Senso Comum
O clima do “politicamente correto” em que nos mergulharam impede o raciocínio. Este novo senso comum diz que todos os preconceitos são errados. Ao que um amigo observou: “Então vocês têm preconceito contra os preconceitos”. Ele demonstrava que é impossível não ter preconceitos, que vivemos com eles, e que grande quantidade deles nos é útil. Mas, afinal, quais preconceitos são pré-julgamentos danosos? São aqueles que carregam um juízo de valor depreciativo e hostil. Lembre-se do seu tempo de colégio. Quem era alvo dos bullies? Os diferentes. As crianças parecem repetir a história da humanidade: nascem trogloditas, violentas, cruéis com quem não é da tribo, e vão se civilizando aos poucos. Alguns, nem tanto. Serão os que vão conservar esses rótulos pétreos, imutáveis, muitas vezes carregados de ódio contra os “diferentes”, e difíceis (se não impossíveis) de mudar.
No senso comum, a palavra karma está sempre associada a um castigo imutável, a uma situação ruim e invencível. Na realidade, o karma nada mais é do que uma lei eterna de causa e efeito que cada um de nós pode modificar todo dia através do dharma (atitudes). Não somos seres impotentes diante da vida e nem há sinas inelutáveis. Dessarte, aceitar esse ou aquele revés como um karma e se conformar com ele seria apenas um ato de preguiça. Pior que isso é achar que tudo que não funciona na nossa vida é karma. Acredito mais numa "síndrome de falta de espelho" associada a uma sonolenta vontade de fazer alguma coisa que ajude a si mesmo.
Paciência não é contrato - o prazo de validade é senso comum.
Paciência é suspiro afoito e densidade agrupada - destituída de esgotamento algum.
O senso comum por muitos séculos foi tido como o poder especificamente humano de traduzir a experiência de um sentido isolado para todos os demais sentidos de modo a apresentar à mente uma imagem continuamente unificada da experiência.Mas hoje sabemos que isso não é verdade."
Todo senso comum de algum grupo social, que seja digno; tem que se ter bom senso, senão entra em contra-senso.
Sou contrário ao "senso comum" segundo o qual Religião não se discute!
Se houvesse questionamento, reflexões e discussões, haveria mais esclarecimento e, através deste, penso que não subsistiriam muitas das "entidades" hoje existentes.
Não é crível que em pleno ano 2012 ainda existam milhões de pessoas que necessitam terceirizar sua fé em Deus e ainda pagam por isso!
Ela tinha que ter um bom senso. Um bom senso comum. Comum como todo mundo diz que tem que ser. Ela tinha que ser alguém que o mundo queria que ela fosse. Por que ser alguém que ela queria ser, era muito difícil, muito impossível. O jeito é se entregar mesmo, é fazer apenas o previsível. O jeito é abaixar a cabeça e dizer sim, sim, sim, milhões de sins, até que o arrependimento seja maior do que a submissão.
Não, eu não vou caminhar pelo vale do senso comum nem da normalidade. Há muito o que questionar do que nos ensinam nessa vida.
No sonho médio, no senso comum, na vida mais ou menos, não se permite nuances diferentes, não sem preconceito e esculacho. A mediocridade ama apontar alguém julgado mais medíocre.
o dito senso comum é uma loucura típica de rebanho. A sociedade é um manicômio onde todos os doidos entraram num acordo.
Sempre que corro o risco de me perder na mesmice e no senso comum, olho ao lado e percebo a genialidade daqueles que estão ao meu redor. A genialidade mora na diferença de crenças, perspectivas e abordagens, mas não só nisso. A genialidade está naquele pequeno espaço de intersecção entre o rotineiro e o novo- podendo ser o que nos causa riso, estranheza ou até repulsa. Ela é a embriaguez da rotina que permite a criação daquilo que ainda não existia para mim, mesmo que já existisse para o outro. Genial é aquilo que abre as portas para a recriação interna e que revela a beleza do avesso
A vida é como um pleonasmo subsequente do senso comum e dos padrões de vida: Deixamos de viver nossa vida para não mais viver