Sêneca Morte

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Trabalha como se vivesses para sempre. Ama como se fosses morrer hoje.

Procura a satisfação de veres morrer os teus vícios antes de ti.

Nisto erramos: em ver a morte à nossa frente, como um acontecimento futuro, enquanto grande parte dela já ficou para trás. Cada hora do nosso passado pertence à morte.

A coragem conduz às estrelas, e o medo à morte.

Não é da morte que temos medo, mas de pensar nela.

A ignorância, ou melhor, a demência humana é tão grande que alguns são levados à morte justamente pelo medo da morte.

Depois da morte não há nada e a morte também não é nada.

O ócio sem estudos é como a morte e a sepultura do homem vivo.

Se é mesmo verdade o que os sábios nos dizem e se existe um lugar que nos acolhe (depois da morte), talvez o amigo que acreditamos extinto tenha apenas nos precedido.

“Não é uma questão de morrer cedo ou tarde, mas de morrer bem ou mal.
Morrer bem significa escapar vivo do risco de morrer doente.”

O lazer sem as belas-letras é como a morte e a sepultura do homem vivo.

⁠A compaixão é pior que a morte

⁠É preciso durante toda a vida aprender a viver e, o que talvez cause maior admiração, é preciso durante toda a vida aprender a morrer.

Sêneca
Sobre a brevidade da vida. São Paulo: Companhia das Letras, 2017.

Vamos preparar nossas mentes como se tivéssemos chegado ao fim da vida. Não adiamos nada. Vamos equilibrar os livros da vida todos os dias (…) Quem dá os retoques finais em sua vida todos os dias nunca fica com pouco tempo.

Sêneca

Nota: Trecho da carta 101 (CI), Sobre a futilidade do planejamento prévio.

Inserida por BAObino