Sem Sentido
EM SENTIDO CONTRÁRIO
Caminho... Nem sei aonde vou!
Quem sabe talvez um dia
Vou saber onde estou,
Nas contradições da vida
Ando com apenas minha dor.
Problemas de direção
Ou solidão sentida,
Vou seguindo na contra mão
Meu destino nesta vida.
Anda-se em sentido contrário
Um dia saberei resolver,
Não posso me afastar
De um mundo traiçoeiro
Onde não encontro você.
Coisas que são entendidas
Por quem convive com o silêncio,
Sabe bem que o sentido da vida
É contrário e paciente.
MÁRCIA ROCHA
06/12/2009
Diálogos da vida e da morte
Ultimamente, tenho pensado sobre o sentido da vida e no sentido da morte. Dormimos e acordamos. A dinâmica da respiração. As contrações do coração e dos pulmões. Processos nos quais estamos diante o tempo todo e quase não damos importância. No plano vivencial, vida e morte não são condições irreconciliáveis, dado que aceitando ou não, convivemos com essas duas realidades. O filósofo estóico Sêneca nos instrui a cada dia sermos organizados como se fosse o último e concluísse a nossa vida. Chama-nos a atenção de que a qualidade de vida é mais decisiva para a nossa felicidade, que não é isenta de conflitos e tristezas, do que a vida na perspectiva cronológica do passar dos anos. Olhar o mundo como se fosse despedida, para fazermos coisas melhores do que já fazíamos e sermos mais do que estávamos acostumados a ser, no sentido de plenitude da existência. São tantas as pessoas que encontrei e que já partiram. O tempo em que vivi com elas jamais será destruído. Trago um Kairós dentro de mim, um santuário feito de memória e recordações. Todavia, estou no Khrónos, no eterno devir, nas infinitas possibilidades para vida, que ao mesmo tempo afeta meu plano vivencial. Como Francisco de Assis, chamo a morte de irmã e vivo no ventre da mãe vida. O Mestre de Nazaré, aquele que tem a eternidade no olhar e no coração ensinou que "se o grão de trigo caindo na terra não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto." A condenação de não morrer é o cárcere da solidão eterna, dado o fechamento para as possibilidades da vida. A semente que não vingou, não pôde ir além de si mesma para dar frutos. Certamente, não é nem um pouco agradável ter uma experiência de morte, e que o diga a semente. Quando ela morre, abandona aquela forma de semente, fixa raízes na terra, cresce em direção ao alto e transborda em frutos. Torna-se uma árvore frondosa. Seus frutos trazem em si sementes da vida e deram mais vida a alguém, mesmo passando pela experiência da morte, da transformação. A mesma comparação aplica-se às alegrias e tristezas da vida. Sofremos com algumas tristezas, para que nossas alegrias sejam inteiras e múltiplas. Isso me faz lembrar muito de Ricardo Reis, um dos personagens de Fernando Pessoa: "Para ser grande, sê inteiro: nada teu exagera ou exclui. Sê todo em cada coisa, põe quanto és no mínimo que fazes. Assim em cada lago a lua toda brilha, porque alta vive." Tiro a lição que humanizar-se é um trabalho para a vida toda, que não pode prescindir dessas experiências de morte. Uma ostra deve ser ferida para produzir pérolas. A humanidade passa por essas experiências para descobrir a possibilidade de ir além de si mesma, para que possa ir fundo à razão de sua existência e se espantar que a vida vive e a morte morre, afinal, o espanto, a admiração, o silêncio frutuoso que precede à palavra falada, escrita e cantada é o alicerce da verdadeira filosofia, que é humilde, não se arroga sábia, todavia, busca a sabedoria e como Sócrates, sabe que nada sabe.
Pensamentos...aquele dia em que tudo fica sem sentido...realidade se confunde com sonhos...e temos que tomar decisões...e o mais importante..é estar com os pés no chão...e depois de todos esses pensamentos...comseguimos superar as diversidades...e conquistar o objetivo na vida...que é vencer com amor...amor a família...ao próximo e aos amigos!!!
Só há um sentido em comum entre todos os homens deste mundo: amar e ser amado.
O amor é essencialmente vital, assim como o ar.
Você despertou em mim algumas vontades e desejos, que jamais eu tinha sentido. Fez eu me sentir melhor, mas também fez eu conhecer o medo. Me apresentou como é viver uma aventura, e como vencer os desafios.
As verdades quê transparecem são de enormes sinceridades com o ilimitável sentido quê a razão impõe aos seus olhos.
O amor tem seus métodos singelos de adentrar no coração sem as devidas permissões.
Pois as mentiras inventadas têm seus pontos quê favorecem o querer de um desejo ensandecido.
AMOR, uma palavra que nao tem sentido, o coraçao sofre, a mente se esquece, e o que antes era um vaziohoje da lugar a um sentimento inesplicavel, este é o amor!
Decidi que escrevia textos sem sentido
Resolvi dar um sentido para o que escrevo
Mas, se escrever é colocar sentimentos
E, se sentimentos tivessem sentido,
Não haveria sentido algum em escrever.
Já falei do tempo ao vento
Já me perdi nas bobagens que falei
Já viajei no que escrevi
Já muitos filhos abortei
Enfim sobrou algo,
Um sentido nas coisas sem sentido que escrevia
Era algo estranho
Esse estranho era a essência da poesia
Não canto em versos, pois não me atrevo produzir limitado
Não faço formas
Apenas escrevo o que sinto e sinto o que escrevo
E vivemos nessa simbiose infinita
Nesse relacionamento estranho de posse-possuidor
De caça-caçador
De escrita-escritor
Percebo que não é o tempo que determina quem somos, mas o que somos é que poderá dar sentido ao tempo.
(Sobre o sentido da vida)
Certamente, uma das maiores dúvidas da qual o ser humano tem se questionado. Qual o sentido da vida? O que viemos fazer aqui? Qual o nosso objetivo aqui na terra? Essa atribuição de questionamentos se da, por vezes, a um ser divino, uma obra divina, então as respostas para tais questionamentos, no contexto aqui posto, permanecem em mistério e fora do nosso domínio, no entanto, qual seria a melhor resposta para isso? Simples. O sentido da sua vida é você quem deve dar, através de seus atos e escolhas.
O Sentido da Vida
Sabe-se bem que do amor nada se mede
E por seu clamor não há de haver conquista
Somente a unção do entranho par concede
O tragar das carnes ao se por a vista
Amor em demasia assim não se explica
A loucura do intangível fluxo das emoções
Ao contexto do que a si próprio implica
E faz por esmerar os mais distintos corações
Eis que divinamente motiva a existência
A sublime margem de nossa excelência
O segredo da origem quão desconhecida
E eis que do homem faz sua morada
Induzindo-lhe a lançar em dúvida ao nada
O puro e verdadeiro sentido da vida