Senso de Humor
Ainda sobre o senso de humor da vida, me peguei pensando naquela frase que diz: “Um amigo me chamou pra cuidar da dor dele. Guardei a minha no bolso. E fui.”
A citação é da Clarice Lispector, mas o sentimento que move tanta energia, é de pessoas comuns, que em algum momento da vida se agigantaram quando tomaram a simples decisão de salvarem o mundo.
No início elas mal sabiam qual caminho deveriam tomar. Por algumas oportunidades até pensaram em desistir, mas num momento de distração, viram diante de si a oportunidade de iniciarem as atividades, justamente salvando o dia do próximo, mais próximo. Custou pouco. Algumas vezes, apenas uns minutos de ouvidos atentos. Algumas trocas de olhares em silêncio. Ou, talvez, apenas um abraço sem pedido e nem pretensão maior que a de fazer o bem, sem olhar a quem.
Existem aqueles dias nos quais a gente sente que nem deveria ter saído da cama. São tantos desencontros entre as nossas vontades e os resultados obtidos, que só conseguimos reforçar o desejo de ficarmos em casa e assim evitarmos qualquer tipo de situação que venha a nos aborrecer ainda mais.
Mas a vida é uma caixinha de surpresas. Quem um dia se desiludiu amorosamente e jurou de pés juntos que nunca mais se entregaria aos encantos da paixão, tempos mais tarde veio a descobrir que, assim como (bem) disse a Fernanda Mello: ”(...) quando a gente para de acreditar em “amor da vida”, um amor pra vida da gente, aparece”.
Quem um dia perdeu a fé em si mesmo, afirmando para os quatro cantos do mundo que não passava de um peso morto, um dia se viu como a única pessoa capaz de estender a mão para ajudar justamente quem mais agarrou a chance de lhe humilhar. E assim semeou nobreza em forma de humildade.
Tenho aprendido que a gente floresce de dentro para fora. Que aos poucos a gente vai se aproximando de quem verdadeiramente somos. E que um dia – cada um no seu ritmo – chegaremos no ponto mais alto de nós mesmo e então respiraremos macio por termos nos tornado, finalmente, gente grande.
07-02-2015
..."Não brinqueis com a vida pois, o senso de humor dela só é engraçado para quem leva ela a serio."... Ricardo Fischer
É porque quando crescemos perdemos o senso de humor e alegria, passando para um mundo mais desumano e complicado.
O senso de humor das pessoas às vezes me encomoda, me encomoda quando passa de humor para deboche... eu rio pra disfarçar, quando na real, minha vontade é gritar de raiva.
A música que escrevo reflete minha personalidade. É sincera. É meu senso de humor, minha perspectiva. Também procuro gravar coisas que têm impacto ou algum tipo de descaramento, pois mantém alto o nível de energia necessário pra fazer ao vivo. Escrevo canções melancólicas, mas não as gravo – quero me divertir!
Não há maior traço de superioridade do que
o verdadeiro senso de humor sobre a tormenta,
qualquer óbice perde o mérito em frente ao sentimento
gracioso de harmonia e a serenidade de espírito.
O senso de humor é o melhor indicador de que você irá recuperar; muitas vezes é o melhor indicador de que as pessoas vão amar você. Conserve isso e você terá esperança.
Agarre-se firmemente ao seu senso de humor. Você vai precisar dele todos os dias.
Ainda sobre o senso de humor da vida, me peguei pensando naquela frase que diz: “Um amigo me chamou pra cuidar da dor dele. Guardei a minha no bolso. E fui.”
A citação é da Clarice Lispector, mas este sentimento que move tanta energia, pertence ás tantas pessoas comuns, que em algum momento da vida se agigantaram quando tomaram a simples decisão de salvarem o mundo.
No início elas mal sabiam qual caminho deveriam tomar. Por algumas oportunidades até pensaram em desistir, já que imaginavam que a salvação só poderia vir por meio das obras grandiosas, mas num momento de distração, viram diante de si a oportunidade de iniciarem as atividades justamente salvando o dia do próximo, mais próximo. E o resgate custou pouco: Algumas vezes, apenas uns minutos de ouvidos atentos aos desabafos de quem se expandiu tanto que já não cabia mais em si. Outras vezes, por meio de algumas simples trocas de olhares em silêncio, mas inundadas de respeito e compreensão. Noutras, apenas um abraço apertado antecipado ao pedido e sem pretensão maior que a de fazer o bem, sem olhar a quem.
Existem aqueles dias nos quais a gente sente que nem deveria ter saído da cama. São tantos desencontros entre as nossas vontades e os resultados obtidos, que só conseguimos reforçar o desejo de ficarmos em casa e assim evitarmos qualquer tipo de situação que venha a nos aborrecer ainda mais.
Mas a vida é uma caixinha de surpresas. Quem um dia se desiludiu amorosamente e jurou de pés juntos que nunca mais se entregaria aos encantos da paixão, tempos mais tarde veio a descobrir que, assim como (bem) disse a Fernanda Mello: ”(...) quando a gente para de acreditar em “amor da vida”, um amor pra vida da gente, aparece”. E então a espera passa a fazer sentido.
Quem um dia perdeu a fé em si mesmo, afirmando para os quatro cantos do mundo que não passava de um peso morto, um dia se viu como a única pessoa capaz de estender a mão para ajudar justamente quem mais agarrou a chance de lhe humilhar. E assim semeou pelo mundo, nobreza em forma de humildade.
Eu tenho aprendido que assim como as plantas, a gente também floresce. E também de dentro para fora. Aprendi que para despertarmos a consciência do quanto ainda podemos crescer - e todos nós podemos -, precisamos apenas valorizar cada uma das nossas tantas miudezas. E as alheias, também!
Aprendi que aos poucos nos aproximamos de quem verdadeiramente somos. E que não precisamos ter pressa, porque o fim da linha sempre levará a nós mesmos. Aprimorados. E todos nós podemos sim assumir o posto de super-heróis e assim salvarmos o mundo. Mas é preciso ter em mente que as maiores e mais altas construções existentes, um dia tiveram seu inicio por baixo.
Eu tenho a esperança de que um dia, cada um de nós possa chegar no ponto mais alto do seu amadurecimento, para então respirar macio por ter se tornado - finalmente - gente grande
Às vezes gosto de testar o senso de humor de algumas pessoas que gostam de 'brincar'. E na maioria das vezes vejo que o senso de humor é só vindo das brincadeiras delas, quando alguém resolve brincar de volta já não é tanto. Senso de humor e amor tem que ser recíproco.
Casamento: Trabalhando as Diferenças.
Deus tem um bom senso de humor. Se não, nunca teria juntado pessoas tão diferentes na instituição sagrada que chamamos "casamento".
O introvertido casa-se com a "vida da festa"; o "dorminhoco" se junta àquela que acorda com os pássaros; ele esmaga o tubo de pasta de dente; ela faz carinho no tubo para persuadir a pasta a sair; ele coloca o papel higiênico para sair de cima, ela de baixo; ele quer tirar férias nas montanhas, ela na praia; ele gosta de churrascarias, ela adora comida chinesa; ele expressa amor através de atos de serviço; ela quer ouvir as palavras "Te amo"; ele quer dormir com a janela aberta e o ventilador ligado, mesmo no inverno; ela usa 2 cobertores mesmo com a temperatura 35 graus.
Infelizmente, nem todos acham graça nas diferenças que existem em todos os casais. Pior, às vezes diferenças como estas levam alguns casais à conclusão de que são incompatíveis. Logo nos primeiros anos de casamento ficam desiludidos, frustrados, decepcionados. Não tem que ser assim. Para valorizarmos a individualidade de cada um, precisamos entender o propósito divino por trás das diferenças entre nós. Além disso, precisamos aprender a aproveitá-las para tornar o casamento ainda mais forte.
Deus chamou o homem e a mulher para se completarem, não para competirem! Por que as diferenças? Para entendermos este "senso de humor divino" que une pessoas tão diferentes, precisamos voltar para o estabelecimento do casamento dentro do plano de Deus.
Em Gênesis 2.15-24 descobrimos alguns princípios importantíssimos que explicam por que o ditado opostos se atraem é verdade para tantos casais.
1. O homem precisava de ajuda para realizar sua tarefa no jardim. Quando Deus fez o homem e o colocou no Jardim do Éden, deu-lhe a tarefa de cuidar e cultivá-lo (Gn 2.15). Mas logo em seguida Deus declarou que a situação do homem sozinho não era bom (2.18). Esta é a única vez em 6 dias de criação que Deus fala que algo não era bom. Em outras palavras Deus disse "Não dá! O homem não consegue realizar tudo que eu quero na Terra. Está faltando alguém." O que faltava era a mulher, Eva. Em Gênesis 2.18b e 20 ela foi chamada de auxiliadora idônea. Infelizmente muitos têm torcido estes termos para fazer da mulher-esposa uma espécie de capacho automatizado. Nada pode ser mais longe da verdade.
O termo auxiliadora não significa escrava, alguém para lavar sua roupa e fazer sua comida. A mesma palavra hebraica foi usada de somente uma outra pessoa no Velho Testamento, o próprio Deus! Deus é nosso auxílio (Sl 33.20), amparo (Sl 115.9-11) socorro (Os 13.9) e ajuda (Dt 33.7). Em outras palavras, Ele socorre os seres humanos na hora das suas maiores necessidades.
Seria difícil imaginar um termo mais nobre. Pela sua graça, Deus colocou um representante de Si mesmo ao lado de cada casado, um auxílio e amparo que socorre e ajuda em todas as necessidades. Assim é a esposa para o homem e, por implicação, o homem para sua esposa.
2. Deus criou a mulher para completar o que faltava no homem, e vice-versa. O outro termo, idônea, literalmente significa conforme o seu oposto. Em outras palavras, a mulher corresponde ao homem mas também completa o homem. Ela é o que ele não é, faz o que ele não faz, supre o que ele não tem, e vice-versa. Assim como os dedos de duas mãos se entrelaçam, homem e mulher juntos fecham as respectivas falhas na vida de cada um.
Como aproveitar as diferenças? Infelizmente demorei um pouco para perceber que diferenças contribuem para a saúde do casamento. Cedo no nosso casamento fiz de tudo para criar minha esposa na minha própria imagem (Deus nos ajude!). Gosto demais de fazer longas listas de afazeres; minha maior paixão na vida é de colocar um “X” ao lado de uma tarefa já feita. (Sou tão obsessivo que às vezes faço uma tarefa que não consta na minha lista, e depois de feita escrevo-a na lista de afazeres, só para ganhar mais um “X”!) A minha esposa não é tão neurótica assim. De fato, fora o deslize de ter se casado comigo, as pessoas acham ela normal. Mas nos primeiros anos do nosso casamento pensei que ela precisava ser mais organizada (apesar do fato de que eu esqueço mais que ela).
Tentei convencê-la da necessidade de escrever tudo numa linda lista de afazeres, como eu fazia. Não deu em nada, graças a Deus! Foi quando comecei a perceber que nunca queria casar-me comigo mesmo. Escolhi minha esposa pelo fato de ela ser diferente de mim. Lembro-me de um outro erro machista que cometi. Imaginava que, como varão eu tinha que cuidar das finanças familiares, apesar do fato da minha esposa ser muito mais econômica e atenciosa a detalhes financeiros. Depois que eu soltei um bom número de cheques sem fundo, inclusive para o governo federal, concluí que nosso casamento seria bem mais forte se ela cuidasse desta área. (É difícil cultivar um casamento sólido quando um cônjuge está na cadeia!) E descobri que aproveitar das áreas fortes da minha esposa não era uma ameaça a minha masculinidade.
Um dos segredos de um bom casamento não é que os dois eliminam as diferenças entre si com o passar do tempo. A chave é saber trabalhar as diferenças! Um exemplo da biologia ilustra este princípio. Dizem que quanto mais diversificados os genes, mais forte se torna a espécie. Isso pelo fato de que quando dois animais com genes semelhantes cruzam, tendem a reforçar as fraquezas na espécie. Mas a diversidade genética enriquece e fortalece a cria, pois genes prejudiciais são contrabalançados por genes bons. O casamento é assim também. O casal esperto sabe aproveitar as diferenças entre si para ministrar um para o outro justamente nas áreas de fraqueza ou falha.
Por exemplo: Uma esposa extrovertida ajuda seu marido tímido em situações onde ele se sente desconfortável; Um marido que não enxerga bem à noite deixa que sua esposa dirija o carro de volta para casa; Uma esposa com muita capacidade de discernimento usa seu “sexto senso” para advertir o marido contra maus negócios; Um marido perfeccionista ajuda sua esposa ativista a melhorar a qualidade de seu serviço; Uma esposa compassiva amolece a rigidez do seu marido que tem gênio forte; Um marido menos acadêmico conta com a ajuda da sua esposa estudiosa para preparar sua aula de escola dominical.
Poderíamos multiplicar os exemplos, mas o ponto está claro: O casal sábio aprende cedo a trabalhar as diferenças entre eles para fortalecer e não enfraquecer seu lar. Este casal sabe que as diferenças foram criadas por Deus não para criar competição, mas sim complementação em casa. “Quando sou fraco, então ela é forte” e vice-versa. Foi um bom senso de humor divino que fez o casal assim. É bem melhor dar risada às diferenças entre nós do que discutir sobre elas.
Agora só preciso aprender a enrolar o tubo de pasta de dente de baixo para cima. Mas será que consigo achar um bom restaurante chinês nas montanhas?
Concordo que: bom ânimo e senso de humor, além de ser uma questão de sabedoria, é também um estado de espírito, uma visão positiva das pessoas e das coisas corriqueiras do dia a dia.
Que Deus me dê a graça de uma mulher inteligente, com senso de humor, que busca cuidar da alma, bem como, do corpo, e que tenha caráter, assim como, muito amor por mim.
"Uma medida certa de senso de humor revela sintomas de uma alma contente, assim como o riso exagerado é disfarce de uma alma doente.
Evan do Carmo