Sem Sentido
Sentido da vida
A vida pode não ter sentido,
até que lhe demos o sentido que queremos.
A vida pode ser como um poema,
onde as coisas incompreensíveis
não precisam ter tanta importância.
PÁSCOA
A mensagem Pascal é certificada com o ensino da natureza! Toda ela afirma que há um sentido e este, na natureza, manifesta-se de baixo para cima; da matéria para o Espírito e a Páscoa une a matéria ao espírito de maneira sublime! O Espírito é a energia que tudo puxa e sustenta.
Dizem que o amor é cego. É nada! Cego mesmo é a paixão, que deixa a gente sem chão, faz doer, descontrola e ainda domina tudo quanto é sentido. Perto disso, o amor sabe o que faz.
Comprometer-se é um verbo curioso, porque ao mesmo tempo que significa um comprometimento, também significa se prejudicar.
Existir é a capacidade de ser, Ser é a capacidade de evoluir, Evoluir é a prova que sou capaz de alterar o sentido da Vida.
Tudo acontece por uma razão inexplicável, sem sentido, com um propósito desconhecido, apenas vivido e sempre lembrado.
A vida pode não ter sentido, aí ficamos nos perguntando "por que continuarmos vivendo?" A resposta é simples, continuamos vivos apenas porque se a vida não tem sentido, qual o sentido de morrer.
O olhar fala, o coração grita muito mais que as palavras. Se não houve reciprocidade, não insista. Nenhum sentimento deve ser implorado. Você não precisa de migalhas para ser feliz. Somos completos, e quando entendemos isso, naturalmente tudo começa fazer sentido.
Tudo que escrevo, nada verdade nem sempre faz sentido. Na verdade se procurarmos sentido em tudo que vemos, vivemos e ouvimos seria uma luta sem fim... Escrevo o que meu coração pede, oque meu coração indica e oque minha alma clama."
O verdadeiro sentido da vida é evoluir através do amor.
Pois é o amor a nossa origem e também o nosso destino.
EXTREMOS
O barulho, o som
Sussurros de loucos
O silêncio absoluto
Para ouvidos moucos
A opressão do clarão
Pela lente externa
Supressão da visão
A escuridão eterna
Para o manjar insosso
O paladar exigente
Para o gosto sem rosto
Sabor sempre ausente
Nos pequenos frascos
O aroma importado
O cheiro amordaçado
Jamais inalado
Um aperto de mão
O abraço negado
O afagar consciente
Nunca experimentado
Sentidos no extremo
Opção e carência
De um lado exigência
Do outro a ausência
SOAR
Meus olhos não são pupilas,
Meus olhos são um canal.
Canal que mostra as batalhas
E também mostra um sinal.
De que adianta enxergar
Se não se quer ver?
De que adianta respirar
Se não se quer viver?
De que adianta escutar,
Se não quer saber?
De que adianta cheirar
Se não quer comer?
E por que tatear
Se não quer se doar?
Para que vamos lamber
Se não iremos degustar?
Por isso deixo esses sentidos
E jogo tudo pra alma.
Uso o sexto sentido
Que pode me trazer calma.
Calma, gratidão e também felicidade.
Pois mesmo num turbilhão
Encontro a tranquilidade
Então você que está aí,
Não olhe a beleza na pessoa,
Seu dinheiro, cor ou fama,
Olha para aquilo que ela soa.