Sentado
Se escreve uma história da vida, vivendo e não sentado sendo telespectador;
Então viva tudo que há para viver e seja o coadjuvante da sua história!
Fico sentado no meu banquinho,,
Lembrando-me de quando tinha 17,,
Tudo passava rápido,,
Hoje tudo passa lentamente,,
Ainda continuo a espera dela,,
Aqui no meu banquinho,,
Só vejo arvores e corpos velhos,,
Eu pedia tanto essa calmaria,,
Hoje peço tanto aquela rebeldia,,
Ainda continuo á espera dela,,
Aqui no meu banquinho,,
A eternidade da espera.
Águas de verão
Sentado na orla vendo ela passar;
Rebolando para todos os lados,
Corpo desenhado na cor do pecado.
Eu todo sem jeito olhando por baixo.
Nossa, quanta beleza!
A praia lotada, ,mulherada bronzeada.
Isso é o paraíso, cheias de Evas e nada de Adão.
Elas loucas pelo verão e
Olhando as músicas tocarem em seus corpos de violão.
Música perfeita, como a onda do mar;
Que banha seus corpos, salga e as fazem brilhar!
Mulheres!... Novas, velhas e na flor da idade.
Curtindo o verão de juventude eterna.
Renovando assim às águas de verão.
A palavra transforma
Em um belo dia em uma tarde de domingo
Vi-me sentado numa pedra em uma estrada vazia
Observando as versas de um velho bilhete de bingo
Que em meio a folhas secas em baixo de uma velha arvore jazia
Tentei entender o que nele estava escrito
Mas eram cálculos estranhos, não notáveis ao meu entendimento
Percebi então que abaixo dos cálculos tinha um pequeno manuscrito
Alguma coisa com “KALVAKIAS”, mas não entendi o complemento
Li reli e li de novo, e entendi que estava escrito em uma língua antiga
Língua perdida em meio ao passar do espaço tempo
Que como uma margarida cortada por uma formiga foi varrida
Esquecida, apagada e levada por um suave vento
“Latim” e logo deduzi que era um suposto encantamento
Só entendi a palavra que dizia “alleluia”
Logo imaginei que fosse um lamento
Dizia:
“Benedictiones Domini super te et augeat te et filios tuos quam. Alleluia”
Pesquisei, traduzi e então ficou:
“O Senhor vos aumente bênçãos mais e mais, sobre vós e sobre vossos filhos, Aleluia’’
Tão logo traduzi lembrei que KALVAKIAS é meu anjo protetor
Então percebi no mesmo instante que tal acontecido não era algo vão
Foi nesse momento de minha percepção que no meu ouvido ele cantou
Justamente aquelas palavras que deixaram meus pensamentos sãos:
“Veritatem cognoscere veritatem, quasi per errorem habita quod non accepit, sentire omnia in omnibus, et tantum non in omnibus intellectum”
Assustei-me no primeiro instante
Logo depois comecei a me tremer
No meu ouvido a melosa voz me dizia cante
Acalmei-me e fiz o que tinha de fazer
Cantei o que ele mandava-me
Maravilhado fiquei, mas não sabia o que dizia
Era algo que tocava-me
Eu sabia que o certo fazia:
“Veritatem cognoscere veritatem, quasi per errorem habita quod non accepit, sentire omnia in omnibus, et tantum non in omnibus intellectum”
O tempo passou e com ele entendi
O que anjo falou no dia em que o conheci
Segui os caminhos que ele me aconselhara
Pois nele já estava, mas o anjo me acrescentara
“Disse-me ele que o sábio aprende com o silencio
Tudo que creres mesmo que não exista passarás a existir
A alma não tem segredo que o comportamento não revele
O sábio não se exibe e vejam como é notado
Renuncia a si mesmo e jamais será apagado”
Ah! Me deixou sentado no banco do jardim da vida, passou alguém, me colheu e estou enfeitando outro destino.
Sentado aqui te vejo. Vejo minha vida, o futuro espelhado num denso brilho de olhos lupinos. A grande beleza de um pequeno ser.
E me pergunto se não é a vida novamente me preparando uma cilada: voluptuosa cilada! As marcas de um triste passado me faz temer o incerto futuro. Ah, o amor! Diga-me, porque não podes ser verdadeiro se quem me diz que é verdadeiro verdade não fala? Serás que realmente existe? Ou é simplesmente um sentimento criado para suprir a necessidade de não se estar sozinho?
A certeza que tenho se torna incerteza quando penso que ti tenho e ai vejo que já não tenho mais nada...
E se segue, a tortuosa e incógnita estrada da vida.
Sentado à beira-mar
Sentado à beira-mar,
Com o corpo levemente curvado
Braços apoiados em suas pernas
Com o livro da vida nas mãos
Olhar perdido por trás das lentes
Alheio ao vai e vem dos pedestres
Que vez ou outra param para fitá-lo.
Sentado à beira-mar,
Alheio ao vai e vem das ondas em sua retaguarda,
A aurora e o arrebol,
A noite enluarada acendendo as estrelas,
O orvalho e a chuva,
A brisa suave e a ventania.
Sentado à beira-mar,
Inerte, dia após dia, integrado ao seu silêncio
Divagando em sua própria quietude
Sem preocupação com o tempo
Seu tempo agora é eterno.
E agora Carlos?
Que não há mais pedra em teu caminho...
Drummond e agora?
E agora que você se foi
Poesia não escreve mais...
Carlos... E agora?
E agora você?
(homenagem póstuma ao grande poeta Carlos Drummond de Andrade)
Não fique sentado à beira da estrada esperando carona. Caminhe, sendo assim alguém poderá lhe ajudar por saber o que você deseja.
Ela correu. A porta se fechou. E ele continuou sentado pensando no beijo e nas palavras do seu amor do metrô. Não se importou em andar algumas quadras, já que havia perdido a estação.
Puxou a gola de sua camisa que ainda estava aquecida pelo rosto da garota, e pôde sentir seu perfume.
- É... Vai ser incrível... Disse ele sorrindo.
GAVETA ABERTA
Por: Emerson Francisco
Pensativo eu aqui sentado na beira da cama,
Olhando desconsolado na gaveta de camisa.
Olhando qual cor é propicia para o dia de hoje,
Tentando combinar a física e a fisionomia.
Depois de milhões de segundos a escolha foi necessária,
E percebi que a camisa era uma das peças.
Então observei aquela quantidade de calças,
Muitas desbotadas e a opção não eram necessárias.
Após um longo tempo,
Procurando uma meia que não tivesse furada ou esticada,
Saberia qual calçado usar.
Depois de tudo no seu devido lugar,
Procurei as horas e percebi que o tempo foi perdido,
Pelas indecisões a tomar.
E não adiantava mais ir trabalhar o tempo já tinha passado,
E o lençol veio a calhar.
Aqui sentado no topo do mundo observando a vida que levei lá em baixo tenho em fim a certeza da minha real existência devo desaparecer desse mundo vou voar até o sol e depois que todo o mal tiver o seu fim quem sabe possa retornar a terra e me torna naquilo que nesse pra ser uma gota de água que alimenta um pássaro.
"Ainda sentado naquele bar, ela perguntou: '-Quem inventou o perdão?' Ele respondeu de cabeça baixa: '-Alguém que errou muito."
Não sei porque ainda estou sentado aqui
vendo você de longe...
apenas te observando,
cuidando de você.
Parece que não tenho meios de chegar até você,
e dizer o que realmente sou.
O medo me impede de fazer isso,
não sei o que fazer...
Meu coração me obriga a ir até você e dizer tudo
mas ao mesmo tempo o medo de te perder, e te deixar ir
confunde minha mente...
Sei que foi apenas uma vez...
mas um simples gesto marca a vida deste homem
que luta por dias melhores...
Lembro a cada dia que você esteve ao meu lado
mesmo que por uma curta noite
tendo envolvido você em meus braços...
sentido seu perfume...
Mas quero que este momento se repita novamente...
de novo e de novo...
sabe porque ?
porque lutarei por você...
e tenho certeza, de que seu eu ficar aqui não ganharei nada
por isso vou a batalha...
Um novo dia que se chama domingo...
Acordo para ver o céu azul
Sozinho em um banco sentado
Olhar perdido ao horizonte
Não é preciso dizer nada, permaneço calado
Pois em mim mora pensamentos infinitos
E mesmo não tendo um bom amigo ao lado...
Continuo sonhando que no próximo domingo seja mais bonito
O ENCONTRO
Sem perceber que a vida é bela tava ali sentado ao lado dela, na cadeira de bar sobre a mesa nossas vidas exposta em palavras tendo como teto o céu estrelado, noite de sereno com a brisa fria, que momento não avia agonia sim alegria, meu coração bateu tão forte quando toquei as mãos dela e meus olhos olhavam para ela com tanta admiração que as pupilas dilatam, a noite acabou não fizemos amor apenas semeamos o desejo com Um beijo.
Estava sentado a janela a ver o luar, foi aí que reparei que nem a própria lua tem mais brilho que o teu olhar🥺
Essa noite fui longe nos meus pensamentos, sentado vi pela janela
a noite passar. O coração bate as horas, o relógio na parede parece que chora, vendo a madrugada chegar. Olho pra cama , sinto sede dos sonhos. Não sei bem ao certo,
se eles vem ou não. Pode ser que para outro mundo eu possa levar o que sonhei, as vezes chego a amar essas voltas que a vida da, as lágrimas foram amargas demoraram anos mais pude ver novamente seu sorriso brilhar .Boa noite.
Você não sabe, mas quando fiz as estrelas
Eu imaginei você sentado na areia olhando pro céu
Eu pus meus braços nela pra você me enxergar
Você não sabe, mas eu fiz os passarinhos
Pra cantar em sua janela bem cedinho uma canção
Que fala que eu cuido de tudo
E sou teu Deus, teu pai.