Sentado
"Estou sentado aqui, tentando me convencer, que você não é a pessoa certa para mim. Mas quanto mais eu penso, menos eu acredito."
Lembranças
Te esperei tanto tempo...
Minutos incontáveis,
Sentado, pensando, sorrindo,
E uma tarde se vai em segundos,
Como se nada fosse, sendo que tudo foi...
E então fica a lembrança,
Algo que nunca esquecerei,
Do dia em que vivi,
Do dia que nunca mais viverei..."
SENTADO NO PORTÃO
Sentado no meu portão que eu dava vida aos meus sonhos, mesmo que fosse em pedaços de papel. Meus desenhos transfiguravam alegria, gostava de ver como as pessoas sorriam e como celebravam a vida, tudo eu passava para meu caderninho delineando cada momento, cada gesto, cada cumprimento, cada sorriso, todos, sentado no meu portão, eu os via.
Tinha o padeiro que todo dia, pontualmente, de manhãzinha passava com sua buzina vendendo pães quentinhos, cantando sempre com tamanha disposição. Duas senhoras conversando enquanto faziam suas caminhadas matinais. As crianças que corriam para pegar o ônibus-escolar. O carteiro que sempre vinha em sua bicicleta assobiando. Nos finais de semana ver todos brincando na pracinha logo em frente. Cada data comemorativa também podia ver todos sorrindo, não perdia nenhum detalhe sentado no meu portão.
Até criava historinhas entre eles, sempre com aventuras, risadas e até romances. Era fascinante quando eu desenhava, e sonhava com tanta alegria, mesmo que ainda muito jovem, mas queria ser feliz igual a eles. Sei que cada desenho e cada historinha me fariam buscar meus sonhos, e mesmo que sendo um pequeno hobby nunca deixei de desenhar a alegria das pessoas.
Mas nunca vou esquecer-me de uma manhã de sol, que não era como as outras, já podia perceber que seria uma manhã diferente. Ao sentar no meu portão, e contemplar a rua me deparei com aqueles cabelos morenos tão lindos, aquela pele branca tão macia, aquele cheiro de rosas tão suave e aquele vestido aveludado balançando ao vento. Ela já havia passado por mim quando me sentava no degrau do portão, mas não deixei de contemplá-la, desejei para que ela se virasse para poder ver seu rosto, mas ela não virou. “Como seria a cor de seus olhos?”, “Como seria o seu sorriso?”. Antes o que era um passatempo, virou uma obsessão.
Mesmo que eu sentasse minha vida toda esperando ela passar de novo, não sei se seria em vão, quem é esta que tanto me impressionou, tamanha beleza que me encantou? Dias, semanas e meses se passaram, tantos rostos desenhei para aquele corpo, mas nenhum que fizesse me dar por satisfeito em saber que seria o dela, aquele lindo rosto.
Ainda sento no mesmo portão esperando a mesma sensação, uma linda manhã de sol e toda sua beleza passarem por mim outra vez e ver seu rosto ir de encontro aos meus olhos. Lembrarei para sempre daquela manhã olhando todos os desenhos que fiz, esperando ela passar...
A vida é como a dança das cadeiras, um dia sentado, no outro em pé. Trate todos com respeito e não subestime ninguém.
Titulo : A janela e o trem.
certa vez me vi sentado,viajando na janela de um trem,
e a cada paisagem que via passar pela janela,
eu via relacionamentos, passando, alegrias ,sorrisos e lagrimas
que ficavam pra trás!
Mas a cada nova parada ,
a cada nova estação, pessoas subiam , pessoas desciam do trem da minha vida!
E pensei:
que viagem é esta ?
Em que estação eu devo descer ?
Será que existirá alguém em alguma estação me esperando ?
Ou será melhor ficar e esperar alguém?
ou seria melhor ir até o ponto e estação final?
Assim, as vezes, é a nossa vida...como numa viagem de trem,
o trem para e descemos...
o trem para e subimos...
o trem anda e ficamos inertes, olhando a paisagem de nossas vidas passando pela janela !
O trem da vida é sem volta,
sempre em frente na direção do desconhecido futuro que nos reserva algum estação !!!
CINZAS DA MADRUGADA
'Seguindo pelo caminho,
sem resposta.
Sentado sozinho,
com um copo se enchendo,
e o silêncio da varanda.
As fumaças mostrando,
seu rosto se criando.
As paredes se desfazendo,
nessa casa vazia,
e eu perdido na solidão.
Essas cinzas jogadas pelo chão,
o qual pertenço.
Seus amigos,
outra aposta.
Outro dia,
outra estrada,
passos sem volta,
em mais essa caminhada.'
Hoje eu estava sentado enfrente à minha gruta
Olhei para tudo o que possuo
Minha felicidade foi indescritível.
Enquanto olhava envolta e sentia-me satisfeito
Veio a mim um sentimento melancólico
Aquilo tudo não tinha mais sentido algum.
Meu antigo sistema deixou um fantasma romântico
Este não se contenta com a solidão
Este sente a necessidade de compartilhar sua alegria.
Fui tomado pela insanidade
Lutei para fugir enquanto lutava para ficar
E enquanto corria em desespero meus fantasmas me assombravam.
Meus pés eram mais rápidos que meu coração
E quando não pude mais respirar... Simplesmente caí...
E as sombras pularam sobre mim.
Deitado sobre as folhas eu fui atormentado
Os piores fantasmas, os piores pesadelos
Meus olhos pesavam mais que meu corpo.
Ao despertar me vi rodeado de sombras
Espreitavam-me de longe, numa distancia próxima
Todos estavam prontos, como uma serpente.
Poderia fugir
Poderia render-me
Pude encarar.
Levantei-me e respirei fundo
E antes que pudessem saltar sobre mim novamente
Pulei sobre eles, agarrei um por um e os amarrei pelos braços.
Levei-os à minha gruta
Fizemos uma fogueira
E queimamos nossos males.
Sentado a beira do penhasco
olho o horizonte como se fosse um sorriso seu...
O brilho avermelhado do sol no poente
é igual ao sopro quente saído dos seus lábios...
Sinto como tempero o suor que emana de seus poros
sim seu hálito um agridoce singelo de um manjar
Quando se vira ao repente e num gesto simples
se torna presente sua imagem sempre gravada em mim!
Você, minha amada é o sonho encantado
o conto de fadas onde os sinos dizem amem!
Hoje quando cheguei em casa, você estava lá me esperando sentado, descansando. Quando abrir a porta, meu amor olhou e piscou acenou e logo corri ao seu encontro. É tão bom amar você, pois seu que você me ama, admira, me esculta e me compreende. Bom seria se Deus mandado você como pessoa. Mas acho que pessoas assim não existe, dai você seria um anormal. Por isso que você é um cachorro, pois no seu mundo isso é normal, isso é legal. No meu mundo, no mundo dos humanos, tudo é tão diferente, seco e frio. Por isso caso eu tenho outra vida, queria que você nascesse como gente e eu como um cachorro para retribuir tudo a você. Você é assim um mundo pra mim.
Jogo de dois
Quero esse jogo jogado
Este corpo suado.
No meu colo sentado.
E fazer-te feliz.
Quero esse jogo maroto.
A me chamar de garoto.
Quando a muito ja fui.
Quero esse jogo ardente
Esse momento da gente
Que nos faz delirar
Quero esse jogo disposto
Do sol no seu rosto
E esse belo lugar...
Ah! esse jogo de pele
E um beijo que sele.
O carinho no ar...
Ah! esse jogo sedento.
De um afago bem lento.
Para deixar nos levar.
Esse jogo intenso.
De amor imenso.
Não deixar sufucar.
Ah! esse jogo de apelos
Do sol nos cabelos.
O eriçar dos seu pelos...
Me fazem voar
Esse jogo de alentos.
De olhares atentos.
Disfarces... talentos..
Nos fazem gelar..
Esse jogo do tudo
Esse jogo de nada
De beira da estrada..
Que me leva a você.
Esse jogo do amor,
Do sentir teu calor.
Que me faz mais querer.
Ah! Esse jogo do agora...
Esse jogo depois
Este jogo de dois.
Nunca vai se acabar.
"Estava no parque a meditar...
Debaixo de uma árvore, sentado estava...
Deixando meus pensamentos passar...
Uma deliciosa brisa veio me refrescar...
Fechei os olhos e respirei fundo para assim aproveitar...
Sentir toda a sua leveza e me energizar...
Por ali passavam algumas pessoas
que acharam engraçado o meu estar...
Preocupados em comentar a minha vida,
deixaram a brisa deles passar...
Então talvez seja isso, sentado, nessa inquietação que não me deixa concentrar em nada, escrevo:
Você faz algum sentido em minha vida? Você faz parte de meus planos e das minhas metas?
A resposta, obviamente, seria "não". Não seria ofensa, nem desgosto, nem mudança de opinião. É tudo tão novo, entenda, que não posso te dizer que você estava em meus planos. Não estava. E aconteceu, não foi? E surgiu, e o sentimento pode-se dizer, se não for ingenuidade de minha (ou de sua) parte, se desenvolveu. Não sei explicar, não sei o que dizer.
Consigo eu, bobo, parar de escrever? clamo ad te domine.
A Carta
Esses dias que se passam
E eu aqui novamente sozinho
Sentado nas escuras observando
O sorriso desejado por todos
A felicidade que não sei o significado
As vontades de ser feliz
Um coração aprisionado e ferido dentro de mim
Onde não sei mais o que fazer para mudar essa minha realidade
Estou condenado a passar todos os meus míseros dias
A vagar por minhas memorias felizes e me crucificar por ser incapaz
Incapaz de lutar contra elas
Incapaz de querer voltar a sorrir
Meu doce conto de fadas despencou diante dos meus olhos
Minha linda melodia não passou de uma manha sombria aos gritos do remorso
Meu querido sol nascente não passou de um simples clarão de lagrimas ardente
A lua tão inspiradora para os amantes simplesmente se tornou num mar de escuridão
Meus sentidos nada fazem sentido
Meu caráter abatido como se eu não fosse mais um nada
O que fazer quando todos seus medos se tornam realidade?
E você só começa a perceber isso quando já é tarde demais
Ai se começa os questionamentos consigo próprio
Já não sei mais quem eu sou
Passo noites em claro em busca de uma resposta
Mais só encontro novas perguntas
Tudo que eu precisava ou que deseja ter
Eu tinha mais só consegui notar isso quando já se era tarde
Posso ser egoísta, louco, irônico, posso ser o que for mais eu também sou humano
Sinto todas as tais necessidades básicas
Sinto os temores e os amores patéticos dos seres pensantes
Crio heróis nos momentos de fraqueza e me escondo a sombra deles
Choro por tolice e me declaro por amor
Mais o que adianta ter tudo isso?
Se no final tudo ira se acabar e a escuridão dominara toda a minha visão
E todas as necessidades não serão mais sentidas e não se passaram de coisas inúteis
Esses dias tem sido muito difícil para mim aceitar a minha realidade
Tento vivenciar memorias trancadas a sete chaves
Mais delas so ouço os gritos e os velhos risos que ainda me levam aos delírios
A luz que ainda me da sanidade é a mesma que me leva ao desprezo da minha consciência estupida por pensar que um dia serei tão feliz quanto fui
Mais como sempre minhas palavras bizarras me levam a loucura dos humanos
E minha nobre imaginação simplesmente se espalha como uma explosão devastadora e rápida
Me sinto cada vez mais perdido da realidade
Não consigo mais distinguir meus sonhos imaginários da pura realidade
Estou me punindo por aquilo que eu não sei
Quando fecho os olhos penso que estou no paraíso mais logo descubro que não passa da simples e calma ilusão do querer
Todas as cartas que escrevi com as palavras inexplicáveis e totalmente perplexas para os seres que não amam, jamais serão abertas ou se quer entregues ao meu amor
Todos aqueles sorrisos que estão gravados no baú da saudade ficaram lá mergulhados nas lagrimas do desprezo
E o seu rosto que desenhei em breves rascunhos em folhas amassadas aquelas que guardei na gaveta da solidão, as queimarei para não me acorrentarem mais a você
Tudo aqui me tortura e me leva a um breu de ideias medonhas e medos desesperadores, arrepiantes todo o indesejado pelos que fogem do seu velho amor, mais como sempre as nuvens que tem formas tao graciosas e infinitas de se ver, mostram-me o teu rosto angelical só para me entregarem nas garras da perdição
Tento descrever a ti tudo que vem afligindo minha pobre carne humana
E minha querida alma tão abatida e rasgada pelas facas da separação
A tão trágica humilhação de um ser incompetente, as cicatrizes não vistas pelos seus olhos que me vê sorrindo e que por dentro onde somente sinto, esta sangrando sem parar
Pedaço por pedaço de mim tem uma pequena parte sua
Me diga como poderei lutar contra um inimigo que não se pode ferir?
Como poderei mata-lo se apenas ele me atingi e que infelizmente não me deixa marcas na carne e sim na minha existência patética
Se um dia você ler esta carta, saberá que tudo que ela diz não passou de um belo momento de algo que não se pode decifrar e muito menos voltar no tempo para que nada disso tivesse acontecido ou que essa carta nunca tivesse sido escrita
Mais ficai feliz essa carta não passa de um simples fruto da imaginação solitária de uma pessoa cujo único saber foi dizer “Eu Te Amo”.
Quiçá solidão.
Sentado na poltrona relato todas as coisas que esta ao meu redor,
Vejo pessoas de todas as gerações,
Vejo programas televisivos,
Vejo quadros por toda casa,
Vejo árvores, carros, animais,
À minha frente, vejo diálogos, uns curtos, outros em andamento,
Olhando a cada instante no relógio, para ver se algo muda,
Admiro tudo que respira e as coisas inertes também,
Recebo neste instante uma mensagem que destrói aquilo planejado,
Noite resumida novamente em..
Programas televisivos,
Quadros,
Todo tipo de coisas,
Diálogos,
Musicas,
Olhar no relógio,
No entanto a única coisa não condizente é
Não verei todas as gerações como agora vejo,
Estarei, quiçá, sozinho.
Deus não é um homem com poderes, sentado em um corpo celeste, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos.
Deus é simplesmente tudo: o que há e o que não há, pois, antes dele, nada havia.
Deus é Vida e Morte. Deus é Doença e Cura. Deus é você. Deus sou eu. Deus é o Universo, infinito e soberano, sobre todas as coisas.
Sentado Olhando Para Janela Observando Minha Felicidade Em Uma Caixa de Vidro Pendurada Em uma Arvore no Quintal.Sem Poder alcançar Oh Fruto Maduro Iras Apodrecer,Cair,Morrer.
Sempre Amarado em Mim Entrelaçado Nada Posso Fazer Alem De Escrever.
AMOR INFINITO
Descobri, sentado em uma pedra na praia,
enquanto cúmplice o sol se punha,
que o horizonte foi concebido
para que céu e mar
pudessem se beijar na boca.
Solidão
Sentado à praia sobre uma lembrança. Olhando no horizonte, no alcance de minha visão poder avistar. Na solidão sempre estou em frente ao mar, solitário e sem rumo onde só sou útil para guiar, assim estou te esperando voltar. A felicidade que na maré se foi por não me levar.
Ficarei sentado e escreverei poemas estúpidas esperando a maré me alcançar ou o tempo me derrubar. Não serei lembranças para ninguém e todos me apagarão de suas memórias e, só os navegantes temerão por minha morte.
E você se perguntará quem fui, mas já não terá sentido, porque sou apenas um farol, que ainda está sentado em frente ao mar e só será feliz, quando a maré levar.