torna verdadeiramente significativo.
Ando sem rumo.
Nada faz sentido, me sinto vazia.
Tô um mix de emoções, mas não quero chorar.
Me sinto fraca.
Nem a bebida tá ajundando, só faz me sentir mais pessima comigo mesma.
Vou enlouquecer.
A morte parece agradavel, confortavel e amiga.
Minha mente não para.
Pensamentos de todo tipo me atigem.
PAREM, POR FAVOR!
PAREM, POR FAVOR!
PAREM, POR FAVOR...
Me deixem em paz...
Quero minha paz de volta...
Sinto que só um peso pra todo mundo.
Minha ansiedade tá no limete.
Não sei mais o que fazer.
Fingir tá ficando cada vez mais difícil.
Eu não tô bem.
Isso é nítido.
VIAGEM
Faço uma viagem
quase sem sentido.
Preparo a bagagem.
Mas por que motivo?
Nada me motiva
salvo um emotivo
grave coração
que me olha nos olhos
e diz: tens razão.
Vai e sem motivo.
Antes sim que não.
Na verdade, o deserto não existe: se tudo à sua volta deixa de existir e de ter sentido, só resta o nada. E o nada é o nada: conforme se olha, é a ausência de tudo, ou, pelo contrário, o absoluto. Não há cidades, não há mar, não há rios, não há sequer árvores ou animais. Não há música, nem ruído, nem som algum, excepto o do vento de areia quando se vai levantando aos poucos - e esse é assustador. Será assim a morte, também, Cláudia?
Foi logo da primeira vez, que eu te beijei. Do sentido ele passou então, foi pra memória.
Na verdade depois de uns três, me acostumei. tudo isso foi uma rotina, uma história.
Essa história se modificou
Pensando eu que isso era amor
Num atrito e outro, vem! voltar.
O meu corpo em outro, não tocar!
Teve dias que mudei de cor
Depois disso você só me usou
Esse atrito louco, revoltar!
Na hora de dormir recordar!
Hoje em dia vivo aquela dor
Depois disso você só me usou.
Hoje faz muito sentido o Carpe Diem nosso de cada dia. Não deixe de amar, de ser amado (a), não perca oportunidades de dizer "eu te amo" pra quem você apraz a presença. Vibre com pessoas, sintonize-se com pessoas, experimentando novas frequências. Certamente o universo perceberá uma anomalia e resolverá a scacez, seja ela qual for.
Demonstrar de maneira simples e significativa o que é o significado sem sentido é usar o não-sentido do significado para prová-lo.
Tudo é tão bizarro. De repente você vislumbra uma resposta absurda e radical sobre o sentido da experiência de existir. E antes que consiga elaborar essa ideia precisa parar tudo, por causa de uma diarreia, ou câimbra.
Essa é a graça - o sublime e o ordinário caminham de mãos dadas, no deserto da compreensão humana.
É isso não faz a menor diferença no movimento dos astros, das estações e da Vida.
Meu filho, atende à minha sabedoria, presta atenção à minha razão, a fim de conservares o sentido das coisas e guardares a ciência em teus lábios. Porque os lábios da mulher alheia destilam o mel; seu paladar é mais oleoso que o azeite. No fim, porém, é amarga como o absinto, aguda como a espada de dois gumes. Seus pés se encaminham para a morte, seus passos atingem a região dos mortos. Longe de andarem pela vereda da vida, seus passos se extraviam, sem saber para onde.
Somos fábrica de erros, por ilusão ou desejos.
Tudo pode fazer sentido, quando não se é um prudente possível.
Com a maturidade, nasce a temperança e a sabedoria em abundância,
Pois dos erros se guarda as lições, e cria-se o domínio sobre as ilusões.
A vivência do passado deve ficar para trás,
Sem mágoas e sem rancor, e no hoje, somente no hoje há vida nova para quem despertou.
A VIDA É O MAIOR LIVRO
O título VIDA É O MAIOR LIVRO deste texto tem o sentido mais amplo do que o período decorrente entre o nascimento e a morte da espécie humana, significando o estado de atividade incessante comum a todos os seres que já existiram e existirão.
Desse modo, a vida é o maior e o mais eloquente livro do mundo. Para ele tentei encontrar as palavras que pudessem dar uma definição exata do seu conteúdo, mas não encontrei uma definição clara, concisa, exata devida a sua incomensurabilidade e complexidade. Então, apelei à sensibilidade, à imaginação, à inspiração da simplicidade, da intuição e conclui - mas nunca a resposta intuída será a certa ou próxima da verdade - que o livro em foco não se serve do código linguístico escrito, esse normalmente utilizado pelos grupos sociais para efetivarem a comunicação, quando é necessário descodificar os signos para a obtenção da mensagem a ser dada. Ficou-me entendido que não foi com a invenção da palavra escrita que o maior livro – a vida – começou a ser escrito. O seu início não fora escrito em nenhum lugar, e o que foi escrito a muitos séculos atrás, fora destruído pelo tempo, uma grande parte permanece enterrada, está sendo procurada e ainda não encontrada. Então, diferente do modelo convencional dos livros usuais, no livro da vida não é possível separar a introdução do desenvolvimento e o seu final ou a sua conclusão, lógico, não temos previsão nenhuma como será.
Também não conhecemos o real significado de tudo que foi ou está sendo escrito pela autora. Temos apenas uma tênue ideia do seu roteiro, do enredo, dos personagens, pois incontáveis páginas são acrescentadas em cada momento ao seu conteúdo composto de incontáveis, ilimitadas partes de todos os saberes conhecidos pela humanidade e, como principal entre elas, os livros menores escritos por cada um de nós, que se juntam ao livro maior e aqui ficarão para sempre. Ou não?
Na escola, em que o livrão é adotado, estamos todos previamente matriculados. As lições são autoexplicativas. Os ensinamentos transmitidos ao mundo têm a marca, o timbre distintivo da experiência (sabedoria), não que seja a única, mas, talvez, a melhor que temos.
O que nos basta é inteligência para interpretarmos as matérias lecionadas em suas aulas pela mestra-mor - a mais sábia, culta, erudita - e fazermos os exercícios, os trabalhos que nos competem como alunos inteligentes e responsáveis pelo cumprimento de seus deveres.
Cada estação da vida é uma edição, que corrige a anterior, e que será corrigida também, até a edição definitiva, que o editor dá de graça aos vermes.
Palavra puxa palavra, uma ideia traz outra, e assim se faz um livro, um governo, ou uma revolução, alguns dizem que assim é que a natureza compôs as suas espécies.
O teu amor pelos meus versos inegavelmente dá sentido à poesia que faço, sendo mais do que um mero aglomerado de palavras, principalmente, quando és a musa inspiradora, alvo do meu senso poético, onde a tua essência felizmente se propaga em cada trecho sincero.
O DISCURSO
O discurso está sem sentido e sem razão,
Pisa no acelerador e caminha na contramão.
Falha no conteúdo e titubeia na execução,
É assado em fogo brando, senão queima a proteção...
As regras não são claras, manda mais a exceção,
O rumo está invertido e sem muita direção.
O bê-á-bá da lição é ideológico na intenção,
O ensino que ensina não é mais educação...
Os melhores serão os vencedores de ocasião,
Sai na frente quem tem zap em suas mãos.
Jogar para ganhar já perdeu para a diversão,
No triangulo das competências saíra o rumo e a decisão...
Usuários aumentam em profusão,
Seguem à risca o vem de prontidão.
Num mundo onde tudo será por delegação,
Poucos serão os escolhidos porque superaram a superação...
Élcio José Martins