Sentido
Sempre me pergunto qual é o sentido da minha vida.
Ontem vi as estrelas uns 30 minutos em pé vendo olhando cada uma
e me lembrei que muitas que vejo não existem mais apenas as
luzes delas estão chegando nos meus olhos. Quando pequeno sempre olhava
elas com meu pai, hoje pensei sobre a vida.
Como aquelas estrelas são pessoas, não apenas pessoas são historias são
uma família um romance um sonho.
Sonhos a maior virtude do ser humano
há motivos para viver com os sonhos e com a não realização, ha motivos
contrários, pessoas são complicadas isso é o tempero do ser humano
sua individualidade, seres pensantes com uma motivação crescente mesmo quando
isso quer dizer a destruição de si próprio, andamos, marchamos sem olha para
o lado sem sentir o próximo, não ligamos nem para nos mesmos quanto mais o
próximo, porém, isso tudo já estava escrito. Por que o escritor não apagou essa
parte? Colocava um final feliz, mas não teria graça para a história tem que
haver o tempero.
Um romance, uma garota conhece um cara ele é perfeito a mãe não aprova,
mas ela tenta explicar como ele é educado carinhoso enfim o mínimo.
Ela se casa com ele, mesmo sabendo de todas as traições mesmo ele agredindo ela
mesmo ela sendo nova demais ela aceita, ela tem algumas marcas na pele e na alma,
mas já está escrito. Posso apagar se quiser, mas esse é o tempero a mágica, você me
critica por não apagar, eu também.
Sentido
Se o teu caminho não faz sentido à você
Não adianta te explicar que você não vai entender
Porque para compreender a vida
Você tem de aprender e ensinar
Ter experiência para superar as dificuldades e saber a hora de bater e apanhar...
Mas se a tua vida não faz sentido como você gostaria
Então o problema não é a vida, o problema é você... Que não vive como deveria
Entenda a si próprio e tenha orgulho de quem se tornou
E não importa as tuas origens
O que realmente importa é a essência do teu amor;
Cheguei tarde compreender
Aos meus trinta e três anos
Que não há sentido
Algum na vida
Se ela não for fundamentada
Aos pés da Cruz.
Pt.saudações
Eu queria trovar, sem privações
Cantar o amor cheio de sensação
Não pastei sentido, nem emoção
Vivi na mesma, falto de ambições
E eu não fui um bardo do acaso
Se tive o choro, o riso e a paixão
Tive a afeição, uma outra razão
Problemas mais e mais descaso
E debaixo do medo me condeno
Da dor precária dum sofrimento
Sentimento presto e tão pequeno
Tentei ser romântico no plenário
Então, assim, em nada fui pleno
No romance, raso. Um solitário!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
13’46”, 17/10/2021 – Araguari, MG
A vida
A vida não tem sentido
Nem tão pouco razão
É segredo
Sem explicação.
A vida é altos e baixos
É paz, é conflito
É o fim
Na esperança do infinito.
A vida é bela
No contraste da incerteza
É tempestade
Que nos toca com delicadeza.
A vida é chance
Errar ou acertar
É escolha
Desistir ou recomeçar.
A vida é a vida
Sem cartilha
É dádiva
Pra ser vivida.
OUTUBRO 2018
Música tocada ao longe tem um efeito de sentido maior do que 'aprisionada' numa mídia ao nosso alcance.
O SENTIDO DA VIDA
Às vezes as palavras me faltam
o silêncio me cala
e a dorme enfraquece.
O tempo cinza me faz companhia
e o frio enrijece toda a pele
A vida parece não ter sentido e
as pessoas não estão mais aqui.
Às vezes a vida caminha,
às vezes ela faz parada
e o vento estada em minha direção.
O caminho é infinito
e a vida faz morada em algum lugar
sem piedade nem permissão.
Sandra Susana
Adquirir conhecimento é ganhar um sentindo a mais. Se desenvolve o sentido de ouvir, o sentindo de enxergar, o sentido de falar e aumenta-se a percepção. O sentido pelo mundo aumenta.
O tempo eterniza os nossos sonhos, mesmo que a nossa consciência não alcance p sentido da vida, ainda assim, o tempo eterniza a nossa vivência.
Hino à Morte
Tenho às vezes sentido o chocar dos teus ossos
E o vento da tua asa os meus lábios roçar;
Mas da tua presença o rasto de destroços
Nunca de susto fez meu coração parar.
Nunca, espanto ou receio, ao meu ânimo trouxe
Esse aspecto de horror com que tudo apavoras,
Nas tuas mãos erguendo a inexorável Fouce
E a ampulheta em que vais pulverizando as horas.
Sei que andas, como sombra, a seguir os meus
[passos,
Tão próxima de mim que te respiro o alento,
— Prestes como uma noiva a estreitar-me em teus
[braços,
E a arrastar-me contigo ao teu leito sangrento…
Que importa? Do teu seio a noite que amedronta,
Para mim não é mais que o refluxo da Vida,
Noite da noite, donde esplêndida desponta
A aurora espiritual da Terra Prometida.
A Alma volta à Luz; sai desse hiato de sombra,
Como o insecto da larva. A Morte que me aterra,
Essa que tanta vez o meu ânimo assombra,
Não és tu, com a paz do teu oásis te terra!
Quantas vezes, na angústia, o sofrimento invoca
O teu suave dormir sob a leiva de flores!…
A Morte, que sem dó me tortura e sufoca,
É outra, — essa que em nós cava sulcos de dores.
Morte que, sem piedade, uma a uma arrebata,
Como um tufão que passa, as nossas afeições,
E, deixando-nos sós, lentamente nos mata,
Abrindo-lhes a cova em nossos corações.
Parêntesis de sombra entre o poente e a alvorada,
Morrer é ter vivido, é renascer… O horror
Da Morte, o horror que gera a consciência do Nada,
Quem vive é que lhe sente o aflitivo travor.
Sangue do nosso sangue, almas que estremecemos,
Seres que um grande afecto à nossa vida enlaça,
— Somos nós que a sua morte implacável sofremos,
É em nós, é em nós que a sua morte se passa!
Só então, da tua asa a sombra formidável,
Anjo negro da Morte! aos meus olhos parece
Uma noite sem fim, uma noite insondável,
Noite de soledade em que nunca amanhece…
Só então, sucumbindo à dor que me fulmina,
A mim mesmo pergunto, entre espanto e receio,
Se a tua asa não é dum Anjo de rapina,
Se eu poderei em paz repoisar no teu seio!
Inflexível e cego, o poder do teu ceptro
Só então me desvaira em cruel agonia,
Ao ver com que presteza ele faz um espectro
De alguém, que há pouco ainda, ao pé de nós sorria.
Mas se nessa tortura, exausto o pensamento,
Para ti, face a face, ergo os olhos contrito,
Passa diante de mim, como um deslumbramento
Constelando o teu manto, a visão do Infinito.
E de novo, ao sair dessa angústia demente,
Sinto bem que tu és, para toda a amargura,
A Eutanásia serena em cujo olhar clemente
Arde a chama em que toda a escória se depura.
É pela tua mão, feito um rasgão na treva,
Que a Alma se liberta, e de esplendor vestida
— Borboleta celeste, ébria de Deus, — se eleva
Para a luz imortal, Luz do Amor, Luz da Vida
Depois de ter te conhecido , tanta coisa passou a fazer sentido , comecei a entender porque nunca deu certo com outra pessoa antes , era você o tempo todo , foi você que a vida mandou de presente pra mim, era você aquela Morena que aparecia nos meus sonhos todas as noites , sempre foi você , agora eu entendo tanta coisa , entendo que é preciso ter calma , que o amor não acontece na hora que a gente quer , e sim na hora que ele deve acontecer! eu te amo muito ♥