Sentado
Olhando o mar aqui sentado sobre a duna, olhando as ondas, percebi que elas são como as pessoas. Preste atenção em uma onda. Ela vem se levantando e simplesmente se desmancha, mas não desiste. Começa a se levantar novamente, mesmo sendo inevitável sua queda, mas não desiste de seu objetivo de chegar na areia.
Uma "quase" história de amor
Estava sentado na cama em um dia qualquer, era madrugada. E eu só fazia pensar no seu sorriso, no seu cabelo, em você. Poxa... Então pouco tempo você já me fascinou completamente somente pelo seu jeito estabanado de ser, de agir e falar. Ai ai (risos) lembro-me da primeira vez que nos falamos, naquela tarde de segunda-feira que todo mundo acha que não vai acontecer nada demais, mas me aconteceu tudo demais. Eu te vi, eu conheci você. Apesar de ter sido de uma maneira peculiar aos filmes da televisão, (risos) eu fiquei eternamente feliz daquele encontro inesperado. Quando passamos aquele restinho de tarde conversando e trocando sorrisos bobos, já vi que rolou algo fantástico que os dois naquele instante sabiam que era recíproco. Mas a única coisa que impediu foi a decisão que ela teve de tomar em ter que viajar para Genebra na Suíça e foi assim que não teve continuidade essa "quase" história de amor. "Por isso devemos aproveitar as oportunidades que nos são dadas, não sabemos quando teremos outra igual."
Apenas Escrever
Em uma floresta alaranjada, vi folhas caindo no chão, e sentado ao lado de um tronco, encontrei inspiração escrevendo novos poemas e questionando nossas dores.
Seria isso motivo para escrever poema?
"Quero estar junto com você
De mão enrugada e cabelo platinado
Sentado na mesa de uma cafeteria
Comendo cokies e tomando chá de camomila."
Sentado na poltrona, desligo meu celular e olho pela janela enquanto sinto o cheiro dos fósforos que queimo pelo simples tédio.
Chove. Um copo de Whisky sobre a mesa. Meu colarinho desabotoado, mangas dobradas me faz lembrar por um instante um personagem.
Ninguém esvazia esse cinzeiro? É o que parece. Esses cigarros velhos..
No canto da sala um retrato que guarda o único momento feliz da minha vida.. Ou pelo menos guardava. Agora está pela metade. Mesmo que tenha sido rascado de forma violenta, e juntado com fita adesiva por trás, mesmo assim perdi a imagem perfeita e a mensagem escrita atrás. Uma dedicatória sem término de validade, prometendo um sentimento inacabável sobre uma vida agora utópica.
Como é possível uma simples foto guardar um momento para sempre, de um simples segundo tão feliz e que jamais será esquecido? O único ponto de luz nesse escritório cinza dentre esses móveis escuros. Talvez por eu mesmo ter capturado a fotografia. Sinceramente é impossível saber.
Nas estantes, livros de suspense bem ao estilo Agatha Christie compõe o resto da beleza do meu escritório.
Chove. Encosto meu rosto próximo a janela. As gotas quem rolam pela lado de fora do vidro da janela, fazem lembrar de cada lágrima dela com sentimentos do peso de 1000 dilúvios em cada lágrima do lado de fora da janela.
A chuva parece tão feliz do lado de fora, que não me lembro dessas gotas de chuva do lado de dentro da janela. Gotas.
Tua Ausência
Sentado,
olho a sala vazia de você
Vejo a cor, sem cor
da tua ausência
O playback passa sem prazer
Sento na cozinha
Ainda percebo tua presença
Bem maior que você pensa
Deito no mesmo quarto
E um quarto de mim dói
Outro chora
Estou meio triste e meio alegre
Lembro das etiquetas chinesas que sumiram para não condenarem, e penso nas vezes que me sublimou
A tua Paz
O teu sorriso franco
O teu olhar apertado
A tua anca aberta
Teu coração apertado,
Ainda pulsa em mim
A tua cor reluz em meus desejos
Tua pele
Teu cheiro
Teus lábios
Teu jeito de falar
Me enlouquece
Pulsando fica minha boca
Desejosa de você
Prazerosos momentos
Eternos momentos
Tantos momentos
Tive você.
Acho que tá na hora de correr atrás do que nos faz feliz, do que ficar sentado reclamando. Esperando a vida passar e algum milagre acontecer.
Ontem, fui feliz!
Sentado no banco
de um campo de futebol
contemplei as estrelas,
de mäos dadas
caminhei a beira mar,
deitei-me na areia da praia,
debaixo de uma mafureira,
vivi beijos de novela,
aqueles de tirar o fólego,
Por ela,
inventei viagem
pra conhecer
onde eu,
ja conheci,
e vezes sem conta,
vi a meia noite
regressando a casa
depois de um jato
de felicidade,
Mas a distância foi cruel,
arrancou-me
a metáde da felicidade,
dilacerando em pedaços
este meu nobre,
mas agora,
pobre coraçäo,
que entäo vive
feito catavento,
seguindo o vento,
sem saber
quando vai
mudar de direcçäo
ai, coitada!
coitada das cebernaútas,
que veem em mim,
alguém pra sonhar junto
Pois näo sabem
que em mim
näo mais vive o coraçäo
que mora nele
um vazio medonho,
um
vazio de afugentar
aos que o descobrem,
Pois coraçäo
ja forá,
pela distäncia,
dilacerado em pedaços
e pedaços ninguem abraça.
O despreso de alguém que tanto amamos é como estar sentado á mesa para sacear a fome, mas a quantidade posta não é capaz de surtir nenhum efeito, e continuamos sempre com fome.
Três luas
Eu estou aqui no mesmo lugar
Na mesma igreja onde nos conhecemos
Estou sentado no mesmo banco
Eu me lembro de você, do seu sorriso
Do seu jeito de falar, de como mexia nos cabelos
Eu sinto saudades, te mando mensagens
Você não responde, parece distante
No instante, sou relutante
Ao mesmo tempo em que falo de você, falo de mim
Quando você esta por perto, da impressão que não esta aqui.
E o que eu faço de mim? Se a melhor parte levou pra si
Não tenho outras amigas pra desabafa
Para os meus amigos, eu sou um cara duro sem muitas emoções
Você foi quem mais me conheceu e sinceramente
Foi a que mais me trouxe saudade
A que mais me deu motivos para escrever
Possivelmente a que mais me fez sofrer
Já se vão três luas que me acompanharam nessa minha solidão
Elas foram às mesmas que ai incendiou seu coração, em outra paixão talvez
O certo, é que eu estava certo, quando te disse que você iria esquecer-se de mim
E eu quis está errado, de maneira que ainda estou apaixonado
Apaixonado por você e mesmo sem querer
Continuo acreditando, naqueles mesmos sonhos
Que compartilhei com você. Pode ir embora amor
Mas antes de fechar essa carta, tentar não só ler
Esforça-te para entender!
Quem um dia torceu de pé por coisas inúteis,(copa do mundo)vai chorar sentado por coisas de grades importâncias.
Eu aqui sentado e nao gosto do que vejo...
Nao gosto do que sinto ...
Nao gostar...nao implica em nao sentir...
Nao sentir ...por sua vez..nao implica em deixar de viver...
E viver ...querer viver..quando nem tudo e vida..
Quando a mudança da vida...assusta por nao querer..
Nao querer pensar..nao querer viver...
Maldizer tudo que me contraria..tudo que nao desejo..
Nao quero dormir..nao quero deitar..
Quero apenas nao querer..e quem sabe sequer ligar..
Para que no fim das contas apenas pudesse querer..sonhar..
E por fim adormecer !!!
Quem quer corre atrás e não fica esperando sentado, pois um dia quando resolver acordar e se movimentar, perdeu e muito. E não adianta reclamar, quem procura acaba achando, e pior, sem nada fazer.
Era só mais uma noite de inverno. Eu estava sentado no telhado contando as estrelas, havia uma infinidade delas, não sei quantas vezes eu perdi a conta mesmo assim não me cansava de fazer aquilo, pode parecer idiotice mas eu sentia que aquilo me completava, aqueles breves momentos me faziam uma pessoa melhor. É claro que eu sentia sua falta, mas isso ficou entre eu e as estrelas. Infinitas estrelas.
Não se faz história sentado e esperando o tempo passar.
Se escreve uma história com o tempo caminhando conosco.
O tempo, a história e eu caminhamos juntos para a construção de um mundo melhor.
Faça do seu tempo o momento ideal para fazer parte da história da humanidade praticando o bem.
Fazer o bem sem olhar a quem faz bem.
“Lembranças:
Ilhado a minha varanda, sentado na velha e ranzinza cadeira de balanço, meu olhar abrangia tudo que não se podia ver, a chuva e o sol, compartilhavam e harmonizavam pelo mesmo espaço no ar, um arco iris era formado, e nele eu podia ver seu retrato, segui com meus olhos em plena euforia sentindo uma brava nostalgia, toda a minha vida revivia, rimava e sorria, até que a cadeira parava e um de meus olhos abria, era um sonho eu dizia, que desalegria.”
— Senhor vivendo em um mundo pós-guerra.