Seneca Ira Expectativa

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MAGIA

Em cada passo que dei
Recolhi farrapos da alma
Em papeis desbotados
Escrevi versos rimados...


Rimei amor com dor
Momento com encantamento
Esqueci-me de rimar
O meu jeito de amar...

Na alma dos apaixonados
Deixei retalhos de mim
Entre flores e aromas
Deixei meus versos assim...

Nas correntezas do vento
Nas encruzilhadas da vida
Tracei frases espalhei
Larguei jogados ao relento...

Na ânsia deixei ficar
Pedi clemencia falhei
Fui amante da poesia
Fui à verdadeira magia...


Irá Rodrigues
Santo Estevão - BA – Brasil

Inserida por Irarodrigues

O maior medo da vida até medo de errar
amor ⁠
Amor, amizade , coisas maravilhosas que o mundo Aprecia como uma coisa rara que não pode ser desprezada.

Inserida por Santos22

Ninguém descreveu tão bem a ira, quanto Séneca o fez. Creio que ele encerra de vez este assunto quando disse: "uma pessoa irada, encolerizada, é semelhante às ruínas que se abatem sobre quem as derruba.

Se quer ser amado, ame.

"Tudo está repleto de crime, e o vício abunda em todo lugar; o mal praticado excede as possibilidades de qualquer remédio; a luta e a confusão tornam-se desesperadas.
Ao passo que a luxúria se degenera em pecado, a vergonha está desaparecendo com rapidez; a veneração pelo que é puro e bom é desconhecida; cada um cede aos seus próprios desejos.
Os vícios já não permanecem secretos, são públicos; a depravação tem avançado de tal maneira que a inocência torna-se não somente rara, mas desconhecida."

⁠Se a pessoa não sabe para qual porto está navegando, não há vento favorável.

Sêneca
Cartas de um estoico.

Nota: Trecho da carta 71 (LXXI), Sobre o bem supremo.

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⁠⁠Passa frente às escadarias dos ricos senhores, aos seus átrios suspensos como terraços: se lá puseres os pés será como estares à beira de uma escarpa, e de uma escarpa prestes a ruir. Dirige antes os teus passos na via da sapiência, procura os teus domínios cheios de tranquilidade, mas também de horizontes ilimitados. Tudo quanto entre os homens é tomado como coise eminente, muito embora de valor reduzido e só notável em comparação com as coisas mais rasteiras, mesmo assim só é acessível através de difíceis e duros atalhos. A via que conduz ao cume da dignidade é extremamente árdua; mas se te dispuseres a trepar até estas alturas sobre as quais a fortuna não tem poder, então poderás ver a teus pés tudo quanto a opinião vulgar considera eminentíssimo, e desse ponto em diante o teu caminho será plano até ao supremo bem.

⁠Seria preferível a situação de um homem que tivesse um único vício bem declarado do que a de quem os tem todos, embora atenuados.

⁠Um homem que entende o dever como limite rigoroso ao poder, pode exercer o seu poder sem perigo para os demais.

⁠O único bem autentico é aquele que nunca se deteriora.

⁠O homem feliz, insisto, é aquele que nenhuma circunstância inferioriza; que permanece no cume sem outro apoio, além de si mesmo, pois quem se sustenta com o auxilio dos outros está sujeito a cair.

⁠Façamos com que a nossa vida,à semelhança dos materiais preciosos, valha pouco pelo espaço que ocupa, e muito pelo peso que tem.

⁠Basta que nos decidamos a abrir bem os olhos para verificarmos como é diminuto, incerto e inofensivo aquilo que receamos.

⁠Não pode haver bem moral onde não há liberdade; medo é sinônimo de escravatura!

⁠Não sucumbir com a adversidade, não confiar na felicidade, ter sempre diante dos olhos a arbitrariedade da fortuna - como se ela houvesse de fazer tudo o que lhe é possível fazer.

⁠As aparências ilusórias carecem de solidez. Toda a mentira é frágil, e imediatamente se denuncia como tal se a analisares com atenção.

⁠Não pretendo negar que sigo os meus predecessores; claro que os sigo, mas reservando-me o direito de descobrir, alterar ou abandonar alguma ideia; não sou escravo de meus mestres, apenas lhes dou o meu assentimento!

⁠A duração de minha vida não depende de mim. O que depende é que não percorra de forma pouco nobre as fases dessa vida; devo governá-la, e não por ela ser levado.

⁠Da mesma forma que o fogo é o teste do ouro, a adversidade é o teste dos homens fortes.

É com a vida como é com uma peça de teatro, – não importa por quanto tempo a ação é tecida, mas quão boa é a atuação.

Sêneca
Cartas de um estoico, volume II. São Paulo: Montecristo Editora, 2017.

Nota: Trecho da carta 77 (LXXVII), Sobre tomar a própria vida.

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