Sentada
Ela estava chateada por não se achar capaz de ir tão longe, sentada apenas com seus pensamentos e seu olhar desesperaçoso. Derrepente de forma brusca ele se senta ao seu lado, espalhado, com um cigarro e toda sua petulância.
Ele - Você é bonita demais pra ficar tão triste
Ela - E você é desejado demais pra ficar conversando só comigo. Antes que fale alguma coisa não estou no clima pra você hoje
Ele - Ai! Isso doí menina, eu tô aqui justamente pra que você melhore e você vem com sete pedras na mão
Ela - Você quer me ajudar?! Porque? Pelo que eu me lembre nós não somos “amiguinhos” nem nada. E eu não sou nada parecida com essas meninas que você anda
Ele - Eu sei disso, por isso eu estou aqui com você, e não com elas e mesmo que a meta da minha vida seja irritar você, eu não consigo te ver triste muito menos chorando. Sabe o que me faz sentir melhor?
Ela - Eu não quero saber mas você vai falar de qualquer jeito então…
Ele - Ouvir música, e enquanto eu ouço eu crio uma cena ou uma situação que fique bem nela, e com isso eu limpo minha mente
Ela - Vou tentar, e depois eu te falo se funciona
Ele - A ultima vez que eu fiz isso eu ouvi a música fire do dead by sunrise pra esquecer uma garota, e por irônia sempre lembro dela quando eu ouço essa música
Ela - Esquecer uma garota? Haha Inacreditavel. Queria esquecer a “suposta garota” ouvindo uma música româtica que fala justo o contrário?
Ele - Meu playlist tava no aleatório, e se eu não tivesse escutado essa música de novo hoje provavelmente eu não preferiria passar o resto do dia tentando fazer ela sorrir
Ela ficou sem palavras, depois do que ele disse ela não tinha mais coragem de olhar pra ele, se achava uma boba por pensar que alguem como ele gostaria dela…
VIAJAR NO MEU PEQUENO EU
Me encontro aqui, sentada a deambular entre meus ínfemes e míseros pensamentos... sem muito no que pensar
No meio de um nada e em minha constante e feliz melancolia.
Passam-se os anos eu mudo, reviro-me e me reencontro aqui num mar de contrastes...
Mil perguntas passam pela imensidão do meu cérebro, perguntas parvas de respostas concretas e desconjugáveis.
Mudam-se-me os nomes, permanecem-me os apelidos e meus contrastes, me perco em mim... morro em minhas atitudes e ressuscito em meus contrastes.
Outra vez, a mesma sensação... de novo a mesma dor da perda me consome.
o que falta em mim? o que a complicada simplicidade que me rodeia roubou de mim desta vez? Algures perdi algo que não consigo encontrar, mas onde se não sai daqui, encontro-me a séculos nesta mesma monotonia....
Ohhh!!! Agora entendo tudo... é essa monotonia que me consome, me rouba todo nada que consigo... não aguento mais isso!!!!
Mas espera aí!!!!! Que monotonia? Como sei eu que isso é monotonia se não conheço outro estado de vida se não essa latessencia em que me encontro?
ohh! Injusta de mim... condeno-me sempre a um mundinho de desesperos e futilidades úteis... apresso-me a julgar o modelo medíocre de vida numa linear constante.
Mas como posso eu querer ou ainda exigir de mim uma aderência a uma vida mais apreciável se é só esta a realidade que conheço... se minha fraca e fértil imaginação nunca viajou por outros campos se não a oscuridade da minha própria realidade?
Daí me ponho aqui sentada no meio a nada e uma vez mais viajo e percorro o interior do meu pequeno eu, numa corrida lenta e rotineira que não me cansa, e apesar de exausta me alegro com as tristezas que revivo.
“Olhar nos teus olhos e até pensar que já os vi em outras vidas.”
Ficar sentada ao lado dele, apenas catando intenções no vento, era o tipo de silêncio que mais me confortava. Eu sentia o perfume cativante, mesmo na costumeira ausência. O encontrava em ruas que já havíamos frequentado de mãos dadas, assim como nos lugares aos quais já gargalhamos alto em alguma aresta do tempo.
Não o amava, tampouco o queria pra sempre.
Mas descobri nele um poderoso efeito de conseguir ser o meu “sempre” em todas as vezes que a vida me proporcionava escolhas. Ele não era daqueles cavalheiros que davam carona no guarda-chuva, muito menos do clube dos que ligavam no dia seguinte, mas eu nem me importava. Porque um sinal de vida, por mais tolo que fosse me arrepiava dos pés à cabeça. Entrei em acordo com todas as minhas sinas percebendo então que eu apreciava a companhia dele como quem saboreia uma taça vinho tinto. Sentia o peso do regresso, mas também não me importava. Fatiava o orgulho em vinte e quatro parcelas de culpa e jurava pagá-las em algum momento de sanidade. E nesses intervalos de carinho indiscreto, até parava para analisar aquelas expressões sacanas e me perguntar por onde diabos eu havia largado toda a minha sensatez. Ainda tem um pouco dele em cada verso, assim como em todas as palavras e a cada suspiro. É um imprestável, e eu não o emprestaria para mais ninguém nesse mundo.
Não o amava, tampouco o queria pra sempre.
Mas a vivacidade dele corrompia até fazer esquecer os meus critérios, os meus cuidados e as minhas leis, apenas para amenizar essa saudade que sinto o tempo todo a partir do momento em que não o vejo mais. Me desperta o desleixo de controlar as imprudências do apreço, encarar o corpo como quem se alimenta de uma presença, como quem decorou as trilhas do mau caminho em flashes de devassidão. Decorei. Anotei minuciosamente o quanto as horas voam enquanto ele me acomoda numa risada cheia de ecos. Conduto não se surpreenda, já que eu respiro ortografia, meu bem. Sou um buquê de meia composição e linhas sinuosas. Sabe também que escrevo poemas na minha pele rezando para que teus olhos corram por meu corpo sem que eu precise encarar a tua íris para soltar frases que jamais pensei dizer em voz alta. Você me ignora e continua construindo uma estrela a qual sequer pensa em morar. Eu fracasso e fico rindo feito uma tola sobre o quanto os rabiscos da parede do teu quarto me instigam. E nós nos envolvemos em um abstrato de palavras desconexas e desenhos desalinhados, eu fantasiando e você sentindo o peso do mundo real. É aí que você até esquece que eu sou a tua loira, mesmo que tantas outras tenham atravessado o teu caminho. E você é o meu moreno, e todos os meus carinhos são teus por regalia. Mas isso você já sabe...
Eu sinto que me perco quando não abraço o teu pôr do sol.
Confesso. Você me faz sentido.”
Sentada naquela praça, o coração ardendo a esperança de te ver. Mas não. Nem sei por onde anda. Saber que ainda pergunta por mim - nem que seja só por custume; me fez pensar no quanto eu ainda te quero. Já que não posso simplesmente pegar o celular, te ligar e falar de tudo que ainda sinto.. me contenho em escrever, como se você fosse algum dia ler isso aqui. Não importa o sentimento que tenho por você, não importa mesmo. Até ele me invadir, como hoje. Traduzir o coração em palavras e não deixá-las na boca, pedindo para sair - não é facil, e quem disse que seria? Eu nem sei ao certo por que continuo fazendo isso, talvez para mostrar o que vivemos, com todas as particularidades que eu possa vir a trascrever, afim de reviver tudo de novo. Afinal, vida é para ser vivida e depois relembrada. Para eternizar com palavras a intensidade dos sentimentos contidos no coração. Em todo lugar que eu olho alguma coisa me lembra você, e isso desperta o gigante adormecido. Me vem uma vontade de te descrever para mim. Tentar assim me convencer o por que de ainda estar metida nessa. Viver sonhando, mas saber que esse sonho está bem longe da realidade. Será que não existe mais ninguem no mundo? Por que que eu continuo tão presa em alguém que me faz rir, mas que mente. Que me dá presentes fora de época, mas compensa o tempo esperado. Um amor que compra chocolate e até aliança. Minha solução para aqueles dias chatos. Porque não importa o que, quando e onde, se é contigo o que eu sinto é felicidade. Felicidade quando você abraça apertado, não querendo soltar mais, e sua insistencia em dizer que me ama sim, e que ainda acredita nesse casamento. A verdade é que adoro seu abraço que me desarma, sua risada quando eu falo coisas bestas. Você me olha lindo, lindo, lindo. E eu passo a madrugada inteira pensando que alguns momentos na vida são simples demais para serem esquecidos. Fragmentos de felicidade. Pedacinhos de ontem que hoje me fazem escrever. As vezes te conto um segredo. Você ri de mim porque não tem idéia de que eu fico emburrada por bobagens. Eu que queria tanto que você me adivinhasse. Hoje acho graça. Você que entende tudo de mim e às vezes esquece. Queria que me adivinhasse e me ligasse.
Essas imagens eram o mundo, que cozinhava em fogo brando dentro dela, sentada ali com os livros encantadores e seus títulos manicurados. Fermentava dentro dela, enquanto a menina olhava as páginas, com suas panças cheias até o gorgomilo de parágrafos e palavras.
Suas cretinas, pensou.
Suas cretinas encantadoras.
Não me façam feliz. Por favor, não me saciem nem me deixem pensar que alguma coisa boa pode sair disso. Olhem para meus machucados. Olhem para este arranhão. Estão vendo o arranhão dentro de mim? Estão vendo ele crescer bem diante dos seus olhos, me corroendo? Não quero ter esperança de mais nada. Não quero rezar para que Max esteja vivo e em segurança. Nem Alex Steiner.
Porque o mundo não os merece.
Eu só funciono inteira
quando sentada nas asas da lua
e me debruço sozinha em meus silêncios.
Não tem jeito...
Sou filha da madrugada !
"Sentada em um grande quarto branco sozinha
Inclino minha cabeça para trás, sinto as lágrimas caírem
Fecho meus olhos para enxergar no escuro
Eu me sinto jovem, ferida, com tanto tanto medo
Que eu não quero mais ficar aqui"
Ei, eu estou aqui sabia? O tempo inteiro, todos os dias, esperando por você. Sentada na porta da tua casa, com um sorriso enorme no rosto, querendo te dizer tudo aquilo que eu guardo em mim. Agradecer por ter você aqui seria suficiente? Não, eu sei que não. E pelos teus sorrisos que me fazem sorrir? Ah, por isso eu nem seria capaz, você faz tanto por mim e eu não sei o que preciso fazer para te recompensar. Obrigada por ser o meu sol, o meu caminho, a minha felicidade, o meu destino, o meu amor. Obrigada por me deixar te amar. E saiba que tem uma parte daquela música que eu sempre vou lembrar, “…quando você ameaçar quebrar, eu vou te segurar, te abraçar e olhar nos teus olhos dizer que estou aqui, que sempre vou estar…”. Você merece o meu melhor.
Sentada e soltaria
Posso ver através da escuridão
O quanto me deixei magoar
Mais continuo lutando contra os meus demônios
Em frente a um espelho
Posso sentir sua dor
Ouvir seus gritos agonizantes
E enquanto corto os pulsos
Desejo te ver novamente
Mais só depois da minha morte
Não chore mais
Em meu túmulo estará escrito
"Caminho entre os dois mundos
e observarei você de perto"
Sentada na praia esperando o sol nascer
Meus pensamentos se elevam à você
E os olhos se fecham...
Sonhar, sonhar e sonhar
Sentir sua pele a me tocar.
Viver, viver e viver
Icondicionalmente
Pensando em você.
Ficar sentada por um momento, sozinha, sem ninguém reivindicando seu tempo ou seus pensamentos ou o trabalho de sua mente e suas mãos. Que outra palavra existe para isso, se não "liberdade"?
Uma donzela estava um dia sentada à beira de um riacho deixando a água do riacho passar por entre os seus dedos muito brancos, quando sentiu seu anel de diamante ser levado pelas águas. Temendo o castigo do pai, a donzela contou em casa que fora assaltada por um homem no bosque e que ele arrancara o anel de diamante do seu dedo e a deixara desfalecida sobre um canteiro de margarida. O pai e os irmãos da donzela foram atrás do assaltante e encontraram um homem dormindo no bosque, e o mataram, mas não encontraram o anel de diamante. E a donzela disse:
- Agora me lembro, não era um homem, erram dois.
- E o pai e os irmãos da donzela saíram atrás do segundo homem e o encontraram, e o mataram, mas ele também não tinha o anel. E a donzela disse:
- Então está com o terceiro!
Pois se lembrara que havia um terceiro assaltante. E o pai e os irmãos da donzela saíram no encalço do terceiro assaltante, e o encontraram no bosque. Mas não o mataram, pois estavam fartos de sangue. E trouxeram o homem para a aldeia, e o revistaram e encontraram no seu bolso o anel de diamante da donzela, para espanto dela.
- Foi ele que assaltou a donzela, e arrrancou o anel de seu dedo e a deixou desfalecida - gritaram os aldeões. - Matem-no!
- Esperem! - gritou o homem, no momento em que passavam a corda da forca pelo seu pescoço. - Eu não roubei o anel. Foi ela que me deu!
E apontou para a donzela, diante do escândalo de todos.
O homem contou que estava sentado à beira do riacho, pescando, quando a donzela se aproximou dele e pediu um beijo. Ele deu o beijo. Depois a donzela tirara a roupa e pedira e pedira que ele a possuísse, pois queria saber o que era o amor. Mas como era um homem honrado, ele resistira, e dissera que a donzela devia ter paciência, pois conheceria o amor do marido no seu leito de núpcias. Então a donzela lhe oferecera o anel, dizendo "Já que meus encantos não o seduzem, este anel comprará o seu amor". E ele sucumbira, pois era pobre, e a necessidade é o algoz da honra.
Todos se viraram contra a donzela e gritaram: "Rameira! Impura! Diaba!" e exigiram seu sacrifício. E o próprio pai da donzela passou a forca para o seu pescoço.
Antes de morrer, a donzela disse para o pescado:
- A sua mentira era maior que a minha. E Eles mataram pela minha mentira e vão matar pela sua. Onde está, afinal, a verdade?
O pescador deu de ombros e disse:
- A verdade é que eu achei o anel na barriga de um peixe. Mas quem a acreditaria nisso? O pessoal quer violência e sexo, não histórias de pescador.
A vida é uma eterna senhora de oitenta e poucos anos, sentada á porta de casa, num banquinho de tábuas mal pregadas e maltratadas pelo sol e pela chuva, com um punhado de linha e uma agulha de tricotar nas mãos enrugadas. Todas as manhãs e fins de tarde se distrai a observar sua platéia que faminta pelo prazer e pela necessidade infindável do “ter” transita em suas vistas, sem muitas vezes notá-la ali presente todos os dias.
E assim se resume o meu dia, sentada sozinha com lagrimas e soluços por que não posso mostrar o quanto to destruída por dentro.
Escrevo Poesia
Nasci poeta
Vivo sentada na lua
e com olhos fitos in sonhos .
Sou caçadora de estrelas !
Minha casa é o espaço
Meu teto é o infinito
Meu universo é Deus.
Não se iluda ...
Eu não perco tempo com maldade
Eu não enxergo
e nem quero enxergar a escuridão
deste mundo.
E olha ...
Só pra lembrar :
Desde menina foi sempre assim !
A solidão sentada como sentinela à porta, fez-me pensar em você. Sempre tive medo de me entregar a ti, de me entregar ao seu sorriso, seu cheiro, enfim, aos seus braços. Tive medo de pular nesse furacão que é o seu coração, de quem sabe, morar lá dentro. Podia ser mais fácil se não oscilasse tanto, se por um minuto apenas pudesse me dar um sinal, um sorriso, um gesto sequer, talvez é isso que espere ou mesmo seja isso que precise.
' SENTADA NUMA ESTRELA '
Voando livre ao vento
Querer,Sonhar e realizar
Pois curto é nosso tempo
Até nosso tempo chegar
Sentada em uma estrela
Soltando bolinhas de sabão
Esquiando pelas nuvens
Até alcançar seu coração
Tenho a lua por lanterna
Até que clareie o dia
Borboletas numa caverna
Cantando uma melodia
Vejo dos teus olhos a menina
E Corro para abraça-la
Serena e pequenina
Sumindo em meio a fumaça
Sentada nesta pedra
Olhando a cachoeira
Admirando A CORRENTEZA
E o amor que sente pelo rio.
Quantos desafios eles encaram
para se unirem e ficarem juntos
Sonho com a gente assim
Embaixo das águas se Amando
Se entregando aos desejos
E como testemunha os seres
Que estão no fundo passear.
A natureza FICA mágicA
ABRO um sorriso e fico feliz
Estou sonhando acordada
Esperando a HORA de poder te abraçar
Olhar dentro de teus olhos e falar.
Te quero pra ser meu rei
vem tua rainha me tornar
Seremos como os pássaros a cantar
Se alegrando com cada MOMENTO
De fazermos nosso ninho
Ficaremos como casal de passarinho
Agarradinho para o frio não congelamos
E muito apaixonada quero está
Debaixo de tuas asas segura
Onde É o meu lugar.”
―Luana Santos