Sentado
Sentado a beira daquele lago, procurando algo importante para dizer, mas como, Leonardo da Vinci disse uma vez, "as mais lindas palavras de amor são ditas no silêncio de um olhar".
Não se tropeça em nada enquanto está sentado, assim como não sabe nada aquele que não sai de si mesmo.
Mulher
Quero homenagear-te ate mesmo sentado
Com palavras que não serão levado pelo vento
Por seres o principio da vida
O recomeço das várias recaída o muito e o nada
Mulher
Mulher não por ser hoje teu dia
mas por transmitir em mim alegria
Seres a força das minhas poesias
A simplicidade que existe na melodia
Mulher
A esposa a amiga, a irmã, a mãe, a namorada
A Princesa, a guerreira, a força, a grandeza e Rainha
Que preenche o vazio do mundo
És o maior complemento do universo
O bem valioso o ser que não tem preço
Mulher
A certeza de um amanhã a luz do acordar
O brilho do meu olhar mulher nem sei dizer
A vida sem você seria mar sem areia
E Sem definição, que da resposta a todas teoria
Mulher
É a flor que desabrocha apesar da seca
Suportas a dor emocional ate a física
És única, mas és harmoniosa como a música
Tão coesa e exata que nem a matemática
Mulher
Amo você mãe, amo você por ser amiga, a rainha
Por seres a irmã, a filha, a médica a professora
Amo por seres a prima a tia a avó acima de tudo o amor
Que o mundo necessita pra crescer e ressurgir
E continuar a ser o que o mundo é graças a você. Mulher!
Mantenha se de pé , mesmo quando o mundo queira você sentado, por que nada é mais importante que seus sonhos.
TUA HISTÓRIA:
Havia perdido tudo: O trabalho, os bens, esposa! Sentado em um banco de madeira na praça central, recolhia caroços de milho com os quais distraía os pombos que o cercavam. Sentia-se velho, cansado e sem raízes e sua tristeza era tão invólucra que sua alma já entoava melodias fúnebres a um corpo que teimava em não morrer! Não era doença e sim tristeza!
Ao pôr do sol, como que em visão, a contra-luz, lhe apareceu um forasteiro. Homem simples, de pés no chão, cabelos brancos, sorriso reluzente e mãos estendidas que, fitando-o copiosamente, lhe disse: Descalça-te amigo; pisa o pó! Vede que dele vieste e certamente a ele retornarás. Quando assim for, não mais o pisarás... serás por ele pisado e nem esperança terás. Agora levanta-te! Toma este livro!
O livro era único: Capa de couro, folhas brancas com bordas de ouro! Em sua fronte havia um espelho de grande reflexo e luz. Suas páginas iniciais eram novas e finas, as do meio eram grossas e viçosas e as do fim eram já escuras, velhas e frágeis. O homem ao abri-lo observou que nada havia sido nele escrito. Não possuia conteúdo! E perguntou-lhe: Que proveito há num livro sem histórias, letras, principio ou fim?
Ao que o forasteiro lhe respondeu: Vede que vivo estás! Não te dou histórias, mas a chance de escrevê-las com tuas proprias mãos. Ergue-te do pó e faça sua história. Nele escreva nomes de pessoas que deverás escolher! Pondere em suas decisões e cuide para que outros não escrevam no livro que é teu! Perdoe e doe! Aprenda sempre e não se prenda nunca ao que te faz sofrer. Ame sem razão, chore, sorria, cante, trabalhe com entusiasmo e lembra-te do teu criador. Porém cuidado com tudo que escreveres... não sejais demasiado detalhista e ocupa-te em ser bom, pois as paginas mudarão sua consistência assim como tuas forças, e no fim do livro, já velho e frágil nada poderás mudar e a de haver espaço para que agradeças a Deus! E cuida-te pois ao fechar do livro... a única imagem que terás é do pó que hoje pisas! Se procederes bem certamente serás lembrado!
Mais um no Brasil
Já aconteceu?
Quando você só esta sentado
Fora de orbita
Pensando sobre algo...
E você está completamente ciente
Que você esta fora de orbita
Mas é muito preguiçoso para voltar
Sou só mais um no Brasil.
Então ele disse que decidiu tomar um novo rumo mas quer continuar sentado.
São as atitudes que fazem as mudanças e não as palavras...
ME ENGANEI
Hoje
Sentado na praça em um banco
Lembrei-me, que sempre fui franco
E um dia tive que mentir
Te enganei
Mas para não te deixar preocupada
Mentira boba que não serve pra nada
Pra esconder
Um sofrimento que estava passando
Me perguntou se eu estava bem
Maravilhoso foi assim que respondi
Mas mãe conhece só falta adivinhar
Mais uma vez me perdoe
Eu só mentir para não chatear
Você, parado
Sentado ou de pé
Olhando um lugar onde havia Sol
Recorda com saudade
O brincar de esconder-se
debaixo da pia
na casa da tia
Uma corda, uma árvore
As moedas tilintando
Era o troco da hora que foi à venda
A graça de olhar ao longe
A fumaça se esvaindo
Saindo da chaminé do trem da vida
Na estrada do tempo
O alegria da hora da saida
Correria no portão da escola
na hora da entrada
A festa na igreja
Veja que naquele tempo
Os sinos dobravam
E eu, na minha inocência de menino
não via e não perguntava por quem
Assim são as coisas
Eu olhando o lugar que havia Sol
Agora sei que era por mim
Que os sinos dobravam assim
Os adeuses e despedidas
Acenos sem lenço que ao longe sumiam
Sem saber em qual tempo
E nem mesmo a estação
Fui vivendo sem noção da vida
Penso que dormia
E quando a gente desperta
Pensa que pode ter se dado ao luxo
de nem ao menos espiar pela janela
Pra saber que paisagem
era aquela
Nas cartas que a vida põe
Não se encontra curingas
O caminho de volta pra casa
é descida
E olhar pra trás, dá tempo de ver ainda
A fumaça que ao longe se dissipa
A presença, que de tanto se ausentar
Tornou-se ausência
As cascas de amendoim espalhadas
Lá no chão da saída
As figurinhas do álbum
Mal coladas, perdidas
A festa, a escola, o dia de Sol
O menino que brincou de vida
E que foi perceber só no fim
Que os sinos dobravam por mim.
Edson Ricardo Paiva.
Sentado, sem poder se mexer,
Vivo quieto, sem responder
Sou apenas um morto,
Já que estou sempre só
Na janela do hospital posso ver,
O sol brilhar, mas me sinto só,
Começo a piorar, tem alguém aí?
Não consigo me mexer neste quarto,
Não a ninguém por perto!
Este é o meu fim,
Seja quem for me leve enfim.
Poderia aprender hackear
sabota seu sistema
em vez de esta sentado
olhando pra tv
te dando audiência.
Eclipse.
Fiquei ali sentado, debaixo do pé de baru. O sol havia sumido na anágua negra da noite. Ficavam para trás, esquecidas, algumas flamas avivadas dos seus cabelos de fogo. Firmei que ela vinha de lá do alto do guarirobal do compadre Amâncio. Nada. Noite feita avistei uma estrela rutilante. Atinei: lá'em vem ela amarrada na linha do imaginado. E nada. Virei as costas e fui guarnir os cochos. O tuivú dum curiango me fez torcer de volta os meus olhos. Estrela não: era a dita. Mirei com ciência e entendi um cutelo fino. Retardei o meu olhar já concluindo: a coisa demora, dá tempo de tudo. Quando atravessei o mata-burros ela era uma goiaba mordida. A volta pra cidade não teve outro pensar. O granulado da poeira foi avermelhando mais e mais a tal lua-de-sangue, refletindo nostalgias no para-brisas da D-20.
Reflexos.
Ainda sentado na mesa da cozinha, já era tarde da noite, dava pra ouvir uma antiga trilha sonora que vinha do rádio no fundo da sala, depois de uns minutos levantei-me e resolvi tomar um banho. Me despi de minhas roupas e liguei o chuveiro. Ali parado com a água fria caindo sobre minha cabeça me fazia pensar sobre muitas coisas que já haviam acontecido ou que ainda estariam porvir.
Me perguntava o porque do tempo passar tão rápido, ou qual o meu papel ali naquele lugar, e até mesmo mesmo me culpava por não conseguir mudar meu destino por mais que quisesse.
Naquele tempo parado eu consegui perceber que olhando para a lâmpada eu podia ver através da água que caia o meu puro reflexo, que só conseguia ficar ali parado olhando e observando até mesmo sem reação, sem palavras, sentimentos expostos ou um semblante de dor. E naquela melodia que tocava no rádio ao fundo da sala eu me afundava mais e mais até chegar a um lugar onde eu me via submerso, como um riacho, lago ou até mesmo um rio, que não se movimenta, mas reflete tudo que está em sua volta.
Há alguns dias atrás, eu estava sentado numa dessas lanchonetes com mesinhas de madeira pela calçada larga, tomando uma cerveja, enquanto aguardava um sanduíche ficar pronto pra eu levar pra casa, quando de repente, avistei um casal com um carrinho de bebê vindo na minha direção. De longe, a moça que segurava um paninho amarrado à uma chupeta não me era estranha, e realmente me lembrei dela com muita facilidade quando se aproximou da mesa onde eu estava. Estava um pouco diferente, mais velha, com os cabelos um pouco mais claros que antigamente, mas continuava muito bonita, e automaticamente a reconheci. Ela sorriu pra mim, e tenho certeza que para ela também veio aquela conexão com o passado. Eu me levantei, a gente se abraçou, e sim, claro, aquela velha frase começou a conversa: "Nossa, quanto tempo!". Me apresentou ao marido, que empurrava o carrinho, um cara de um sorriso simpático e tranquilo, boa praça. Me disse que estava morando em Londres há não sei quantos anos, nos falamos um pouco, me mostrou o filho Lucas de 10 meses, e eles foram embora. Eu me sentei novamente e me pus a pensar e lembrar de alguns fatos passados. Me lembrei de um amigo que há muitos anos também não ouço falar. Me lembrei do Jhonny, lá da minha adolescência nos anos oitenta ainda. Jhonny na verdade era João, mas todo mundo chamava ele de Jhonny por se parecer tanto com o Steve Perry do "Journey", e sei lá, ele usava sempre a mesma jaqueta surrada de couro, alguma coisa remetia ele ao rock, punk, acho que todo mundo achava mais underground chamá-lo assim. Jhonny foi colega meu de escola, e amigo nas horas vagas. A gente sempre se encontrava, e ele era apaixonado por Elisa, a moça do carinho de bebê. É impossível voltar nos meus tempos de adolescência e juventude, e não me lembrar de quantas serenatas fizemos para "Lis", de quantas rosas roubamos nos quintais e deixamos na janela para ela, quantos bilhetinhos ajudei Jhony a escrever e ainda desenhava meus corações tortos, quantos planos os dois me contavam sobre ter filhos, comprar aquele som 3x1, aquela viagem pra Ubatuba que nunca aconteceu. Quantas vezes tanto Jhony quanto Elisa choraram um pelo outro no meu ombro e eu tinha de dizer: vai ficar tudo bem, quando na verdade, com o tempo, mal podia acreditar que jamais ficaria bem. Sabe, fiquei pensando sobre tantas coisas, tantos sonhos, tantas loucuras que fazemos em determinado momento nas nossas vidas, e que no fim, no outro dia, muda-se tudo. A vida segue, flui, os objetivos diversificam, as pessoas mudam, nós mudamos também, algumas vezes nos perdemos delas, mas sempre nos reencontramos em outras. No fundo, tudo se ajeita, tudo se encaixa dentro daquilo que mais precisamos no momento. Não sei por onde anda Jhonny, mas sei que pelo que sempre o conheci, ele está bem. Com certeza tem uma vida tão boa quanto Elisa, e de certa forma, me fez bem pensar assim. Me levantei, peguei meu sanduíche, paguei, saí de lá, parei na esquina, fechei os olhos por um milésimo de segundo e disse pro nada: Jhonny, segue firme ai velho, a Lis tá bem!
Ricardo F
Aqui estou eu sentado,escutando,olhando,sentindo tudo o que passa a minha volta.
Linda é a lua que paira por de trás de mim,o silêncio é a insurcedor,por vezes uns pássaros passam,olhando para as estrelas reflito, amanhã vai fazer sol.
Nesta cadeira,sinto a brisa que me trespassa,com uns phones escuto a minha música preferida,fecho os olhos e deixo-me levar, será que serei o único que faz isto,na.......não acredito,quando e quantas pessoas,não numa cadeira vão para ao pé do mar e se deixam ficar,talvez façam como eu fechem os olhos e se deixem levar.
Talvez façamos uma reflexão do dia que passou,dos problemas que todos temos nós,dos melhores momentos,e dos menos felizes.
Encontramos sempre o nosso refúgio,um sítio para digerir a nossa vida,aquele cantinho especial,que só nos e que sabemos.todos somos humanos e acreditamos em algo,todos temos algo que nos toca.
Bem ja escutei a minha música, sentimental me vou levantar,e vou deixar a cadeira livre para todos vós....
Porque cada dia que passa estamos sempre a juntar mais um bocadinho de experiência de vida
(Adonis Silva 08-08-2018)
Agora que as oportunidades se foram, e eu sentado na cadeira da varanda olhando fixamente para o nada, enxergo as cores da vida dançando na minha frente, novos dias rompendo derrubando a minha porta, minhas facas e caveiras nas gavetas do armário. A vida deve começar mais uma vez , num lugar onde os sonhos não morrem, os anjos cantam e os pássaros aparecem de repente. Agora que as oportunidades se foram, sonhos quebrados nas grandes ondas, fecho os olhos e o céu é negro. Mas a vida deve começar mais uma vez, assim espero olhando fixamente para o nada sentado na cadeira da varanda.
Texto: Irineu Dias Dias
Hoje de madrugada peguei me sentado na varanda de minha casa
Dessa vez não escrevi nenhuma carta, mas tive um reprise em minha mente
Lembrei do dia que eu te conheci até o dia que a vida lhe tirou de mim, e sabe.
O destino nessa madrugada conversou comigo.
Ele sentou-se ao meu lado, ah destino, como estava triste, ele me disse que estava triste por não ter conseguido fazer com que o amor que existia entre nós durasse vários e vários anos,
Ele estava triste por não ter eternizado o nosso relacionamento, o destino se sentiu um inútil naquele momento
Ah como eu fiquei com dó dele, mas disse, não se preocupe-se você tentou, eu tentei, mas não deu dessa vez.
O destino então saiu do meu lado e disse que um dia voltaria a sentar ao meu lado, mas me prometeu não falhar mais, mais um voto de confiança dei ao destino, oh, meu destino, será que trará de volta o meu amor em seus braços?
Oh destino, cuide dele
Estou aqui sentado jogando um pouco de games online, no momento sou o mais forte dentre os meus companheiros mas do outro lado dessa tela de fantasia e devaneios, minhas lagrimas escorregam pelo meu queixo tornando minha noite cada vez mais vazia, me lembrando da real vida, da realidade triste que eu não queria.
Sem ter como ver o fim dessa escuridão que veio me cobrir durante minha derrota, meus dedos se negam a deixar o teclado e enxugar meu rosto enquanto reinicio a partida, só para se, quem sabe, talvez, poder reviver em uma nova história.
Bebo para esquecer,Bebo amargura e relembro as dores,Sentado no bar,Com o copo cheio e o coração vazio,Ainda lembro o cheiro do seu corpo,O perfume que me deixava louco,De fato tudo acabou,tudo virou Mágoas,Elas não saram,Meu peito dói,Enquanto supero você,Recebo mais um dose de mágoas,Enquanto tento te esquecer,Meu passado me condena,Me relaciono com outras garotas,Não consigo gostar de nenhuma,Tento fazer o melhor para o coração,Logo ele não tem ação e continuo sem emoção.