Sentado
Nesta noite uma gripe me pegou de surpresa...
Estou aqui, quieto, sentado...
Como sempre pensando na vida…
Sou um ser que pensa mesmo quando a cabeça esta a estourar.
Tenho pena de quem não pensa.
Estas pessoas que não pensam é que deveriam ficar com minha gripe, pois tenho muito que pensar e ela esta a me atrapalhar.
O Frio
Abraçando seus próprios braços,
Sentado, a poucos passos,
Ele estava, morrendo de frio.
Seus olhos estavam fechados,
Para evitar olhar para os lados
E descobrir que tudo era vazio
Com pena de tê-lo encontrado,
Em tão deplorável estado,
Quis tentar o sentir.
Meus lábios assim se calaram,
Enquanto nossos corações conversaram:
"Por que não tentas da chuva fugir?"
Tristes, seus olhos falavam:
"Não há frio que não possa ser remediado, por um agasalho qualquer, mas quando se está congelado aquilo que deveria esquentá-lo, chuva em teus olhos não pararão de cair, nenhum segundo sequer"
Me pego sentado numa cadeira de balanço, tomando sol, sentindo minha pele queimar enquanto fico pensando em como vc está, e oq está sentindo, oq está pensando
Faço isso durante uns 15 min, e o sol há de queimar minha pele, esse calor intenso que o sol provoca com persistência em minha pele, é o mesmo calor persistente que corre pelo meu corpo quando penso em vc e quando estou com vc.
É um calor que não machuca, um calor que não incomoda, mas sim me agrada, um calor que não tem fim, um calor que quero sentir pra sempre
Pois só vc aquece meu coração em momentos tristes e felizes
Só vc consegue me aquecer com esse calor em dias frios, e só vc mantém o calor agradável em dias quentes, pq vc é tudo pra mim, vc é meu sol que brilha intensamente na minha vida cada dia mais❤️🍃❤️
Vestido Girassol
[...] sentado ali, pensando na chuva que possivelmente atrapalharia minha volta pra casa enquanto decidia mentalmente qual filme iria assistir naquela noite, simplesmente aguardei. Até que vestida num maravilhoso vestido amarelo que instantaneamente me lembrou girassóis, num salto que me surpreendera e ao mesmo tempo confirmara sua vontade de me cativar - ela sabia que eu admirava mulheres de salto. Ao se aproximar, de maneira sútil colocou seu cabelo para trás da orelha direita, e vestindo um sorriso encantador me cumprimentou com um abraço e um beijo no rosto. Por um breve momento, dentro de mim algo gritou, e soube naquele instante que era ela a escolhida.
Será que Deus é um escritor famoso em outro plano? Tipo, será que ele fica horas sentado criando o mundo em que vivemos, criando personagem, matando personagem, escrevendo hot, romance, terror, dando lição de moral; tudo junto e misturado? Que Auge.
As Sete Aberrações
VII - A Mãe
Estou sentado na cama de um hospital. Minha cabeça está enfaixada e em meu pulso direito, há uma agulha, anexa à mangueira que traz um soro às minhas veias. À minha esquerda, minha mãe está sentada, sem falar uma palavra sequer, apenas me encara. Presa à parede em minha frente, uma televisão exibe a programação tediosa de domingo. Ao mesmo tempo em que encaro a tela, não assisto, meus olhos estão completamente sem foco, sem brilho.
O sufocante branco fechado ao meu redor parece manter-me preso à ilusão que a aberração da noite passada causara.
Em uma mudança de imagens da tv, pude ver meu reflexo na tela. Sorri ao estranhar minha própria aparência e, enquanto as vozes de uma plateia de talk show gargalhavam histericamente, decidi quebrar o silêncio daquele quarto quase vazio, subitamente:
"Mãe" - Eu chamei. Ela me encarou surpresa - "Eu estou parecendo uma aberração, não estou?" Comecei a rir, enquanto algumas lágrimas percorriam o rosto mais magro e pálido do que outrora.
"Como você pode fazer piadas desta situação? Será que você não entende que é culpa sua que tenha chegado a esse ponto? Nós queríamos cuidar de você! Nós queríamos fazer isso tudo passar!"
"Quem não entende é você" - Respondi, calmamente - "Não faz ideia da dor que passei, todas as sete vezes, e nada adiantou"
"E por isso você vai desistir? Como você pode fazer isso conosco?" Ela começou a chorar, pendendo seu rosto para frente e cobrindo-o com as palmas das mãos.
Envolvi em meus braços a figura daquela mãe que, outrora tão firme, inabalável, agora mostrava sua sensibilidade e tristeza.
"Eu também te amo" - Respondo.
A noite chega e com ela, meu pai. Ele entra no quarto e abraça minha mãe, que logo após, aperta minhas duas mãos, beija minha testa e dá as costas. O homem de barbas curtas e acinzentadas senta-se ao meu lado um pouco mais tímido que minha mãe e segura minha mão esquerda.
"Como está essa força, garoto?" Pergunta. Obviamente sabe minhas condições, mas seu perfil, calmo e descontraído sempre fala mais alto.
"Estão igual ao meu cabelo" - Brinquei.
"Mas..." - Ele ergue um pouco as faixas em minha cabeça. Seus olhos castanhos se estreitam para encarar o outro lado das bandagens - "É, acho que não precisamos fingir que está tudo bem" - Termina, demonstrando frustração ao falhar em sua piada.
Dou risada enquanto o encaro e ele me acompanha. Não demorou muito, aqueles risos foram banhados em nossas lágrimas.
"Eu tenho que confessar... Estou com medo" - Pela primeira vez, ouvi aquelas palavras. Pela primeira vez, soube o que meu pai estava sentindo e, pela primeira vez, vi meu grande protetor, amedrontado.
"Eu também estou, pai" - Apertei a mão dele um pouco mais firme, enquanto seu sorriso sumia completamente, dando lugar aos soluços de choro - "Imagino que seja difícil, que doa me ver assim, mas, você precisa ser forte. Quando isso acabar, você será o único com quem a mãe poderá contar. Por favor, prometa que será forte, por ela"
Ele acenou afirmativamente com a cabeça e me abraçou, como nunca havia abraçado antes.
Minha família perdeu muito pela esperança de me curar. Tudo em vão. Agora, estava sendo difícil de aceitar a derrota, apesar de toda a gratidão que sentia por eles e toda a vontade de continuar lutando, o fim era iminente.
Pouco depois, minha vista começou a se turvar. Senti frio. Assisti o vulto embaralhado de meu pai se levantar, perguntando às enfermeiras que entraram o que estava acontecendo, de forma desesperada, quando tudo finalmente tornou-se escuridão.
Tudo o que pude ouvir, ou sequer sentir, foram três toques contínuos de sinos, como os das catedrais. Logo em seguida, vi algo em minha frente, o que deduzi ser a última das aberrações.
Seu corpo era simplesmente uma capa negra e flutuante, ressaltando dois olhos brancos e profundos dentro da touca. Nas extremidades das mangas daquela capa, mãos negras e esqueléticas se faziam visíveis. Em sua mão esquerda, trazia uma grande foice.
"Olá" - Tentei dialogar. Esperei algum tempo, em vão, não recebi qualquer resposta - "Acho que sei o motivo de estar aqui"
"Ela anuncia minha vinda com as fragrâncias de crisântemo, para que um dia possa ver as cores do jardim. Não permitiria que partiste só, então abri caminho até ti, mas, eu... Sinto muito..." - Respondeu finalmente a criatura
"O que? Sério? Você não é a Morte? É seu trabalho!"
"Sabes quem sou?" - Ele pareceu confuso. Apesar de sua aparência nada convidativa, sua voz e sua forma de falar eram suaves, quase doces. - "Não me agrada que as coisas aconteçam dessa forma. Queria ser capaz de evitar-me a vir àqueles como você, que mesmo tão jovens, tornam-se sábios e aclamáveis. Bem-aventurado seria o mundo, se os viventes presenciassem tudo aquilo que já vistes"
"Tu sabes de toda a dor que já senti. Conheces cada momento, dos triviais aos fundamentais, os quais presenciei. Por isso, hoje estás aqui. Morte, tu não vens como uma aberração ou uma inimiga, eu bem a conheço, pois tu és o descanso eterno, que agora sei, dentro de mim, que sou merecedor. Assim como a acolho alegremente, espero que me aceite, sob seus mantos, de bom grado" - Agora, tudo estava feito.
A Morte surpreendeu-se ao ouvir meus dizeres. Já sentia-me muito menos carnal do que sempre fora. Apesar de não poder ver a face daquele que estava à minha frente, senti certa emoção calorosa vinda de seus olhos, então sorri.
Ele estendeu sua mão direita em minha direção. Instintivamente, fiz o mesmo, ou tentei. Algo estava me segurando. Quando olhei para trás, várias pessoas estavam ali. Amigos de longa data e alguns que há muito não via, familiares que não eram tão próximos e alguns que nunca me abandonavam, até mesmos conhecidos, aos quais apenas dizia "Oi" ou "tchau". Todos eles seguravam meus braços.
Encarei aquela que estava mais próxima. Aquela pessoa, segurando com força em meu pulso esquerdo.
"Não vá, não ainda. Por favor! Eu sequer consegui me despedir!"
Vê-la chorar foi o mais doloroso dos sentimentos que tive até hoje. Logo após suas palavras, todos começaram a fazer o mesmo.
"Volte!" - Diziam - "Não desista!"; "Nós estamos aqui" - Os gritos eram incessantes
"Eram eles que ainda precisavam de mim, não é?"
"Esta é tua última e mais difícil provação" - Respondeu-me a Morte.
Olhei para todos aqueles que estavam ali, aquelas gotas de luz em uma imensidão feita de trevas. E, com um sorriso e um último aceno de cabeça, disse: "Obrigado" e "Adeus". Quase todas aquelas luzes acenaram de volta, enquanto reconhecia meu pai no meio da multidão, abraçando minha mãe com força, transformaram-se todos em flores variadas, cheias de cor, vívidas, a não ser por uma pessoa. Sua mão ainda segurava meu pulso, enquanto seu rosto inclinado ainda lamentava nosso adeus.
Coloquei minha mão sob seu queixo e o ergui, encarando profundamente seus olhos.
"Todos temos nossas próprias vidas para seguir, com ou sem outras pessoas, mas, sei que minha vida foi tão bela quanto poderia ser, porque você estava lá. Não quero que lembre de mim com arrependimentos ou mágoas, quero que saiba que, mesmo no último momento de minha vida, você foi a mais forte luz, que teimou em brilhar no meu coração sem pulso. Agradeço por sempre ter estado comigo. Obrigado. Eu te amo"
Aquela luz, ao me abraçar, finalmente cedeu. Em minhas mãos, tudo que sobrou fora uma rosa vermelha. Os badalares dos sinos começaram mais uma vez, mas, não pararam em seu quarto toque. Ao fundo, pude ouvir uma melodia que conhecia de algum lugar. As flores que
haviam caído ao chão começaram a se multiplicar em um extenso jardim. A imensidão negra deu seu lugar a um céu azul repleto de nuvens brancas e estrelas.
Atrás de mim, a Morte removeu de sua cabeça o manto, que, outrora negro, tornara-se azul. A imagem de uma bela mulher se fez presente sob as luzes dos céus e daquele manto. Aos seus pés, todos aqueles que já haviam partido estavam presentes. Aos meus lados, todas as sete criaturas que conheci anteriormente ajoelharam-se perante a ela. Aproximei-me e fiz o mesmo gesto.
"Você conseguiu. Seja bem-vindo" - Disse ela.
"Assim como vós, ponho-me sob o manto da noite, onde hei de descansar, brilhando como estrela, com todas as outras luzes que me aceitam em seu meio. Obrigado por receber-nos." respondi, em uníssono, com A Anunciante, O Espelho, A Máscara, O Mundo, A Esperança e O Tempo, despedindo-me de tais aberrações.
Estendi minha mão direita, entregando a ela, oito rosas vermelhas.
Minha irmã acordou assustada com esse sonho, sentou-se em sua cama e enfim, entendeu: "Suas orações foram entregues a tempo".
Sentado, observo:
indiferentes, passam todos,
e ela ali, lúgubre...
Das leivas úmidas esvoaça
Sobre as calçadas pisoteadas,
Ela voa em fuga,
As cores se misturam
No predomínio do azul,
Timidamente pousa,
Sem ruflar,
Apenas silêncio...
Não há movimento,
É o último voo,
E aquela que fora casulo, e voou belamente,
Agora se despede da vida,
Apenas curta, curta o seu voo...
sentado na janela do meu quarto
ou deitado na cama
me vêm milhares de pensamentos
dos mais diversos
as vezes me pergunto
será que sou feliz?
o que é ser feliz?
ter alguém que lhe ame?
são perguntas que me faço,
na madrugada
imagino nós dois
mas nunca daria certo
sempre que lhe vejo
me apaixono novamente
esse sorriso
eu lhe amo.
Estava eu sentado em um bar,
apreciando uma doce bebida,
perdi o sentido quando a vi...
Ah, ela era incrível,
seu sorriso me encantava,
aquela doçura toda mexia com a minha cabeça,
parecia aqueles amores que te prende, sabe?
Ela se aproximou e sentou do meu lado,
deu uma risada,
eu não sabia o porquê dela me escolher,
eu tão comum,
então a música mudou e a chamei para dançar, ela aceitou.
Aquela valsa que me leva para cá e para lá,
igual a um barco em uma tempestade,
ela me conduzindo,
parecia que não havia mais ninguém naquele bar,
parecia que estávamos em outro mundo, a sós,
ela acabava com meu psicológico.
E quando a música chegou ao fim,
eu não queria mais solta-la,
pois ela não saia mais da minha cabeça...
Então resolvi perguntar seu nome,
afinal queria revê-la algum dia,
então com um sorriso respondeu, "meu nome é tristeza".
Eu estou aqui sentado
Um tanto entediado
Meu amigo está ocupado
E a garota que eu conversava
Bom... não trocamos nenhuma palavra
Estou sem fazer nada
Portanto comecei a escrever
Para simplesmente dizer
Que gostaria de estar em casa
Pois tenho um projeto
Mas ele ainda está incompleto
Quando estiveres sentado juntos aos ímpios te lembrarás dos sábios conselhos de teus pais... Que nunca tarde seguir o bom caminho.
O 1º ano já acabou
Mas ainda estou aqui
Sentado numa sala sozinho
Sem matéria e sem sentido
Por isso peguei o caderno
E fiz com que não seja mais branco
Mas sim marcado
Com o meu grafite
O motivo de estar neste lugar
Pode ser definido numa palavra
É a gratidão que possuo
Não preciso recuperar nada
Porém preciso agradecer
A um certo alguém
E a minha forma de fazer
É trazer o que foi pedido
Seja sentado na areia da praia, seja em um banco no jardim da praia de Santos,
apreciar a beleza inenarrável do mar faz um bem enorme para nossa alma...
Ósculos e amplexos,
Marcial
APRECIANDO A IMENSIDÃO DO MAR
Marcial Salaverry
Sem dúvida alguma o mar é algo que sempre fascinou o ser humano. Desde tempos imemoriais, sempre o grande desafio para o homem foi "vencer" o mar. Vã tentativa, pois o mar é invencível. Pode ser transposto, pode ser atravessado, pode ser poluído, pode ser explorado, mas vencido nunca. Quando se enfeza, nada o segura.É realmente indomável este marzão incrivelmente belo...
Recebi de uma amiga, uma pergunta interessante: Por que o MAR é tão grande? Dentro da minha lógica, respondi que NÓS é que somos pequenos ante a grandeza do mar. Ela passou-me então uma outra resposta à mesma pergunta, que lhe foi dada por um amigo. Achei de uma profundidade tão grande, que aproveitei o embalo de estarmos falando sobre a força do mar para comentá-la. Vejam se não tenho razão:
"O mar é grande, porque se coloca um pouco abaixo do nível dos rios a fim de recebe-los".
Dentro dessa resposta que é totalmente lógica, podemos tirar uma enorme lição de humildade que nos é dada todos os dias pelo amigo Mar.
Sintam a profundidade, tanto do mar, quanto da colocação feita por essa pessoa.
Quanto mais nos dispusermos a aceitar e receber as lições que a vida nos oferece todos os dias, mais poderemos crescer interiormente, desenvolvendo nosso espírito e nossos conhecimentos.
A conclusão mais sábia que poderemos ter sobre nossos conhecimentos, é o fato de que eles nunca serão absolutos, e assim sendo, sempre deveremos receber novos rios para que possamos nos desenvolver tanto espiritual, como intelectualmente.
Por menor que seja esse rio, sempre aumentará nosso volume. Nenhum conhecimento, por mais insignificante que pareça, deverá ser desprezado.
Muitas vezes crianças nos dizem coisas às quais não damos atenção. Por vezes são pequenos alertas sobre algo que acaba passando despercebido. Era só um riacho,mas trazia alguma coisa, um pouco mais de água para aumentar nosso volume, e desprezamos por vir de alguém a quem não demos a devida importancia, e que poderá nos fazer falta.
O mar, portanto, é maior lição de humildade que a Natureza nos oferece, pois cresceu até atingir proporções quase imensuráveis, graças as pequenas ajudas recebidas. Ele não rejeita nada. É orgulhoso de sua força e poder, mas é humilde o suficiente para aceitar as contribuições que os rios lhe trazem, sejam grandes ou pequenos, poluidos ou não.
Vamos encarar a coisa sob esse prisma, passando a ver com outros olhos os pequenos favores que nos são prestados por pessoas humildes, pequenos riachos, aos quais sequer damos atenção, mas que vão nos possibilitando aumentar nosso cabedal de conhecimentos, mas por vezes escutamos coisas surpreendentes das pessoas mais inesperadas. Só para exemplificar, a título de ilustração, temos aqui na praia do Gonzaga em Santos, uma senhora, Dna. Severina que há mais de 30 anos tem um carrinho onde vende milho verde. Muita gente diz que ela "não regula", que "só fala bobagens" . Outro dia, prestando um pouco mais de atenção a ela, vi que ela tem uma filosofia de vida digna de estudos. Dentro de sua ignorância, mostrou um conhecimento profundo da vida como ela é. Foi mais um riacho, mas aproveitei muito para repensar certas coisas, certos valores...
É isso aí crianças, descobri porque amo o Mar. Não só porque faz parte do meu nome, mas sim porque é um grande exemplo de sabedoria e humildade, e justamente por isso, não se incomoda em que aproveitemos essas dicas para repensar nossa vida, aproveitando esse grande ensinamento, e assim nos possibilitando viver cada dia, como UM LINDO DIA, a ser repetido a cada dia de nossa vida... Espero que aproveitem este pequeno riacho para aumentar seu "mar" particular...
Sim, existe a lei do retorno, porém se ficares sentado esperando sua chegada,
você poderá desistir dela, pois o seu comodismo irá desqualificar o seu merecimento.
(teorilang)
Estava eu sentado em uma parada de ônibus em um dia qualquer, então comecei a observar as pessoas na movimentada avenida, pessoas indo e vindo, andando ou correndo, na bicicleta ou no carro, e eu me questionei sobre o real motivo da vida, seria apenas correr atrás dos nossos objetivos? Correr atrás dos nossos sonhos? Sim, isso é de extrema importância, o que seria um homem sem sonhos e objetivos? Seria uma folha sendo guiada pelo vento, com um destino incerto. Mas será mesmo que a vida é apenas buscar incansavelmente os nossos sonhos? Eu diria que não, uma vez eu disse para um amigo que não espere para querer viver quando tudo estiver como você quer, pois isso é impossível, nunca tudo estará como queremos, se esperarmos para viver no futuro perderemos o presente e como a própria palavra diz, presente será passado amanhã e tudo que fizemos ficou para trás, sem opções de alterações, o único momento que podemos ter o poder de mudança é o presente, o aqui e agora, podemos nos planejar para futuro e esperar ele chegar, mas podemos viver o agora e nos prepararmos para o futuro. Qual o real sentido da vida para você?
Se ao invés de sentar - se à mesa com os doze, Cristo tivesse sentado a mesa com Voltaire, Kant, Sartre, Bukowski, Freud, Chico Anysio, Sócrates, Nietzsche e Sêneca? Qual seria o papo?
Aquela noite junto com você,sentado na areia olhanda as estrelas ouvido o barulho que vinha do mar, foi ali que percebir como é gostoso pode amar.
DESATIVADO CORONAVÍRUS
Sentado na varanda da epiderme suspirou
Pegou o passaporte e se alastrou no mundo
Enquanto as pessoas – todas as pessoas alertadas pelas trombetas da ciência e da educação – continuavam de portas fechadas.