Sensação
Último dia de novembro...
Termino novembro com a sensação de dever cumprido, não por ter conseguido tudo que eu quis, mas por ter feito tudo que pude.
De novembro não quero levar o peso das lutas, apenas a força que adquiri. Não quero levar as lágrimas das dores, apenas a fé que se fortaleceu. De novembro levarei apenas o que foi bom, o que me edificou e transformou. Levarei também a gratidão por esses 30 dias vividos sob a proteção de Deus. E vencidos.
Por mais um mês concluído em sua presença, gratidão, Senhor.
Josy Maria
Todo análise fora da situação nos dá a sensação de sermos expert, tudo é fácil e fluido no campo da observação, até que um dia a navalha corta na carne e toda teoria se dissolve no sangue.
Apesar de produzir uma sensação física, a dor vai muito além. Ela é fruto de uma relação do corpo e a mente, e influenciada também por diversos fatores externos.
Qualquer dor é mais do que apenas dor.
Pois quando conseguimos enxergar além desse sentimento, nossa alma passa florescer através do conhecimento, da mudança, da tomada de atitudes, de buscar olhar sempre por outro ângulo.
Mas cada dor é única. E nos cabe agir diante dela, sem dúvida, mas buscando sucessivamente uma forma de aprendizado para alma que não está aqui na terra a passeio.
Aos dezoito anos, percebo que a passagem do tempo me afeta de maneira peculiar. Uma sensação de transitoriedade invade meu ser, levando-me a contemplar a minha efemeridade. Embora a vida esteja apenas começando, a consciência de que um dia deixarei este mundo é um pensamento que me acompanha. Não compreendo completamente a origem desse sentimento, mas ele se revela como uma inquietação profunda.
Se, por ventura, a minha existência se extinguir, desejo que aqueles que me cercam continuem a viver, guiados por um princípio de respeito às questões éticas e morais que fundamentam a dignidade humana. Que suas ações sejam sempre orientadas pelo imperativo categórico, buscando tratar o outro como um fim em si mesmo e não meramente como um meio. Neste sentido, a vida deve ser vivida em conformidade com os preceitos da razão e da moralidade, honrando assim a essência da humanidade que nos une.
Vitor Ferreira de Paula,2024
O "E se..." no final da Estrada da Vida deve ser a pior sensação do MUNDO. Arrepender-se, apenas daquilo que fez e jamais do que deixou de fazer.
Prefiro a lembrança de tudo que fiz, mesmo entre acertos e erros, do que a sensação do vazio e arrependimento de nada ter feito.
eu queria experimentar a sensação de sentir seus lábios nos meus, de sentir seu coração bem pertinho do meu. Eu queria o amor dele. Queria ele para minha vida toda, mas ele escolheu não ficar.
Maior Abandonado
Ele, agora crescido, caminha pelas ruas da vida com uma sensação estranha de vazio. As ruas, como ele, são lugares onde tudo se perde, a começar pela inocência. Quando era pequeno, falavam do "menor abandonado", aquele que, por falta de cuidados e afeto, era deixado à margem da vida. Mas, e o maior? O maior abandonado? Pensando na canção Maior Abandonado, de Cazuza, ele se vê refletido em suas palavras.
Este adulto, invisível em sua dor, carrega o peso da ausência e do silêncio. Não há mais mãos estendidas com a frequência de outrora para aquele que, supostamente, aprendeu a caminhar sozinho. O mundo acredita que ele já esteja forte, que o coração, endurecido pelo tempo, saiba resistir aos ventos gélidos da solidão. Mas quem cuida de quem já não sabe pedir? Quem estende os braços àquele que, por costume, esconde as lágrimas sob sorrisos apagados? Ele caminha, solitário, nas ruas largas, onde ninguém se enxerga. Tal como na canção, busca restos e fragmentos de ilusões. E o que passou, talvez, só ele saiba.
O maior abandonado não grita por socorro. Não em voz alta. Ele anseia por mentiras sinceras, por gestos que, mesmo que breves, o façam esquecer a solidão. Sentado à mesa dos encontros, ele ri das piadas, compartilha olhares, mas, quando as luzes se apagam, sente o eco de uma ausência profunda. Não há mais braços que o envolvam com o calor de antes. Não há olhos que vejam além das máscaras que ele se habituou a usar. E, por vezes, aceita a presença de um corpo, com ou sem amor, apenas para não ficar só. Como migalhas dormidas do pão de outrora. Sua alma clama em silêncio, mas o mundo parece ocupado demais para ouvir.
E assim, ele segue sua caminhada solitária. Pergunta-se, sem respostas, quando foi que deixou de ser digno de cuidado. Em que instante a vida lhe impôs o fardo de carregar sozinho dores que nunca cederam ao tempo? Ele percorre os próprios desertos e, a cada passo, seus ecos se apagam, deixando apenas o silêncio como companhia.
Talvez, no entanto, o maior abandonado não seja ignorado pelos outros. Talvez tenha sido ele quem, ao crescer, aprendeu a se esconder. Talvez a maior solidão não seja a imposta pelo mundo, mas a que ele mesmo construiu, ao deixar de acreditar que também merece colo, afeto e mãos estendidas. E talvez, no fundo, ele reze para que o sagrado o proteja de si mesmo — desse vazio que, por medo ou acomodação, continua a alimentar.
Leonardo R. Pessoa
Lembre-se que o Amor é aquele onde a sensação se sente uma pela outra e tem uma boa intenção por outro.
Amor é aquele friozinho na barriga, coração acelerado, àquele desejo inflamável de sede de fonte inesgotável de sugestões insaturadas.
Amor verdadeiro é capaz de tudo.
Amor é quando o ente te motiva, te ajuda, te demostra, de completa de uma forma e jeito muito extraordinário.
Amor é aquele que te dá colo nos teus piores dias e, ao mesmo passo, é àquele que te faz sempre feliz e mostra-te o quão os detalhes da vida são exímios de importâncias.
Além do amor não existe mais nada além da felicidade desejável.
É aquela velha sensação de novo. Aquela melancolia que surge simplesmente do nada. Aquela tristeza que transborda pelos olhos. Aquele amontoado de pensamentos desregulares que se tornam um labirinto sem saída. Aquele nó na garganta que faz o simples ato de engolir se tornar uma tortura. Aquele aperto tão intenso no coração que te faz pensar que o mesmo está sendo esmagado, destroçado. Aquele ar que parece não entrar em seus pulmões e, quando entra, arde tanto, machuca tanto que você tem a sensação de que há lâminas rasgando por baixo da sua pele. É desesperador, desolador, angustiante... e dói. Dói muito. A ansiedade dói como poucas coisas na vida serão capazes de doer. É uma dor que dura, que é feita para durar. E por mais que a gente tente, que a gente lute, ela permanecerá doendo, permanecerá nos adoecendo.
“Sabe aquela sensação de missão cumprida?
É maravilhosa, sentir seu coração em paz, sentir que fez tudo o que estava ao seu alcance, saber que fez sua parte.
Isso é você e Deus.
Como o outro recebe tudo isso, diz a respeito dele próprio.”
Fenomenal sensação,
Intuição romântica,
Razão entregue a paixão,
Meu coração não se cansa:
Em ti mais que uma noite atlântica.
Sensação estranha
desde o último poema,
tão perdida que não
alcança os passos
calmos de um dervixe
em pleno inverno,
sentindo as dores
dos povos que vivem
no inferno em busca
de uma esperança
ou alguma consolação,
o caminho existe
para que tiver disposto
em abrir o coração
para a paz que traz
a verdadeira libertação.
AMOR...
Me perguntaram:
O que é Solidão?
Solidão... E uma sensação de dor, que dói muito e vai morar
dentro do peito.
O que é Paixão?
Paixão... E um sofrimento profundo por alguém que às vezes pensamos que não tem mais jeito.
O que é Amor?
Amor... Não tem Paixão nem Solidão que suporte seu efeito.
Edvaldo José / Mensagens & Poesias