Sem Sentido
A quintessência da vida não é resumível, não é palpável, não está na distância percorrida, ou quantas experiências viveu ou deixou de viver, na quantidade de amigos, na qualidade dos sorrisos, ou mesmo no extrato da conta corrente. A quintessência da vida é algo mais simples, delicado, que só os sentidos mais apurados podem perceber. Está no ir e vir das ondas, no vento que sopra arrancando o medo de seus cabelos, num selinho sem pretensão de acontecer, no jantar cheio de barulhos em torno da mesa com seus familiares, no degustar de um sorvete em uma tarde bem quente de verão ou num simples copo de água gelada em que as gotas de água transpiram pelo copo e escorrem entre os seus dedos. Está nas partículas frias que caem do céu enquanto você dança durante uma chove torrencial, no olhar do seu animal estimação, numa música que te faz explodir de alegria ou num filme que te faz chorar litros ou rir até não aguentar mais. Está no prazer de rir acompanhado sem parar, sem ninguém ao teu lado entender o que se passa, está no prazer de se sentir vivo a cada segundo, mesmo sabendo que nosso único destino comum é padecer. A quintessência é a parte mais pura de um todo, o que se é de verdade, que há de principal, de melhor em sua vida.
Nada de tristeza, choro, desespero e antipatia, faça que sua vida tenha sentido desde quando você entende que nela esta inserido.
Engraçado é que nós, humanos, não sabemos ao certo nem quem somos de fato, mas temos a petulância de afirmar coisas que ultrapassam o limite da imaginação. Aliás, adoro me basear na lógica. Impossível seria o homem, em sua razão, ultrapassar o limite da imaginação. Ou, simplesmente, o que chamamos de transcender. A realidade é inevitavelmente imanente. A imanência vive no homem e na sua razão.
Tudo está intrínseco ao mundo material e concreto, até mesmo o pensamento. Pois tudo que o pensamento imagina é reflexo de algo concreto, algo que já virmos ou sabemos existir. Desta forma, é simples raciocinar porque "Deus" é feito a nossa imagem e semelhança, pois tal raciocínio se baseia em uma personificação daquilo que temos mais apreço, nós mesmos. Pois somos essencialmente narcisistas. Somos ao mesmo tempo carrascos e protetores de nós mesmos. Isto em um vital embate existencial, o qual dilacera nosso entendimento sobre algo maior.
A contradição faz parte de nós, pensamos e agimos de forma contraditória a todo momento e nem ao menos nos damos conta disso.
O pensar filosófico reflexivo nos ajuda a nortear nosso pensamento e nos aponta sempre as direções mais sensatas, só basta pensarmos com atenção sempre, em qualquer que seja o assunto. Principalmente quando se trata de ideias mais profundas como bases conceituais. Ao meu ver, Ateísmo Filosófico é isto, é reconhecer nossos vieses e refletir sempre nossas conclusões. Pensar e [re]pensar o porquê que pensamos de tal forma. Descobrir o que existe por detrás da construção do pensamento.
E tenho aprendido que certas belezas passam despercebidas aos olhares apressados que já determinaram um certo padrão de rotina tornando a visão um simples hábito de olhar com os olhos do mundo!
Aprenda a ver com o coração e a vida terá um novo sentido!
Por maior loucura que lhe pareça vou lhe revelar:
Só tenho aprendido a tolerância por ter que conviver com os intolerantes;
Na vivência com aqueles que não seguram a língua tenho compreendido o valor do meu silêncio; ao ver a maldade estampada nas atitudes dos outros tenho aprendido cada vez mais sobre o que é de fato a bondade; tendo que conviver com os que buscam se apegar ao materialismo acima de qualquer outro objetivo na vida tenho aprendido o valor do desapego; vendo o desprezo do mundo por Deus tenho aprendido a buscá-lo a cada dia mais. Ao perceber a falta de alguém que lhe ouça, na intenção de compreender e escutar é que tenho aprendido a doar meu tempo e minha vida; e talvez o mais lindo de tudo: vendo o ódio e a falta de caridade estampada na atitude alheia: tenho aprendido a amar. E nisso percebo que todos são muito importantes e por todos estes que me ensinam tenho que ser grata.
Não fosse por eles, eu nunca aprenderia o que significa fazer castelo de areia e muito menos descobriria o sentido de ser tesouro em vaso de barro.
Dinamar
Durante toda a minha vida escolar e mesmo na faculdade sempre tive meus meios de aprender...tudo que eu precisava aprender para a prova eu estudava escrevendo.
Ainda hoje no meu trabalho me vejo utilizando dessa técnica.
Isso sempre foi meu melhor método de aprendizagem e eu sei que ainda é.
Hoje compreendo melhor o sentido.
É que eu não escrevo sobre o que já sei ou porque sei.
Eu escrevo porque eu quero aprender.
FRAGAS NA SOLIDÃO DO RIO
Das nascentes e das margens
vou molhar-me neste sol e nesta água
Com um manto de areia vou cobrir-me
O meu corpo é um rio onde de lamparina
Banhei-me nas suas águas cristalinas
Que corre entre os lagos da esperança
Que anda e corre para o mar
Cobri de rosas a minha alma
Os meus olhos de lírios
A minha boca de sorrisos
As minhas lágrimas desaguam de dor
Gosto do silêncio mas não onde me encontro
Silenciar a saudade foi a maneira
Que encontrei para suportar esta dor
Acreditar no amor não é terminar na solidão
Entre as fragas do rio correm as águas
Turvas e claras é como a lamparina que
Clareia a dor no meio da escuridão e da solidão.!
"Com os nossos sentidos, com a nossa imaginação, com a nossa intelectualidade, com nossas emoções e a razão (todos estes elementos sempre limitados) temos ou conseguimos somente a realidade em parte, ideias parciais, conceitos incompletos, teorias em eterna construção e desconstrução... E, isto tudo, somente sobre o Universo Conhecido... Então: não se pode negar a existência de algo, ou melhor, negar algo que possa existir fora de nossa ínfima compreensão do cosmo conhecido!"
"O amor é um sentimento que serve de base, de alicerce, de fundamento e sentido para outros sentimentos, para relacionamentos, para a vivência cotidiana, a criação dos filhos, o trato com os idosos, o amor é um anti egoismo."
Acho que a felicidade é uma espécie de susto; quando você vê, já aconteceu. Ela é justamente uma construção pequena de todos os dias. É como se estivéssemos fazendo uma casa que, a cada dia, precisamos fazer mais um pouquinho. A felicidade não é o resultado da ‘casa final’, mas a alegria de saber que você a está construindo. É isso que nos faz felizes. Muitas vezes, nós não nos sentimos felizes porque compreendemos que a felicidade é um destino final, mas não o é; é o processo que nos realiza.
Essa dor me trai
Um sexto sentido enganador
Achar que é o que pode não ser
De uma história recente
Ou futuro inexistente
Um conto, sem passado, sem começo ou fim.
Uma passagem... um parágrafo apenas.
O sentido da vida além de depender do plantador (nós) é o resultado das plantações. Quem semea pouco, colhe pouco; quem não semea, não colhe; quem muito semea, muito colhe; a qualidade do produto final dependerá da forma como tratamos o produto semeado. Este é o sentido da vida.
No desarrumado da vida, a arte de saber parar. Em meio a tantas idéias e aos fatos que colidem contra nós, surge o aconchego . Não de quem desistiu de lutar, mas de quem soube entender que a vida é ordem e caos . Tudo junto . Hoje e sempre , Amém !
“ Faça do amor
O seu alimento
O ar que respiras
A água que te sacia
A paz que alivia a alma
Vida, sentido e alegria.“
Viviane Andrade