Sentada
"Já não encontro a felicidade sentada na janela, do meu quarto. as coisas me parecem vazias sem cores. uma névoa encobre tudo. são os olhos embaçados. não pelo choro, mas por proteção, proteção de não axar mais belo tudo que esta ao meu redor. Tenho todo do tempo que preciso,mas não tenho mais os sonhos que me eram tão preciosos"
Em cima da minha cama tem um edredon
Uma pasta preta e um violão marrom
Eu sentada a esquerda com pose de buda,
Muda o dia da semana e a vida não muda.
Um pijama azul piscina meio desbotado
Um controle cinza em preto, um gravador ligado
Um copo de água e um de leite com café
Um telefone sem fio, um chinelo sem pé
(Refrão)
Vai o dia vem a noite mais uma semana
Durmo sozinha largada em 2 metros de cama
Não Importa, eu não ligo se a vida me engana
Você pode me odiar, mas tem quem me ama
Um jogo de resta um, um tapete no chão
Dois trenzinhos sobre o móvel da televisão
Um anel de pedra verde, um abajur azul lilás
sobre o móvel que eu comprei nas lojas marabraz
uma porta arreganhada pra entrar o vento
uma bolsa semi aberta com tranqueira dentro
Um ventilador de teto e dois fios longos
Não refresque a cabide pra por pernilongo
Vai o dia vem a noite mais uma semana
Durmo sozinha largada em 2 metros de cama
Não Importa, eu não ligo se a vida me engana
Você pode me odiar, mas tem quem me ama
(Esse poema fiz pra um amigo meu,q eu gosto muito)
Sentada no chão do quarto,
Encostada na cama
Lendo poesias de Drummond
Lembrei de André,meu amigo poeta.
resolvi fazer um poeminha...
......André...
........André?
..........André!!!!
............André soa café!!
Eita que vontade de beber Café!
Mais uma vez me vi na rua 26, sentada na velha cadeira, que de alguma forma já se adaptara a minha maneira, que fosse o hábito, ou talvez ela já tivesse presenciado tantos momentos meus que se fazia íntima de tal modo que muitas pessoas não puderam ser. Peguei o cardápio como de costume, havia um leque de opções, as quais nunca agradaram o meu paladar; olhei ao redor e percebi a necessidade que algumas pessoas tem de saborear algo que não lhe convém ou que não os preenche, possivelmente vaidade; sem pensar muito pedi o velho café, que quente e em silêncio se fez companhia, bem mais do que aquela gente vazia.
A Morte
Em frente à janela
De meu quarto,
Sentada em minha cama,
Eu espero o meu fim.
Creio que muito longe
Já não está.
Eu consigo vê-la no horizonte dos prédios
Que bloqueiam a minha visão do céu.
Eu a vejo, sim.
Eu a vejo em frente a mim
E dentro de mim.
Eu a vejo em minha pele
E em meu coração.
A vejo em minha mente
E em todos os lugares.
Eu consigo senti-la.
Eu sinto sua presença.
Em poucos instantes,
Talvez segundos,
Nós nos encontraremos.
Você e eu.
Morte.
Santa Maria....
Nossa Mãe!
O teu olhar tão belo...dos altos céus....
Sentada no trono sagrado....
Amor singelo....
Ouve esta prece.....
Louvor eternamente .... Maria!
Ó Mãe de Deus....na dor ou na alegria!
Guiaste minha alma a ti.....
Para debaixo do teu manto....
Na mais doce esperança.....
Salve doce Mãe...Virgem Maria.!!
Uma hora da manhã e eu estou sentada no meu quarto, olhando pela janela, o movimento parado da rua. Depois de assistir uma comédia romântica, onde no final o casal sempre fica junto e jura amor eterno, me pergunto quando será a minha vez. Quando será a minha vez de me apaixonar? De sentir algo especial por alguém? De, sequer, me sentir atraída por alguém? Faz um longo tempo que eu não me sinto atraída por um cara e quando estive, era mais pela ideia de estar atraída do que por estar mesmo. Eram feios, chatos, mas que eu imaginava que eram legais, ignorava seus grandes defeitos só para me dar o deleite de dizer “eu estou apaixonada”, “eu gosto de alguém”, mas tudo era uma farsa. Eu nunca gostei e não sei se sou capaz de gostar algum dia.
Saudade
Sábado à noite, lá estava ela
sentada sozinha em frente à janela
observava o céu e sua infinidade
as estrelas brilhavam, e o que ela tinha era saudade.
Pessoas saindo, dançando e sorrindo
já ela, eram lembranças te ferindo
ao som de AnaVitória ela chorava,
e o riso dele, era o que mais te lembrava.
Eu, você e o mar
Sentada na areia da praia,
observava o mar,
a luz do sol refletia nas águas cristalinas,
fazendo-as brilhar.
A maravilhosidade me encantava
a calmaria, relaxava
Você do meu lado, eu com violão
Perfeito! Melhor combinação!
Com a tua cabeça em meu ombro,
ouvindo o meu cantar apaixonado,
fazendo do meu melhor,
para tu ficar sempre ao meu lado.
O café esfria e lá estou eu sentada observando o vapor subindo os poucos. Não que eu quero vê isso, é que acabei entrando em transe olhando aquele belo vapor sumindo como se fosse minha vida desaparecendo pouco a pouco
Tá vendo aquela mulher, que está sentada ali com as amigas, bebendo, jogando conversa fora, dando gargalhada e paquerando ? então ela sofre por um amor é um amor não correspondido, mais ela não demonstra porque apesar de tudo ela aprendeu a ser forte.
Sentada no balanço
com seu jeito angelical
Foi um dia memorável
com uma pessoa especial
Jamais imaginaria
Que um dia aquele anjo
Uma chance me daria
Depois de alguns anos
Mas que medo foi aquele
que a fez se afastar de mim?
Meu Deus por que permitiste
Que ela partisse assim?
Sentados em um banco
Sob o brilho do luar
Eu fico relembrando
O prazer de lhe beijar
Mas que medo foi aquele
que a fez se afastar de mim?
Meu Deus por que permitiste
Que ela partisse assim?
Não sentiu meu sentimento
nem pôde compreender
o meu comprometimento
que ia além do meu querer
Se pudesse eu mudaria
todo o nosso sofrimento,
toda duvida que envolvia
os nossos sentimentos
Mas que medo foi aquele
que a fez se afastar de mim?
Meu Deus por que permitiste
Que ela partisse assim?
Hoje travo uma batalha
que vai além da minha razão
é uma luta incansável
com o que há no coração
Hoje o que compensa
é agir com a emoção
Porque nada partido dela
é uma doce ilusão
Pois sua porta de saída
está em nosso coração
E tudo o que dele sai,
jamais será em vão!
Neste momento , estou sentada na escuridão . Musica alta pra não ouvir meus berros de choro . A tristeza cai de meus olhos em forma de lágrima .
Dentre os pecados dirigidos a mim, encontro a vaidade em um canto sentada no escuro, com vontade de se levantar, de se expor, de explodir.
SOZINHA
Aqui! Sozinha!
Sentada à beira do caminho!
Pareço perdida de mim mesma,
Sem noção das horas
Que passei neste lugar.
O tempo!
Às horas!
Quem precisa das horas?
Tudo que preciso e necessito
Se resolve em minutos,
Segundos! Talvez!
Tudo que preciso neste momento
É de um carinho.
Mas, sem arrependimento,
Pois o seu procedimento
Me deixou em desalento.
Por isto, estou aqui!
Sozinha! Sentada à beira do caminho!
Direitos autorais reservados: Eliud Oliveira (Ely Poeta)
Sentada na varanda, tento escrever a melhor poesia para afagar teus ouvidos, busco as mais lindas palavras para lhe compor uma canção, procuro pelo tom que melhor se encaixa na minha voz para sussurrá-la no teu ouvido. Isso não é possível, você é acidente e é grave, você é tormento, nunca calmaria. Você se invade em mim e congestiona meus sentimentos. Você viola meus pensamentos mais certos. Você é profano. Do jeito que eu gosto.
Não a nada melhor que está sentada em frente a uma TV, asistindo filme com: Pipoca, Coca-Cola, Ruffles, Chocolate e Sorvete! - Tá, essa foi pra descontrair.
Sentada diante do computador, com uma pagina em branco aberta, pensando em mil maneiras de buscar inspiração...mil delas aparecem, e a inspiram a escrever uma única frase cada uma, e juntando todas, sairia um texto sem nexo, dificil até pra ela mesma entender...
Essa confusão de sentimentos, todos os tipos sentimentos, alguns deles até mesmo sem nome, tem a deixado inquieta, e ao mesmo tempo, com vontade de estar sozinha, completamente, sem ver, sem ouvir ninguém!
Pensando no passado tumultuado, no presente sem emoções, no futuro mais incerto do que nunca, na falta de sonhos, nas vontades ocultas, no “rodízio” de paixões, que nem doem mais, porque quando pensam em fazer doer, são logo substituídas...
Em pessoas que ela queria por perto, mas não queria pra sempre...
Na saudade de coisas ou pessoas que ela mesma abriu mão...
Tão difícil suportar esse tédio, essa falta do que fazer, do que dizer, de quem amar...
Tão bom ficar dias sozinha, olhando pra dentro, dormindo em horas erradas, desejando pessoas mais erradas ainda...
E esse “eu não te amo mais, mas preciso tanto de você...” ou aquele, “ainda te amo mas não te quero mais...”
Indecisão! Decisões tomadas, sem vontade (coragem) de voltar atrás!
Sonhos se renovam quando outros se realizam...
Amores vem quando outros vão...
Sonhos e amores inspiram...
E ela continua sem nenhuma inspiração...
Quantos desencontros já tive
becos sem saída
sentada sozinha em uma
mesa de café.
No bar, um só drink.
No baile, uma dança separada
um anel solitário
e pulseira sem par.
Uma estadia do encontro
de uma única pessoa.
O olhar estático.
O pensamento solto.
O rosto estagnado em
uma só expressão.
Sombras e corpos separados
vida de momento.
De dia, um abraço ao vento.
À noite, ao travesseiro.
Copos quebrados.
Papéis rabiscados.
Sonhos e retratos espalhados
pela casa.
Espaços nunca preenchidos
perdidos no tempo do nada
no véu do mundo
em eterno desencontro
que sempre me leva a outro.