Sentar
Queria um tempo só para mim, acordar sem despertador, sentar a beira-mar. E enquanto o sol me aquece, eu iria pensando no que realmente me fortalece
Aprender a fazer um comentário sobre o que é um bom exemplo é preciso coragem para sentar e rever seus conceitos e desapegar das próprias verdades e fazer se neutro.
Entre sentar ao pé, de um jovem que fica o dia todo em casa, que nada faz, e ter que lhe ouvir falar mal da sociedade.
Prefiro ficar, ao pé de uma zungueira, um bacageiro, um sapateiro ou um estudante etc, que todas as manhãs dão no duro,uns atrás dos seus sonhos, outros atrás de alguma coisa para matar a fome dos filhos, no final do dia.
Estes sim, merecem o nosso máximo apoio e respeito, pois com o que fazem,estão a contribuir muito para uma nação melhor, com exemplos de que:
Por mais, que a vida esteja difícil não devemos nos acomodar nos nossos aposentos,esperando que alguém faça algo por nós.
Se aquele que tanto trabalha e empenha-se em alguma coisa só, consegui um pouco, imagina tu que nada fazes, o que pretendes conseguir?
Ser louco é divino:
sentar em bancos de cemitérios
inocência,
é sorrir na despedida
gargalhar...
vê anjos em cadáveres
corpos,
homens normais !
De tarde quero sentar e tomar um café
Para esquecer você....
Caminhar sem rumo apenas caminhar
Subir a montanha mais alta
E gritar seu nome ...
https://www.youtube.com/channel/UCmJpY1OdZdl3bgjCOvVZ6Fg
"A dança é muito alem!"
-Falando um pouco sobre a dança/música-
Se vamos sentar e conversar sobre o tema dança iremos ficar dias e dias pois dentro deste MUNDO abre muitas janelas para um bom e prazeroso papo!
Hoje vou mostra um pouco da minha visão sobre A DANÇA e suas músicas!
Você que aprecia e gosta de chegar nas festas de final de semana e arrasar,se diverti e até mesmo mostrar que sabe dançar e se "joga" naquela música predileta, ops!
Ganhou meu Parabéns! Dance todas as vezes possível pois costumo dizer que QUEM DANÇA É MAIS FELIZ ou você já vio alguém triste dançando? Além de vários benefícios que vou deixar para outro dia. Então Parabéns continue!
Mais para nós os dançarinos a dança é muito além disso...
não posso deixar de incluir que em primeiro lugar escolhemos a dança como estilo de vida. Como a nossa vida! sim a nossa VIDA e acredite nisso pois isso é REAL!
Para nos a dança é muito além de apenas colocar uma música e "balançar " o corpo!
A nossa vida o nosso estilo de vida exige varias partes desconhecida pelos apreciadores e dançarinos do final de semana.
vou tentar citar e explicar uma das partes desconhecida que citei acima.
falando de algo comum entre todos: A MUSICA!
A música para nós não é somente a musica preferida e taus!
a música é talvez uns dos pontos de partida para a coreografar e dançar em geral!
mais a gente não coloca a música e dança e qualquer coisa em cima dela e pronto.
Escolhemos a música e estudamos sim, avaliamos tau música,
Como origem da música
qual o gênero da música
a parte instrumental,
parte vocal,
Os bits ,
efeitos e letra..
E por ai vai!
Estudar a música também e um dever do dançarino.
Então este é um pouco do nosso mundo, do que vivemos! Nosso ouvido ou olhar músical é um pouco diferente do normal.
Então quando se ver um dançarino mostrando seu trabalho tente reparar que ele sente a música como um nadador sente a água. Aprecie e valorize o trabalho pois citei apenas umas das partes. Umas das janelas que envolve nosso mundo A DANÇA!
(Obs: esta é somente uma das minhas visões e lógico que não se encaixa a todos termos pois já tive a honra de assistir vários trabalho sem a Música. Cada um tem sua visão e opinião)
Espero que meus amigos tenham gostado.
Texto: Miguel P. Carlos
Diretor e coreógrafo Cia The Brothers
A única pessoa que me fazia sentar e parar pra escutar - sempre com toda atenção e carinho - sobre História do Brasil e Mundial era a minha querida avó materna, Maria da Conceição Soares Baticioto - a Dona Con.
Sem ter formação, pois casou cedo e precisou trabalhar desde muito nova, ela dedicava-se aos estudos em casa, a partir de sua pequena biblioteca com os mais diversos livros de História e Geografia que ganhava dos filhos e netos.
Quando tínhamos alguma dúvida na escola, sabíamos imediatamente pra qual “universitário” recorrer. Bastava falar: “Vó, tenho uma prova de História (ou Geografia) e estou com uma dúvida, a senhora me ajuda?”... Ela parava tudo o que estava fazendo (isso se já não estivesse com algum livro na mão), pegava seu globo terrestre que sempre lustrava com todo cuidado e não deixava ninguém mexer sem sua supervisão, pedia pra gente abrir a portinha da estante onde guardava “seus tesouros” e começava a lecionar; melhor que muitos professores, diga-se de passagem. Perdi as contas de quantas foram as vezes que um professor ia explicar alguma coisa sobre história que eu já sabia, e com orgulho dizia: minha vó me ensinou!
Tudo ela explicava mostrando no mapa, apontando os locais com o dedo indicador de suas mãos macias e unhas sempre bem cuidadas. Às vezes era difícil concentrar-se na explicação, de tanta fofura que era vê-la fazendo isso com o esmero que só ela tinha. E hoje é difícil recordar sem sentir o aperto no peito e a vontade de trocar qualquer coisa por mais uma aula da melhor professora que podíamos ter.
Desde que eu me conheço por gente, chegava à casa da minha vó e me deparava com pelo menos duas cenas: ela dançando e cantando suas músicas favoritas ou então sentada no sofá com seu óculos (no meio do nariz) lendo seus livros e ao mesmo tempo assistindo programas sobre História na TV. E ela contagiava a todos que se deixavam contagiar e, quando nos dávamos conta, estávamos dançando e cantando com ela suas músicas favoritas ou então sentados no sofá prestando atenção em mais uma explicação, ainda que já estivéssemos escutado outras vezes.
E ela era “exibida”... Bastava chegar algum integrante novo na família que ela já queria mostrar seus talentos: seja sua afinação cantando Ângela Maria ou Roberta Miranda, seja sua memória desenhando o Mapa-Múndi no ar com o dedo, seja sua sabedoria fazendo prova oral com os netos (eu muitas vezes fingia não lembrar a resposta para ficar olhando cada detalhe da sua explicação e sua carinha de satisfação ao dar seu show... Era o momento dela! No final, ela fazia um biquinho impagável, com aquele ar de “prepotência”, tipo: eu sei que sou demais). As pessoas sempre falavam: “sua vó é muito inteligente e é uma figura!”... Quem nunca escutou da minha vó: “já tomou café fio?”, não sabe nada sobre a Dona Con.
Não gostar dela era impossível, para os que sabiam admirar e explorar o seu melhor...
Os que não sabiam, ficaram somente com o lado “não tão bom” dela, pois como libriana que era, ela sempre sabia quem de fato gostava e quem somente a tolerava. Alguns não sabiam respeitar seu jeito sistemático de ser e mal se sentavam ao seu lado para escutar suas histórias e tentar entender o motivo de ela ser assim.
Ela ralhava com suas louças mal lavadas ou fora de lugar (por essa razão muitas vezes preferia fazer a deixar alguém ajudar)... Ralhava com algumas pessoas que entravam em casa sem limpar os pés no tapete e marcavam o chão que ela encerava todos os dias com o vermelhão... Ralhava com os homens que ficavam falando de futebol perto dela, pois sempre saía palavrão ou mesmo discussão e ela odiava... Ralhava com os netos que mexiam em suas coisas sem sua autorização e supervisão, e depois deixavam fora do lugar (ou perdiam ou estragavam), em especial seus livros, seu globo, sua balança e suas canetas... Ralhava com as filhas que tiravam o pó da estante e trocavam as coisas de lugar (ela sempre tinha que arrumar alguma coisa depois, tipo: um porta-retrato colocado no lugar errado, o elefantinho que não estava com o bumbum virado pra porta)... Ralhava com o açougueiro que mandava a carne errada ou o troco errado, com alguém que espirrava no transporte público sem colocar a mão na boca, com as vizinhas que ficavam fofocando ou querendo saber de mais da sua vida... Mas apesar de tudo isso, eu nunca vi minha vó, sabendo que alguém precisava de ajuda, se negar de fazer alguma coisa. Se fosse preciso, ela tirava dela pra dar pra alguém, sem fazer alarde, sem nem querer que a pessoa soubesse que ela estava ajudando. É impossível contar a quantia de dinheiro que ela tirava da sua pequena aposentadoria sempre que recebia e colocava na bolsa das filhas ou netas sem elas saberem. Quando achávamos uma nota na bolsa que não estava lá, sabíamos que era “arte” da Dona Con... E ai da gente querer devolver... Ela ralhava! Tínhamos que colocar, escondido, de volta na bolsinha dela, o que muitas vezes também não adiantava, pois ela sabia exatamente cada centavo que tinha lá.
Essa era a minha vó! Uma guerreira, batalhadora, que lutava sempre com batom nos lábios e os cabelinhos grisalhos bem escovados. Sempre alegre, gentil, educada, amorosa com os filhos, netos, bisnetos e tataranetos que pode conhecer; e fiel até o fim ao único homem de sua vida, que a deixou precocemente, no entanto ele nunca a perdeu.
Só quem desfrutou plenamente da sua companhia tem a Dona Con tão viva em suas lembranças, como se ela ainda estivesse aqui falando: “fia, escova os cabelinhos da vó”... E ela dormia, sorrindo...
Estou indo
sentar-me na lua
escutar meus sentidos
aparar estrelas
desenhar sonhos ,quiçá , bonitos .
Escrever é muitas vezes a arte de sentar-se debaixo da desregulada torneira da inspiração, que num dia goteja meia dúzia de palavras, mas em outros provoca um dilúvio incontrolável de sentenças tão harmoniosas, que compensam a goteira do dia seguinte.
Já quis sentar-me num barco à vela
Por medo de não me encontrar n'lgum porto
Mas o tempo me acordou com sua manivela
E minh'asa disparou-me a um cais de conforto.
Inda bem que trago n'alma bando de aves in dança
E ternura por entre rimas e fantasias
Se algum dia a dor teimar me vestir de lembrança
O vento se encarrega de virá-la poesia .
- Paula Monteiro ....... trecho do meu Soneto Colibri .
APRECIANDO
vou sentar na minha varanda
vou cantar
vou ler
vou sorrir
vou ficar na minha varanda
vou ver a noite chegar e com certeza
vou ver o dia surgir.
HOJE EU ESTOU AQUI...
Hoje eu estou aqui
Para sentar e te dizer
Da alegria que me faz renascer
Do seu amor que me faz crescer
Do momento em que posso viver
Hoje eu estou aqui
Para te contar da alegria de viver
Da coragem que voce me da
Da forca que me impulsiona
Do meu e do seu doce querer
Hoje eu estou aqui para te dizer
E para agradecer, por vc ser
O que sempre desejei, e esperei, sonhei
Hoje eu estou aqui
Para te dizer
Que voce `e especial', o homem ideal
Hoje eu estou aqui
Para te dizer
Do meu desejo de te querer
Nao sei se vai acontecer
Mas deixemos o tempo correr!!!simone vercosa 14-08-2016
E hoje a única coisa que ela queria era paz, era saber que tudo iria ficar bem, era poder sentar-se de frente para o nada sem pensamento algum, sem esperar, sem dor, apenas um instante de alivio.
Salmo 139
Javé, tu me sondas e me conheces.
Tu conheces o meu sentar e o meu levantar, de longe penetras o meu pensamento. /
Examinas o meu andar e o meu deitar, meus caminhos todos são familiares a ti. /
A palavra ainda não me chegou à língua, e tu, Javé, a conheces inteira. /
Tu me envolves por detrás e pela frente, e sobre mim colocas a tua mão. /
É um saber maravilhoso que me ultrapassa, é alto demais: não posso atingi-lo! /
* Para onde irei, longe do teu sopro? Para onde fugirei, longe da tua presença?/
Se subo ao céu, tu aí estás. Se me deito no abismo, aí te encontro./
Se levanto vôo para as margens da aurora, se emigro para os confins do mar, /
aí me alcançará tua esquerda, e tua direita me sustentará. /
Se eu digo: «Ao menos as trevas me cubram, e a luz se transforme em noite ao meu redor», /
mesmo as trevas não são trevas para ti, e a noite é clara como o dia. /
* Sim! Pois tu formaste meus rins, tu me teceste no seio materno. /
Eu te agradeço por tão grande prodígio, e me maravilho com as tuas maravilhas! /
Conhecias até o fundo de minha alma, /
e meus ossos não te eram escondidos.
Quando eu era formado, em segredo, tecido na terra mais profunda, /
teus olhos viam as minhas ações, e eram todas escritas no teu livro.
Os meus dias já estavam calculados, antes mesmo que chegasse o primeiro. /
Mas a mim, como são difíceis os teus projetos! Meu Deus, como é grande a soma deles! /
Se os conto... são mais numerosos que areia! E, ao despertar, ainda estou contigo! /
* Ah! meu Deus, se matasse o injusto! Se os assassinos se apartassem de mim!/
Eles falam de ti com ironia, e em vão se rebelam contra ti! /
Não odiaria eu aqueles que te odeiam? Não detestaria eu aqueles que se rebelam contra ti? /
Eu os odeio com ódio implacável! Eu os tenho por meus inimigos! /
Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração! Prova-me, e conhece os meus sentimentos! /
Vê se não ando por um caminho fatal, e conduze-me pelo caminho eterno. /